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sábado, 8 de janeiro de 2022

PARANÁ: Parques estaduais funcionam durante o verão; confira a lista das unidades abertas à visitação

O Paraná possui 71 Unidades de Conservação, sendo 24 com atrativos e permissão de visitas públicas. Atendimento e horário de funcionamento dos Parques Estaduais seguem com capacidade total e se tornam opções de lazer durante as férias de verão.




 

A primeira Unidade de Conservação (UC) criada no Paraná foi o Parque Vila Velha, nos Campos Gerais, em 1953. Hoje, o Estado dispõe de 71 UC’s, sendo 24 delas abertas ao público. Elas são uma ótima opção de turismo ecológico para os paranaenses e visitantes de outras regiões.

Os parques estaduais funcionam com neste verão com horário de funcionamento normalizado durante as férias. Os abertos ao público recebem o número máximo de visitantes, atendendo a todos os protocolos sanitários de prevenção da Covid-19 e respeito às normas ambientais.

“São áreas de preservação maravilhosas, cada qual com seus diferenciais geológicos, de fauna e flora. Há esculturas naturais esculpidas pela natureza durante séculos, florestas nativas intocadas com espécies raras, rios de água límpida e piscinas naturais, centenas de espécies de aves, répteis e mamíferos e paisagens exuberantes”, destaca o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Marcio Nunes.

As normativas finais das UC’s são definidas pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest). De acordo com a Portaria IAT nº 313/2121, os parques estão abertos à visitação para atividades individuais, como caminhada, corrida e trilha.

Eles fecham para manutenção apenas nas terças-feiras. Os parques estaduais do Palmito, Mata São Francisco, Campinhos e a Estação Ecológica do Caiuá são exceções, abertos de segunda a sexta-feira, com o mesmo horário de funcionamento.

PREVENÇÃO – As medidas sanitárias de segurança para controle da pandemia da Covid-19 seguem presentes nas UC’s. O uso de máscara e álcool em gel e o distanciamento por todos os visitantes continuam obrigatórios durante todo o período de visitação.

“A pandemia ainda exige cuidados e precisamos da colaboração de todos. Sabemos que há muita procura desses locais para lazer, mas pedimos a compreensão para que o passeio seja feito com segurança", afirma o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto.

Além das medidas sanitárias, é recomendado que os turistas levem protetor solar, roupas confortáveis, repelentes e garrafas de água, especialmente quem pretende fazer trilhas. Vale lembrar que os bebedouros permanecem interditados.

O QUE NÃO FAZER: Além das medidas de segurança individuais, algumas atividades são proibidas dentro das Unidades de Conservação, a fim de manter a tranquilidade do passeio e a saúde ambiental. É irregular adentrar os parques por outras localidades que não seja a portaria oficial e comercializar qualquer tipo de produto dentro das áreas. Estas medidas visam controlar o número de visitantes nos locais, preservar a fauna e a flora e evitar acidentes.


Confira as UC’s abertas à visitação:

1. Parque Estadual Pico do Marumbi
2. Parque Estadual do Palmito
3. Parque Estadual Rio da Onça Rio da Onça
4. Parque Estadual Serra da Baitaca
5. Parque Estadual do Monge
6. Parque Estadual de Vila Velha
7. Parque Estadual do Cerrado
8. Parque Estadual do Guartelá
9. Parque Estadual do Lago Azul
10. Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo
11. Parque Estadual de Ibicatu
12. Parque Estadual de São Camilo
13. Parque Estadual Cabeça do Cachorro
14. Parque Estadual Rio Guarani
15. Parque Estadual Pico Paraná
16. Parque Estadual Serra da Esperança
17. Ilha do Mel 
18. Monumento Natural Salto São João
19. Parque Estadual de Ibiporã 
20. Parque Estadual Mata São Francisco
21. Parque Estadual de Campinhos
22. Estação Ecológica do Caiuá
23. Parque Estadual João Paulo II
24. Parque Estadual Vitório Piassa

Fonte: IAT

domingo, 12 de setembro de 2021

Oito pessoas são presas durante a operação Casca Grossa da Polícia Ambiental, no Norte do estado

Denúncias de crimes ambientais recebidas pelo Disque Denúncia 181 embasaram a operação Casca Grossa, da 4ª Companhia do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) na região Norte do estado para flagrar danos à flora. A operação se estendeu por uma semana (de 1º a 7 de setembro) e resultou em oito prisões, 18 autos de infração lavrados e R$ 102.750,00 em multas aplicadas.



As equipes policiais atenderam 21 denúncias do Disque Denúncia do 181 em vários municípios. Os policiais militares ambientais também estiveram em rios e represas, como a Bacia Hidrográfica do Rio das Cinzas. Em uma das abordagens, na cidade de Centenário do Sul, foi flagrado um caminhão auto fossa despejando detritos a céu aberto. Foram adotadas as medidas cabíveis ao caso.



Nos sete dias de operação, o Batalhão de Polícia Ambiental embargou 4,7 hectares de áreas desmatadas e resgatou 41 aves silvestres que eram mantidas em cativeiro ilegalmente.


Fonte: Polícia Militar do Paraná

domingo, 16 de maio de 2021

PL do (fim do) Licenciamento Ambiental: veja como cada deputado do Paraná votou



A Câmara Federal votou e aprovou na última quinta-feira (13 de maio), por 290 votos a 115, o Projeto de Lei 3729/2004, que cria uma Lei Geral de Licenciamento Ambiental. Na sequência, o texto segue para a apreciação do Senado Federal. Trata-se de um projeto que  foi duramente criticado pela oposição e  ambientalistas, dadas as ameaças ambientais decorrentes.

O PL define regras gerais para a emissão de licenças para obras e empreendimentos, como prazos, exigências de relatórios de impacto no meio ambiente, prioridades de análise, vigência da licença e outros - Saiba mais: Câmara Federal aprova lei que acaba com o licenciamento ambiental no Brasil


Veja como votou cada deputado do Paraná:

Aliel Machado (PSB): contra

Aline Sleutjes (PSL): favorável

Aroldo Martins (Republicanos): não votou

Boca Aberta (PROS): não votou

Christiane Yared (PL): favorável

Diego Garcia (Podemos): favorável

Ênio Verri (PT): contra

Evandro Roman (Patriota): favorável

Felipe Francischini (PSL): favorável

Filipe Barros (PSL): favorável

Giacobo (PL): favorável

Gleisi (PT): contra

Gustavo Fruet (PDT): não votou

Hermes Frangão (MDB): favorável

Leandre (PV): contra

Luciano Ducci (PSB): favorável

Luisa Canziani (PTB): favorável

Luiz Nishimori (PL): favorável

Luizão Goulart (Republicanos): favorável

Paulo Martins (PSC): favorável

Pedro Lupion (DEM): favorável

Ricardo Barros (PL): favorável

Rubens Bueno (Cidadania): favorável

Stephanes Jr (PSD): não votou

Sargento Fahur (PSD): favorável

Valdir Rossoni (PSDB): favorável

Sérgio Souza (MDB): favorável

Toninho Wandscheer (PROS): favorável

Vermelho (PSD): não votou

Zeca Dirceu (PT): contra

sábado, 15 de maio de 2021

MEIO AMBIENTE: Parques da Serra do Mar têm fiscalização intensificada no fim de semana

IAT e Polícia Ambiental verificam pulseiras de identificação nos visitantes. Elas são entregues nas portarias oficiais, após cadastro do público. Objetivo é garantir a segurança dos visitantes e preservar o patrimônio natural.


Os Parques Estaduais Serra da Baitaca e Pico Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, contam com fiscalização intensificada pelo Instituto Água e Terra (IAT) e o Batalhão de Polícia Ambiental do Paraná - Força Verde (BPAmb-FV) nos finais de semana.

O objetivo é garantir a segurança dos visitantes e preservar o patrimônio natural. As Unidades de Conservação (UCs) funcionam das 7h às 18h, com 50% da capacidade de público.

São permitidas 166 pessoas por dia nos dois atrativos abertos no Parque Estadual Serra da Baitaca (Anhangava e Pão de Loth) e 100 pessoas no Pico do Paraná. O Caminho do Itupava, um dos atrativos da Serra da Baitaca, teve parte da trilha danificada e está fechado por tempo indeterminado.

De acordo com o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, visitantes que não respeitarem os controles de acesso para as Unidades de Conservação serão convidados a se retirarem e podem ser autuados. Dependendo da irregularidade encontrada durante a fiscalização, as multas variam de R$ 1 mil a R$ 10 mil.

"A pandemia não acabou. Quem visita nossos parques e quer subir as montanhas deve tomar os devidos cuidados”, disse. Além do risco de transmissão da Covid-19, a crise hídrica provocada pela falta de chuvas pode acarretar em problemas maiores dentro das unidades, como incêndios.

As informações sobre a capacidade de público permitida para cada Unidade de Conservação e as exigências para a visitação durante a pandemia e a crise hídrica estão dispostas na Portaria IAT nº 06/2021. A Portaria também define quais Unidades de Conservação estão abertas no Estado do Paraná.

CONTROLE – Para o controle de visitantes nos Parques da Serra do Mar, o IAT distribui pulseiras de identificação na entrada oficial de cada unidade. Elas serão utilizadas para a fiscalização do Instituto e da Polícia Ambiental.

“Além do controle de público, é necessário que os visitantes utilizem máscaras o tempo todo, mantenham o distanciamento social e façam uso do álcool em gel”, destacou o chefe regional do IAT da Região Metropolitana, Luiz Fornazzari Neto.

Também não estão permitidos acampamentos nesses locais, nem o ingresso com animais domésticos, bebidas alcoólicas, fogueiras, churrasqueiras portáteis, bem como a utilização de narguiles e caixas de som portáteis.

Fonte: IAT

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Instituto Água e Terra apreende mais de 100 aves silvestres na região de Toledo

O proprietário não possui autorização legal para criação dos animais em cativeiro. As aves foram encaminhadas para a Universidade Federal do Paraná em Palotina para triagem e posterior soltura à natureza.



 

Fiscais do Escritório Regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Toledo realizaram nessa terça-feira (11) a apreensão de mais de 100 aves silvestres que estavam sendo mantidas em cativeiro em uma propriedade na região. A operação foi realizada a partir de uma denúncia registrada no órgão.


Chegando no local foram encontradas aves de diferentes espécies como: Trinca-Ferro, Azulão, Coleirinho, Pássaro-preto, Canário-da-terra, 3 Papagaios, etc.


O proprietário não possui autorização legal para criação dos animais em cativeiro. Foi aplicada sanção administrativa prevista na Lei Federal nº 5197/67 por prática de crime ambiental, além de autos de infração no valor total de R$ 9,5 mil.


AUTORIZAÇÃO - A criação amadora de pássaros silvestres é permitida seguindo as determinações da Portaria IAP nº 174/2015 e Lei Estadual 19745/2018. A pessoa precisa ter cadastro junto ao IAT e manter os animais nas seguintes condições: manter em viveiros ou gaiolas com água limpa, poleiros adaptados para cada espécie, alimento e banheira removível para higienização, entre outras exigências. Cada pássaro deve ter anilhas identificadoras e as gaiolas devem ficar em local arejado e protegido de adversidades climáticas, como chuvas, vento e sol excessivo.


DESTINAÇÃO - As aves foram encaminhadas para a Universidade Federal do Paraná em Palotina para avaliação. Os pássaros serão soltos em área de preservação ambiental na região e os papagaios terão que retornar ao proprietário.

“São animais que são muito apegados ao infrator e podem adoecer ou falecer por stress por ausência do dono. Os papagaios aparentam ser bem cuidados por ele”, explica o chefe regional do IAT, Taciano Maranhão.

Fonte: IAT

Câmara Federal aprova lei que acaba com o licenciamento ambiental no Brasil

Em show de horrores na Câmara nesta quarta-feira, maioria dos deputados aprova PL 3.729/2004, proposta que vai aumentar a destruição das florestas e ameaças aos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais

Ontem (quarta-feira, 12/05) foi um daqueles dias em que sentimos vergonha do Brasil. Rezando pela cartilha do governo destruidor de Bolsonaro, deputados deram um show de horrores e votaram pelo FIM do licenciamento ambiental no país. O licenciamento é um dos principais instrumentos de proteção do meio ambiente e das populações afetadas por empreendimentos como a construção de hidrelétricas, barragens e rodovias.

Acesse também: PL do (fim do) Licenciamento Ambiental: veja como cada deputado do Paraná votou

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, fechou os ouvidos para a sociedade, que pediu que o PL 3.729/2004 fosse retirado de pauta. O projeto foi colocado para votação no plenário da Câmara, sem debate público e em meio a uma pandemia que está tirando milhares de vidas diariamente. Se ainda havia dúvidas, ontem, Lira e a maioria dos deputados deixaram claro que veem a pandemia como oportunidade para “passar a boiada”. O Brasil segue a passos largos na contramão do mundo e os resultados são e continuarão sendo devastadores. 

“A aprovação do texto-base do PL 3.729/2004 ontem no plenário da Câmara é um absurdo sem tamanho. É a demonstração clara de que a maior parte dos deputados trabalha para atender a interesses particulares e do agronegócio, em prejuízo da coletividade”, diz Thais Bannwart, porta-voz de Políticas Públicas do Greenpeace. “Os parlamentares deveriam estar totalmente dedicados a pautar projetos que ajudem o país a sair das crises sanitária, econômica e ambiental em que se encontra”.

A versão do PL 3.729 aprovada ontem foi proposta pelo deputado Neri Geller (PP-MT) e é a PIOR versão do projeto desde o início de sua tramitação, em 2004. O texto aprovado foi apresentado na semana passada, quando foi solicitada a tramitação em regime de urgência, ou seja, sem transparência sobre seu conteúdo e sem debate público. A proposta de Geller transforma o licenciamento em mera burocracia, reduzindo a participação das populações impactadas e trazendo insegurança jurídica para os próprios empreendedores. 

Desde então, uma dezena de manifestações contrárias ao texto surgiram, dentre elas, nove ex-ministros do Meio AmbienteSBPC, membros do Ministério Público (via ABRAMPA), movimentos sociais, povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e extrativistasentidades ambientalistas, entre outros. Mas Arthur Lira continuou a ignorar a sociedade. 

Para Thais, a aprovação do PL 3.729 mostra uma visão totalmente atrasada de desenvolvimento econômico, baseado na exploração predatória dos recursos naturais e na total isenção de responsabilidade em favor do lucro de poucos. “O Brasil anda a passos largos na contramão do mundo em relação ao aprimoramento de instrumentos que garantam a segurança e manutenção da qualidade de vida e do meio ambiente.”

O que acontece agora?

Nesta quinta-feira (13), ainda serão votados os chamados destaques (mudanças específicas propostas pelas bancadas partidárias) do PL 3.729/2004, que na sequência segue para o Senado. Esperamos dos senadores a sensatez que não coube aos deputados e que barrem a proposta de extinção do licenciamento ambiental. 

Mais do que nunca, precisamos ficar alertas às propostas dos parlamentares no Congresso Nacional, porque a aprovação desse projeto pode dar fôlego para que outras sugestões nocivas para as florestas e seus povos sejam colocadas em votação da mesma forma, em regime de urgência e sem conhecimento da sociedade.

Entenda os principais problemas do PL 3.729/2004:

1. Pretende dispensar de licenciamento nada menos que 13 tipos de atividades que comprovadamente geram impacto ao meio ambiente, dentre elas: obras para distribuição de energia; outorga sobre uso da água e sistemas e estações de tratamento de água e de esgoto sanitário; ampliação ou obras de manutenção em estradas e hidrelétricas; cultivo de espécies agrossilvipastoris, de silvicultura e pecuária extensiva (mesmo que a propriedade tenha pendências ambientais!);

2. Brecha para uma disputa desleal entre estados e municípios: governadores e prefeitos, com o objetivo de atrair empreendimentos para suas localidades, poderão estabelecer regras de licenciamento menos rígidas do que outras unidades da federação (pior para o meio ambiente e prato cheio para a corrupção);

3. A licença autodeclaratória (chamada de Licença por Adesão e Compromisso), emitida automaticamente sem qualquer análise prévia pelo órgão ambiental, passa a ser a regra do licenciamento no país. Na prática, isso tornará o licenciamento exceção ao invés de regra e se aplicará a empreendimentos como barragens de rejeitos, como Brumadinho e Mariana;

4. Passa a restringir gravemente a participação popular no processo de licenciamento, inclusive das pessoas impactadas por empreendimentos, o que implica em violação de direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais, como as quilombolas;

5. Ameaça às Unidades de Conservação, terras indígenas não demarcadas (¼ do total) e terras quilombolas não tituladas (87% do total), porque a análise dos impactos dos empreendimentos sobre tais áreas não será mais obrigatória. Isso deixará as populações e esses territórios, ricos em biodiversidade, ainda mais reféns da destruição;

6. Restrição à participação de órgãos fundamentais, como ICMBio, Funai, Iphan, Ministério da Agricultura e Ministério da Saúde, o que é inconstitucional e coloca em risco direitos dos povos indígenas, tradicionais e das populações locais afetadas pelas obras;

7. Bancos e outras instituições que financiam os empreendimentos não terão mais nenhuma responsabilidade socioambiental (prevista na Lei nº 6.938/1981), ou seja, caso haja danos ao meio ambiente ou tragédias como a de Brumadinho, elas poderão dizer que não têm nada a ver com o problema;

8. O PL não trata de qualquer questão ligada às mudanças climáticas, uma agenda importante e urgente que é chave para qualquer discussão na atualidade.

Fonte: Greenpeace

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Polícia Ambiental aplica mais de R$ 70 mi em multas após denúncia de desmatamento em Prudentópolis (PR)

Policiais militares do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) aplicaram mais de R$ 70 mil em multas e embargaram área de desmatamento após denúncia. A ação policial aconteceu na quinta-feira (1º/04) na cidade de Prudentópolis, no Centro Sul do estado.




 

De acordo com as informações repassadas pela unidade, a equipe policial recebeu uma denúncia de destruição de vegetação nativa através do Disque Denúncia 181. No local, os policiais constataram o desmatamento e aplicaram duas multas, uma por danificar floresta em Área de Preservação Permanente (APP) e outra por destruir floresta fora de APP.

 

Ao todo R$ 70.500,00 em multas foram aplicados e as áreas autuadas foram embargadas.




Fonte: Polícia Militar do Paraná

domingo, 14 de março de 2021

PARANÁ: Cadastro online descomplica manejo agroflorestal sustentável

Ferramenta simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.

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Solicitações para uso de madeira de forma sustentável, como a de Dimas Gusso, morador de Faxinal Saudade Santa Anita, no município de Turvo, resultou na elaboração da Portaria nº 354/2020, do Instituto Água e Terra (IAT), órgão é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Ele foi o primeiro paranaense a utilizar o novo cadastro para declaração de manejo agroflorestal de interesse social e baixo impacto ambiental.

A portaria normatiza e simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.  

O cadastro online foi criado pelo IAT e permite que agricultores familiares e comunidades tradicionais declarem o uso de produtos de matéria-prima florestal nativa.

Dimas declarou o manejo agroflorestal para a produção de erva-mate em sua propriedade. A intenção, de acordo com ele, é utilizar a madeira para melhorias das estruturas dentro da área e de maneira sustentável.

“Meus familiares, desde a geração dos meus bisavós, sempre utilizaram o manejo de forma sustentável na propriedade, o que é também uma tradição da população faxinalense. A região já possui a cultura do manejo com garantia de preservação e toda propriedade precisa de madeira, de lenha, e se manter da própria natureza”, afirmou.

A folha da erva-mate é utilizada para exportação e produção de uma série de produtos, como energéticos, chás, temperos e chimarrão, entre outros.Porém, para o manejo da cultura, é preciso fazer a limpeza, roçada seletiva e, algumas vezes, o raleio, ou seja, diminuição do número de plantas por metro quadrado, com o objetivo de se ter um cultivo adequado, ou o descarte do excesso de frutos de uma planta a fim de ter frutos maiores e com melhor qualidade.

Ele destacou que o cadastro é importante para que haja um acompanhamento do órgão ambiental. “É necessário que a população faça o uso consciente dessa declaração para que não prejudique o meio ambiente”, ressaltou Gusso.

A família cultiva, atualmente, erva-mate, pinhão e outros frutos que servem de alimento para as criações de animais, como porcos, carneiros, gado de corte e cavalos, entre outros. Eles também produzem feijão, milho e hortaliças para autoconsumo.

LEGISLAÇÃO - As Leis Federais nº 12.651/12 (Novo Código Florestal) e nº 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica) estabelecem que o  manejo agroflorestal sustentável praticado pela agricultura familiar ou comunidades tradicionais, sem descaracterizar a floresta, é uma atividade de interesse social e de baixo impacto ambiental.

O cadastro online junto ao IAT serve para que o órgão acompanhe e monitore a cadeia dos produtos e subprodutos de origem florestal nativa, conforme Instrução Normativa Ibama nº 21/14 e suas alterações.

De acordo com o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, a desburocratização não facilita irregularidades.

“A nova regra exige que o manejo agroflorestal seja feito somente se não descaracterizar a cobertura vegetal existente e não prejudicar a função ambiental da área. Estudamos sempre uma forma de desburocratizar e facilitar a vida do cidadão, mas a conservação do meio ambiente é a nossa prioridade”, afirmou Nunes.

A Portaria nº 354/2020 do IAT prevê que as espécies não podem constar em listas ameaçadas de extinção, nem ser retiradas se estiverem em Áreas de Preservação Ambiental (APP), entre outras exigências. Confira a Portaria.

Consulta de Atos Normativos (celepar7.pr.gov.br)

CADASTRO – O cadastro para solicitar o manejo agroflorestal é uma forma de ter o controle sobre a utilização da vegetação nativa no Estado. A vantagem do cadastro online, de acordo com a Engenheira Agrônoma do IAT Margit Hauer, é a agilidade, pois todo o processo pode ser concluído em apenas um dia.

“Os paranaenses da agricultura familiar e de comunidades tradicionais precisam ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e declarar para o órgão ambiental qual a finalidade do manejo e do uso da matéria-prima. O cadastro, então, nos garante saber quem utiliza e quanto material é aproveitado”, afirmou.

Assim que faz o cadastro, o cidadão recebe automaticamente um e-mail do IAT com o registro de sua declaração, que tem validade de três meses. O cumprimento das declarações é monitorado pelo órgão ambiental estadual.

A declaração deve ser feita no link: Manejo Agroflorestal (http://arcgis.com).

Fonte: IAT

No pior momento da pandemia, Parques Estaduais do Paraná voltam a funcionar

UTI's lotadas, pessoas sendo entubadas em centros de saúde não projetadas para internamentos, profissionais de saúde exaustos e ausência de vagas parta internamentos e mesmo assim, as unidades de conservação serão abertas à visitação.

De acordo com o Governo do Paraná, as unidades funcionarão a partir do dia 17 voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.


 Leia matéria publicada no site do IAT:



O Instituto Água e Terra (IAT) informa que, conforme o Decreto Estadual nº 7020/2021, as Unidades de Conservação, abertas à visitação pública, reabrem a partir desta quarta-feira (10), das 10h às 17h, e ficarão fechadas no sábado e domingo (13 e 14). O horário das 10h às 17h permanece nos dias 15 e 16. A partir do dia 17 (quarta-feira da semana que vem) as unidades voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.

Ao todo, são 21 Parques Estaduais para visitação, que devem seguir as orientações da Portaria nº 06/2021, publicada no início de janeiro.

O órgão lembra ainda que a entrada é permitida somente pelas portarias oficiais, com cadastro e uso de máscaras. 

A capacidade máxima de público foi reduzida em 50%. Portanto, a fim de evitar transtornos, é indicado que o visitante ligue com antecedência para verificar a disponibilidade de vagas. Para mais informações e contatos das unidades, acesse o link: http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Conheca-os-Parques-do-Parana.

“A prática de esportes coletivos e promoção de eventos nas unidades também estão proibidos nesse momento, assim como acampamentos, fogueiras e comercialização de serviços dentro dos parques”, diz o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto. 

CUIDADOS – O cumprimento das medidas de combate ao Covid-19 é importante para manter a segurança dos visitantes e para que não haja fechamento dos parques. As equipes dos Parques Estaduais disponibilizarão álcool em gel, medirão a temperatura dos visitantes e devem aumentar a higienização das dependências.

INFRAÇÃO – Não seguir as determinações impostas pelo órgão ambiental acarreta em infração ambiental prevista no Decreto Federal nº 6.514/08, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente.

Fonte: IAT

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Pico do Paraná - a maior altitude do Sul do Brasil

O Pico do Paraná é o ponto com a maior altitude do Sul do Brasil. Está localizado nos municípios de Antonina e Quatro Barras-PR, na unidade de conservação "Parque Estadual Pico Paraná".

O parque funciona 24 horas e a entrada é gratuita, porém devido à pandemia da Covid-19 a capacidade de carga está reduzida. É muito importante consultar o órgão gestor da unidade de conservação (IAT - Instituto Água e Terra) sobre as informações de funcionamento(41) 3213-3855.

Trata-se de um lugar incrível de onde se pode observar uma vasta paisagem, incluindo parte da Baía de Antonina (Oceano Atlântico), cadeia de montanhas da Serra do Ibiraquire e a exuberante biodiversidade com inúmeras espécies da flora e da fauna.

A altitude é de 1.877 metros acima do nível do mar (considerando o marco zero em Imbituba-SC).

Para chegar ao local é necessário se dirigir pela Rodovia Federal BR-116 (que liga Curitiba a São Paulo). Chegando ao posto do Tio Doca (Bandeira Shell) e entra a direita na Ponte do Rio Tucum, segue cerca de sete quilômetros até a Base do IAT (nesse local é obrigatório fazer o credenciamento). A partir desse ponto é necessário seguir o percurso a pé até o cume do pico. 


Além do Pico Paraná, há outros lugares interessantes para visitação como o Ibitirati (1.877 m), o Pico Ciririca e o Agudo da Cotia.


Clique nas imagens para mais detalhes:

Parte do cume



Parte da Baía de Antonina no horizonte

Nascer do Sol com vista a partir do cume










domingo, 6 de dezembro de 2020

Copel faz a alegria dos investidores estrangeiros, diz Veneri



A Copel teve um lucro líquido de R$ 2,7 bilhões em nove meses. Os números foram apresentados na conferência para demonstração de resultados da empresa, realizada nesta sexta-feira, 13. O presidente da Copel, Daniel Slaviero Pimentel, ficou feliz da vida. Sinalizou que parte dos recursos será repassada aos acionistas. Já a população fica com a parte mais difícil, que é pagar as altas tarifas impostas pelo atual governo aos paranaenses.

A alegria do presidente da Copel e dos acionistas é imensa. No ano passado, a Copel pagou R$ 647 milhões aos acionistas, ou seja, o correspondente a 33% do resultado no período entre 2019 e 2020. Como o lucro de 2020 deve ser maior, mais dinheiro para o bolso dos acionistas, que podem receber até 50%. E tem ainda o empréstimo de R$ 1,4 bilhão que o governo do Estado fez para pagar a dívida com a Copel que vai receber cerca de muito dinheiro. O montante distribuído em lucros das ações supera até mesmo o valor da empresa.

Neste período em que uma parte da população está perecendo por conta das dificuldades econômicas provocadas pela pandemia, é impressionante ver a Copel remunerando seus acionistas tão bem. "Quando poderia fazer caixa para subsidiar a energia dos consumidores residenciais que não podem pagar as contas, as empresas que estão com dificuldades, os pequenos produtores. Mas o governo e a Copel preferem mandar o dinheiro para o exterior, já que a maioria dos acionistas privados é formada por investidores estrangeiros", avaliou o deputado estadual Tadeu Veneri. 

Fonte: Mandato do Dep. Estadual Tadeu Veneri (Partido dos Trabalhadores - Paraná).

Cartilha Sementes da Agroecologia. Sementes da Vida

 Cartilha Sementes da Agroecologia. Sementes da Vida

"É da semente que se multiplica a vida, e é nela que estão guardadas todas as características de uma espécie, variedade ou raça. As sementes são patrimônio da humanidade à serviço dos povos e direito fundamental para a produção e reprodução da vida".

Elaborada pela Rede Semente de Agroecologia (ReSA), com apoio da Terra de Direitos e Fundação Heinrich Boll, a cartilha é destinada para guardiãs e guardiões de sementes, camponesas e camponeses, povos e comunidades tradicionais, pesquisadores e sociedade em geral.

Com informações sobre o que são sementes crioulas, como armazená-las, sobre a importância da biodiversidade e do trabalho de guardiãs de sementes, o material busca auxiliar a prática de fortalecimento da agrobiodiversidade. O material também aborda os prejuízos da contaminação genética de sementes e como as normativas nacionais asseguram a comercialização de sementes crioulas. Em destaque, guardiãs de várias regiões do Paraná.

Cartilha Sementes da Agroecologia. Sementes da Vida. 
Realização: Rede Semente de Agroecologia (ReSA)
Apoio: Terra de Direitos e Fundação Heinrich Boll

:: Acesse a cartilha.  


Emenda condiciona obras de hidrelétricas a garantia de direitos de povos tradicionais

Líder do PT na Assembleia Legislativa, o deputado Tadeu Veneri apresentou nesta terça-feira (01) uma emenda ao projeto de lei 633/2020, que condiciona a construção de novos empreendimentos hidrelétricos e de geração de energia ao cumprimento das normas ambientais e de garantia de direitos de povos e comunidades tradicionais. De autoria do Poder Executivo, o PL autoriza a construção de sete PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e CGH (Central de Geração Hidrelétrica).


A construção dos empreendimentos atingirá os rios Palmital, Tapera, Quatorze, São Jerônimo, Boi Carreiro e Tourinho, e as bacias do Iguaçu e Piquiri, nas regiões Oeste, Sudoeste, Centro e Sul do Estado.

“Além das questões ambientais implicadas na construção dessas obras, quando se localizam em áreas habitadas por povos e comunidades tradicionais, é necessário atentar para os direitos e garantias de direitos humanos e para as relações sociais e culturais específicas que esses grupos desenvolvem com seus territórios”, justificou Veneri.

Tratados Internacionais de Direitos Humanos dispõem sobre a garantia do respeito aos modos de vida e dos direitos territoriais de povos e comunidades tradicionais, evitando deslocamentos forçados.

Além de Veneri, assinaram a emenda a deputada Luciana Rafagnin (PT) e os deputados Arilson Chiorato (PT), Professor Lemos (PT), Goura (PDT) Requião Filho (MDB). O PL 633/2020 foi aprovado em primeira discussão com 39 votos favoráveis e sete contrários.


Fonte: Mandato do Dep. Estadual Tadeu Veneri (Partido dos Trabalhadores do Paraná)