sábado, 3 de abril de 2021
Lula tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19 hoje em São Bernardo do Campo-SP
domingo, 21 de março de 2021
Arilson assina projeto que autoriza compra de vacinas pelo Governo do Estado
Preocupados com o grave momento da pandemia do coronavírus no Paraná, os deputados de oposição apresentaram nesta quarta-feira (17) um projeto de lei que estabelece diretrizes para a compra, pelo governo do Estado, de vacinas contra a Covid-19. A proposta tem como objetivo ampliar o acesso dos paranaenses aos imunizantes e contribuir para reduzir as graves consequências sociais e econômicas da crise sanitária no Paraná.
O deputado Arilson Chiorato (PT) explica que pelo projeto, o governo estadual poderá realizar a compra da vacina contra a covid-19 de forma direta ou por meio de consórcio interestadual. Além disso, a aquisição dos imunizantes fica condicionada ao registro na Anvisa e a utilização das vacinas deve obedecer ao Plano Estadual de Vacinação contra a Covid. “A vacina tem se mostrada eficaz no combate ao coronavírus e, diante disso, não podemos ficar acomodados à espera apenas das doses enviadas pelo Ministério da Saúde, que tem deixado a desejar na compra e distribuição do imunizante”, comenta Arilson.
Sobre o avanço de casos, Arilson observa que famílias inteiras são destruídas por ações desastrosas no combate à pandemia. “Quando a gente fala em números, levamos para o lado matemático, e não nos atentamos para as histórias, para as famílias destruídas, amigos perdidos. Quando envolve vidas, não existe número confortável”, ressalta Arilson rebatendo a fala do líder do Governo Federal na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR).
Barros, na ocasião, disse que a situação do Brasil na pandemia do coronavírus “não é tão crítica” comparada a outros países. “É uma situação até confortável”, afirmou o parlamentar, em entrevista à Globonews “Então, nosso sistema de saúde responde. Está melhor no tratamento às pessoas que a maioria dos países de primeiro mundo que estão na nossa frente em número de vacinados, mas o Brasil é o quinto do mundo em número de vacinados. Embora tenha começado mais tarde, já são 10 milhões e 300 mil vacinados e 11 milhões e 600 mil que já pegaram Covid e estão imunes. Então, a nossa situação, ela não é tão crítica assim. Comparada a outros países, é uma situação até confortável”, completou Ricardo Barros.
“Não é confortável, primeiramente pelas famílias que perderam seus entes queridos. Não é confortável porque pessoas infectadas podem ser contaminadas novamente. Não é confortável diante do baixo número de pessoas vacinadas diante do tamanho da população brasileira. Não podemos nos esquecer ainda que a taxa de ocupação de UTI’s estão em 96%, mais de 282 mortes e 11 casos de infecção pelo coronavírus”, ressalta.
Na última terça-feira (16) o Paraná contabilizou 310 mortes por Covid num único dia, o maior número de óbitos deste o início da crise sanitária. “A nossa situação não é confortável. É desesperadora e triste e precisamos buscar solução imediatamente, inclusive diante da possibilidade de faltar medicamentos e oxigênio no Paraná. O Governo do Estado precisa agir com mais firmeza e protagonizar as ações necessárias. Precisamos de Lockdown, vacina e auxílio financeiro para diminuir a contaminação”, afirma.
O Líder da Oposição na Alep, deputado Professor Lemos (PT), observa que alguns estados e municípios fizeram recentemente leis que regulamentam a compra das vacinas. “Neste sentido, estamos propondo que a Assembleia autorize o Governo do Estado comprem vacinas de forma direta ou por meio de consórcio com outros estados, para serem distribuídas aos municípios. As vacinas que estão vindo do Governo Federal são insuficientes, está muito devagar. Neste ritmo, vamos demorar dois anos e meio para vacinar toda a população do Paraná. Não podemos esperar!”, ressaltou Lemos.
A bancada propõe ainda que os recursos repassados pela Assembleia Legislativa, Poder Judiciário e Ministério Público do Paraná ao Fundo Estadual de Saúde e destinados às medidas de enfrentamento à pandemia sejam utilizados para a compra dos imunizantes. Além disso, o projeto autoriza o Poder Executivo a realizar ajustes orçamentários para a compra dos imunizantes.
Nesta terça-feira, o Paraná contabilizou 310 novas mortes por Covid, o maior número de óbitos deste o início da crise sanitária. Até hoje, 13.826 pessoas morreram da doença no Estado e 764.529 casos foram confirmados. A ocupação de leitos Covid está acima de 90% em todo o Estado, e a fila de espera é a maior do País, com mais de 1.300 pacientes. Em todo o Estado, ambulâncias se acumulam em frente aos hospitais e muitos municípios alertam sobre o risco de desabastecimento de medicamentos para intubação e cilindros de oxigênio.
O projeto de lei foi assinado pelos oposicionistas Anibelli Neto (MDB), Arilson Chiorato (PT), Luciana Rafagnin (PT), Goura (PDT), Professor Lemos (PT), Requião Filho (MDB) e Tadeu Veneri (PT) e também pelos deputados Boca Aberta Junior (PROS), Mabel Canto (PSC), Rodrigo Estacho (PV), Soldado Fruet (PROS) e Subtenente Everton (PSL).
Por Liderança da Oposição e Assessoria Arilson Chiorato
URGENTE - Deputados se reunirão com Fundo Russo para articular compra de vacinas para o Paraná
Um grupo formado por deputados estaduais e federais de vários partidos e o Consórcio Paraná Saúde da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), participa de uma conversa nesta segunda-feira, 22 de março, às 9 horas, com representante do Consórcio Nordeste e o Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF), para articular a compra de 10 milhões de doses da vacina Sputinik V.
Os deputados se organizam em uma Frente Ampla em busca de soluções para que o Paraná adquira o quanto antes o maior número de imunizantes possível para vacinação em massa da população.
A iniciativa se deu após contato da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) com os governadores do Consórcio Nordeste. “Esse contato do Fundo Russo através do Consórcio Nordeste feito conosco é de extrema importância, pois agora temos a oportunidade de salvar muitas vidas no nosso estado", afirma a Gleisi.
No Paraná, o deputado estadual Arilson Chiorato (PT) contatou o Consórcio Saúde Paraná para construírem uma força institucional para as tratativas. “Para salvar efetivamente as vidas dos paranaenses e ajudar a economia do nosso Estado, a única solução é a vacina. Agradeço imensamente o Consórcio Nordeste por nos oferecer essa oportunidade e possibilitar a vacinação em massa da população”, ressalta Arilson.
A força tarefa em busca de vacinas para o Paraná também conta com o apoio dos deputados estaduais do PT - Luciana Rafagnin, Professor Lemos e Tadeu Veneri - e dos deputados federais do PT – Enio Verri e Zeca Dirceu; além de parlamentares de outros partidos.
Caso o acordo de compra seja firmado, após tratativas com os municípios, a entrega das vacinas está prevista para os meses de julho e agosto, podendo ser antecipada de acordo com produção.
Fonte: PT Paraná