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sexta-feira, 15 de maio de 2020

Ministro da Saúde "pede a conta" antes de completar um mês no cargo


Nessa sexta-feira (15/05), o Ministro da Saúde Nelson Teich, indicado a menos de um mês pelo presidente Jair Bolsonaro pediu para deixar o Ministério da Saúde. 

Teich é médico oncologista de formação e assumiu o cargo no último dia 17 de abril, em meio a uma pandemia mundial da covid-19, doença causada pelo coronavírus, cujos casos vem aumentando dia após dia no Brasil.

Assim como o ministro anterior (Nelson Mandetta), Teich afirmou não ter o mesmo alinhamento com Bolsonaro (sem partido). A demissão foi anunciada após uma reunião ocorrida na manhã de hoje no Palácio do Planalto, em Brasília-DF.








terça-feira, 28 de abril de 2020

Petição on line solicita prevenção e tratamento de Covid-19 com Homeopatia

Uma petição on line na plataforma Avaaz está coletando assinaturas eletrônicas (nome e e-mail) para a inclusão de Homeopatia no tratamento e prevenção da Covid-19. Com mais de 200 anos de uso no Brasil, a Homeopatia é uma das terapias alternativas mais conhecidas.

Homeopatia pode salvar a pandemia Coronavirus.  Só falta Ministério Saúde concordar.


Para acessar a página da petição clique AQUI


A homeopatia teve grande sucesso nas pandemias dos séculos anteriores. Por isto, os Terapeutas homeopatas tem ânsia de poder ajudar na prevenção e tratamento do CORONAVIRUS.

No Brasil há milhares de terapeutas homeopatas que se capacitaram fazendo diferentes cursos, extensão, especialização e livres, já há 30 anos.

Atuam em todos os Estados brasileiros. Estão prontos para atuar nesta nobre missão. Mas, o Ministério da Saúde, apenas convocou os profissionais de saúde os com profissão legalização.

Esta petição tem por objetivo solicitar ao Presidente da República para determinar ao Ministério da Saúde para também convocar os Terapeutas homeopatas e Terapeutas Naturalistas nesta emergência.

A comunidade de homeopatas brasileiros e de muitos países já identificaram várias substâncias homeopáticas para o tratamento do coronavirus.

Por exemplo: a homeopatia "Oxigenium CH8", em gotas, favorece a respiração e pode dispensar o aparelho respiratório, caro e incomodo para a pessoa.

Um laboratório Homeopático brasileiro já produziu a Homeopatia "Coroninum". É um nosódio, que funciona como uma vacina energética homeopática, para prevenir e para tratar os contaminados com o coronavirus.

Há várias substâncias homeopáticas, chamadas policrestos, que tem grande ação nos humanos, fortalecendo o sistema imunológico. Os que se utilizam destes – se em contato com o coronavirus a pessoa não se contamina ou estando forte, o vírus tem ação muito frágil. Outros exemplos de Homeopatia que podem ser usados na pandemia:

Justicia adhatoda, Phosphorus, Bryonia album, Arsenicum álbum e outras. As farmácias homeopáticas brasileiras possuem estas substâncias. A energia dos humanos está integrada à energia do sistema solar e do Universo. As substâncias homeopáticas favorecem a pessoa se integrar a energia universal. E isto, fortalece cada indivíduo para prevenir e tratar a doença. Os medicamentos químicos favorecem a desconexão com a energia do Universo e o surgimento de vírus cada vez mais fortes.

A população brasileira já usa homeopatia há quase 200 anos. Este é o momento do governo favorecer ao povo o uso da homeopatia.

Num país democrático, se um modelo de saúde está falhando, porque não com outro modelo: o modelo da homeopatia?

Os custos das substâncias homeopáticas são irrisórios. Está tudo pronto nas farmácias homeopáticas brasileiras.
Esta petição é dirigida ao Presidente da República, sugerindo que seja determinado ao Ministério da Saúde convocar os Terapeutas Homeopatas e Terapeutas Naturalistas para ajudar na atual pandemia.

Outro fator importantíssimo que a homeopatia pode dar ao Brasil: a recuperação da pessoa é muito rápida, sem deixar as sequelas dos tratamentos químicos.

As pessoas se recuperando mais rapidamente, ajudarão também a recuperar e recompor a economia.

 A homeopatia como equilibra e harmoniza as pessoas - favorece o Brasil manter a sua soberania nacional. 
  
Só falta você Senhor Presidente determinar: –  que o Ministério da Saúde também convoque – os Terapeutas Homeopatas e Terapeutas Naturalistas para ajudar na prevenção e tratamento do Covid-19"  

Assinado.

José Alberto Moreno.
Presidente do CONAHOM. Conselho Nacional Autorregulamentado de Homeopatia. 


Para acessar a página da petição clique AQUI


segunda-feira, 27 de abril de 2020

‘Um novo normal’: ONU estabelece roteiro para estimular economias e salvar empregos após COVID-19


A Organização das Nações Unidas lançou um documento com novas diretrizes para apoiar os países na recuperação social e econômica, criando uma nova economia e mais empregos depois da pandemia da COVID-19.
Alertando que não haverá retorno ao "antigo normal", a ONU pede apoio internacional e compromisso político para que todas as pessoas tenham acesso a serviços essenciais e proteção social.
Arte: Rede Brasil do Pacto Global
Arte: Rede Brasil do Pacto Global
A urgente crise de saúde provocada pela COVID-19 causou uma recessão com níveis históricos de privação e desemprego, criando uma crise humana sem precedentes que atinge os mais pobres, principalmente mulheres e crianças. Em novas diretrizes divulgadas hoje como um roteiro para apoiar o caminho dos países para a recuperação social e econômica, as Nações Unidas fazem um apelo para aumentar o apoio internacional e o compromisso político para garantir que as pessoas em todos os lugares tenham acesso a serviços essenciais e proteção social.
As "Diretrizes das Nações Unidas para a resposta socioeconômica imediata à COVID-19: responsabilidade compartilhada, solidariedade global e ação urgente para as pessoas necessitadas" demandam a proteção de empregos, empresas e meios de subsistência para iniciar uma recuperação segura das sociedades e economias o mais rápido possível para percorrer um caminho mais sustentável, com igualdade de gênero e neutro em carbono – melhor do que o "antigo normal".
"Esta não é apenas uma crise de saúde, mas uma crise humana; uma crise de emprego; uma crise humanitária e uma crise de desenvolvimento. E não é apenas sobre os mais vulneráveis. Esta pandemia mostra que estamos todos em risco, porque somos tão fortes quanto o sistema de saúde mais fraco. Sua escala sem precedentes exige uma resposta sem precedentes", disse o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, que apresentou seu relatório sobre os impactos socioeconômicos da COVID-19 "Responsabilidade Compartilhada, Solidariedade Global", em março.
"Tudo o que fizermos durante e após a crise deve estar focado na construção de economias e sociedades mais igualitárias, inclusivas e sustentáveis, mais resilientes diante de pandemias, mudanças climáticas e muitos outros desafios globais que enfrentamos", afirmou. As novas diretrizes lançadas hoje estabelecem como as entidades da ONU põem em prática esta visão no terreno.
As decisões tomadas nos próximos meses serão cruciais para o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), enfatizam as diretrizes da ONU para a recuperação econômica e social.
Observando que, durante o surto de ebola em 2014, mais pessoas morreram pela interrupção dos serviços sociais e pelo colapso econômico do que pelo próprio vírus, as diretrizes se concentram em proteger as necessidades e os direitos das pessoas mais afetadas pela pandemia, começando pelos países e grupos mais vulneráveis e por aqueles que correm o risco de serem deixados para trás.
Tirando lições da crise econômica e financeira global de 2008-2009, as diretrizes observam que os países com fortes sistemas de proteção social e serviços básicos sofreram menos e se recuperaram mais rapidamente. Para impedir que bilhões de pessoas caiam na pobreza, governos do mundo todo precisarão se adaptar, estender e ampliar rapidamente os "amortizadores" de segurança, como transferências em dinheiro, assistência alimentar, esquemas de seguro social e benefícios para crianças com o objetivo de apoiar as famílias.
Para que os impactos da COVID-19 sejam reduzidos, a ONU pede mais apoio para lidar com os desafios futuros, incluindo respostas imediatas de proteção social que consideram impactos diferenciados em grupos vulneráveis, crianças, mulheres, homens e trabalhadores do setor informal. Isso é particularmente urgente, considerando que 4 bilhões de pessoas, mais da metade da população mundial – incluindo duas em cada três crianças – não têm acesso à proteção social ou têm acesso inadequado.
Nota aos editores
A ONU se concentrará em cinco eixos-chave em sua resposta, que coloca as comunidades no centro dos esforços de recuperação:
1. proteger os serviços de saúde existentes e fortalecer a capacidade dos sistemas de saúde para responder à pandemia;
2. ajudar as pessoas a lidar com as adversidades, através da proteção social e de serviços básicos;
3. proteger empregos, apoiar pequenas e médias empresas e trabalhadores informais por meio de programas de recuperação econômica;
4. orientar o aumento necessário de estímulos fiscais e financeiros para fazer com que as políticas macroeconômicas trabalhem para os mais vulneráveis e fortalecer as respostas multilaterais e regionais; e
5. promover a coesão social e investir em sistemas de resiliência e resposta liderados pela comunidade.

Esses cinco fluxos são conectados por ações no sentido de atender à necessidade de sustentabilidade ambiental, para que os países tenham uma retomada e se "recuperem melhor", mais bem preparados para enfrentar choques futuros, incluindo pandemias.
As equipes da ONU, que cobrem 162 países e territórios, lançarão este plano de recuperação nos próximos 12 a 18 meses, sob a liderança dos coordenadores-residentes da ONU, apoiados por uma rede de conhecimentos globais e regionais. Como líder técnico nos esforços de recuperação socioeconômica, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apoiará os coordenadores residentes, com as equipes da ONU trabalhando em unidade em todos os aspectos da resposta.
Embora uma proporção significativa do portfólio de programas de desenvolvimento sustentável de US$ 17,8 bilhões existente entre entidades da ONU tenha de ser ajustada às necessidades da COVID-19, dada a escala do impacto socioeconômico da pandemia, serão necessários fundos adicionais. Para apoiar esses esforços, o secretário-geral lançou o Fundo de Resposta e Recuperação das Nações Unidas COVID-19, um mecanismo de fundos entre agências da ONU para ajudar os países de baixa e média renda a superar a crise de saúde e desenvolvimento causada pela COVID- 19 e apoiar as pessoas mais vulneráveis diante das dificuldades econômicas e das perturbações sociais. Os requisitos financeiros do Fundo são projetados em US$ 1 bilhão nos primeiros nove meses e serão posteriormente revisados. O secretário-geral também pediu uma resposta multilateral que represente pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) global para montar a resposta mais eficaz frente à mais grave crise que o mundo já viu.
Não haverá retorno ao "antigo normal", afirma o documento das diretrizes. A pandemia é um golpe para as economias emergentes e em desenvolvimento que já enfrentam restrições vinculativas da dívida e espaço fiscal limitado, com vários países em desenvolvimento precisando de alívio urgente da dívida. Seus impactos serão especialmente devastadores para os países mais vulneráveis – aqueles em contextos humanitários ou de conflito.
As Nações Unidas também pedem um reaproveitamento fiscal e financeiro maciço nas próximas semanas e meses, incluindo o redirecionamento dos subsídios aos combustíveis fósseis para ajudar na resposta. A ONU ressalta que o status quo e os negócios como de costume são escolhas políticas e não são inevitáveis. Para um desenvolvimento sustentável que beneficie mais pessoas, a decisão deve ser por uma recuperação frente à COVID-19 rápida, justa, verde e inclusiva.
Sobre o documento de diretrizes: As "Diretrizes das Nações Unidas para a resposta socioeconômica imediata à COVID-19: responsabilidade compartilhada, solidariedade global e ação urgente para as pessoas necessitadas", divulgadas hoje (27 de abril de 2020), colocam em prática o relatório do secretário-geral "Responsabilidade Compartilhada, Solidariedade Global" sobre o mesmo tema. É um dos três componentes críticos dos esforços da ONU para salvar vidas, proteger pessoas e reconstruir melhor, juntamente com a resposta à saúde, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e a resposta humanitária, conforme detalhado no Plano Global de Resposta Humanitária COVID-19, liderado pela ONU. Três mecanismos de financiamento apóiam os pilares abrangentes de resposta: o "Fundo de Resposta de Solidariedade COVID-19", gerenciado pela Fundação das Nações Unidas e pela Fundação Suíça de Filantropia para as necessidades imediatas de saúde; o "Plano Global de Resposta Humanitária" para o apelo humanitário; e o "Fundo de Resposta e Recuperação COVID-19 das Nações Unidas para a recuperação socioeconômica".
Sobre o Sistema de Desenvolvimento da ONU: O Sistema de Desenvolvimento das Nações Unidas é o maior ator internacional do mundo em proteção social e serviços básicos. O Sistema das Nações Unidas está presente em 162 países e atinge dezenas de milhões de pessoas através de serviços básicos, transferências sociais e outras formas de proteção social. O Sistema de Desenvolvimento das Nações Unidas possui uma vasta experiência no apoio a governos no desenvolvimento de sistemas de proteção social, incluindo pisos de proteção social e prestação de serviços sociais de qualidade e no suporte a esses serviços nos contextos humanitário e de desenvolvimento.


Fonte: ONU Brasil

sábado, 28 de março de 2020

Desassistida pela gestão de Curitiba, população em situação de rua depende de arrecadação de alimentos

Iniciativa emergencial da sociedade civil busca garantir proteção indispensável desta população ao coronavírus.

Sem respostas da gestão pública de Curitiba (PR) à reivindicação do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) e do conjunto de organizações da sociedade civil para implementação de medidas urgentes de proteção à população em situação da rua à contaminação do coronavírus (Covid-19), a sociedade civil realiza – em caráter emergencial – uma campanha de arrecadação de alimentos e produtos de higiene.
Após quase um semana de divulgação da carta direcionada às gestões públicas da capital e do Estado do Paraná reivindicando adoção de medidas protetivas e de contenção ao Covid-19 entre a população em situação de rua, em razão da alta vulnerabilidade à doença por este grupo populacional, a Prefeitura de Curitiba não apresentou até o momento um plano de ações e nem mesmo estabeleceu contato com lideranças do Movimento e organizações para abertura de um canal de diálogo sobre o contexto epidemiológico. “Não tivemos nenhum diálogo. Eles não abrem diálogo. A gestão de Curitiba não gosta de diálogo com a sociedade civil, acham que são donos da sociedade sem consultar a sociedade”, aponta o membro da coordenação do MNPR e atuante em Curitiba, Leonildo Monteiro.
O cenário é ainda mais agravado por conta da menor circulação nas ruas dos profissionais de assistência do município que atendem este população, como agentes da saúde. Lideranças do Movimento relatam que a população em situação de rua de Curitiba – estimada entre 5 a 7 mil pessoas – não tem recebido orientação sobre como se proteger da doença. Outro agravante é que o Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP) localizado na área central, na Rua Francisco Torres, foi fechado no mês de fevereiro, pouco antes da eclosão da pandemia. O espaço fornecia serviço de abordagem social, espaço para higiene pessoal e alimentação, oficinas socioeducativas e encaminhamento à rede socioassistencial. Com maior possibilidade de realizarem trabalhos esporádicos, é na área central que a população em situação de rua está majoritariamente instalada.
O Movimento ainda relata que o fornecimento de alimentos – pela Prefeitura e pelas iniciativas da população – tem diminuído por receio de contágio pelo contato com a população. “A Prefeitura de Curitiba tem abandonado e sido omissa em relação a população em situação de rua. Não está garantindo nem alimentação nem acolhimento. Se as pessoas não tiverem imediato acesso à agua e alimentos, as pessoas vão morrer”, denuncia Leonildo.
Diante disso, tem sido a sociedade civil que tem produzido as refeições diariamente e entregue à população. Com limitado estoque de alimentos, a sociedade teme que em curto prazo a população em situação de rua não tenha o que comer.
Medidas de proteção e contenção da doença

Além da entrega de alimentos, com a criação de convênios para fornecimento das refeições, as organizações reivindicam o fornecimento de água, abertura de vagas de acolhimento e locais para abrigo da população em situação de rua, como abertura de escolas e ginásios desocupados neste período.

Experiências como as adotadas por demais cidades e estados pelo país tem amenizado e garantido proteção à população em situação de rua neste período. A capital paulista tem instalado bebedouros pelas ruas. O Governo do Distrito Federal tem estruturado locais de acolhimento para a população em situação de rua na capital federal, com fornecimento de com alimentação, banheiro, dormitório, lavagem de roupa, distribuição de kits de higiene, acompanhamento social. Em Londrina (PR), a gestão pública e organizações em atuado conjuntamente para fornecimento de espaços de acolhimento.

Campanha de arrecadação

Alimentos não-perecíveis, água e produtos de higiene pessoal (sabonete, pasta de dente, escova, shampoo, álcool gel, etc) podem ser entregues diretamente na sede da organização Mãos Invisíveis, espaço também que concentra a organização das refeições a serem entregues. (Rua Padre Izaías de Andrade, 419. Curitiba).


Ajuda financeira pode ser feita também em deposito:


Agência Bradesco 1304,
Conta poupança 1001592-8,
CPF 033.284.599-01, em nome de Vanessa de Souza Lima Dalberto, coordenadora da organização Mãos Invisíveis.

*Os valores depositados serão revertidos para a compra de alimentos.