sexta-feira, 24 de abril de 2020
OIT elogia ação conjunta para enfrentar ameaças da COVID-19 à indústria global do vestuário
Ação global para superar crise é crucial para evitar desastre no emprego, diz OIT a ministros do G20
SENAR-PR amplia vagas em Educação a Distância
Estudo da Fiocruz mostra a possível extensão da subnotificação do coronavírus
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segunda-feira, 20 de abril de 2020
Plataforma mapeia soluções inovadoras de resposta à COVID-19 no Brasil
Sobre o UNOPS
Sobre o Dia Mundial da Criatividade
domingo, 19 de abril de 2020
PSOL emite nota repúdio a Bolsonaro pela participação em ato pró intervenção militar
terça-feira, 14 de abril de 2020
Mercado de lácteos registra movimento atípico em março e incertezas preocupam setor
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SENAR-PR prorroga suspensão dos cursos presenciais até o final de maio
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Sistema FAEP/SENAR-PR cancela Agrinho 2020
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domingo, 12 de abril de 2020
COVID-19 causa perdas devastadoras de empregos diz OIT
"Os trabalhadores e as empresas enfrentam uma catástrofe, tanto nas economias desenvolvidas quanto nas em desenvolvimento", disse o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder. "Temos que agir rápido, decisivamente e juntos. Medidas corretas e urgentes podem fazer a diferença entre a sobrevivência e o colapso."
Globalmente, prevê-se que a crise da COVID-19 faça desaparecer 6,7% das horas de trabalho no segundo trimestre de 2020, o que equivale a 195 milhões de trabalhadores em tempo integral no mundo.
Grandes perdas são esperadas nos Estados Árabes (8,1%, equivalente a 5 milhões de trabalhadores em tempo integral), Europa (7,8%, ou 12 milhões de trabalhadores em tempo integral) e Ásia e Pacífico (7,2%, ou 125 milhões trabalhadores em tempo integral).
Também são estimadas perdas significativas em diferentes grupos de renda, principalmente nos países de renda média alta (7%, ou 100 milhões de trabalhadores em tempo integral). Isso supera em muito os efeitos da crise financeira de 2008-2009.
Os setores mais expostos ao risco incluem serviços de hospedagem e de alimentação, manufatura, varejo e atividades comerciais e administrativas.
O eventual aumento do desemprego global em 2020 dependerá substancialmente dos desenvolvimentos futuros e de medidas políticas. Existe um alto risco de que até o final do ano, esse número seja significativamente maior do que a previsão inicial da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 25 milhões de pessoas desempregadas.
Mais de quatro em cada cinco pessoas (81%) das 3,3 bilhões que compõem a força de trabalho global estão sendo afetadas pelo fechamento total ou parcial do local de trabalho.
"Os trabalhadores e as empresas enfrentam uma catástrofe, tanto nas economias desenvolvidas quanto nas em desenvolvimento", disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder. "Temos que agir rápido, decisivamente e juntos. Medidas corretas e urgentes podem fazer a diferença entre a sobrevivência e o colapso."
A segunda edição do "Monitor da OIT: O COVID-19 e o mundo do trabalho" (em inglês), que descreve a pandemia como "a pior crise global desde a Segunda Guerra Mundial", atualiza a nota de pesquisa da OIT divulgada em 18 de março. A versão atualizada inclui informações setoriais sobre os efeitos da pandemia.
Segundo o novo estudo, 1,25 bilhão de pessoas estão empregadas em setores considerados de alto risco de aumentos "drásticos e devastadores" de demissões e de reduções de salários e de horas de trabalho. Muitas dessas pessoas trabalham em empregos mal remunerados e de baixa qualificação, para as quais uma perda imprevista de renda acarreta consequências devastadoras.
Em termos regionais, a proporção de pessoas empregadas nesses setores em risco varia de 43% nas Américas a 26% na África. Algumas regiões, particularmente a África, apresentam níveis mais altos de informalidade, que combinados com a falta de proteção social, a alta densidade populacional e a capacidade fraca, representam sérios desafios econômicos e de saúde para governos, adverte o relatório.
No nível global, 2 bilhões de pessoas trabalham no setor informal (a maioria em economias emergentes e em desenvolvimento) e estão particularmente em risco.
São necessárias medidas políticas integradas e de larga escala com foco em quatro pilares: apoio às empresas, ao emprego e à renda; estímulo à economia e ao emprego; proteção de trabalhadores no local de trabalho; uso do diálogo social entre governos, trabalhadores e empregadores a fim de encontrar soluções, destaca o estudo.
"Este é o maior teste para a cooperação internacional em mais de 75 anos", disse Ryder. "E se um país fracassa, todos nós fracassamos. Precisamos encontrar soluções que ajudem todos os segmentos da nossa sociedade global, particularmente os mais vulneráveis ou menos capazes de ajudar a si próprios".
"As decisões que tomamos hoje afetam diretamente a maneira como esta crise evoluirá e, portanto, afetam a vida de bilhões de pessoas ", acrescentou. "Com as medidas certas, podemos limitar seu impacto e as cicatrizes que deixará. Nosso objetivo deve ser reconstruir de forma melhor, para que os nossos novos sistemas sejam mais seguros, mais justos e mais sustentáveis do que aqueles que permitiram que essa crise acontecesse".
Via ONU Brasil
COVID-19 destrói o equivalente a 14 milhões de empregos na América Latina e Caribe, diz OIT
O efeito catastrófico da COVID-19 sobre as horas de trabalho e a renda no mundo se repete na América Latina e no Caribe, onde a pandemia provoca a perda de 5,7% das horas de trabalho no segundo trimestre deste ano, o equivalente a 14 milhões de trabalhadores em tempo integral.
Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na América Latina e no Caribe, a taxa de informalidade é de 53%, o que afeta mais de 140 milhões de homens e mulheres no trabalho.
O efeito catastrófico da COVID-19 sobre as horas de trabalho e a renda no mundo se repete na América Latina e no Caribe, onde a pandemia provoca a perda de 5,7% das horas de trabalho no segundo trimestre deste ano, o equivalente a 14 milhões de trabalhadores em tempo integral.
Divulgada na terça-feira (7) em Genebra, com uma série de dados compilados, a segunda edição do "Monitor OIT: COVID-19 e o mundo do trabalho" apresenta informações regionais e setoriais que possibilitam começar a medir a extensão do grande desafio representado pela pandemia para o mundo do trabalho.
"Estamos enfrentando uma destruição maciça de empregos e isso representa um desafio de magnitude sem precedentes para os mercados de trabalho da América Latina e do Caribe", disse o diretor regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Vinícius Pinheiro.
"A partir de agora sabemos que, ao mesmo tempo em que enfrentamos a emergência de saúde, teremos que enfrentar uma verdadeira reconstrução de nossos mercados de trabalho."
Em todo o mundo, a perda de horas de trabalho chegou a 6,7%, o equivalente a 195 milhões de trabalhadores em período integral no segundo trimestre de 2020. O documento da OIT classifica a pandemia como a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial, e que, ao final, poderia deixar um rastro de desemprego e precariedade no trabalho.
O relatório também estima enormes perdas nos diferentes grupos de renda, destacando que entre os setores mais expostos ao risco estão serviços de hospedagem e alimentação, manufatura, varejo e atividades comerciais e administrativas.
Na América Latina e no Caribe, mais de 50% de todos os trabalhadores estão empregados, precisamente, nos setores mais expostos à crise, como comércio e serviços, de acordo com dados do último relatório do Panorama Laboral para a região, apresentado em janeiro, pouco antes do começo do contágio global do COVID-19.
Pinheiro ressaltou que existe uma preocupação particular com o emprego de mulheres, que poderiam ser as mais afetadas por estarem super-representadas nos setores de saúde, turismo e serviços. Ele também explicou que os impactos da crise sobre o setor de turismo serão maiores na região do Caribe, que é altamente dependente dos empregos e da renda gerados por essa atividade.
O novo relatório da OIT alerta que, nesses setores, muitas pessoas trabalham em empregos mal remunerados e de baixa qualificação, para as quais uma perda imprevista de renda acarreta consequências devastadoras.
O estudo destaca ainda que os países com altos níveis de informalidade enfrentam desafios adicionais, tanto na área de saúde quanto na economia, incluindo a falta de cobertura da seguridade social. Segundo estimativas da OIT, na América Latina e no Caribe, a taxa de informalidade é de 53%, o que afeta mais de 140 milhões de homens e mulheres no trabalho.
O diretor da OIT para a América Latina e o Caribe enfatizou que "os países da região precisarão de medidas ambiciosas para preservar empregos, promover negócios e proteger a renda para sair da terapia intensiva". Ele também ressaltou a necessidade de usar o diálogo social para enfrentar esta crise.
Pinheiro disse que "para alcançar melhores resultados e dar sustentabilidade política às medidas, é necessário criar estratégias que tenham respaldo e sejam produto de consenso e é crucial encontrar formas de estabelecer um diálogo social do qual participem representantes do governo, organizações de empregadores e de trabalhadores".
O escritório regional da OIT para a América Latina e o Caribe informa que, a partir de 14 de abril, realizará uma série de mesas de diálogo virtual para abordar temas específicos da crise desencadeada pelo COVID-19 e para colaborar na busca de soluções concertadas adaptadas à realidade de cada país da região.
Via ONU Brasil