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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Partido Cidadania 23 fecha apoio a Lula no Segundo Turno

Nota Oficial




Como presidente nacional do Cidadania, saúdo o processo democrático que culminou na ida de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro para o 2º turno das eleições presidenciais, que ocorreram de forma pacífica.

Contra a descrença de muitos, nossa candidata, Simone Tebet, cumpriu o papel de discutir o Brasil e as soluções para os problemas que afligem os brasileiros: fome, desemprego, inflação alta, estagnação econômica, entre outros.

Simone emerge como uma liderança nacional que terá voz ativa e participação nos processos decisórios que terão desenlace a partir desta terça-feira e se aprofundarão a partir de 31 de outubro de 2022. A Justiça Eleitoral e nossas instituições saem fortalecidas.

Informo ainda que encaminhei à Executiva Nacional, que se reúne nesta terça-feira, às 12h00, posicionamento a favor de que o partido declare apoio a Lula no 2º turno.


Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania


Marina Silva é eleita deputada federal com mais de 230 mil votos

 


Com 84.758 votos Tadeu Veneri é eleito Deputado Federal

Depois de cinco mandatos como deputado estadual, Tadeu Veneri (Partido dos Trabalhadores) foi eleito deputado federal no pleito do último dia 02/10. O parlamentar agradeceu pelas redes sociais todos os votos recebidos.



domingo, 2 de outubro de 2022

Damares Alves é eleita senadora pelo DF

 


A paranaense e ex ministra da Mulher e Direitos Humanos do governo Bolsonaro foi eleita senadora pelo Distrito Federal. A política teve mais de 600 mil votos e foi o primeiro resultado do senado do Brasil anunciado nas eleições de 2022.

domingo, 7 de agosto de 2022

Lula registra candidatura a presidência

 


Partidos que apoiam Bolsonaro em 2022

Os partidos que formam a coligação do candidato a presidência Jair Bolsonaro são:


PL - Partido Liberal


PP - Partido Progressista


Republicanos 


Leia também: Partidos que apoiam Lula em 2022

Partidos que apoiam Lula em 2022

Os partidos que formam a coligação de Lula Presidente e Geraldo Alckmin vice são:


PT - Partido dos Trabalhadores


PC do B - Partido Comunista do Brasil


PV - Partido Verde


PROS - Partido Republicano da Ordem Social


PSB - Partido Socialista Brasileiro


PSOL - Partido Socialismo e Liberdade


Rede Solidariedade


Avante (antigo PT do B)


Agir (antigo PTC)


Projeto amplia legislação para combate ao racismo e preconceito

 



Veneri é um dos autores do projeto de lei 689/2021, que estabelece penalidades administrativas para atos discriminatórios por motivo de raça ou cor em ambientes coletivos no Paraná

A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira, 2, em primeira discussão,  o projeto de lei 689/2021, que estabelece penalidades administrativas para atos discriminatórios por motivo de raça ou cor em ambientes coletivos no Paraná. Um dos autores desta proposta é o deputado Tadeu Veneri (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania. 

O projeto detalha uma série de situações e ações que podem ser enquadradas como ato discriminatório. E estabelece alguns tipos de punições que vão desde multa até a cassação de licença de funcionamento se a infração ocorrer em estabelecimentos comerciais.

“Precisamos avançar em políticas públicas contra crimes raciais no Paraná e sobretudo na legislação antidiscriminatória”, comentou o deputado Tadeu Veneri. Ele destacou que o projeto é resultado dos debates realizados em audiência pública, realizada no ano passado, sobre “O tratamento dos crimes raciais no Paraná e a efetividade no processamento das denúncias”, em parceria com o Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da Defensoria  Pública da União (GTPE-DPU). 

Um estudo realizado pelo GTPE mostrou que, das 5.330 ocorrências de crimes raciais registradas entre 2016 e 2019 no Paraná, apenas 334 resultaram em ações penais. E de todas as ocorrências registradas nestes quatro anos, apenas 0,03 resultaram em condenação do autor do crime.

Fonte: www.tadeuveneri.com.br

sábado, 6 de agosto de 2022

Campanha Verificado se une ao enfrentamento da violência contra mulheres


Verificado lança #ParaCadaUma: informação sobre violência contra mulheres
Legenda: Verificado lança #ParaCadaUma: informação sobre violência contra mulheres
Foto: © ONU

No próximo dia 7 de agosto, data em que se celebra a sanção da Lei Maria da Penha, a Organização das Nações Unidas (ONU), através da iniciativa global Verificado, lança no Brasil a campanha #ParaCadaUma, que trata da violência doméstica e familiar contra mulheres. O primeiro passo da ação será um ato inédito sobre o tema no Santuário Cristo Redentor, às 19h30, com representantes de diversas religiões - budismo, candomblé, catolicismo, espiritismo, evangelismo, hare krishna, islamismo, judaismo e umbanda. Haverá, ainda, uma projeção no monumento, que é cartão postal do Rio de Janeiro, e a apresentação da cantora Kell Smith, que fará um número musical.

Baseando-se na legislação vigente sobre o assunto – Lei Maria da Penha –, a campanha #ParaCadaUma pretende falar, tipificar e exemplificar todos os tipos de violência contra as mulheres. O objetivo é fazer com que cada uma das cinco violências (psicológica, moral, patrimonial, sexual e física) seja identificada e nomeada, abrindo espaço para o enfrentamento a cada uma delas.

Para Roberta Caldo, do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), a campanha ajudará a esclarecer sobre os tipos de violência, pois somente com informação adequada as mulheres poderão sair de ciclos de opressão: "Queremos nomear e trazer luz sobre cada um dos tipos de violências que a lei caracteriza, para que homens e mulheres possam identificá-las e contribuir para que as vítimas deixem situações de abuso e sejam donas de suas histórias. A informação é a chave para esse processo".

O ato no Santuário Cristo Redentor se soma a outras intervenções. O Museu de Arte do Rio (MAR),  o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e o Teatro Amazonas, em Manaus, terão iluminação acompanhando o Agosto Lilás - mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher -, como forma de adesão à #ParaCadaUma. As linhas 4, 5, 8 e 9 de trem e o metrô de São Paulo terão 20 portas de vagões adesivadas e transmissão de mensagens de combate à violência doméstica e familiar nos monitores de vagões e plataformas. O VLT Carioca e a Eletromidia também apoiam a causa com a divulgação do projeto nas telas.

De acordo com a 16ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil a cada 7 horas. Segundo Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon, a informação é a energia propulsora para que ciclos de violência doméstica e familiar sejam reconhecidos e enfrentados: "A partir do momento em as pessoas passam a conhecer quais são as condutas agressivas de gênero, habilitam-se a reconhecer quando estão acontecendo dentro de suas próprias casas, em seus locais de trabalho ou com alguém próximo". E complementa: "O conhecimento é o ponto de partida para a reação e para a busca por ajuda. A campanha #ParaCadaUma vai colaborar para que homens e mulheres identifiquem comportamentos perigosos, se posicionem e, principalmente, apoiem as brasileiras que precisam. Apenas a conscientização e a colaboração da sociedade podem colaborar para transformar essa realidade".

A campanha brasileira #ParaCadaUma é parte da iniciativa global Verificado da ONU e tem apoio institucional do Instituto Maria da Penha e Instituto Avon, além de colaborações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Eletromidia, Farah Service, Grupo CCR, Museu de Arte do Rio, Museu do Amanhã, Nigro Entretenimento, Santuário Cristo Redentor, ViaMobilidade, ViaQuatro e VLT Carioca.

Sobre Verificado - O projeto Verificado é coordenado no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo. É uma iniciativa global da ONU que implementa campanhas de comunicação para impacto na vida real. Fornece informações que salvam vidas, ao mesmo tempo em que cria resiliência de longo prazo contra desinformação e falta de informação. Acesse: compartilheverificado.com.br

No Brasil, durante a pandemia da COVID-19, as ações do projeto Verificado incluíram exposição com a Turma da Mônica no Metrô de São Paulo; festival de música online Cada Um De Nós, com participação de 27 celebridades; e colaborações com Agência Lupa, Gloob, Quebrando o Tabu, Cartoon Network, Comitê Olímpico e Paralímpico Brasileiro, Dráuzio Varella, entre outros.

Sobre o Instituto Avon - O Instituto Avon é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua na defesa de direitos fundamentais das mulheres, por meio de iniciativas nas causas da atenção ao câncer de mama e do enfrentamento às violências contra as meninas e mulheres. Por meio de ações próprias e também de parcerias com instituições da sociedade civil, setor privado e poder público, o Instituto Avon se concentra na produção de conhecimento e no desenvolvimento de iniciativas que mobilizem todos os setores da sociedade para o avanço das causas. Desde a sua fundação em 2003, o braço social da Avon no Brasil já investiu R$ 180 milhões no país em mais de 400 projetos, beneficiando diretamente mais de 5 milhões de mulheres e engajando mais de 130 empresas privadas em suas iniciativas.

Fonte: ONU Brasil

sábado, 5 de março de 2022

Comunidade ucraniana no Brasil quer a cassação do mandato de Arthur do Val



A Representação Central Ucraniana-Brasileira, que reúne organizações civis e religiosas e representa 600 mil brasileiros descendentes do país do Leste Europeu, endereçou uma carta ao presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) pedindo a cassação do mandato de Arthur do Val (Podemos).

Veja também: Pré Candidato do Podemos ao Governo de São Paulo diz que "ucranianas são fáceis porque são pobres"

De acordo com a entidade, o líder do Movimento Brasil Livre (MBL) “é perigoso para o exercício de funções públicas, onde sempre há que se tratar com mulheres em situação de vulnerabilidade”.

Fonte: Diário do Centro do Mundo

Quem são os beneficiários da renúncia fiscal de R$15 bilhões?

 


Veneri questionou o secretário da Fazenda sobre a opção do governo pela transferência dos recursos para o setor privado em detrimento dos investimentos no serviço público.

O deputado Tadeu Veneri (PT), líder da bancada na Assembleia Legislativa, disse nesta terça-feira que está havendo um processo de sucateamento “perverso” no serviço público do Paraná. Em questionamento ao secretário da Fazenda (Sefa), Renê Garcia Junior, durante audiência pública de prestação de contas do Estado do terceiro quadrimestre de 2021, Veneri voltou a cobrar do governo quem são os beneficiados com os mais de R$15 bilhões de renúncia fiscal previstos para este ano. 

“Qual o retorno que isto dá ao Estado?”, perguntou Veneri que apontou o achatamento salarial, a perda de servidores qualificados e a falta de concursos públicos como um dos efeitos da opção do governo pela transferência dos recursos para o setor privado em detrimento dos investimentos no serviço público.   Para Veneri, o governo não paga a reposição salarial dos servidores por uma opção política e cobrou transparência do governo na aplicação dos recursos públicos. “Por que não há transparência em relação ao CNPJ de quem está sendo beneficiado? O Paraná não pode abrir mão de R$15 bilhões sem saber realmente quem se beneficia”, questionou.  

Veneri insistiu que o governo tem condições de pagar a recomposição salarial dos servidores, que já acumulam perdas superiores a 30%.“O secretário disse que os 3% para os servidores são R$700 milhões. Mas do lado dos servidores, são mais de 30% de defasagem salarial. Ou seja, temos R$7 bilhões em dívida do Estado com o funcionalismo”, afirmou.  Por outro lado, em quatro anos, o governo destinou R$50 bilhões para incentivos fiscais, retirando R$15 bilhões da educação e mais de R$4 bilhões dos municípios. “E não temos conhecimento de quem se beneficia com isso?, protestou. 

 Fonte: assessoria Tadeu Veneri 

sábado, 19 de junho de 2021

Entrevista de Lula na Rádio Tribuna do Norte (Junho/2021) - Ouça aqui:

Lula concedeu entrevista a Rádio Tribuna do Norte (RN) e destacou a importância de revogar o teto de gastos. Sobre a situação econômica do Brasil, Lula disse que é preciso ampliar a política de inclusão social e não definir distribuição de renda como gasto, e sim investimento.

domingo, 30 de maio de 2021

Reforma administrativa: serviços e servidores públicos em perigo!

por Assessoria de Comunicação da Liderança da Bancada do PT



Caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, a proposta de emenda à Constituição (PEC 32/2020) de autoria do Poder Executivo vai promover o desmonte do Estado brasileiro. O alerta foi feito por especialistas que participaram da audiência pública virtual na manhã desta quarta-feira (26). O encontro foi proposto pelos parlamentares da bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa deputados Arilson Chiorato, Professor Lemos, Tadeu Veneri (líder da bancada) e deputada Luciana Rafagnin.

O economista e supervisor técnico do Dieese, Max Leno de Almeida, afirmou que o grande desafio é elucidar para a população os aspectos da PEC 32. Segundo o economista, as mudanças propostas na emenda constitucional atingem o servidor público, o serviço público e o usuário desses serviços.

“O nosso desafio é elucidar para a população todos os aspectos da PEC 32. Por traz de todo esse debate sempre ficam aqueles questionamentos sob o ponto de vista da reflexão, sobre o papel do Estado em todo esse processo. Essa iniciativa do governo federal vai no caminho de constituir o desmonte do papel social do Estado brasileiro. As mudanças propostas nessa PEC se caracterizam como um desmonte por completo do papel do Estado e a mercantilização dos chamados direitos sociais como a educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia. Todos esses direitos sociais hoje, bem ou mal, estão chegando à população brasileira, mas são direitos que estão sendo colocados em xeque”.

Almeida chamou a atenção para os argumentos utilizados pelo governo junto à opinião pública sobre os aspectos considerados positivos da PEC 32.

“O governo alega uma série de falácias a respeito do setor público e do serviço público brasileiros. São afirmações provocativas embasadas em estudos encomendados no sentido de fazer valer todos esses elementos que compõe os motivos considerados positivos para a aprovação da PEC. Ele tenta pegar fortemente a questão da folha de pagamento dos servidores, quando os dados do setor público mostram o contrário. Com isso a gente percebe que há uma série de contrapontos a essas justificativas”.

Para Ludimar Rafanhin, advogado especialista em previdência Social, o debate sobre a Pec 32 não se restringe aos servidores, mas ela abrange a todos aqueles que pensam o modelo de estado brasileiro. Ele disse que, caso seja aprovada, a proposta atinge o servidor e o serviço públicos no âmbito federal, estadual e municipal.

“O impacto da PEC 32 também vai se dar nos estados e nos municípios. Essa proposta abrange servidores públicos estaduais e municipais e os usuários desses serviços. O tripé dos direitos sociais, ou seja, a saúde, a educação e a assistência social serão diretamente atingidas. Essa proposta visa coroar o desmonte do Estado brasileiro. Vai colocar uma pá de cal sobre o Estado e construir um Estado meramente subsidiário”.

Outro ponto abordado pelo advogado é o fim da estabilidade do servidor público e o ataque às organizações sindicais, que estão nas entrelinhas da proposta.

“A estabilidade mais que um direito do servidor é um direito do cidadão. Essa é uma questão muito importante. Ao mitigar a estabilidade, mitiga-se o concurso público através de contratação temporária. Isso interfere no serviço prestado à população. Nas entrelinhas dessa reforma está um grande ataque à organização sindical, porque se hoje temos a garantia da não contratação temporária durante uma greve, por exemplo, a proposta traz essa possibilidade. É importante destacar que ninguém está de fora dessa proposta: nem o servidor federal, estadual ou municipal. Todos serão atingidos. Se aprovada essa reforma, todas as conquistas da Constituição Federal de 1988 serão destruídas”.

Assessora jurídica do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, Clara Lis informou que a PEC foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e que agora a mobilização é no plenário da Casa. Ela destacou ainda a proposta caracteriza a volta ao coronelismo.

“A partir da aprovação na CCJ a próxima fase é a designação da comissão especial que vai tratar do mérito no âmbito da Câmara Federal. Posteriormente vai ao plenário para apreciação em dois turnos. Só então ela segue para o Senado. Temos um longo caminho pela frente e precisamos unir forças para fazer com que o debate seja realmente amplo em todos os setores da sociedade. É preciso fazer muita pressão junto aos deputados federais para que essa PEC seja rejeitada”.

Lis destacou ainda que a tentativa do governo Bolsonaro é transformar a Constituição Cidadão de 1988 em uma Constituição liberal. “É um projeto que tem um propósito muito claro porque ela é fundamentada em estudos do Banco Mundial. A justificativa é a modernização do Estado brasileiro e isso não passa de uma grande falácia. Não é modernização, é a volta ao coronelismo. É um grande engodo. É a transformação da nossa Constituição Cidadã em uma Constituição liberal orientada para o mercado e que deixa o Estado na posição secundária no papel promotor de políticas públicas e que vão promover a diminuição das desigualdades no país”.

Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann disse que a proposta criminaliza os servidores públicos com o falso argumento de que o gasto com a folha de pagamento é excessivo. Ela disse ainda que a proposta é um ataque aos direitos sociais da população.

“A reforma administrativa é a destruição ao Estado brasileiro. É a criminalização dos servidores públicos. Da forma como a proposta foi aprovada na CCJ, ela retira do Estado o poder, a ação de intervir no processo da economia no Brasil, ou seja, é a livre iniciativa que vai primar. O Estado se retira do desenvolvimento econômico do país e isso é muito grave. Por outro lado, a proposta criminaliza o serviço público com o falso argumento de que o gasto com a folha de pagamento é excessivo. Isso é uma falácia. Eles querem desconstruir o serviço público. É um ataque à saúde, educação e à segurança pública”.

Para o deputado Ênio Verri, a PEC 32 é mais um instrumento que privilegia a elite brasileira e retira direitos dos mais pobres. O parlamentar disse que a mobilização dos movimentos sociais, sindicatos e organizações é fundamental para barrar esse “projeto criminoso”.

“A verdade é que se trata do último golpe sobre a Constituição de 1988 e sobre o nosso conceito de Nação. Ao criar o princípio de subsidiariedade o Estado passar a ser o subsidiário da iniciativa privada e deixa de ser um instrumento de redução das desigualdades regionais e sociais. Os agentes públicos, os trabalhadores do setor público não serão mais os agentes que garantem lá na ponta esse trabalho de redução das desigualdades regionais e sociais. Ao se optar pela PEC 32, está se optando pela redução de políticas de inclusão social, pela redução do atendimento aos mais pobres e o privilégio da eterna elite desse país que sempre utilizou o Estado como instrumento de acumulação e concentração de riqueza. Vamos continuar o enfrentamento em Brasília para que essa PEC seja rejeitada. É fundamental buscarmos o apoio da sociedade para barrarmos esse projeto criminoso. A PEC 32 é a última bala de uma metralhadora que começou a atirar após o golpe contra a presidenta Dilma. Não dá mais. Ou lutamos e enfrentamos ou vai sobrar muito pouco para o nosso povo”.

Deputado federal pelo PT de São Paulo, Paulo Teixeira também participou do encontro e alertou que o objetivo do projeto é submeter o Estado aos interesses do capital financeiro. Teixeira afirmou anda que a Reforma Administrativa do governo Bolsonaro é um retrocesso e que ela não atinge os privilégios, mas sim, os servidores que se dedicam exaustivamente para a promoção do bem-estar do povo brasileiro.

“Essa Reforma Administrativa não vem para melhorar o Estado brasileiro. Ela não vem para tirar privilégios. Ela vem para diminuir o Estado, para submeter o estado aos interesses do capital financeiro, tirar o Estado dos serviços públicos e capturá-lo para o setor privado. Não é uma reforma, e sim uma “deforma administrativa”, é um retrocesso no marco das conquistas na Constituição Federal de 1988. Ela não mexe com privilégios, não mexe com o Judiciário, com parlamentares, com as altas carreiras. Mexe com os servidores que estão à frente do serviço de saúde, como o SUS e que estão enfrentando com braveza e coragem essa pandemia. Mexe com os profissionais que estão na área da educação, formando nossas crianças. Precisamos de mobilização para impedir que essa “deforma administrativa”, que a PEC conhecida como a “PEC da rachadinha” acabe com o estado brasileiro”.

Ao final do encontro virtual ficou deliberada a elaboração da “Carta ao Povo do Paraná”, que vai pontuar as demandas levantadas na reunião e a situação que será colocada caso a PEC seja aprovada no Congresso Nacional. A Carta será encaminhada para entidades, associações de classe, sindicatos e a todas as pessoas que de alguma forma possam repercutir os reflexos da PEC que vai promover o desmonte do Estado brasileiro. Outro encaminhamento é a ampliação do debate através da realização de outras audiências públicas para esclarecer à população os retrocessos que a proposta representa para a sociedade brasileira.

Além da bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa, participaram da audiência pública deputados federais, vereadores, sindicalistas e lideranças do Movimento Popular e partidário.


Faleceu Fábio Campana


O jornalista Fábio Campana faleceu ontem, dia 29 de maio de 2021, às 19:30 em Curitiba-PR. Campana é conhecido pelo seu site sobre política (www.fabiocampana.com.br) e também teve grande atuação como escritor, poeta, jornalista, publicitário, secretário municipal de comunicação social de Curitiba, secretário estadual de comunicação social do Paraná e editor.

Nascido em 1947 em Foz do Iguaçu-PR, Fábio passou a viver em Curitiba desde 1960. São obras de sua autoria:

- Restos Mortais, contos (1978)

-  No Campo do Inimigo, contos (1981)

- Paraíso em Chamas, poesia (1994)

- O Guardador de Fantasmas, romance (1996)

- Todo o Sangue (2004)

- O último dia de Cabeza de Vaca (2005)

- Ai (2007)

- A Árvores de Isaías (2011)

- O Ventre, o Vaso, o Claustro (2017)

- As Coisas Simples (2019).

Editou o seu blog por 15 anos, foi editor da revista Atenção e do jornal Correio de Notícias. Foi colunista político dos jornais Gazeta do Povo, O Estado do Paraná, Tribuna do Paraná, Gazeta do Paraná e Tribuna do Norte, além de comentarista de política das rádios BandNews, Banda B e CBN no Paraná.

Atuou como secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba e secretário de Estado da Comunicação Social em três administrações do Governo Estadual do Paraná.

Foi filiado ao Partido Comunista em 1960 e esteve filiado ao PCdoB até 1981, quando deixou o partido. Foi preso político em 1966 e em 1970.

Veja também: Depoimento para a História - Fábio Campana fala sobre Ditadura Militar

Casado com a psicóloga e professora Denise de Camargo desde 1975, Fábio Campana deixa também dois filhos e um neto.

Fábio estava internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, na capital paranaense devido à complicações de Covid-19.

*Com informações do Blog Fabio Campana

 

domingo, 16 de maio de 2021

Morre o prefeito de São Paulo Bruno Covas

Morre o prefeito de São Paulo Bruno Covas, hoje 16 de maio de 2021.


O político de 41 anos era filiado ao PSDB e estava em seu segundo mandato como prefeito, ganhando a eleição no ano passado no segundo turno do candidato Guilherme Boulos (PSOL). Covas é de família tradicional na política paulista e fazia tratamento de câncer.



PL do (fim do) Licenciamento Ambiental: veja como cada deputado do Paraná votou



A Câmara Federal votou e aprovou na última quinta-feira (13 de maio), por 290 votos a 115, o Projeto de Lei 3729/2004, que cria uma Lei Geral de Licenciamento Ambiental. Na sequência, o texto segue para a apreciação do Senado Federal. Trata-se de um projeto que  foi duramente criticado pela oposição e  ambientalistas, dadas as ameaças ambientais decorrentes.

O PL define regras gerais para a emissão de licenças para obras e empreendimentos, como prazos, exigências de relatórios de impacto no meio ambiente, prioridades de análise, vigência da licença e outros - Saiba mais: Câmara Federal aprova lei que acaba com o licenciamento ambiental no Brasil


Veja como votou cada deputado do Paraná:

Aliel Machado (PSB): contra

Aline Sleutjes (PSL): favorável

Aroldo Martins (Republicanos): não votou

Boca Aberta (PROS): não votou

Christiane Yared (PL): favorável

Diego Garcia (Podemos): favorável

Ênio Verri (PT): contra

Evandro Roman (Patriota): favorável

Felipe Francischini (PSL): favorável

Filipe Barros (PSL): favorável

Giacobo (PL): favorável

Gleisi (PT): contra

Gustavo Fruet (PDT): não votou

Hermes Frangão (MDB): favorável

Leandre (PV): contra

Luciano Ducci (PSB): favorável

Luisa Canziani (PTB): favorável

Luiz Nishimori (PL): favorável

Luizão Goulart (Republicanos): favorável

Paulo Martins (PSC): favorável

Pedro Lupion (DEM): favorável

Ricardo Barros (PL): favorável

Rubens Bueno (Cidadania): favorável

Stephanes Jr (PSD): não votou

Sargento Fahur (PSD): favorável

Valdir Rossoni (PSDB): favorável

Sérgio Souza (MDB): favorável

Toninho Wandscheer (PROS): favorável

Vermelho (PSD): não votou

Zeca Dirceu (PT): contra

sábado, 15 de maio de 2021

Bruno Covas apresenta piora e quadro é considerado irreversível, diz boletim médico

Prefeito de São Paulo está sendo tratado no Hospital Sírio Libanês desde o dia 3 de maio



Bruno Covas (PSDB), que se licenciou do cargo de prefeito de São Paulo para tratar de um câncer teve apresentou piora e seu quadro clínico é considerado irreversível, segundo boletim médico divulgado na noite desta sexta-feira (14).

O documento é assinado pelos médicos Luiz Francisco Cardoso, Diretor de Governança Clínica, e Ângelo Fernandez, Diretor Clínico. O prefeito está internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Sírio Libanês desde o dia 3 de maio, quando se licenciou para realizar o tratamento.

De acordo com a nota, ele "segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos". 

"Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares. Ele está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho", finaliza a nota divulgada à imprensa.

 Edição: Leandro Melito - Jornal Brasil de Fato

PARANÁ: Bancada do PT se une em defesa do piso salarial para profissionais da enfermagem e parteiras

Deputados participaram da audiência pública que debateu o projeto de lei 2564/2020, em trâmite no Senado, que institui o piso salarial nacional para profissionais da enfermagem, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.



Por iniciativa dos deputados estaduais do PT, com apoio de outros parlamentares, a Assembleia Legislativa (Alep) realizou na tarde desta quinta-feira (13) uma audiência pública para debater o projeto de lei 2564/2020, em trâmite no Senado, que institui o piso salarial nacional para profissionais da enfermagem, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.

Além de deputados estaduais, a audiência contou com a participação do autor do projeto de lei, senador Fabiano Contarato (REDE-ES), deputados federais e líderes de sindicatos que representam profissionais da enfermagem tanto do serviço público quanto da iniciativa privada. 

Líder da Bancada do PT, o deputado Tadeu Veneri lembrou que a Assembleia Legislativa já aprovou por duas vezes projeto de lei de sua autoria que estabelece a jornada de 30 horas para os profissionais da Saúde, mas que foram vetados pelo governo estadual. Veneri destacou a importância do projeto de Contarato e reafirmou seu compromisso na defesa dos direitos da categoria.

“Na Assembleia legislativa nós já aprovamos por duas vezes o projeto de lei que garante as 30 horas para os profissionais da saúde no Estado. Porém, os projetos foram vetados pelo Poder Executivo e nós não conseguimos derrubar o veto no plenário. Agora estamos pensando de uma forma mais ampla, mais geral, que é a partir do Senado e isso é muito bom. Eu me somo a essa luta e creio que se há falta de recursos, de vontade política, vamos construir essa vontade política. Tenho muito orgulho de ter sido vacinado contra a Covid-19 por esses profissionais extremamente valorosos que estão na linha de frente nessa pandemia. Esse projeto é muito importante e essa luta se faz necessária no momento que o governo federal prepara a retirada de direitos através da PEC 32, que trata da Reforma Administrativa e que foi encaminhada por Bolsonaro ao Congresso Nacional no meio do caos da pandemia. Essa medida é mais uma entre tantas outras que já ocorreram no Brasil e que também contribuíram para o desmonte do Estado brasileiro. Precisamos impedir que isso aconteça. Contem comigo”.

Líder da oposição na Assembleia e autor do requerimento para a realização da audiência pública, o deputado Professor Lemos (PT) explicou que o PL 2564/2020 pediu apoio de toda a sociedade para que o piso nacional da enfermagem seja aprovado no Congresso e implementado o mais rapidamente possível. “Nossa gratidão ao trabalho muito sério, muito bonito, que fazem os profissionais da área da enfermagem em defesa da vida. Muitas vezes colocando suas vidas em risco para proteção da nossa população. É importante o apoio da população, para que o projeto possa ser pautado, votado e aprovado no Congresso e sancionado pelo presidente, de forma que os profissionais da enfermagem do Brasil passem a ter um piso salarial nacional e uma jornada semanal máxima definida de 30 horas. Várias categorias já conquistaram o direito de ter o piso, que é o salário inicial da carreira”.

Contarato ressaltou que a sociedade precisa ter empatia com os profissionais da enfermagem, principalmente neste momento da pandemia, e explicou que o projeto está pronto para ser votado no Senado. “Não temos que ficar só elogiando estes profissionais. É preciso reconhecimento, salário digno, carga horaria específica. Temos que ter empatia, nos colocar na dor do outro. Estes profissionais estão pagando com a própria vida para proteger, para cuidar de nós, e merecem efetivamente condição digna. O parlamento precisa dar efetividade para esta previsão constitucional. Instituir o piso nacional carga horária adequada, é proteger a vida humana, é promover a saúde. Vamos prestar um serviço de saúde muito melhor à população, respeitando o que diz a Constituição”.

A deputada Luciana Rafagnin (PT) disse que “mais do que nunca esses profissionais merecem ser reconhecidos e, mais do que serem chamados de heróis, eles precisam de reconhecimento”. “É um projeto de extrema importância pelo que ele representa aos nossos grandes trabalhadores da enfermagem. Sabemos que essa luta é justa, é uma luta antiga. Sabemos das da necessidade e do reconhecimento que essa categoria tão valorosa merece. É uma questão de justiça. Sabemos o quanto esse trabalho é importante, principalmente nesses tempos de pandemia. Mais do que nunca esses profissionais merecem ser reconhecidos e, mais do que serem chamados de heróis, eles precisam de reconhecimento. E o reconhecimento vem com o piso salarial e com a jornada de 30 horas. Estamos juntos nessa luta. Precisamos dialogar com os senadores para eles apoiem esse projeto para que tenhamos essa proposta aprovada o mais rápido possível. A aprovação desse projeto é o maior reconhecimento que a classe merece”.

Presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, o deputado Arilson Chiorato manifestou solidariedade à luta dos profissionais da saúde e disse que o governo federal possui todas as condições para atender as reivindicações do projeto de lei 2564/2020. “Somos solidários a esse processo e nos somamos a essa luta para que isso se efetive. O maior presente que podemos dar a essa categoria que se mostrou fundamental nessa pandemia é a aprovação desse projeto de lei. Existe recurso para isso. O que falta é ajuste no orçamento. Nós temos todas as condições de atender essa demanda não só no setor público, mas também no setor privado. Nunca tivemos uma discussão tão séria acerca da saúde desse país como nessa pandemia. E nada mais justo do que valorizar esses profissionais que não medem esforços para preservar vidas nesse momento tão difícil que estamos enfrentando”.

O deputado federal Enio Verri (PT) destacou que toda a sociedade precisa estar mobilizada, cobrando um posicionamento favorável dos senadores e deputados federais. “Esta é uma luta que extrapola o Senado, a Câmara. Toda a sociedade precisa manifestar seu apoio, fazer chegar aos senadores e aos deputados o apoio a esta proposta. O salário mínimo da categoria, a jornada de 30 horas, é uma luta justa, e faz a diferença para a qualidade do trabalho que poderão oferecer para o conjunto da sociedade. A desculpa que não tem verba, é só tributar os bancos. Um imposto parecido com o resto do mundo seria suficiente. É também cobrar IPVA de helicópteros, lanchas. O que não falta é espaço para aumentar a arrecadação para cobrir os investimentos necessários para aprovar este projeto de lei. Na Câmara existe um clima muito positivo para aprovação deste projeto”.

Fonte: PT Paraná