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quinta-feira, 2 de abril de 2020
Petição on line pede Cessar-fogo mundial devido à pandemia do COVID-19
ACNUR lança página de apoio a empreendedores refugiados em meio à crise de COVID-19
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançou nesta quarta-feira (1) a página "Refugiados Empreendedores", na qual, a cada semana, cinco diferentes casos de pessoas refugiadas empreendedoras no Brasil serão listados.
A proposta é gerar visibilidade aos negócios de pessoas refugiadas que seguem empreendendo no país e contribuindo para o desenvolvimento de suas comunidades e da economia local, mesmo diante das dificuldades geradas pela pandemia da COVID-19.
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançou nesta quarta-feira (1) a página "Refugiados Empreendedores", na qual, a cada semana, cinco diferentes casos de pessoas refugiadas empreendedoras no Brasil serão listados.
A proposta é gerar visibilidade aos negócios de pessoas refugiadas que seguem empreendendo no país e contribuindo para o desenvolvimento de suas comunidades e da economia local, mesmo diante das dificuldades geradas pela pandemia da COVID-19.
"As pessoas refugiadas já passaram por situações adversas em suas vidas. Tiveram que deixar seu país de origem por conta de guerras e perseguições, buscaram proteção internacional no Brasil e em outros países e, com esta pandemia, mostram-se uma vez mais resilientes e compromissadas em seguir se adaptando às situações, reativando a economia local", disse o representante do ACNUR no Brasil, José Egas.
As inovações implementadas pelos refugiados empreendedores para manter ativo seus negócios são derivadas de capacitações técnicas implementadas pelo ACNUR e seus parceiros, como o projeto Empoderando Refugiadas (parceria entre ACNUR e Rede Brasil do Pacto Global) e Raízes da Cozinha (implementado pela ONG Migraflix).
Além das capacitações, o conhecimento prévio das pessoas refugiadas, mesmo em outras áreas de formação profissional, contribui para que comportamentos de consumo e tendências de mercado sejam absorvidos pelo redesenho estratégico dos negócios.
"Inovar é preciso em momentos de dificuldade, como o que estamos vivendo agora, uma situação que requer cautela, mas também perseverança e coragem para seguirmos nos reinventando", disse a empreendedora Yilmary, refugiada venezuelana que há quatro anos vive no Brasil.
Nesta primeira semana, estão listados cinco negócios empreendedores no segmento de gastronomia em São Paulo. São eles:
Congolinária – comida congolesa vegana
O proprietário do Conglolinária, Pitchou Luamba, de 38 anos, veio da República Democrática do Congo para o Brasil em 2010. Assim que chegou, atuou como professor de francês e, em 2014, fundou o Congolinária.
Hoje, ele divide seu tempo entre o restaurante e o mestrado em Relações Internacionais. O serviço de entrega contempla os pratos tradicionais, preparados de forma artesanal, como as sambusas (uma espécie de esfirra), couve na mwamba (um refogado de couve com pasta de amendoim), pilao (arroz com vegetais e gengibre), pomme soute (batata temperada frita inteira), choux (refogado de repolho) entre outros. Facebook | Instagram
Muna Cozinha árabe
Muna Darweesh, natural da Síria, cozinha para festas, buffets e empresas, mas com a proibição de aglomerações, ela teve que se adaptar para servir porções menores.
Muna chegou ao Brasil em 2013 fugindo da guerra na Síria com o marido e os quatro filhos. Com dificuldade de conseguir uma posição como professora de literatura inglesa, profissão que exercia em seu país, ela e o marido, um engenheiro naval, começaram a fazer doces para vender na região central de São Paulo.
Atualmente, Muna oferece uma variedade de opções que envolve quibes, esfirras de diferentes recheios, falafel e charutos de folha de uva. Facebook | Instagram
Talal Culinária Síria
O casal Talal e Ghazal Al-Tinawi chegou ao Brasil em dezembro de 2013 com seus filhos. Talal começou a trabalhar com gastronomia porque não conseguiu atuar em sua área de formação profissional, engenharia mecânica.
O que à época foi uma decisão emergencial para gerar renda, transformou-se em uma grande paixão. A família já teve um restaurante na zona sul de São Paulo, mas decidiu trabalhar com entregas individuais ou para eventos (casamentos, aniversários, etc). Facebook | Instagram
Tentaciones da Venezuela
A venezuelana Yilmary de Perdomo e sua família vivem no Brasil há quatro anos, em São Caetano do Sul (SP). Terapeuta ocupacional de formação, Yilmary enxergou na cozinha a possibilidade de trabalhar e ficar em casa com os filhos pequenos.
Ela começou a empreender depois do sucesso de um prato feito para uma celebração na escola da filha. O carro chefe do cardápio é a Cachapa, um prato típico, feito à base de milho, que Yilmary traduz como 'tapioca venezuelana'. As famosas arepas também fazem sucesso. Facebook | Instagram
Limar Comida Árabe
Omar e Kenanh Suleibi fugiram da guerra na Síria em 2014, onde ela trabalhava como farmacêutica e ele como supervisor em uma empresa também do ramo farmacêutico.
Ao chegar a São Paulo, Omar começou a vender doces árabes de um amigo, como forma de gerar renda para sustentar sua família. Vendia os doces antes mesmo de saber falar português. Com o tempo, o casal passou a preparar maámul, harissa e outras delícias sírias para vender. Facebook | Instagram
Mais detalhes sobre cada negócio estão disponíveis na página do ACNUR, e informações para a imprensa podem ser solicitadas pelo email brabrpi@unhcr.org.
Economia global deve encolher quase 1% este ano devido à pandemia do coronavírus
A economia global deve encolher quase 1% este ano devido à pandemia da COVID-19, e a produção mundial poderá recuar ainda mais se as restrições impostas às atividades econômicas se estenderem para o terceiro trimestre e se as respostas fiscais falharem em apoiar renda e gastos do consumidor.
A conclusão é de um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (1) pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC, na sigla em inglês).
Segundo o documento, um pacote de estímulo fiscal bem elaborado, priorizando os gastos em saúde para conter a propagação do vírus e fornecendo suporte de renda às famílias mais afetadas pela pandemia, ajudaria a minimizar a probabilidade de uma recessão econômica profunda.
A economia global deve encolher quase 1% este ano devido à pandemia da COVID-19, e a produção mundial poderá recuar ainda mais se as restrições impostas às atividades econômicas se estenderem para o terceiro trimestre e se as respostas fiscais falharem em apoiar renda e gastos do consumidor.
A conclusão é de um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (1) pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC, na sigla em inglês).
As crescentes restrições ao movimento de pessoas e quarentenas na Europa e na América do Norte estão afetando fortemente o setor de serviços, particularmente setores que envolvem interações físicas como comércio varejista, lazer e hospitalidade, serviços de recreação e transporte.
Coletivamente, eles representam mais de um quarto de todos os empregos nessas economias. À medida que as empresas perdem receita, é provável que o desemprego aumente acentuadamente, transformando um choque do lado da oferta em um choque mais amplo do lado da demanda para a economia.
A severidade do impacto econômico – seja uma recessão moderada ou profunda – dependerá amplamente da duração das restrições ao movimento de pessoas e atividades econômicas nas principais economias e do tamanho e eficácia reais das respostas fiscais à crise.
Segundo o relatório, um pacote de estímulo fiscal bem elaborado, priorizando os gastos em saúde para conter a propagação do vírus e fornecendo suporte de renda às famílias mais afetadas pela pandemia, ajudaria a minimizar a probabilidade de uma recessão econômica profunda.
"São necessárias medidas políticas urgentes e ousadas, não apenas para conter a pandemia e salvar vidas, mas também para proteger os mais vulneráveis em nossas sociedades da ruína econômica e sustentar o crescimento econômico e a estabilidade financeira", destacou Liu Zhenmin, subsecretário para assuntos econômicos e sociais da ONU.
O impacto econômico está se espalhando pelo mundo
Os efeitos adversos das restrições prolongadas às atividades econômicas nas economias desenvolvidas logo se espalharão para os países em desenvolvimento por meio de canais de comércio e investimento.
Um declínio acentuado nos gastos do consumidor na União Europeia e nos Estados Unidos reduzirá as importações de bens de consumo dos países em desenvolvimento.
Além disso, a produção global de manufatura pode se contrair significativamente, em meio à possibilidade de interrupções estendidas nas cadeias de suprimentos globais.
No pior cenário, o PIB global pode encolher 0,9% em 2020, em vez de crescer os 2,5% projetados. A produção mundial poderá se contrair ainda mais se as restrições impostas às atividades econômicas se estenderem para o terceiro trimestre do ano e se as respostas fiscais falharem em apoiar a renda e os gastos dos consumidores, alerta o relatório.
Em comparação, a economia mundial contraiu 1,7% durante a crise financeira global em 2009.
Queda do turismo e das exportações de commodities
Os países em desenvolvimento, particularmente aqueles que dependem do turismo e de exportações de commodities, enfrentam riscos econômicos elevados.
A parada repentina na chegada de turistas prejudicará os pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS, na sigla em inglês), uma vez que o setor de turismo emprega milhões de trabalhadores pouco qualificados.
E o declínio nas receitas relacionadas a commodities e uma reversão dos fluxos de capital estão aumentando a probabilidade de crises da dívida para muitas economias dependentes de matérias-primas.
Os governos podem ser forçados a reduzir os gastos públicos no momento em que precisam aumentar esses gastos para conter a pandemia e apoiar o consumo e o investimento.
Crise terá impacto adverso no desenvolvimento sustentável
A pandemia está afetando desproporcionalmente milhões de trabalhadores com salários mais baixos nos setores de serviços, que muitas vezes carecem de proteção trabalhista e atuam em estreita proximidade física com o público.
Na falta de apoio adequado à renda, muitos cairão na pobreza, mesmo nas economias mais desenvolvidas, agravando os já altos níveis de desigualdade. O efeito do fechamento de escolas pode tornar a desigualdade educacional mais acentuada, com possíveis consequências a longo prazo.
O relatório constata que, à medida que a pandemia da COVID-19 se agrava, a ansiedade econômica profunda – alimentada por crescimento mais lento e maior desigualdade – está aumentando.
Mesmo em muitos países de alta renda, uma proporção significativa da população não possui riqueza financeira suficiente para viver além da linha de pobreza nacional por três meses.
Na Itália e na Espanha, países amplamente atingidos pela pandemia, estima-se que 27% e 40% da população, respectivamente, não tenha poupança suficiente para não trabalhar por mais de três meses.
Elliott Harris, economista-chefe da ONU e secretário-geral assistente de Desenvolvimento Econômico, disse: "embora seja necessário priorizar a resposta da saúde para conter a propagação do vírus a todo custo, não devemos perder de vista como isso está afetando a população mais vulnerável e o que isso significa para o desenvolvimento sustentável."
"Nosso objetivo é garantir uma recuperação resiliente da crise e nos colocar de volta ao caminho do desenvolvimento sustentável."
Para mais informações:
Briefing mensal de abril sobre a situação econômica e as perspectivas mundiais está disponível em:
A série Monthly Briefing está disponível em: www.bit.ly/wespbrief
Via ONU Brasil
quarta-feira, 1 de abril de 2020
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terça-feira, 31 de março de 2020
Venda de pinhão está liberada a partir de quarta-feira no Paraná
Colheita, venda, transporte e armazenamento do fruto são proibidos antes do dia 1º de abril para garantir o consumo sustentável e proteger a reprodução da araucária.
Entrevista Completa - Atila Iamarino no Roda Viva
segunda-feira, 30 de março de 2020
Embrapa Gado de Corte Informa o ADIAMENTO DO CONGRESSO MUNDIAL DE ILPF
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domingo, 29 de março de 2020
Carvão aqui não - veja os infográficos do cardiologista Dr. Aluízio Achutti
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Saiba como doar as notas fiscais sem CPF para instituições de caridade do Paraná
- O consumidor acessa o site com seu CPF e senha. Na aba "Minhas Doações", busca a entidade que receberá a doação e digita a chave de acesso da nota fiscal.
- O consumidor usa o aplicativo Nota Paraná, que está disponível para Android e iOS. Usando a opção Doações, busca a entidade desejada e lê o QR Code da nota fiscal.
- O consumidor deposita a nota fiscal em urnas disponibilizadas pelas entidades nos estabelecimentos. A entidade recolhe as urnas e cadastra as notas usando o site ou o aplicativo da Nota Paraná.