domingo, 31 de maio de 2020

ONU e Instituto Semeia lançam publicação sobre parques urbanos com perspectiva de gênero

A publicação "Parques para Todas e Todos – Sugestões para a implantação de parques urbanos com perspectiva de gênero" foi lançada na quinta-feira (21) pelo Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) e pelo Instituto Semeia. O material teve o apoio da ONU Mulheres e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).
Parque da Orla do Guaíba, em Porto Alegre (RS), é um dos casos mencionados na publicação. Foto: PMPA/Luciano Lanes
Parque da Orla do Guaíba, em Porto Alegre (RS), é um dos casos mencionados na publicação. Foto: PMPA/Luciano Lanes
A publicação "Parques para Todas e Todos" é uma ferramenta para inspirar a construção de espaços mais diversos a partir da inserção da perspectiva de gênero em parques urbanos em sua implantação ou gestão.
Nela podem ser encontradas diretrizes, sugestões e ideias para começar a pensar em parques que considerem as necessidades de todas e todos.
O material estará disponível gratuitamente no site do Instituto Semeia (https://bit.ly/3g7Tl2W). A apresentação de lançamento também pode ser assistida pelo canal do Semeia no YouTube (http://bit.ly/2WQGGtK).
"No UNOPS, partimos do pressuposto de que, para criar uma infraestrutura, é preciso olhar para as necessidades de cada tipo de pessoa que vai utilizá-la. Assim, essa publicação vem para facilitar o trabalho de governos locais ao olhar para os públicos de parques de maneira inclusiva", explica a representante do UNOPS no Brasil, Claudia Valenzuela.
Fernando Pieroni, diretor-presidente do Instituto Semeia, ressalta que "ao aportar maior flexibilidade gerencial, as parcerias com a iniciativa privada podem ser importantes instrumentos para apoiar os governos na implementação de políticas públicas voltadas à inclusão e diversidade, como, por exemplo, melhoria da segurança ou campanhas de conscientização".
"Temos orgulho de fazer parte deste esforço liderado pelo UNOPS com outros parceiros para inclusão da perspectiva de gênero em parques urbanos. O UNAIDS defende que todas as pessoas devem ter direito a uma vida com dignidade e com zero discriminação, e isso com certeza passa também pela utilização dos espaços públicos", explica o diretor interino do UNAIDS Brasil, Cleiton Euzebio de Lima.
Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Anastasia Divinskaya, "o espaço urbano, como parques, determina como a vida das pessoas e das comunidades é organizada".
"Como tal, reflete e reproduz a raça, gênero, deficiência e muitos outras identidades com as quais crescemos e coexistimos", assim como as desigualdades, salienta. Divinskaya lembra que as mulheres se deparam com problemas de acesso aos parques.
"Falta de iluminação, falta de banheiros públicos para mulheres e população LGBTI+, calçadas em más condições – difíceis de manobrar com um carrinho de bebê ou cadeira de rodas, por exemplo", explica.
A representante da ONU Mulheres Brasil assinala que "em todo o mundo, as mulheres ocupam apenas 10% dos empregos nas principais empresas de arquitetura e escritórios de planejamento urbano. Além disso, mulheres de diversos grupos populacionais raramente são convidadas a participar dos processos de planejamento e planejamento da comunidade".
Divinskaya reitera a importância da publicação no contexto da gestão e implantação de parques, uma vez que esses espaços são importantes aliados na promoção da igualdade. "O projeto de parques inclusivos, como parte do planejamento urbano, é importante para diminuir as diferenças de gênero, pois molda o ambiente ao nosso redor como vivemos, trabalhamos, brincamos, nos movemos e descansamos", conclui.

Sobre o UNOPS

O UNOPS é um organismo das Nações Unidas. Em todo o mundo, o escritório apoia o Sistema ONU, seus parceiros e governos a fornecer soluções nas áreas de assistência humanitária, desenvolvimento, paz e segurança.
Sua missão é ajudar as pessoas a melhorarem suas condições de vida e os países a alcançarem a paz e o desenvolvimento sustentável, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.
Os serviços prestados pelo UNOPS abrangem as áreas de infraestrutura, gerenciamento de projetos, compras, gestão financeira e recursos humanos. Os parceiros solicitam os serviços para complementar suas próprias capacidades, aumentar a velocidade, reduzir riscos, promover a relação custo-benefício e melhorar a qualidade de seus projetos em diferentes áreas.

Sobre o Instituto Semeia

Criado em 2011, o Instituto Semeia é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos. Com sede em São Paulo (SP), trabalha para transformar áreas protegidas em motivo de orgulho para os brasileiros.
Atua nacionalmente no desenvolvimento de modelos de gestão e projetos que unam governos, sociedade civil e iniciativa privada na conservação ambiental, histórica e arquitetônica de parques públicos e na sua transformação em espaços produtivos, geradores de emprego, renda, e oportunidades para as comunidades do entorno, sem perder de vista sua função de provedores de lazer, bem-estar e qualidade de vida.
São pilares de sua atuação: a geração e sistematização de conhecimento sobre a gestão de unidades de conservação; o compartilhamento de informações por meio de publicações e eventos; a implementação e o acompanhamento de projetos com governos de todos os níveis, como forma de testar e consolidar modelos eficientes e que possam ser replicados no país.
Link para baixar a publicação: https://bit.ly/3g7Tl2W
Link para acessar conteúdo do lançamento: http://bit.ly/2WQGGtK

Via ONU Brasil

UNICEF e Turma da Mônica orientam comunidades sobre o coronavírus através de materiais informativos



A Mauricio de Sousa Produções (MSP), em parceria com o UNICEF, desenvolveu um folheto e um cartaz informativo para crianças, adolescentes e famílias de comunidades vulneráveis para reforçar a importância de lavar bem as mãos, usar álcool em gel 70%, utilizar máscaras e higienizar quaisquer objetos que possam ter tido contato com o vírus.
Num primeiro momento, 430 mil folhetos e 1.150 cartazes serão distribuídas em Belém, Fortaleza, Maceió, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, acompanhados de produtos de higiene e limpeza, que o UNICEF está oferecendo em parceria com a sociedade civil e o governo. Essa ação faz parte da resposta humanitária do UNICEF à pandemia da COVID-19 no Brasil.
Foto: Maurício de Sousa Produções
A Mauricio de Sousa Produções (MSP), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), desenvolveu um folheto e um cartaz informativo para crianças, adolescentes e famílias de comunidades vulneráveis, que vivem abrigos, bem como para a população em situação de rua para reforçar a importância de lavar bem as mãos, usar álcool em gel 70%, utilizar máscaras e higienizar quaisquer objetos que possam ter tido contato com o vírus.
Num primeiro momento, 430 mil folhetos e 1.150 cartazes serão distribuídas em Belém, Fortaleza, Maceió, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, acompanhados de produtos de higiene e limpeza, que o UNICEF está oferecendo em parceria com a sociedade civil e o governo. Essa ação faz parte da resposta humanitária do UNICEF à pandemia da COVID-19 no Brasil.
O material foi ainda traduzido para o espanhol e será usado no trabalho com migrantes e refugiados venezuelanos que vivem nos Estados de Roraima, do Amazonas e do Pará. As atividades de prevenção da transmissão do novo coronavírus dirigidas a essa população são realizadas pela Plataforma R4V – Resposta a Venezuelanos e Venezuelanas, uma coordenação do sistema das Nações Unidas e da sociedade civil para apoiar o Governo do Brasil na resposta ao fluxo de venezuelanos no País.
Para Mônica Sousa, diretora-executiva da Mauricio de Sousa Produções, o compartilhamento de informações confiáveis é uma das estratégias mais poderosas no combate ao coronavírus. "É por meio de materiais como esses que reforçamos nosso compromisso com a sociedade brasileira, não apenas como produtora de conteúdo de entretenimento, mas como uma aliada no combate à COVID-19".
"Estamos num grande esforço conjunto com vários setores da sociedade para chegar o mais rápido possível às famílias mais vulneráveis. Além de produtos essenciais de higiene e limpeza, precisamos distribuir informação confiável que ajude os moradores das comunidades mais vulneráveis a cuidar da sua saúde e proteger crianças, adolescentes e toda a família. A parceria com Mauricio de Sousa tem sido crucial nisso", destacou a representante do UNICEF no Brasil, Florence Bauer.
Desde o início da pandemia, UNICEF e Mauricio de Sousa Produções vêm trabalhando juntos para levar informações a toda a população, desenvolvendo diversos materiais com orientações contra o coronavírus por meio dos canais digitais. O UNICEF também apoia as postagens do Movimento Brincadeira, que estimulam as crianças a seguir brincando mesmo no contexto da quarentena, e do vídeo "Sem Abraço, sem Beijinho, sem Aperto de Mão", com orientações sobre a importância da etiqueta respiratória e distanciamento social, que ganhou versões em japonês e inglês.
Sobre a Mauricio de Sousa Produções
A Mauricio de Sousa Produções é uma das maiores empresas de entretenimento do Brasil, responsável por uma das marcas mais admiradas do País, a Turma da Mônica. A MSP investe em inovação e produz conteúdos em todas as plataformas com a mais alta tecnologia, alinhando educação, cultura e entretenimento.
A empresa é signatária dos princípios de empoderamento das mulheres, plataforma da ONU Mulheres, e do Pacto Global.
No licenciamento, trabalha com 150 empresas que utilizam seus personagens em mais de 4 mil itens. A presença da marca na plataforma YoutTube já passou de 13 bilhões de views, sendo a maior audiência para Mônica Toy, conteúdo desenvolvido exclusivamente para essa plataforma; além do engajamento e interações orgânicos com os fãs em mídias sociais.
Na área editorial, possui um dos maiores estúdios do setor no mundo, com 400 títulos de livros e mais de um bilhão de revistas vendidas, ambos responsáveis pela alfabetização informal de milhões de brasileiros.
Mais informações:
Máquina Cohn & Wolfe | Mauricio de Sousa Produções
Gabriel Furlan – gabriel.furlan@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147 7253
Marcella Pinheiro – marcella.pinheiro@maquinacw.com – (11) 3147 7466

JAL Comunicação – Mauricio de Sousa
José Alberto Lovetro – jal.comunicacao@gmail.com – (11) 3851 5221 | (11) 99614 1623

ONU BRASIL

ONU lança iniciativa global para combater a desinformação

As Nações Unidas lançam nesta quinta-feira (21) a Verificado, uma iniciativa para combater o crescente flagelo de desinformação sobre a COVID-19 ao aumentar o volume e alcance de informação precisa e confiável.
"Não podemos ceder nossos espaços virtuais a aqueles que publicam mentiras, medo e ódio", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, que anunciou a iniciativa.
Voluntários poderão se cadastrar para receber conteúdo confiável.
Verificado é a iniciativa da ONU para combater desinformação durante a pandemia da COVID-19
Verificado é a iniciativa da ONU para combater desinformação durante a pandemia da COVID-19
As Nações Unidas lançam nesta quinta-feira (21) a Verificado, uma iniciativa para combater o crescente flagelo de desinformação sobre a COVID-19 ao aumentar o volume e alcance de informação precisa e confiável.
"Não podemos ceder nossos espaços virtuais a aqueles que publicam mentiras, medo e ódio", afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, que anunciou a iniciativa.
"Desinformação é divulgada online, em aplicativos de mensagem e de pessoa para pessoa. Seus criadores usam produção e métodos de distribuição maliciosos. Para combater isto, cientistas e instituições como as Nações Unidas precisam alcançar pessoas com informação acurada, na qual possam confiar".
Verificado, liderada pelo Departamento de Comunicação Global (DCG) da ONU, oferecerá informação sobre três temas: ciência – para salvar vidas; solidariedade – para promover cooperação local e global; e soluções – para defender o apoio a populações impactadas. Também promoverá pacotes de recuperação que abordem a crise climática e tratem das causas principais da pobreza, da desigualdade e da fome.
A iniciativa está chamando pessoas do mundo todo a se inscrever e se tornarem "voluntários da informação" para compartilhar conteúdo confiável para manter famílias e comunidades seguras e conectadas. Descritos como primeiros contatos digitais, os voluntários receberão diariamente uma lista de conteúdo verificado, otimizado para compartilhamento com mensagem simples e convincente que ou enfrenta diretamente a desinformação ou preenche um vácuo de informação.
O DGC irá fazer parceria com agências da ONU e equipes de país da ONU, influenciadores, sociedade civil, empresas e organizações de mídia para distribuir conteúdo confiável e acurado e trabalhar com plataformas de mídia social para erradicar afirmações de ódio e prejudiciais sobre a COVID-19.
"Em muitos países a crescente desinformação em canais digitais está impedindo a resposta de saúde pública e provocando instabilidade. Há esforços inquietantes de explorar a crise para avançar nativismo ou atingir grupos minoritários, o que pode piorar na medida em que a pressão aumenta nas sociedades e instabilidades econômicas e sociais entram em cena", afirmou a sub-secretária-geral da ONU para Comunicação Global, Melissa Fleming.
"A iniciativa Verificado também trabalhará para enfrentar a esta tendência com conteúdo de esperança que celebre atos locais de humanidade, as contribuições de refugiados e migrantes, e defenda a cooperação global".
A iniciativa é uma colaboração com a "Purpose", uma das organizações líderes mundiais em mobilização social. tem o apoio da Fundação IKEA e Luminate.
A oficial chefe de programas da Fundação IKEA disse: "A pandemia de COVID-19 é uma crise de saúde global sem precedentes. A Fundação IKEA tem orgulho de apoiar a Verificado, uma iniciativa que visa garantir que todos tenham acesso a ciência confiável e oriente aqueles que precisam manter suas famílias e entes queridos em segurança".
O diretor administrativo da Luminate, Nishant Lalwani, acrescentou: "A COVID-19 proporcionou um grande lembrete de que acessar informação confiável e acurada pode ser a diferença entre medo e resiliência, divisão e unidade, e até entre a vida e a morte. Estamos orgulhosos em apoiar a Verified e seu trabalho para vencer a "infodemia" de coronavírus ao rapidamente disseminar informação confiável, baseada na ciência, para proteger pessoas e comunidades ao redor do mundo".
Voluntários podem se inscrever aqui: www.shareverified.com/pt
Informações para a imprensa
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio)
Kimberly Mann – mann@un.org

VIA ONU BRASIL

IBICT e UNESCO lançam portal com informações científicas sobre COVID-19 em acesso aberto

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), em parceria com a UNESCO no Brasil, lançou na quarta-feira (20) o portal Ciência Aberta é Vida, que reúne fontes de informação científica nacional e internacional, em acesso aberto, com conteúdo sobre a COVID-19.
Além dos artigos científicos já publicados e outros ainda inéditos, o diretório apresenta dados de pesquisas, ensaios clínicos, teses, dissertações e outros materiais referentes à produção dos pesquisadores do mundo todo.
Além dos artigos científicos já publicados e outros ainda inéditos, o Diretório apresenta dados de pesquisa, ensaios clínicos, teses, dissertações e outros materiais. Foto: Spark
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), em parceria com a UNESCO no Brasil, lançou na quarta-feira (20) o portal Ciência Aberta é Vida, que reúne fontes de informação científica nacional e internacional, em acesso aberto, com conteúdo sobre a COVID-19.
Além dos artigos científicos já publicados e outros ainda inéditos, o diretório apresenta dados de pesquisas, ensaios clínicos, teses, dissertações e outros materiais referentes à produção dos pesquisadores do mundo todo. O portal estará disponível em três línguas: português, inglês e espanhol (acesse aqui).
Também será lançado um repositório de pré-impressões (chamados preprints), criado para agilizar a publicação de resultados de pesquisas. A ideia surgiu a partir de demandas espontâneas de alguns editores científicos brasileiros, que perceberam a necessidade de dar visibilidade às suas produções com mais rapidez, sobretudo diante da pandemia de COVID-19.
Diferentemente de outros repositórios de pré-impressão existentes, este se destaca porque os depósitos são feitos pelos editores da revista, que fazem uma avaliação prévia da natureza científica dos artigos.
"Este é um grande passo para o compartilhamento de informações sobre a pandemia da COVID-19, que vai ao encontro dos esforços que vêm sendo feitos pela UNESCO e todos os seus escritórios para promover a cooperação técnico-científica internacional contra a pandemia", destaca a diretora e representante da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.
"Mecanismos de ciência aberta, como os lançados recentemente pelo IBICT e MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), constituem importantes contribuições para a livre troca de conhecimentos e pesquisas científicas sobre o novo coronavírus."
O Ciência Aberta é parte de uma ação desenvolvida pelo IBICT e o MCTIC, que colocará na Internet outros espaços de livre acesso com informações sobre o coronavírus.
Um deles é a Rede Vírus MCTIC, com atividades promovidas pelo ministério; outro é o Infográfico Interativo, que permite a visualização de dados relacionados à COVID-19; já o Universo Científico apresenta as ações de disseminação de informações científicas para pesquisadores; e o Ciência em Casa MCTIC traz atividades científicas, jogos e informações destinados a levar à população o conhecimento científico de forma lúdica.
via ONU BRASIL

OIT publica orientações para um retorno seguro e saudável ao trabalho durante a pandemia da COVID-19

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) recomenda que as políticas de retorno ao trabalho sejam orientadas por uma abordagem com foco nas pessoas, que coloque os direitos e as Normais Internacionais do Trabalho no centro das estratégias econômicas, sociais e ambientais.

Em documento publicado recentemente, a OIT propõe que, antes do retorno ao trabalho, cada local seja avaliado e que medidas preventivas sejam implementadas. Será necessária uma combinação de medidas de controle técnico e organizacional para evitar o contágio das pessoas que retornarem ao ambiente de trabalho. As medidas a serem aplicadas podem consistir na instalação de barreiras físicas, melhoria da ventilação ou adoção de horários flexíveis de trabalho, além de práticas de limpeza e higiene e uso de equipamento de proteção individual.

Foto: Gustavo Fring/Pexels

Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicou dois documentos de orientação sobre condições seguras e eficazes de retorno ao trabalho durante a pandemia da COVID-19.

A Nota de Orientação "Um retorno seguro e saudável ao trabalho durante a pandemia da COVID-19" (Safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic) destaca que as políticas para o retorno ao trabalho precisam ser orientadas por uma abordagem com foco nas pessoas, que coloque os direitos das pessoas no centro das políticas econômicas, sociais e ambientais. O diálogo social, reunindo governos e organizações de trabalhadores e de empregadores, será fundamental para a criação de políticas e de confiança efetiva e necessária para um retorno seguro ao trabalho.

A Nota está baseada em documentos de orientação de especialistas da OIT e nas Normas Internacionais do Trabalho, que fornecem uma estrutura normativa para a criação de um retorno seguro ao trabalho. O documento enfatiza a necessidade de que as diretrizes políticas sejam incorporadas aos sistemas nacionais de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), pois criam as bases para um ambiente de trabalho seguro. Portanto, a orientação pode contribuir para uma cultura de melhoria contínua no nível nacional e em áreas como administração, instituições, instrumentos legais e regulatórios, inspeções de trabalho e coleta de informações, dentre outras áreas.

Para a diretora-geral adjunta de políticas da OIT, Deborah Greenfield, antes de voltar ao trabalho, os trabalhadores devem ter certeza de que não serão expostos a riscos indevidos. "Para ajudar a revitalizar as empresas e as economias o mais rápido possível, os trabalhadores terão que cooperar com essas novas medidas".

Os trabalhadores e as trabalhadoras devem se sentir seguros(as) em seus locais de trabalho em relação aos riscos direta e indiretamente associados à COVID-19, incluindo questões psicossociais e de ergonomia relacionadas ao trabalho em posições difíceis ou com instalações precárias quando o trabalho é feito em casa, de acordo com as diretrizes. As pessoas devem ter o direito de se afastar de qualquer situação "na qual elas tenham uma justificativa razoável para acreditar que representa um perigo iminente e sério para sua vida ou saúde" e "devem ser protegidas de quaisquer consequências indevidas".

O documento propõe que, antes do retorno ao trabalho, cada local de trabalho, posto de trabalho ou grupo de trabalhos específicos seja avaliado e que medidas preventivas sejam implementadas para garantir a segurança e a saúde de todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras, de acordo com uma hierarquia de medidas preventivas. Para as pessoas que trabalham em casa, o risco de infecção no contexto de trabalho pode ser eliminado; para aquelas que retornam aos locais de trabalho, deve-se priorizar opções que substituam situações perigosas por menos perigosas, como substituir reuniões presenciais por virtuais.

Quando isso não for possível, será necessária uma combinação de medidas de controle técnico e organizacional para evitar o contágio. As medidas específicas a serem aplicadas dependem de cada local de trabalho, mas podem consistir na instalação de barreiras físicas, como vitrines de plástico transparente, melhoria da ventilação ou adoção de horários flexíveis de trabalho, além de práticas de limpeza e higiene. As diretrizes também destacam que o uso de equipamento de proteção individual apropriado pode ser necessário para complementar outras medidas, principalmente para as ocupações mais perigosas, e que esse equipamento deve ser fornecido gratuitamente aos trabalhadores e às trabalhadoras.

As necessidades de trabalhadores e trabalhadoras mais expostos(as) ao risco de doenças graves devem ser levadas em consideração; incluindo trabalhadores e trabalhadores mais velhos(as), trabalhadoras grávidas, pessoas com condições médicas pré-existentes, refugiados(as), migrantes e pessoas que trabalham no setor informal. Atenção especial será necessária para garantir que as políticas de retorno ao trabalho não criem discriminação relacionada a gênero, estado de saúde ou outros fatores.

"Em todos os lugares, práticas de trabalho inseguras são uma ameaça tanto para saúde quanto para empresas sustentáveis. Portanto, antes de voltar ao trabalho, os trabalhadores devem ter certeza de que não serão expostos a riscos indevidos ", disse a diretora-geral adjunta de políticas da OIT.

"Além disso, para ajudar a revitalizar as empresas e as economias o mais rápido possível, os trabalhadores terão que cooperar com essas novas medidas. Isso significa que o diálogo social será de particular importância, pois é a maneira mais eficaz de traduzir informações e ideias em políticas e ações, criando assim as melhores condições para uma recuperação rápida e equilibrada", concluiu.

A Nota de Orientação "Um retorno seguro e saudável ao trabalho durante a pandemia da COVID-19" (A safe and healthy return to work during the COVID-19 pandemic) é acompanhada por uma lista de verificação com 10 medidas práticas de orientação para empregadores (em inglês), trabalhadores e seus representantes. Esta ferramenta visa complementar e não substituir os regulamentos e orientações nacionais de segurança e saúde no trabalho, para ajudar a estabelecer os elementos práticos para um retorno seguro ao trabalho.

ONU BRASIL

Petrobras e PNUD oferecem curso online sobre territorialização da Agenda 2030

Aprofundar o conhecimento sobre as metas da Agenda 2030 para fortalecer o desenvolvimento sustentável local. Com essa perspectiva, a Petrobras e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estão abrindo vagas para formar a segunda turma do Programa Virtual de Capacitação do Projeto Territorialização e Aceleração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
As inscrições ficarão abertas até 10 de junho e poderão ser realizadas por meio de um formulário online. A participação é gratuita.
Vista aérea de Manaus (AM). Foto: Marcos Amend
Vista aérea de Manaus (AM). Foto: Marcos Amend
Aprofundar o conhecimento sobre as metas da Agenda 2030 para fortalecer o desenvolvimento sustentável local. Com essa perspectiva, a Petrobras e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estão abrindo vagas para formar a segunda turma do Programa Virtual de Capacitação do Projeto Territorialização e Aceleração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
As inscrições para o curso online "Integrando a Agenda 2030 para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável" foram abertas nesta segunda-feira (25), e a chamada é nacional, para o público em geral de todos os municípios.
As inscrições ficarão abertas até 10 de junho e poderão ser realizadas por meio de um formulário online. A participação é gratuita.
O curso se divide em quatro módulos, que poderão ser realizados ao longo de dois meses. Durante esse período, o PNUD realizará "lives" com especialistas das temáticas abordadas e poderá receber questões do público participante. A duração total das atividades será de 12 horas.
No Módulo 1, os alunos serão apresentados aos principais conceitos sobre desenvolvimento sustentável, o processo internacional que levou à adoção da Agenda 2030 e quais os principais desafios para o cumprimento dos 17 ODS.
O Módulo 2 apresenta conteúdos sobre o alinhamento dos ODS ao planejamento local, com a participação de representantes de instituições parceiras que trabalham com o tema.
No Módulo 3, os mecanismos e práticas internacionais, nacionais e locais serão abordados como forma de promover o conhecimento sobre o monitoramento da Agenda, com foco em dados e indicadores.
No último módulo, os alunos terão informações sobre o processo de formação de parcerias para o alcance do desenvolvimento sustentável nos próximos anos.
Todo o conteúdo do curso será apresentado por meio de vídeos interativos, animações, gráficos, entrevistas. Também são disponibilizados conteúdos de apoio para os alunos: documentos oficiais, vídeos sobre a Agenda 2030 e indicação de leituras. Os alunos que completarem o curso receberão certificado de participação, emitido automaticamente pela plataforma.
Apresentado por colaboradores do PNUD que trabalham com a implementação da Agenda 2030 e a territorialização dos ODS, o curso também tem a participação de representantes de diferentes segmentos: setor privado, sociedade civil organizada e governos.
Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC); do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA); da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP); da Confederação Nacional dos Municípios (CNM); da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP); da Associação Brasileira de Municípios (ABM); do Movimento Nacional ODS; da Rede Brasil do Pacto Global e da Rede ODS Brasil, além de colaboradores do PNUD e da Petrobras, deram depoimentos sobre iniciativas e ações para a implementação da Agenda 2030 no país.

Projeto

O curso faz parte do projeto "Territorialização e Aceleração dos ODS", que atua em 116 municípios do país, localizados em 14 estados.
Em 2019, o PNUD realizou amplo trabalho de consolidação de indicadores dos 116 municípios participantes da iniciativa para gerar os "Diagnósticos Situacionais ODS", documentos que mostrarão aos governos municipais e à sociedade civil o grau de alinhamento dos indicadores locais às 169 metas da Agenda 2030.
Paralelamente, também foram elaboradas Avaliações Integradas Rápidas dos 116 Planos Plurianuais em relação aos 17 ODS. Esses documentos analíticos serão entregues e discutidos com todos os municípios.
Gestores públicos e representantes do setor privado e da sociedade civil dos municípios atendidos pelo projeto já participaram da primeira rodada do curso online. Ao todo, cerca de 800 alunos foram apresentados aos principais conceitos sobre a Agenda 2030 e a territorialização dos ODS e receberam certificado do PNUD.
Para se inscrever no curso online, clique aqui. Alguns dias após a inscrição, os interessados receberão por e-mail os dados de acesso à plataforma do curso.
onu brasil

Sistema ONU lamenta a morte do menino João Pedro e faz apelo pela vida da juventude negra

As agências do Sistema ONU se solidarizam com os familiares, amigas e amigos do estudante João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, morto na última segunda-feira (18), na comunidade do Complexo do Salgueiro, na cidade de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro.

"Cada vida conta e a violência letal contra adolescentes e jovens não deve ser naturalizada, transformando-se em lamentável estatística." Leia o comunicado completo.


João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, foi morto na segunda-feira (18), na comunidade do Complexo do Salgueiro. Foto: Arquivo Pessoal

As agências do Sistema ONU se solidarizam com os familiares, amigas e amigos do estudante João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, morto na última segunda-feira (18), na comunidade do Complexo do Salgueiro, na cidade de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro.

O Sistema ONU no Brasil compreende que evidências são necessárias para entender e enfrentar a violência contra a juventude negra. Cada vida conta e a violência letal contra adolescentes e jovens não deve ser naturalizada, transformando-se em lamentável estatística. No Brasil, o homicídio configura-se hoje como a principal causa de morte de adolescentes e jovens.

A morte de João Pedro, assim como a de muitos e muitas adolescentes e jovens, majoritariamente negros e do sexo masculino, nos mostra o quão urgente é a necessidade de intensificar esforços e investimentos para reverter esse quadro. Nos preocupa particularmente o aumento de letalidade em consequência de ações das forças de segurança.

João Pedro é mais um desses adolescentes negros que não atingiu a juventude, não conseguiu vencer o conjunto de vulnerabilidades às quais esteve sujeito em sua curta existência. Adolescentes como João Pedro têm muitos nomes e estão em todo o país. A cada vida interrompida, a infância inteira é atingida. Cada vida importa. Que cada criança e jovem atinja seu pleno potencial é a missão e o compromisso do Sistema ONU.

A Assembleia das Nações Unidas declarou a Década Internacional de Povos Afrodescendentes (2015-2024) que, entre muitas orientações, coloca como estratégico o desenvolvimento de ações para a promoção do reconhecimento desses povos, assim como o desenvolvimento e acesso à justiça.

Especificamente nesse eixo do plano de ação da Década, o documento recomenda que os Estados (países) atuem prevenindo e punindo todas as violações dos direitos humanos que afetam afrodescendentes, como violência, atos de tortura, tratamento desumano ou degradante, incluindo aqueles cometidos por agentes do Estado.

O Sistema ONU chama a atenção, ainda, para a necessidade de intensificação de estratégias e políticas de proteção social, prevenção, acolhimento, justiça, reparação, e campanhas públicas, conforme recomendações da Década Internacional de Afrodescendentes, do plano de Ação da Conferência Internacional contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Discriminação; a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial; e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

ONU BRASIL


OPAS afirma que luta contra pandemia deve incluir tratamento de doenças crônicas

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, disse na terça-feira (26) que a resposta à pandemia de COVID-19 na região das Américas deve incluir atenção às doenças não transmissíveis, uma vez que uma em cada quatro pessoas correm maior risco de desenvolver a forma grave da COVID-19 por ter problemas crônicos de saúde.

Ressaltando que os mais de 2,4 milhões de casos e mais de 143 mil mortes transformaram as Américas no epicentro da pandemia de COVID-19, Etienne disse em coletiva de imprensa que, "à medida que os casos continuam a aumentar em nossa região, os esforços para proteger pessoas com condições de saúde pré-existentes devem se intensificar".

Pessoas com diabetes têm duas vezes mais chances de ter doença grave ou de morrer devido à COVID-19. Foto: EBC

Pessoas com diabetes têm duas vezes mais chances de ter doença grave ou de morrer devido à COVID-19. Foto: EBC

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, disse na terça-feira (26) que a resposta à pandemia de COVID-19 na região das Américas deve incluir atenção às doenças não transmissíveis, uma vez que uma em cada quatro pessoas correm maior risco de desenvolver a forma grave da COVID-19 por ter problemas crônicos de saúde.

Ressaltando que os mais de 2,4 milhões de casos e mais de 143 mil mortes transformaram as Américas no epicentro da pandemia de COVID-19, Etienne disse em coletiva de imprensa que, "à medida que os casos continuam a aumentar em nossa região, os esforços para proteger pessoas com condições de saúde pré-existentes devem se intensificar".

Na América do Sul, "estamos particularmente preocupados com o fato de o número de novos casos notificados no Brasil na semana passada tenha sido o mais alto em um período de sete dias, desde o início do surto. Peru e Chile também estão relatando uma alta incidência", afirmou a diretora da OPAS.

Para a maioria dos países das Américas, "ainda não é hora de relaxar as restrições ou reduzir as estratégias preventivas. Agora é a hora de permanecer forte e vigilante e implementar medidas agressivas e comprovadas de saúde pública", alegou Etienne.

"Nunca vimos uma relação tão mortal entre uma doença infecciosa e doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Alguns dos dados são realmente alarmantes. Especialmente para a nossa região, onde as DCNTs estão difundidas. Precisamos de medidas preventivas agressivas para proteger as pessoas com diabetes, doenças respiratórias e cardiovasculares do novo coronavírus", disse.

Pessoas com diabetes têm duas vezes mais chances de ter doença grave ou de morrer devido à COVID-19 e 28% dos pacientes com câncer que contraíram o novo coronavírus vieram a óbito em comparação com 2% do total de pacientes, disse a diretora da OPAS, citando estudos recentes. Fumar também aumenta a chance de doença grave.

Medidas como ficar em casa, interrupções na prestação de serviços de saúde, bem como o medo de comparecer às unidades de saúde resultaram em visitas eletivas reduzidas e menor acesso à diálise renal, atendimento ao câncer e atrasos nos tratamentos de alta prioridade para pacientes com DCNTs. Muitos profissionais de saúde que normalmente prestam atendimento a pessoas com doenças crônicas "foram redirecionados para a resposta à COVID-19, afetando adversamente o diagnóstico e tratamento oportuno dessas enfermidades", acrescentou Etienne.

Para a diretora da OPAS, o menor acesso ao atendimento devido a interrupções nos serviços de saúde "coloca os pacientes em maior risco de complicações e morte por doenças que sabemos tratar" e os sistemas de saúde devem encontrar maneiras de responder "ou seremos confrontados com uma epidemia paralela de mortes evitáveis de pessoas com DCNTs".

Antes da COVID-19, 81% de todas as mortes na região das Américas ocorreram devido a doenças crônicas não transmissíveis; 39% dessas mortes foram prematuras, ou seja, antes dos 70 anos. Etienne explicou que é importante encontrar métodos seguros para fornecer cuidados clínicos essenciais para pessoas com essas enfermidades durante a pandemia. "Muitos países, por exemplo, estão expandindo rapidamente a telemedicina, priorizando consultas agendadas para evitar salas de espera lotadas e fornecendo serviços de maneiras inovadoras".

Etienne disse que os países devem garantir que as cadeias de suprimentos de medicamentos essenciais para as DCNTs sejam protegidas e continuem funcionando de maneira eficiente, e que esses produtos sejam distribuídos às pessoas que deles precisam.

"Também devemos garantir o acesso oportuno ao atendimento de doenças crônicas, a fim de impedir que se tornem uma ameaça à vida. A OPAS está trabalhando com os países da região e fornecendo orientação para ajudar a planejar e implementar essas medidas. À medida que os casos continuam aumentando em nossa região, nossos esforços para proteger aqueles com condições pré-existentes devem se intensificar."

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ONU quer saber como jovens da América Latina e Caribe sobre estão enfrentando a pandemia


As Nações Unidas convidam adolescentes e jovens entre 15 e 29 anos dos países da América Latina e do Caribe a participar de uma pesquisa para saber como estão enfrentando a pandemia de COVID-19, bem como suas preocupações atuais e futuras. A pesquisa estará aberta até 2 de junho.
Os resultados guiarão a resposta das Nações Unidas na América Latina e no Caribe para interromper a propagação da doença e mitigar as repercussões da pandemia. É essencial que a ONU reconheça os múltiplos e diversos impactos que a pandemia da COVID-19 já tem e terá na população jovem e em seus direitos humanos.
A crise mundial de saúde sem precedentes que estamos enfrentando está afetando todos os cantos da sociedade e mudando vidas e meios de subsistência.

Em todos os tipos de crises e momentos de necessidade, das mudanças climáticas às situações de conflito armado e à instabilidade política, a população jovem e as organizações lideradas por jovens sempre reagiram imediatamente e responderam às necessidades de outras pessoas. O mesmo está acontecendo agora durante a pandemia de COVID-19.
Embora atualmente a atenção esteja voltada para as pessoas mais diretamente afetadas pelo vírus, há muitas indicações de que a pandemia da COVID-19 terá impactos sociais, culturais, econômicos, políticos e multidimensionais duradouros em sociedades inteiras, incluindo jovens, conforme destacado no relatório do secretário-geral "Responsabilidade compartilhada, solidariedade global" (março de 2020).

Pesquisa de Jovens COVID-19

O Grupo das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável na América Latina e no Caribe e os membros da Força-Tarefa entre Agências para a Juventude para a América Latina e o Caribe estão comprometidos com os objetivos consagrados na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e na Estratégia para Nações Unidas para a Juventude.
Portanto, o respeito pelos direitos humanos – incluindo os direitos econômicos, sociais e culturais, bem como os direitos civis e políticos – é fundamental para o sucesso das respostas em saúde pública e a recuperação após a pandemia.
Nesse contexto, as Nações Unidas convidam adolescentes e jovens entre 15 e 29 anos de América Latina e Caribe a participar de uma pesquisa com o objetivo de saber como estão enfrentando a pandemia de COVID-19, bem como suas preocupações atuais e futuras. A pesquisa estará aberta até 2 de junho.

Saiba como participar:

Participação dos jovens é a resposta

Um número crescente de jovens está lutando proativamente contra a disseminação do vírus e trabalhando formal ou voluntariamente para mitigar a pandemia e lidar com suas repercussões.
No entanto, ao desenvolver iniciativas destinadas a apoiar os esforços dos jovens para atuarem como agentes de mudança com segurança e eficácia no contexto da pandemia de COVID-19, é importante considerar vários elementos importantes, incluindo inclusão, participação e o dever de oferecer cuidado, confiança e comprometimento.
Os resultados da pesquisa guiarão a resposta das Nações Unidas na América Latina e no Caribe para interromper a propagação da doença e mitigar as repercussões da pandemia. É essencial que a ONU reconheça os múltiplos e diversos impactos que a pandemia da COVID-19 já tem e terá na população jovem e em seus direitos humanos.
As informações desta pesquisa são completamente confidenciais e os dados coletados serão compartilhados apenas com pesquisadores do Sistema das Nações Unidas para análise regional.
Para mais informações, entre em contato com: lacyouthcovid19@unfpa.org
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