terça-feira, 29 de novembro de 2022

Senar E-Tec lança curso técnico em florestas




Formação técnica alinhada às novas demandas da sociedade. Não consegue visualizar a mensagem, acesse este link
Florestas
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A nova formação do Senar e-Tec torna você capacitado para atuar em uma das áreas que mais ganha importância frente às demandas socioeconômicas, ambientais e industriais.

Especialmente porque o Brasil é o segundo país com maior área de florestas do mundo, tendo 9,55 milhões de hectares de áreas plantadas para fins industriais.

O Curso Técnico em Florestas, além de possibilitar o desenvolvimento de competências técnicas, conta com a qualidade Senar e-Tec.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

UNA-SE: campanha brasileira celebra ativistas dos direitos das mulheres





                                          

A ONU Brasil promove, entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro 2022, a edição anual da campanha do secretário-geral das Nações Unidas "Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres". Desenvolvida desde 2008, a campanha apoia os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas.

No Brasil, a campanha marca também o bicentenário de independência, convidando a população a debater e construir "o Brasil das mulheres", um país que seja diverso, justo e seguro, onde todas as mulheres e meninas possam viver suas vidas livres de violência e de discriminação. Dando visibilidade ao trabalho das mulheres defensoras de direitos humanos, a campanha demonstra, na prática, a importância do ativismo e as transformações sociais positivas que mulheres ativistas proporcionaram ao país. 

"A violência contra as mulheres e as meninas é uma grave violação de direitos humanos. Precisamos escutar e fazer ecoar as vozes das mulheres defensoras de direitos humanos, que têm trabalhado arduamente, em todos os lugares, para que todas as mulheres e meninas vivam suas vidas livres de violência", afirma a coordenadora residente das Nações Unidas no Brasil, Silvia Rucks.

Campanha - Internacionalmente, a campanha se inicia em 25 de novembro (Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres). No Brasil, para dar visibilidade às múltiplas e agravadas formas de discriminação e às violações de direitos e violências contra mulheres e meninas negras, o lançamento acontece cinco dias antes, no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. 

Diferentemente de edições passadas, neste ano as Nações Unidas convidam parceiros e parceiras a buscar formas alternativas de pintar de laranja prédios e monumentos que não envolvam iluminação, por conta da crise energética em todo o mundo e das medidas cada vez mais urgentes de preservação ambiental e mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Neste período, a ONU Brasil sugere 'iluminar' as redes sociais de laranja, vestir-se de laranja e incentivar outras pessoas a fazer o mesmo como uma forma de propagar os objetivos da campanha.  

Além da campanha de conscientização em redes sociais, entidades das Nações Unidas no Brasil também promovem diversas atividades, online e presenciais. Para saber mais, acompanhe as redes sociais da ONU Brasil.

Enfrentamento e prevenção - Entre os mecanismos de enfrentamento e prevenção à violência que devem ser celebrados através da campanha, destaca-se a Lei Maria da Penha, a mais importante legislação sobre violência contra mulheres no país. A Lei Maria da Penha é um dos maiores exemplos do esforço coletivo de feministas e defensoras de direitos humanos e trouxe inúmeros avanços no país. Outro exemplo importante é a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2019, que prevê maior proteção a mulheres lésbicas, bissexuais, trans e travestis contra discriminação com base em orientação sexual e identidade de gênero, por analogia ao crime de racismo. De grande importância é também a decisão do STF de 2022, que estabeleceu jurisprudência para a aplicação da Lei Maria da Penha para mulheres trans e travestis.

Desafios - Apesar dos avanços, ainda existem lacunas na proteção integral de direitos humanos de todas as mulheres e meninas no Brasil. Equipamentos e serviços especializados para atender mulheres e meninas em situação de violência concentram-se nas cidades grandes, com menor presença em municípios médios e pequenos e, em especial, nas áreas rurais. 

Além disso, as leis existentes não abarcam contextos de violência contra mulheres no ambiente de trabalho, nos meios de comunicação, contra as ativistas que defendem direitos humanos, em contextos de deslocamento, sejam eles forçados ou voluntários, ou nos casos de violência perpetrada por atores estatais.

"A violência contra mulheres e meninas não afeta todas elas da mesma forma. Por isso, precisamos de soluções e iniciativas específicas para que possamos construir esse Brasil das mulheres, que seja realmente de todas as mulheres e meninas", completa Silvia Rucks. 

No terceiro ciclo da Revisão Periódica Universal (RPU), mecanismo de avaliação da situação de direitos humanos nos Estados-membros das Nações Unidas, o Brasil recebeu 20 recomendações de áreas a serem aprimoradas para o enfrentamento à violência contra mulheres. Segundo relatório da Câmara dos Deputados de 2021, houve progresso em apenas seis, com destaque para a atuação do Legislativo e do Sistema de Justiça. A revisão do quarto ciclo foi finalizada no último dia 18 e novas recomendações devem ser adotadas pelo Brasil no próximo ano. 

 Fonte: ONU Brasil

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

ONU e Consórcio da Amazônia Legal anunciam fundo multi-doadores para a região


Legenda: ONU e Consórcio da Amazônia Legal anunciam criação de fundo para o desenvolvimento sustentável da região.
Foto: © ONU

A Organização das Nações Unidas no Brasil (ONU) e o Consórcio Interestadual Amazônia Legal lançaram no dia 15 de novembro, no Hub Amazônia Legal da COP27, um mecanismo programático-financeiro para a promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira. O mecanismo prevê a mobilização de recursos por meio da criação de um fundo fiduciário, chamado Fundo Multi-doadores das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Legal (MPTF da Amazônia).

O mecanismo vai beneficiar os grupos populacionais mais vulneráveis da região com ações de geração de alternativas econômicas sustentáveis, de proteção de seus meios e modos de vida e de garantia de sua segurança física, sanitária, energética, climática e alimentar. 

O evento do mecanismo foi conduzido pelo secretário de Planejamento do Amapá,Eduardo Tavares, que representou o Consórcio da Amazônia Legal no lançamento e afirmou que o novo Fundo representa uma "ação concreta" para o desenvolvimento sustentável e para melhorar a qualidade de vida de uma parcela da população que convive com um grande paradoxo. "São pessoas que têm a riqueza de todos os recursos da floresta, com toda a abundância de árvores e águas e, ao mesmo tempo, enfrentam problemas de inclusão", ele disse.

A coordenadora residente da ONU no Brasil, Silvia Rucks, reforçou essa mensagem: "A região da Amazônia Legal Brasileira é a casa de 29 milhões de pessoas e tem um dos piores índices de pobreza e de Desenvolvimento Humano e a mais alta insegurança alimentar. É inaceitável que essas pessoas, que vivem na área de maior riqueza natural do mundo, tenham que conviver com tanta pobreza material".

Legenda: A coordenadora residente da ONU, Silvia Rucks, assinou juntamente com FAO e PNUMA o memorando 
para a criação do novo MPTF da Amazônia, em parceria com o Consórcio da Amazônia Legal.
Foto: © ONU

"O mecanismo programático-financeiro permitirá que o interesse mundial sobre a temática da Amazônia se materialize em parcerias – não apenas em relação ao manejo de ecossistemas, mas sobretudo à criação de alternativas econômicas inclusivas que permitam às milhões de pessoas que vivem na região levar uma vida digna", explicou Silvia Rucks.

Para isso, o MPTF da Amazônia vai priorizar propostas para melhorar a governança ambiental e reduzir atividades ilegais, empoderar a população da região e apoiar assentamentos humanos e cidades sustentáveis, além de aprimorar o manejo de temas socioambientais. Por parte do Sistema ONU,  Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) encabeçam a iniciativa, já que co-lideram o Grupo Interagencial Temático sobre o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, composto por 17 agências especializadas, fundos e programas da ONU no país.

Sustentabilidade - A vice-diretora-geral da FAO, Maria Helena Semedo, esteve presente no evento e destacou que os habitantes da Amazônia Legal cuidam da maior floresta tropical do mundo e, com isso, prestam serviços para toda a humanidade. Ela disse, ainda, que a parceria com o Consórcio é uma prioridade para as Nações Unidas, sob liderança da coordenadora residente, e que o MPTF da Amazônia vai possibilitar combinar inovação e novas tecnologias com os conhecimentos das pessoas que vivem na região amazônica.

A diretora da Divisão de Ecossistemas do PNUMA, Susan Gardner, ressaltou que a Amazônia tem uma das maiores biodiversidades do planeta e tem função vital de controlar as mudanças climáticas. Segundo ela, com o MPTF da Amazônia temos a chance de promover cada vez mais a sustentabilidade de longo prazo da região, seu povo e todo o planeta, catalisando o acesso a financiamento para continuar com a transformação verdadeira dos estados amazônicos e suas economias.

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, afirmou que a ONU, com o novo Fundo, mostra uma "clara compreensão sobre a importância da Amazônia". O governador do Pará, Helder Barbalho, agradeceu a ONU "por esse olhar para a Amazônia e para os brasileiros que nela vivem".

Legenda: Silvia Rucks assina como testemunha memorando de entendimento entre ABDE e Consórcio da Amazônia Legal.
Foto: © ONU

Parcerias - O Fundo Multi-doadores das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal é resultado da parceria entre a ONU e o Consórcio da Amazônia Legal, firmada no começo de 2021. Com lançamento das operações previsto para 2023, o Fundo vai financiar propostas de promoção do desenvolvimento humano e econômico da região amazônica, em harmonia com os ecossistemas naturais.

A criação do MPTF da Amazônia vem complementar outras iniciativas da ONU no Brasil para alavancar investimentos para o desenvolvimento sustentável, como é o caso da parceria com a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), que reúne as principais instituições financeiras de desenvolvimento do Brasil e é parceira da ONU desde 2021. O objetivo dessa parceria é acelerar o financiamento para o desenvolvimento sustentável no país. A ABDE assinou também, durante a COP27, um termo de parceria com o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, para fortalecer ainda mais a cooperação para o desenvolvimento da região amazônica.

Sistema das Nações Unidas no Brasil
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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Gleisi fala com partidos aliados e pede união

Na conversa com as bancadas dos partidos que apoiam o presidente Lula, pedi união e força para que possamos devolver o Brasil às mãos do povo, com desenvolvimento e inclusão social


segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Festa das Sementes Orgânicas e Biodinâmicas do Sul de Minas Gerais

EVENTO
📍A Comunidade-Luz Figueira se prepara para sediar pela segunda vez a Festa das Sementes Orgânicas e Biodinâmicas do Sul de Minas Gerais! O evento é promovido por várias organizações da região. 
 
🌱A organização do evento reúne: Instituto Federal do Sul de Minas, Associação Biodinâmica, Orgânicos Sul de Minas, Raiz do Campo e a Prefeitura Municipal de Carmo da Cachoeira - MG.
 
🗓 Marque na agenda! Será no próximo 12 de novembro, na Comunidade-Luz Figueira, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais - Brasil.
 
✨Participe!
 

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

ACNUR: refugiados afegãos encontram novas oportunidades no Brasil


Legenda: Ahmad (à direita) no posto de atendimento humanizado do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Foto: © Arquivo pessoal

Vivendo no Brasil desde agosto deste ano, o administrador de empresas afegão Ahmad Khalid Omid e sua esposa, Hamira, já estão trabalhando no país. Contratados como mediadores culturais, ambos orientam seus compatriotas que chegam ao território brasileiro pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos ou que são encaminhados para o abrigo municipal que acolhe essa população, compartilhando informações verificadas e apoiando no acesso a serviços e a oportunidades de emprego.

"Deixamos o Afeganistão para nos proteger, e tivemos pouco tempo para tomar essa decisão. Entre todos os países que solicitamos ajuda, o Brasil foi gentil em nos atender e dar uma resposta positiva que salvou as nossas vidas", afirmou Ahmad, que conseguiu o visto humanitário junto à representação diplomática do Brasil em Islamabad, no Paquistão. "As políticas que impedem discriminação com base em gênero, religião ou nacionalidade são um grande marco do Brasil, que tem uma população muito acolhedora", reflete Ahmad.

A centenas de quilômetros de distância, na cidade de Curitiba, o afegão Rahmatullah Khwajazada também tem uma atividade remunerada para sustentar sua família no Brasil, onde chegou em novembro do ano passado: ele é analista de dados na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, produzindo relatórios sobre diferentes temas de interesse dessa instituição de ensino superior.

"Eu e minha família tivemos que sair do nosso país devido à insegurança. O Brasil foi o país que nos possibilitou sair com a segurança que precisávamos, deixando para trás todo nosso passado para reconstruir nossas vidas com a proteção necessária, projetando um futuro sem o medo de nos sentirmos perseguidos", diz.

Mercado de trabalho - Além de ter encontrado no Brasil um país seguro para viver, Ahmad, Hamira e Rahmatullah têm em comum o fato de serem três dos 499 cidadãos afegãos com vagas de trabalho formal no país, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Previdência.

Os dados da CAGED apontam que as mulheres representam 37,1% da força laboral afegã presente no mercado de trabalho formal, sendo que a grande maioria (75% dos homens e mulheres) possui ensino médio completo. Outros 13% das pessoas afegãs empregadas no mercado formal possuem ensino superior completo ou em andamento. De acordo com os dados do CAGED, as áreas de ocupação são muito diversas, entre elas os setores de mídia, serviço, agricultura, construção civil e indústria.

 "O visto humanitário e a autorização de residência humanitária regulamentados pelo governo brasileiro constituem mais uma boa prática do Brasil que permite resguardar a vida e os direitos de milhares de pessoas afegãs. E os dados do Ministério do Trabalho indicam que, com o devido apoio, elas contribuem para a vida económica e social das comunidades que as acolhem, agregam novos conhecimentos em suas áreas de atuação, aumentam a diversidade brasileira, pagam impostos e reconstroem suas vidas com dignidade", afirma o representante interino da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Brasil, Oscar Sanchez Piñero. Ele lembra que a inclusão no mercado de trabalho é fundamental para que as pessoas refugiadas possam se integrar social e economicamente no país de acolhida.

Legenda: "O Brasil nos possibilitou sair do Afeganistão com segurança,", diz Rahmatullah, que trabalha na PUC-PR. Foto: © Arquivo pessoal

Crise humanitária - A situação no Afeganistão deteriorou-se a partir de 2021, com consequências graves para os direitos humanos da população. Cerca de 3,5 milhões de pessoas estão deslocadas dentro do país devido à crise humanitária. 

Entre as 2,6 milhões de pessoas refugiadas do Afeganistão, 2,2 estão registradas somente no Irã e Paquistão. O sistema de saúde está em colapso, os direitos fundamentais de mulheres e meninas estão ameaçados, agricultores e pastores enfrentam dificuldades devido à crise climática.

Desde setembro do ano passado, o Brasil já autorizou a emissão de 6,3 mil vistos humanitários para pessoas de nacionalidade afegã, apátridas e de outras nacionalidades que tenham sido afetadas pela atual crise humanitária naquele país. Só neste ano, 2,8 mil pessoas portadoras do visto entraram no país, segundo a Polícia Federal.

 O ACNUR e organizações parceiras têm atuado na proteção e assistência dessa população, sendo que mais de 2,7 mil atendimentos já foram realizados – beneficiando mais de 940 pessoas até agora.

Ao encontrar no Brasil um país seguro para viver, pessoas refugiadas do Afeganistão estão tendo direitos garantidos, inclusive o acesso a serviços públicos de saúde e educação, além de meios para empreender ou buscar emprego no mercado de trabalho.

Fonte: ONU Brasil


OIT: guerra e crises globais criaram déficit de 40 milhões de empregos


Legenda: Mercado de trabalho global continuará a se deteriorar, aponta novo relatório da OIT. Foto: Cesar Aviles/PNUD El Salvador

As perspectivas para os mercados de trabalho globais pioraram nos últimos meses e, nas tendências atuais, as vagas diminuirão e e o cenário global do emprego se deteriorará significativamente no último trimestre de 2022, de acordo com um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O aumento da inflação está causando a queda dos salários reais em muitos países, agravando as quedas significativas na renda já registradas durante a crise da COVID-19 e afetando mais os grupos de baixa renda.

A 10ª edição do "Monitor da OIT sobre o Mundo do Trabalho" constata que o agravamento das condições do mercado de trabalho está afetando tanto a criação de emprego como a qualidade dos empregos, salientando que "já existem dados que sugerem uma acentuada desaceleração do mercado de trabalho". É provável que as desigualdades no mercado de trabalho aumentem, contribuindo para o aumento da disparidade entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento.

De acordo com a publicação, "um conjunto de crises múltiplas e sobrepostas, agravadas pela guerra na Ucrânia e subsequentes efeitos negativos, materializaram-se ao longo de 2022, impactando profundamente o mundo do trabalho". Os efeitos estão sendo sentidos por meio da inflação nos preços de alimentos e energia, diminuição dos salários reais, crescente desigualdade, redução das opções de políticas e aumento da dívida nos países em desenvolvimento.

"Enfrentar esta situação global de emprego profundamente preocupante e impedir uma desaceleração significativa do mercado de trabalho global exigirá políticas abrangentes, integradas e equilibradas, tanto nacional quanto globalmente", disse o diretor-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo. "Precisamos da implementação de um amplo conjunto de ferramentas políticas, incluindo intervenções nos preços dos bens públicos; a recanalização de lucros inesperados; fortalecimento da segurança de renda por meio da proteção social; aumento do apoio ao rendimento; e medidas direcionadas para ajudar as pessoas e empresas mais vulneráveis".

Houngbo também acrescentou que é preciso estabelecer um forte compromisso com iniciativas como o Acelerador Global de Empregos e Proteção Social da ONU, projeto que visa a criação de 400 milhões de empregos globalmente e a extensão de proteção social a quatro bilhões de pessoas. "E um fim rápido do conflito na Ucrânia, conforme exigido nas resoluções do Conselho de Administração da OIT, contribuiria ainda mais para melhorar a situação global do emprego", declarou o diretor-geral.

No início de 2022, o número de horas globais trabalhadas estava aumentando, notadamente nas ocupações mais qualificadas e entre as mulheres. No entanto, isso foi impulsionado pelo crescimento dos empregos informais, colocando em risco a tendência de formalização que vinha ocorrendo há 15 anos. A situação agravou-se ao longo do ano e no terceiro trimestre de 2022 as estimativas da OIT são de que o nível de horas trabalhadas ficou 1,5% abaixo dos níveis pré-pandemia, totalizando um déficit de 40 milhões de empregos em tempo integral.

Ucrânia - Além do terrível custo humanitário, a guerra na Ucrânia  teve um impacto negativo dramático na economia e no mercado de trabalho do país. A OIT estima que o nível de emprego em 2022 será 15,5% (2,4 milhões de empregos) menor do que o registrado em 2021, antes do início do conflito.

Essa projeção não é tão baixa quanto a estimativa da OIT de abril de 2022, feita logo após o início do conflito, de que 4,8 milhões de empregos poderiam ser perdidos . A mudança positiva é consequência da redução do número de áreas da Ucrânia sob ocupação ou com hostilidades ativas.

No entanto, esta recuperação parcial do mercado de trabalho é modesta e altamente frágil, aponta o relatório. O grande número de pessoas deslocadas internamente (PDIs) e refugiadas à procura de emprego na Ucrânia e em outros lugares aumenta os desafios e provavelmente criará pressão que reduzirá os salários, alerta o relatório. O relatório estima que 10,4% da força de trabalho total do país antes da guerra são agora pessoas refugiadas em outros países. Esse grupo de 1,6 milhão é majoritariamente de mulheres, muitas delas tendo trabalhado anteriormente nos setores de educação, saúde e assistência social.

Uma pesquisa recente revelou que, até o momento, 28% das pessoas refugiadas ucranianas encontraram emprego assalariado ou autônomo em seus países de acolhimento. Os efeitos do conflito estão sendo sentidos nos mercados de trabalho dos países vizinhos, o que pode levar à desestabilização política e do mercado de trabalho nesses países. Mais longe, na Ásia Central e globalmente, eles estão se refletindo em preços mais altos e mais voláteis e no aumento da insegurança alimentar e da pobreza.

Múltiplas crises - O relatório apela à utilização do diálogo social a fim de formular as políticas necessárias para evitar uma recessão no mercado de trabalho. Essas não devem apenas reagir à inflação, mas centrar-se nas implicações mais amplas para o emprego, as empresas e a pobreza. Por outro lado, o relatório alerta para o risco de restrições políticas excessivas, que podem "afetar negativamente os níveis de emprego e renda, tanto nas economias desenvolvidas quanto nos países em desenvolvimento".

Fonte: ONU Brasil


ONU parabeniza o Brasil por eleições participativas e pacíficas





O Sistema das Nações Unidas (ONU) no Brasil parabeniza o povo brasileiro pela realização de eleições gerais participativas e pacíficas, que resultaram na escolha de representantes dos poderes executivo e legislativo, em âmbito federal e estadual.

Em virtude dos resultados oficiais proclamados pelo Tribunal Superior Eleitoral, a ONU Brasil cumprimenta as autoridades eleitas e se soma às mensagens transmitidas recentemente pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

A boa governança e o estado de direito são essenciais para o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião, como estabelecido pela Carta das Nações Unidas.

A ONU reitera o apoio ao Brasil em seus esforços para promover o desenvolvimento justo, inclusivo e sustentável.


Sistema das Nações Unidas no Brasil
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Fonte: ONU Brasil


Virada Sustentável: UNIC Rio promove exposição de arte no metrô de SP


Obra de Ivan Ciro Palomino sobre água potável, tema do ODS 6 (Água potável e saneamento).
© Ivan Ciro Palomino

Começa nesta quinta-feira (3), a 12ª edição da Virada Sustentável, o maior festival de sustentabilidade do Brasil. O Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC Rio) participará do evento promovendo a exposição CONSCIÊNCIA, do ilustrador peruano Ivan Ciro Palomino, com o apoio da organização do evento e do Metrô de São Paulo. As obras ficarão expostas na estação de metrô Trianon-Masp, na capital paulista, até o dia 11 de dezembro.

As obras de Ciro Palomino exploram pautas como educação, mudanças climáticas e liberdade de expressão, temas relacionados diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Agenda 2030. Os desenhos feitos pelo artista mostram as consequências econômicas, sociais e ambientais resultantes da ação do homem sobre o planeta, dialogando também com a programação do festival.

Esta é a primeira vez que a Virada Sustentável acontecerá simultaneamente em São Paulo, Manaus e Porto Alegre com uma programação totalmente gratuita voltada para temas como consumo consciente, mudanças climáticas, meio ambiente, economia circular e responsabilidade socioambiental, entre outros. Organizações da sociedade civil, órgãos públicos, coletivos de cultura, movimentos sociais, equipamentos culturais, empresas, escolas e universidades participarão do evento.

A exposição CONSCIÊNCIA segue até o dia 11 de dezembro.
Foto: © Divulgação/Virada Sustentável

O principal objetivo da Virada Sustentável é apresentar uma visão positiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas para a população, gerando reflexão e discussões a fim de promover um futuro sustentável e reforçando as redes de transformação e impacto social existentes.

O encerramento da edição de 2022 da Virada Sustentável acontecerá no dia 23 de novembro. A programação completa com todas as atividades pode ser acessada no site oficial do evento.

Fonte: ONU Brasil


Vestibular da UEMS Mundo Novo para Agronomia está com inscrições abertas

Para você que quer estudar Agronomia em uma Universidade Pública, Gratuita, Inclusiva e de Qualidade, não perca essa oportunidade.
Estão abertas as inscrições do Vestibular UEMS 2023.
As inscrições poderão ser realizadas até o dia 24/11 pelo site concurso.fapec.org
A taxa de inscrição é de R$ 100,00.

O curso de Agronomia da UEMS de Mundo Novo esta ofertando 26 vagas através do Vestibular UEMS 2023.

Lembrando, a UEMS é uma Universidade Pública e Gratuita. Ou seja, após aprovação no Vestibular o(a) aluno(a) não paga nenhuma taxa de matrícula ou mensalidade até se formar. Além disso, após se matricular, ao longo do curso o(a) aluno(a) tem a oportunidade de receber bolsas e auxílios de diversas modalidades através de editais específicos.

Não perca essa oportunidade e venha ser calouro(a) do curso de Agronomia da UEMS de Mundo Novo em 2023.