terça-feira, 22 de abril de 2025

ONU Brasil lança Relatório Anual 2024

As 24 agências especializadas, fundos e programas da ONU que atuam no Brasil executaram 351 iniciativas, com um investimento de US$ 155 milhões.

As iniciativas se organizaram em torno dos cinco eixos temáticos do Marco de Cooperação.

A Organização das Nações Unidas trabalha de forma cada vez mais coordenada com o Estado brasileiro para a promoção do desenvolvimento sustentável.

Legenda: O Sistema das Nações Unidas no Brasil, formado por 24 entidades, atua conjuntamente com o Estado brasileiro e com os três níveis de governo para impulsionar o desenvolvimento sustentável do país. Foto: © FAO/Samuel Macedo.

O recém-lançado Relatório Anual das Nações Unidas apresenta os resultados de um ano de avanços estratégicos no Brasil. Por meio de um planejamento integrado e de investimentos catalisadores, o Sistema ONU, formado por 24 entidades, atuou conjuntamente com o Estado brasileiro e com os três níveis de governo para impulsionar o desenvolvimento do país, com atenção às necessidades específicas dos diferentes grupos populacionais e ao meio ambiente.

Seguindo as diretrizes do Marco de Cooperação, vigente de 2023 a 2027, ao longo de 2024 a ONU trabalhou em temas como saúde, educação, emprego e renda, acesso a serviços básicos, equidade, direitos humanos e assistência humanitária em 351 iniciativas, que trouxeram benefícios para milhões de pessoas. O investimento feito no país foi de US$ 155 milhões.

"O Relatório Anual é um documento indispensável para o monitoramento de nossas atividades e para a prestação de contas ao Estado, aos nossos parceiros e à sociedade brasileira". - Silvia Rucks, Coordenadora Residente da ONU no Brasil 

relatório anual ressalta, além dos resultados, os desafios, a execução financeira, os principais doadores e os 341 parceiros que trabalham junto com o Sistema ONU para que o Brasil avance na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Confira dez pontos de destaque do que o Sistema das Nações Unidas alcançou em 2024:

  1. Resposta à emergência no Rio Grande do Sul
  2. Resposta a secas e queimadas
  3. Mobilização de R$ 55 milhões para o Fundo Brasil-ONU para a Amazônia
  4. Apoio à elaboração da Contribuição Nacionalmente Determinada de redução de emissões de gases do efeito estufa
  5. Realização de 55 missões de autoridades da ONU ao Brasil
  6. Apoio à delegação brasileira de jovens no Y20
  7. Engajamento na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
  8. Participação brasileira na Cúpula do Futuro
  9. Adoção do ODS18 – Igualdade Étnico-Racial
  10. Apoio à presidência brasileira do G20

Marco de Cooperação

Assinado em 2023 com o Estado brasileiro, o Marco de Cooperação é o principal documento de planejamento, implementação, monitoramento e avaliação das ações da ONU no país. Ele organiza o trabalho das agências especializadas, fundos e programas das Nações Unidas com atuação no país em torno de cinco eixos temáticos:

  1. Transformação Econômica para o Desenvolvimento Sustentável
  2. Inclusão Social para o Desenvolvimento Sustentável
  3. Meio Ambiente e Mudança do Clima para o Desenvolvimento Sustentável
  4. Governança e Capacidades Institucionais
  5. Relação das Ações Humanitárias e de Desenvolvimento Sustentável

Leia aqui o relatório completo.



Brasil: Afastamentos por problemas de saúde mental aumentam 134%


Apenas 46% dos municípios brasileiros possuem políticas ou programas de atendimento a pessoas com transtornos mentais, de acordo com dados compilados pela Série SmartLab de Trabalho Decente 2025. 

Apresentados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil nesta terça (15) em Brasília, os dados atualizados mostram que, de 2012 a 2024, foram registrados 8,8 milhões de acidentes de trabalho e 32 mil mortes no emprego com carteira assinada no país. 

Coordenada pelo MPT e pela OIT no Brasil, a Iniciativa SmartLab de Trabalho Decente completa 10 anos em 2025. 


Legenda: "É preciso internalizar que o investimento em saúde é um ganha-ganha para as pessoas, para as famílias, para as empresas e a sociedade como um todo," disse o diretor do Escritório da OIT para o Brasil, Vinícius Pinheiro, durante o lançamento da Série SmartLab de Trabalho Decente 2025, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Foto: © Ubirajara Machado/MPT.

De 2012 a 2024, foram registrados 8,8 milhões de acidentes do trabalho e 32 mil mortes no emprego com carteira assinada, segundo os dados atualizados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho da Iniciativa SmartLab de Trabalho Decente, coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil. As informações se baseiam em registros de acidentes do trabalho do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Calcula-se que uma notificação de óbito no trabalho formal ocorra a cada 3,5 horas.

Nos números das notificações previdenciárias foram incluídos tanto as Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) quanto os benefícios acidentários concedidos sem comunicação prévia – acidentes identificados no momento da concessão do benefício, sem registro de CAT. É importante destacar, ainda, que os números referentes a anos anteriores tendem a ser complementados de acordo com a chegada de notificações atrasadas nos anos subsequentes. 

Para 2023, os dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência Social apontam 732 mil registros, mas os números atualizados em 2025, considerada a data do acidente, já alcançam 778 mil para aquele ano, o que demonstra que, além da subnotificação – acidentes que ocorrem, mas que não são comunicados – os casos notificados têm uma grande quantidade de registros atrasados. 

Os números de registros de 2024 ainda estão em apuração, com projeção preliminar de que alcançarão no mínimo 742 mil casos notificados, considerando a tendência estatística de maturação temporal da série histórica.

No caso dos benefícios previdenciários acidentários, ocorreram, no mesmo período, 2,6 milhões de novas concessões de afastamentos (benefícios por incapacidade temporária) pelo INSS em razão de doenças e acidentes de trabalho. O gasto com esses benefícios, desde 2012, em valores nominais, já chega a R$ 173 bilhões de reais. O valor inclui auxílios-doença, aposentadorias por invalidez, pensões por morte e auxílios-acidente relacionados ao trabalho.

Na série de 2012 a 2024, acumulam-se ainda 3,5 milhões de registros no âmbito do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Sistema Único de Saúde (SUS) do Ministério da Saúde, que coleta informações sobre casos de notificação compulsória que afetam a população ocupada em trabalhos formais e informais. Isso inclui acidentes do trabalho graves e outras ocorrências laborais como a exposição a material biológico, o câncer relacionado ao trabalho, as dermatoses ocupacionais, as LER/DORT (lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho), as perdas auditivas induzidas por ruído, as pneumoconioses e os transtornos mentais e comportamentais. Nos últimos dois anos, o total de registros no SUS cresceu mais de 50% (de 392,2 mil em 2022 para 598,8 mil em 2024). Com isso, o SINAN ganha cada vez mais relevância e se aproxima progressivamente dos números de notificações registradas no INSS. Ainda estão sendo apuradas, para futura publicação, as notificações relacionadas ao trabalho envolvendo animais peçonhentos e intoxicações exógenas.

Segundo a coordenadora nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho e da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Codemat) do MPT, Cirlene Zimmermann, "não podemos nos limitar à frieza dos números, das estatísticas, dos dados. É preciso lembrar que cada dado representa uma vida, uma família abalada, uma comunidade impactada. Cada adoecimento é um grito por justiça e por responsabilidade. É nossa missão fazer com que esses números não se limitem a gráficos, mas sejam alertas que nos impulsionem a agir".

Saúde Mental no Trabalho: aumento de 134% nos benefícios concedidos no último biênio

Na série histórica considerada, os benefícios por incapacidade temporária associados à saúde mental no trabalho mais do que dobraram no último biênio, passando de 201 mil em 2022 para 472 mil em 2024 (aumento de 134%). Entre os casos, destacam-se afastamentos acidentários por reações ao estresse (28,6%), ansiedade (27,4%), episódios depressivos (25,1%) e depressão recorrente (8.46%). Quanto aos afastamentos em geral, destacam-se como predominantes os episódios depressivos (25,6%), a ansiedade (20,9%) e a depressão recorrente (12,0%).

A participação percentual de diferentes setores econômicos nos afastamentos por incapacidade temporária acidentárias se alterou significativamente ao longo da série histórica. Ilustrativamente, bancos múltiplos, com carteira comercial, partiram de 9,3% do total em 2012 para alcançar 20% do total de afastamentos acidentários em 2024. Já o setor de comércio varejista de mercadorias (hipermercados e supermercados) passou de 3.9% em 2012 para 5.6% do total em 2024. As atividades de atendimento hospitalar também se destacam nesse aumento da participação, partindo de 1,2% do total em 2012 para 10,2% em 2024.

A Norma Regulamentadora n.º 1 do Ministério do Trabalho e Emprego foi recentemente atualizada para incluir a obrigatoriedade de avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A mudança destaca que riscos psicossociais, como estresse, assédio e carga mental excessiva devem ser identificados e gerenciados pelos empregadores como parte das medidas de proteção à saúde dos trabalhadores.

"É preciso internalizar que o investimento em saúde é um ganha-ganha para as pessoas, para as famílias, para as empresas e a sociedade como um todo. O investimento na promoção da saúde mental beneficia toda a sociedade, porque promove ambientes de trabalho seguros e saudáveis, minimiza a tensão e os conflitos e melhora a fidelização do quadro de pessoal e o rendimento e a produtividade do trabalho," disse o diretor do Escritório da OIT para o Brasil, Vinícius Pinheiro.

"No entanto, a discussão sobre saúde mental continua sendo um tabu no mundo do trabalho globalmente. Por isso, é importante apoiar a prevenção de riscos, proteger e promover a saúde mental no trabalho e apoiar as pessoas com problemas de saúde mental, para que elas possam participar e prosperar no mundo do trabalho. Investimento e liderança serão fundamentais para a aplicação das estratégias e dos princípios e direitos fundamentais do trabalho.", acrescentou Pinheiro.

Embora o trabalho decente possa ser um fator protetor para a saúde mental, ambientes de trabalho inseguros ou insalubres, caracterizados por riscos psicofisiológicos e sociais – como ruído, altas demandas e assédio – podem prejudicá-la significativamente. Estimativas da OIT apontam que a prevalência de transtornos mentais na população ativa chega 15% (2019) e os enormes custos associados à consequente perda de produtividade alcançam US$ 1 trilhão anualmente.

Tendências históricas persistentes

Na série histórica de 2012 a 2024 do Observatório, os dados mostram que grande parte dos acidentes registrados foi causada pela operação de máquinas e equipamentos (13,6% do total), que provocou amputações e outras lesões gravíssimas com uma frequência 15 vezes maior do que as demais causas, e gerou três vezes mais acidentes fatais do que a média geral dos agentes causadores.

Quanto às ocupações, a mais afetada por afastamentos acidentários é a de alimentadores de linhas de produção (5,1%) do total, seguida de motoristas de caminhão (3,7%), faxineiros (3,4%), serventes de obras (2,9%) e vendedores de comércio varejista (2,4%).

Cerca de 60% dos afastamentos acidentários (B91) ocorreram por fraturas, que já ultrapassam 1 milhão de ocorrências na série, com 84 mil apenas em 2024 (incremento de 20% em relação a 2023), com predominância de fraturas de punho e da mão. O número de afastamentos por amputações também cresceu 6% em 2024, alcançando 4,6 mil ocorrências (superando os 4,4 mil de 2023).

O Observatório mostra, também, que desde 2012, de forma acumulada, mais de meio bilhão de dias de trabalho e de vida saudável foram perdidos. Calculado a partir da soma de todo o tempo individual em que os afastados não puderam trabalhar, o número é uma das formas de se estimar, por aproximação, os prejuízos de produtividade para a economia em geral, sem contar os danos pessoais ao público acidentado e às suas respectivas famílias.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, afastamentos causados por doenças e acidentes de trabalho representam perda média anual de 4% para o Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No caso específico do Brasil, essa porcentagem equivale anualmente a aproximadamente R$ 468 bilhões, se levarmos em consideração o PIB do país em 2024, que foi de R$ 11,7 trilhões (IBGE). Em números acumulados desde 2012, o prejuízo econômico pode chegar a R$ 5 trilhões, cerca de metade do PIB anual do Brasil em números de hoje.

Além do triste passivo humano e dos dramas familiares associados, esses acidentes e doenças produzem de um lado enormes despesas para o sistema de saúde, assistência social e para a Previdência Social, e de outro lado gigantesco impacto negativo, financeiro e de produtividade, para o setor privado e para a economia em geral.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a OIT clamaram recentemente por uma ação concreta para lidar com questões de saúde mental na população ativa. Estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente devido à depressão e à ansiedade que custam à economia global quase um trilhão de dólares.

Áreas prioritárias e recomendações de temas para campanhas de prevenção

O Observatório atualiza também as recomendações de prioridade para campanhas e ações de âmbito municipal, considerando a probabilidade de ocorrência de doenças e acidentes de trabalho no que tange à perspectiva dos agentes causadores. Para produzir as recomendações, foram utilizados métodos probabilísticos aplicados à série histórica de dados municipais.

As recomendações de campanhas locais mais frequentes dão foco a riscos enfrentados por alimentadores de linha de produção (988 municípios), serventes de obras (568 municípios) e motoristas de caminhão de rotas regionais e internacionais (433 municípios).

Quanto aos agravos e doenças, as campanhas mais frequentemente recomendadas dão foco à necessidade de prevenção de fraturas (3.870 municípios), de doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (1521 municípios) e de ferimentos, amputações e traumatismos (98 localidades). Em relação aos grupos de agentes causadores, grande parte dos municípios recebe a recomendação de foco em campanhas de prevenção contra acidentes causados por máquinas e equipamentos (2.009 municípios), exposição a agentes biológicos (1.089 municípios), veículos de transporte (1.030 municípios), motocicletas (483 municípios) e agentes químicos (370 municípios).

Os dados do Observatório fortalecem a agenda da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CANPAT), que em 2025 pretende promover a "conscientização sobre normas de segurança e saúde no trabalho, promovendo o debate e incentivando a adoção de medidas preventivas que garantam ambientes mais seguros para os trabalhadores brasileiros."

Políticas ou programas de atendimento a pessoas com transtorno mental

Segundo dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) do IBGE referente ao ano de 2023, apenas 46% dos municípios brasileiros possuíam políticas ou programas de atendimento a pessoas com transtornos mentais.

Em parceria com a Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde e para atender demanda crescente no âmbito da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), o Observatório apresenta, para cada Unidade Federativa, os municípios cobertos e não cobertos por Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests) Regionais. Para as áreas cobertas, a seção de áreas prioritárias visa a auxiliar o planejamento das ações desses órgãos no Ministério da Saúde.

A RENAST articula diversas instituições e atores sociais que compõem o campo da Saúde do Trabalhador e a atuação da rede de serviços do SUS. Os Cerests promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção de doenças e agravos, bem como a promoção e vigilância em saúde.

Segurança e saúde como direitos fundamentais

A Conferência Internacional do Trabalho (CIT) de 2022 reconheceu que o direito ao ambiente de trabalho seguro e saudável deve integrar os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho da OIT.

Os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho foram adotados em 1998 como parte da Declaração da OIT sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho. De acordo com a Declaração, os Estados membros da OIT, independentemente de seu nível de desenvolvimento econômico, comprometem-se a respeitar e promover esses princípios e direitos, tenham ou não ratificado as Convenções relevantes.

Sobre o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho

Iniciativa SmartLab, em 2025, alcança seu décimo ano de existência. O Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho é um dos cinco observatórios da iniciativa SmartLab de Trabalho Decente, um laboratório multidisciplinar de gestão do conhecimento com foco na promoção do trabalho decente no Brasil e a colaboração de diversos atores, entes e organizações governamentais e da sociedade civil.

O Observatório combina repositórios públicos e tecnologia livre para transformar dados em informações e ação concreta em face desses temas. Sua primeira versão foi idealizada e desenvolvida entre 2015 e 2017, conforme os parâmetros da pesquisa "Acidente de Trabalho: da Análise Sociotécnica à Construção Social de Mudanças", conduzida pela Faculdade de Saúde Pública da USP, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e em cooperação com o MPT. As discussões sobre a construção da plataforma contaram também com a participação importante da OIT, de membros do ForumAT, que visa a implementar estratégia de apoio à educação permanente no campo teórico-prático da vigilância em saúde do trabalhador e conta com a participação de diversas entidades, organizações e universidades do Brasil e do exterior.

O objetivo fundamental da ferramenta é o de melhor informar e subsidiar políticas públicas de prevenção de acidentes e doenças no trabalho, de modo que todas as ações, programas e iniciativas passem a ser orientadas por evidências não apenas em nível nacional e regional, mas principalmente em cada um dos 5.570 municípios brasileiros.

Os dados do Observatório são oriundos de repositórios públicos e oficiais da área da Previdência Social que dão origem ao Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho e ao Anuário Estatístico da Previdência Social, dentre outras importantes publicações. Consideram-se, ainda, dados públicos da Relação Anual de Informações Sociais e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, entre outras fontes públicas.

Impacto

Desde o seu lançamento, os observatórios digitais da Iniciativa SmartLab contam com mais de 2 milhões de visitas oriundas de mais de 84 países, consolidando-se como o maior repositório de informações e conhecimento sobre trabalho decente do Brasil.

A plataforma tem servido, entre outras ações de interesse público, para promover conscientização sobre riscos ocupacionais, para aprimorar a eficiência da alocação de recursos públicos, para fomentar ações regressivas e para tornar mais eficiente o monitoramento de benefícios acidentários e determinar mais claramente quais devem ser os focos (ocupações, setores econômicos, grupos vulneráveis) das ações repressivas e preventivas em matéria de proteção ao meio ambiente do trabalho, inclusive em cooperação técnica com o setor privado, sindicatos, organismos internacionais e academia.

Na plataforma Google Scholar, podem ser identificadas mais de 854 publicações acadêmicas que citaram a plataforma em pesquisas científicas, entre teses de doutorado, dissertações de mestrado e artigos publicados no Brasil e no exterior. Além disso, mais de 60 mil referências a dados da plataforma já são contabilizadas em notícias de âmbito nacional, regional e local, o que fortalece a agenda pública de promoção do trabalho decente em todo o Brasil.

(*) Os dados do SINAN e de registros de acidentes de trabalho via perícia (sem comunicações) ou por meio de CAT, ainda estão em apuração para o ano de 2024 e para notificações tardias de alguns anos anteriores. Esses dados são atualizados periodicamente com base em informações encaminhadas pelas unidades descentralizadas do Sistema Único de Saúde e, ainda, pelos responsáveis pelos registros previdenciários no âmbito do INSS. Dessa forma, os dados aqui apresentados podem ser entendidos como parciais e sujeitos a atualizações à medida que esses registros ocorram.

Para saber mais, siga @oit_brasil nas redes e visite a página da Iniciativa SmartLab de Trabalho Decente: https://smartlabbr.org/ 

Contato para a imprensa:


Declaração do secretário-geral da ONU sobre o falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco


Declaração do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, sobre o falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco, em 21 de abril de 2025.

Eu me uno ao mundo para lamentar o falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco, um mensageiro de esperança, humildade e humanidade.

O Papa Francisco discursa na Assembleia Geral durante sua visita à sede das Nações Unidas, em 25 de setembro de 2015. Crédito: ONU/Cia Pak.
Legenda: O Papa Francisco discursa na Assembleia Geral durante sua visita à sede das Nações Unidas, em 25 de setembro de 2015.
Foto: © ONU/Cia Pak.

O Papa Francisco foi uma voz transcendente em prol da paz, da dignidade humana e da justiça social. Ele deixa para trás um legado de fé, serviço e compaixão por todas as pessoas, especialmente por aquelas que foram deixadas à margem da sociedade ou presas pelos horrores do conflito.

O Papa Francisco foi um homem de fé para todas as religiões - trabalhando com pessoas de todas as crenças e origens para iluminar um caminho a seguir.

Ao longo dos anos, as Nações Unidas foram muito inspiradas por seu compromisso com as metas e os ideais de nossa organização - uma mensagem que transmiti em minhas reuniões com ele como secretário-geral.

Em sua histórica visita de 2015 à sede das Nações Unidas, ele falou sobre o ideal da Organização de uma "família humana unida".

O Papa Francisco também entendeu que proteger nossa casa comum é, no fundo, uma missão e uma responsabilidade profundamente moral que pertence a todas as pessoas. Sua Encíclica Papal - Laudato Si - foi uma grande contribuição para a mobilização global que resultou no histórico Acordo de Paris sobre mudança climática.

O Papa Francisco disse certa vez: "O futuro da humanidade não está exclusivamente nas mãos de políticos, de grandes líderes, de grandes empresas... [está], acima de tudo, nas mãos das pessoas que reconhecem o outro como um 'você' e a si mesmas como parte de um 'nós'".

Nosso mundo dividido e discordante será um lugar muito melhor se seguirmos seu exemplo de unidade e compreensão mútua em nossas próprias ações.

Ofereço minhas mais profundas condolências aos católicos e a todas as pessoas do mundo inteiro inspiradas pela vida e pelo exemplo extraordinários do Papa Francisco.

Acompanhe a cobertura da ONU News em português: https://news.un.org/pt/tags/papa-francisco 



terça-feira, 8 de abril de 2025

PARANÁ: CORRUPÇÃO NA PM


O Ministério Público do Paraná abriu nesta segunda-feira (7) um procedimento para investigar uma denúncia de contratação irregular para fornecimento de alimentos ao 18º Batalhão da Polícia Militar. Segundo a denúncia, o supermercado contratado de forma emergencial, sem licitação, pertence à esposa do capitão responsável pela fiscalização das compras. O contrato é de mais de R$ 1 milhão. A 4ª Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público é a responsável pela investigação.

Grave


É uma denúncia muito grave, que indica mais um caso de prevaricação do secretário de Segurança do Paraná, Hudson Teixeira.

Indica também desvio de dinheiro público (ou no mínimo mau uso) na contratação de compra de alimentos de um supermercado para a Polícia Militar.

Contrato emergencial

Segundo a denúncia, a maior parte desses alimentos não foi entregue. E parte do que foi entregue foi de alimentos vencidos.

Capitão Samuel tinha acabado de sair de férias. Voltou ao trabalho dois dias antes da celebração desse contrato emergencial. Faltavam 24 dias para as que as férias dele acabassem.

Por coincidência ou não, ele tinha acabado de assumir o setor responsável pela fiscalização de compras do Batalhão. O contrato foi fechado dois dias após o retorno dele ao trabalho.

A esposa do Capitão Samuel se chama Jéssica. Ela é a dona do SuperMax.

Dois meses depois do contrato, o casal comprou carro de luxo e ostentou nas redes sociais.

Segundo a denúncia, a nomeação do Capitão Jeferson para fiscalizar o contrato foi apenas uma manobra para driblar a lei de licitação que impede a contratação pelo Poder Público de empresas que tenham vínculo com agentes públicos envolvidos na execução do contrato.

Todo esse suposto esquema teria sido aprovado pelo Coronel Hudson, secretário de Segurança.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

ONU Brasil e MUHCAB realizam debate sobre história, cultura e legado da população afrodescendente


A ONU Brasil e o Museu da História e da Cultura Afro-brasileira (MUHCAB) realizam debate com o tema "Reconhecer o passado, reparar o presente para construir um futuro digno e justo", no dia 10 de abril de 2025, às 10h, no Rio de Janeiro. 

O evento marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Pessoas Escravizadas, criado pela ONU em 2008, e assinalado todos os anos no dia 25 de março. 

As inscrições devem ser feitas pelo email unic-riodejaneiro@un.org até o dia 6 de abril.

Ao longo dos anos, o Brasil tem avançado com políticas afirmativas, leis antirracistas e iniciativas voltadas à valorização da cultura afro-brasileira. No cenário internacional, o Brasil também tem se posicionado ativamente em debates sobre reparação histórica e direitos das populações afrodescendentes. 

O Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Pessoas Escravizadas é uma oportunidade de honrar e relembrar a história e a cultura destas pessoas, que foram arrancadas de seus territórios para serem escravizadas. Serve também para nunca se esquecer das consequências da escravização, que deixou profundas marcas sociais, econômicas e culturais sentidas diariamente pela população afrodescendente, especialmente por meio do racismo. 

Levando em conta o protagonismo de iniciativas do Brasil para a valorização do legado da cultura afrodescendente, na superação das desigualdades impostas deste processo histórico e no combate ao racismo, o Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio), em parceria com o MUHCAB, realizará um debate sobre a importância de "reconhecer o passado, reparar o presente para construirmos um futuro digno e justo". Outras agências da ONU que contribuíram incluem o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), ONU Mulheres, Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Unesco, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e o Escritório da Coordenadora Residente da ONU.

O debate também pretende promover a história, a cultura e o legado da população afrodescendente; além de contribuir para a redução da desinformação sobre a história e a cultura das pessoas afro-brasileiras e a consequente construção de narrativas sobre racismo. 

O evento contará com a participação de Katiúcha Watuze, Consultora e Palestrante em Diversidade e Inclusão; Morena Mariah, Fundadora do Instituto Afrofuturo e Sinara Rubia, diretora do MUHCAB e a mediação de Dimas Novais, roteirista e pesquisador da Globo.

As inscrições devem ser feitas pelo email unic-riodejaneiro@un.org até o dia 6 de abril.




Especialista da ONU avaliará medidas para abordar abusos do período da ditadura no Brasil

Relator Especial da ONU sobre a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição, Bernard Duhaime, realizará uma visita oficial ao Brasil de 30 de março a 7 de abril de 2025.

Duhaime se reunirá com autoridades estatais, organizações da sociedade civil, vítimas, acadêmicos e profissionais. O especialista visitará Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Ao fim da visita, no dia 7 de abril, o relator realizará uma coletiva de imprensa híbrida para compartilhar as primeiras impressões da visita. 

Legenda: Bernard Duhaime é professor titular de Direito Internacional na Faculdade de Direito e Ciência Política da Universidade de Quebec, em Montreal, onde é especialista em direitos humanos internacionais e direito internacional humanitário.
Foto: © UN Photo/Loey Felipe

Durante sua visita, Bernard Duhaime avaliará as medidas quanto à verdade, justiça, reparação, construção da memória e garantias de não repetição adotadas pelas autoridades brasileiras para abordar graves violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura (1964-1985).

Duhaime se reunirá com autoridades estatais, organizações da sociedade civil, vítimas, acadêmicos e profissionais. O especialista visitará Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

O Relator Especial realizará uma coletiva de imprensa em formato híbrido no dia 7 de abril de 2025, às 10h30, horário local, no Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) no Palácio Itamaraty (Av. Mal. Floriano, 196), Rio de Janeiro. O acesso será estritamente limitado a jornalistas credenciados. Jornalistas com interesse de participar online ou presencialmente devem enviar email para unic-riodejaneiro@un.org até 4 de abril, às 12h00, horário local, indicando a modalidade de participação. 

O Relator Especial apresentará um relatório sobre sua visita ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em setembro de 2025.

FIM

O especialista: Bernard Duhaime, Relator Especial da ONU sobre a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição.

Relatores Especiais/Especialistas Independentes/Grupos de Trabalho são especialistas independentes em direitos humanos nomeados pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Em conjunto, esses especialistas são referidos como Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos. As e os especialistas dos Procedimentos Especiais trabalham de forma voluntária, não são funcionários da ONU e não recebem salário pelo seu trabalho. Embora o escritório de Direitos Humanos da ONU atue como secretariado para os Procedimentos Especiais, os especialistas atuam em sua capacidade individual e são independentes de qualquer governo ou organização, incluindo o ACNUDH e a ONU. Qualquer opinião ou ponto de vista apresentado é exclusivamente do autor e não representa necessariamente os da ONU ou do ACNUDH.


ONU: Emissões do setor de construção param de aumentar pela primeira vez desde 2020

2023 foi o primeiro ano em que o crescimento contínuo da construção de edifícios foi dissociado das emissões de gases de efeito estufa do setor, aponta relatório lançado nesta segunda (17) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Aliança Global para Edifícios e Construção. 

O estudo mostra que um número crescente de países está trabalhando para descarbonizar edifícios, mas o setor de construção continua sendo um dos principais causadores da crise climática, consumindo 32% da energia global e contribuindo para 34% das emissões globais de CO₂. 

Como quase metade dos edifícios mundiais que existirão até 2050 ainda não foram construídos, a adoção de códigos de construção ambiciosos em termos de energia é fundamental. 

O Relatório de Status Global de Edifícios e Construção 2024-2025 mostra que a intensidade energética do setor de construção foi reduzida em quase 10%, enquanto a participação da energia renovável na demanda final de energia aumentou em quase 5%.

Legenda: O Relatório de Status Global de Edifícios e Construção 2024-2025 mostra que a intensidade energética do setor de construção foi reduzida em quase 10%, enquanto a participação da energia renovável na demanda final de energia aumentou em quase 5%.
Foto: © Kindel Media/Pexels.

Um número crescente de países está trabalhando para descarbonizar edifícios, mas o progresso lento e o financiamento colocam em risco as metas climáticas globais. Essas são as principais conclusões de uma análise anual do setor de edifícios e construção, publicada nesta segunda (17) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Aliança Global para Edifícios e Construção (Global Alliance for Buildings and Construction) ou GlobalABC

Relatório de Status Global de Edifícios e Construção  2024-2025 - Não apenas mais um tijolo na parede destaca os avanços em relação às metas climáticas globais relacionadas ao setor e pede maior ambição em seis áreas, incluindo códigos de energia para edifícios, energia renovável e financiamento. 

O relatório estabelece um desafio aos principais países emissores de carbono para que adotem códigos de energia de construção com zero carbono até 2028, a ser seguido por todos os outros países até 2035. Os códigos de construção e a integração de planos de reforma de códigos de construção na apresentação contínua de NDC são essenciais para alcançar o compromisso global de eficiência energética e energias renováveis da COP28.  

Estruturas e iniciativas globais, como o Conselho Intergovernamental para Edifícios e Clima, a iniciativa Inovação Edifícios e a Declaração de Chaillot, estão sustentando o ímpeto para a adoção de planos de ação climática ambiciosos, Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), para edifícios com zero emissões líquidas antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30) em Belém do Pará. 

"Os edifícios onde trabalhamos, compramos e moramos são responsáveis por um terço das emissões globais e um terço dos resíduos globais. A boa notícia é que as ações governamentais estão funcionando. Mas precisamos fazer mais e mais rápido. Incentivo todos os países a incluírem planos para reduzir rapidamente as emissões de edifícios e construções nas suas novas NDCs."  - Inger Andersen, diretora-executiva do PNUMA, 17 de março de 2025 

Ao analisar a década desde a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o relatório conclui que 2023 foi o primeiro ano em que o crescimento contínuo da construção de edifícios foi dissociado das emissões de gases de efeito estufa do setor, que já se encontravam estáveis. 

Com a adoção de códigos de construção de energia obrigatórios, alinhados com emissões líquidas zero, padrões de desempenho obrigatórios e aproveitamento de investimentos em eficiência energética, a intensidade energética do setor foi reduzida em quase 10%, enquanto a participação da energia renovável na demanda final de energia aumentou em quase 5%. Medidas adicionais, como práticas de construção circular, aluguéis ecológicos, modernização de edifícios existentes com eficiência energética e priorização do uso de materiais de baixo carbono podem reduzir ainda mais o consumo de energia, melhorar a gestão de resíduos e reduzir as emissões em geral.    

Apesar desse progresso, o setor continua sendo um dos principais causadores da crise climática, consumindo 32% da energia global e contribuindo para 34% das emissões globais de CO₂. O setor depende de materiais como cimento e aço, que são responsáveis por 18% das emissões globais e são uma grande fonte de resíduos de construção.  

Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Aliança Global para Edifícios e Construção (GlobalABC) pede que Estados, empresas e investidores dobrem o investimento global em eficiência energética de edifícios de US$ 270 bilhões para US$ 522 bilhões até 2030.

Legenda: Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Aliança Global para Edifícios e Construção (GlobalABC) pede que Estados, empresas e investidores dobrem o investimento global em eficiência energética de edifícios de US$ 270 bilhões para US$ 522 bilhões até 2030.
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Como quase metade dos edifícios mundiais que existirão até 2050 ainda não foram construídos, a adoção de códigos de construção ambiciosos em termos de energia é fundamental. No entanto, os dados apontam para um declínio recente de medidas altamente eficazes, como a instalação de bombas de calor, e mais de 50% da área útil de edifícios recentemente construídos em economias emergentes e em desenvolvimento ainda não é coberta por códigos de construção. 

Finalmente, todos os governos, instituições financeiras e empresas precisam trabalhar juntos para dobrar o investimento global em eficiência energética de edifícios de US$ 270 bilhões para US$ 522 bilhões até 2030. A adoção de medidas de Responsabilidade Estendida do Produtor e práticas de economia circular - incluindo maior vida útil dos edifícios, melhor eficiência e reutilização de materiais, reciclagem, design passivo e gerenciamento de resíduos - são fundamentais para ajudar a superar as falhas no financiamento, enquanto os programas de desenvolvimento da força de trabalho são essenciais para preencher as falhas de qualificação no setor. 

O PNUMA, os membros do GlobalABC e outros parceiros continuarão a apoiar países e empresas na descarbonização de edifícios novos e existentes e de toda a cadeia de valor da construção, inclusive recorrendo a esses dados para apoiar NDC ambiciosas antes da COP30. 

NOTAS AOS EDITORES  

Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) 

PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Ele oferece liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.  

Sobre a Aliança Global para Edifícios e Construção (GlobalABC) 

Fundada na COP21, organizada pelo PNUMA e com 291 membros, incluindo 42 países, a GlobalABC é a principal plataforma global para todas as partes interessadas do ambiente construído comprometidas com uma visão comum: Um setor de edifícios e construção com emissão zero, eficiente e resiliente. 

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