domingo, 6 de dezembro de 2020
Live: "A Semeadura Direta e as Redes de Sementes na Restauração"
Fascismo ameaça mulheres eleitas com a bandeira da igualdade e justiça social
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Tadeu Veneri (PT) manifestou solidariedade a todas as mulheres candidatas às eleições de 2020, que estão sendo ameaçadas e ofendidas em várias partes do país em uma ação misógina e fascista coordenada contra aquelas que expressam posições progressistas e defendem a igualdade de direitos. No Paraná, temos o caso da vereadora eleita em União da Vitória, Thays Bierbach, e em Joinville, Santa Catarina, a vítima é Ana Lucia Martins.
Eleitas vereadoras na eleição do domingo passado, 15, as duas são filiadas ao Partido dos Trabalhadores e estão sendo atacadas em razão de gênero, raça e de militância em defesa das causas sociais. Pessoas que se identificam como fascistas e nazistas estão expondo seu ódio impunemente, até este momento, contra mulheres que lutam por uma sociedade igualitária e por justiça social. “Temos que nos contrapor a esses que pregam o ódio e atentam contra a nossa democracia”, afirmou o deputado.
“Sabemos da histórica luta das mulheres por igualdade e participação política, realizada a duras penas por gerações. No Brasil, ainda hoje as mulheres estão em desvantagem na ocupação de cargos na política institucional e social, ainda são a minoria e enfrentam preconceitos e perseguições”, afirmou Veneri em nota assinada na condição de presidente da CDHC.
Veja a íntegra da nota de solidariedade:
MOÇÃO DE APOIO ÀS MULHERES ELEITAS NO BRASIL E À VEREADORA ELEITA EM UNIÃO DA VITÓRIA, THAYS BIEBERBACH
Chegaram ao conhecimento desta Comissão Permanente de Direitos Humanos e da Cidadania da Assembleia Legislativa do Paraná as adjetivações ultrajantes, violentas e ameaçadoras desferidas contra a vereadora eleita em União da Vitória, Thays, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), por meio das redes sociais desde o dia em que tiveram confirmadas suas eleições.
Thays Bieberbach representa a bandeira das mulheres na política, é educadora e defensoras das causas sociais e direitos das mulheres. Sabemos da histórica luta das mulheres por igualdade e participação política, realizada a duras penas por gerações. No Brasil, ainda hoje as mulheres estão em desvantagem na ocupação de cargos na política institucional e social, ainda são a minoria e enfrentam preconceitos e perseguições. Thays hoje representa esta histórica luta e a mudança premente nos quadros políticos em relações a representatividade feminina.
As ameaças desferidas contra a vereadora e demais mulheres eleitas no Brasil mostram que as perseguições decorrem de seus posicionamentos políticos, opiniões e do fato de serem mulheres e defenderem a igualdade e os direitos das mulheres. São ultrajadas e têm suas vidas e de suas famílias ameaçadas, o que configura graves violações que devem ensejar investigação e responsabilização.
Estes atos, presenciais ou por ambiente virtual, configuram graves violências, possivelmente crimes, que obviamente superam quaisquer limites do direito à liberdade de expressão, causando violações. O quadro de intolerância e violência política mostra-se grave no Brasil, o que se verificou nas eleições municipais, inclusive com as notícias de atentados. Reforçamos a necessidade enrijecer a defesa de direitos humanos, da paz e da democracia. Ninguém pode ameaçar de violência pessoas e grupos de pessoas. Rechaçamos estas práticas e cobramos providências.
Por estas razões, expressamos total solidariedade e apoio à vereadora eleita em União da Vitória, Thays Bierbach e repudiamos atos de animosidade, violência, ameaça e difamação que geram violência psicológica e moral, atentados à vida, tal qual abalo ao regime democrático, voltando-se contra aqueles que agem regularmente dentro de seus direitos políticos e da cidadania.
Curitiba, 19 de novembro de 2020.
Deputado Tadeu Veneri
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania
Bolsonaro e Guedes aceleram privatizações para liquidar o Brasil
O ímpeto privatista do ministro-banqueiro da Economia, Paulo Guedes, ganhou fôlego nesta quarta (2), na última reunião do ano do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), que teve a participação de Guedes e do presidente Jair Bolsonaro em pessoa. O conselho aprovou uma lista de nove estatais e 115 ativos de infraestrutura que pretende privatizar ou oferecer em concessão no próximo ano.
A agenda entreguista do desgoverno Bolsonaro inclui o leilão dos Correios, Eletrobrás, Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Emgea (gestora de ativos), Ceasaminas, Porto de Vitória (Codesa) e Nuclep (indústria de componentes relativos a usinas nucleares), em 2021, além de avanços na liquidação da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores de Garantias (ABGF). Também estão previstos leilões do 5G e de 24 aeroportos, como os de Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP).
O governo ainda pretende entregar para desfrute privado 16 terminais portuários, seis rodovias, três ferrovias, oito terminais pesqueiros, três blocos de óleo de gás, três áreas de mineração, 24 projetos subnacionais de saneamento, iluminação pública e resíduos sólidos e até seis parques e três florestas no Amazonas. Este ano, o governo já realizou 18 leilões, e espera realizar mais 11 agora em dezembro.
A secretária especial do PPI, Martha Seillier, disse que muitos dos leilões previstos para 2020 precisaram ser adiados para 2021 por conta da crise do coronavírus, como o dos aeroportos. E revelou que, por conta desses adiamentos, o PPI “pisou no acelerador” em 2020, a pedido de Guedes e do Ministério da Infraestrutura.
Ela reconheceu que a carteira é “gigantesca”, e frisou que o cronograma considera tudo o que é viável. “Todos os projetos apresentados com leilões possíveis em 2021 já estão em curso em termos de estruturação. Todos os portos, aeroportos, ferrovias, projetos de energia, já estão com estudos de viabilidade em curso, muitos deles inclusive já com estudos no TCU, outros com estudos já aprovados pelo TCU e outros com editais inclusive já publicados. Então, acreditamos na viabilidade dessa carteira.”
A secretária admitiu que alguns desses projetos podem “escorregar para 2022” por conta do rito legal a ser cumprido. “A agenda de desestatização passa por etapas que dificultam que o Executivo crave data de leilão. Primeiro, a complexidade dos estudos de viabilidade, depois o período de consulta pública, depois a etapa de avaliação pelo Tribunal de Contas da União (TCU)”, enumerou.
O governo também precisa da aprovação do Congresso Nacional para tirar do papel alguns dos projetos, como a entrega dos Correios e da Eletrobrás. “Mesmo que você tenha um deslocamento de meses e alguns projetos entrem em 2022, o importante é nosso compromisso de entregar todos os ativos e atrair parceiros privados para todos eles”, acrescentou.
Já estão no cronograma de 2022 os leilões de Serpro, Dataprev e Telebrás. E o projeto de lei que abre espaço para a privatização dos Correios já está pronto, aguardando apenas o despacho de Bolsonaro para ser enviado ao Congresso. A Eletrobrás passará por um processo de capitalização (venda de ações no mercado).
No caso dos Correios, Martha disse que o projeto é importante para “atrair parceiro privado” e quebrar o monopólio postal da estatal. Sobre a Eletrobrás, a secretária do PPI ressaltou que a capitalização é “prioridade” do governo. “A empresa não participa de leilões há anos. Não abriremos mão do objetivo para a Eletrobras.”
Já o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, estima que as ações da Eletrobrás devem ter valorização de pelo menos 50% no momento em que o governo deixar de ter controle sobre a companhia. Só não disse quem lucraria com isso.
No mês passado, Guedes afirmou estar “bastante frustrado” com os erros de sua própria pasta que contribuíram para a “demora” das privatizações. “Houve alguma hesitação de ministérios (na privatização de estatais), no nosso próprio ministério houve falhas”, comentou, sem citar quais seriam as falhas. Ele apenas admitiu que jogou “quase dois anos na defesa”, sem atacar a frente das privatizações.
Apesar de receonhecer falhas internas, Guedes voltou a mencionar “acordos políticos” que travam as privatizações, mas disse confiar que a entrega das estatais será acelerada no ano que vem. “O governo parece ter encontrado sustentação política em partidos de centro-direita”, comentou. “No começo era na base do meu voluntarismo, agora governo tem liderança para todo lado.”
“Estado mínimo” de Guedes é desmonte
A política que Guedes chama de “desestatização” é parte da agenda de desmonte do Estado e redirecionamento dos recursos e dos equipamentos de prestação de serviços para os grandes empresários e o mercado financeiro, que Bolsonaro e Guedes tentam implementar desde o início do mandato. Alinha-se, assim, à redução dos investimentos em saúde, educação e em outros setores fundamentais.
O estrangulamento dos serviços públicos, impulsionado durante o governo do usurpador Michel Temer com a emenda constitucional 95/2016 (teto de gastos), que congelou os investimentos, vem sendo ampliado. A estratégia é manjada: precarizar serviços e sucatear empresas públicas para justificar a privatização.
A proposta de privatização da Eletrobrás, por exemplo, vem sendo impulsionada desde Temer e seu ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. Os dois chegaram a incluir a estatal no Plano Nacional de Desestatização (PND) como forma de pressionar o Congresso a discutir o tema.
Glaucia Campregher, professora do Departamento de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), vê no setor elétrico um campo estratégico para o desenvolvimento do país. “A justificativa da venda para fazer caixa fica ‘no chinelo’, porque eles vão liberar recurso para criar as novas estatais”, critica a professora.
A professora do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade São Paulo (IEE- USP), Virgínia Parente, que também foi membro do Conselho de Administração da Eletrobras e da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (ANACE), traz outros aspectos para a discussão, como o ganho com dividendos. Afinal, segundo o relatório anual, a Eletrobras obteve um lucro líquido consolidado de R$ 10,7 bilhões em 2019.
“Quando se vende uma empresa que paga dividendos — robustos e com regularidade — se está abrindo mão de um fluxo de caixa futuro. Então é preciso ver realmente se essa troca vale a pena”, pondera Virgínia.
“Não é sobre ser contra a privatização. É sobre considerar os aspectos que nos dizem quando uma empresa deve estar nas mãos do governo”, argumenta a professora. Isso, segundo ela, é importante para pensar as regiões Norte e Nordeste, que ainda têm carência energética, mas que ao mesmo tempo não despertam grande interesse de quem só visa lucro.
Até os principais players do mercado têm receio de que 30% da geração de energia do país fique sobre o monopólio de uma empresa privada. Parente lembrou as críticas feitas por representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), quando a proposta ainda era tocada pelo governo Temer.
No debate virtual “A difícil recuperação”, promovido quarta pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), os economistas Ricardo Carneiro e Luiz Gonzaga Belluzzo comentaram as perspectivas “desalentadoras” da economia brasileira. Segundo eles, Guedes tenta implementar seu projeto baseado no “Estado mínimo” na contracorrente do que os países centrais promovem hoje no mundo.
“Vamos viver nos próximos dois anos uma tragédia, com a economia, na melhor das hipóteses, andando de lado, com formas precárias de emprego crescendo e os donos da riqueza contentes com isso”, afirmou Carneiro.
Carneiro e Belluzzo reclamaram que não apenas Guedes, mas inúmeros economistas, cujas ideias têm espaço irrestrito nos meios de comunicação, defendem incessantemente a agenda do ministro da Economia, suas reformas e sua visão ultraliberal. Os economistas criticaram o apoio da imprensa corporativa, sem o devido contraponto, às ideias de Guedes e dos economistas do establishment.
“O (chamado) convencimento econômico não foi feito para explicar, mas para esconder as formas de funcionamento da economia capitalista. A maioria dos economistas brasileiros que estudaram fora fizeram uma lavagem cerebral. Todos repetem as mesmas coisas e a imprensa se dedicou a interditar o debate no Brasil”, criticou Belluzzo. “Às vezes eu imagino que os economistas brasileiros estão no planeta Netuno. Não percebem as inter-relações da economia.”
“Não sei como se formou esse consenso perverso – que não se dão nem o direito de explicar – de que a situação externa do Brasil é complicada por causa do risco fiscal”, acrescentou Carneiro.
A “contração fiscal”, que leva em conta medidas como o Teto de Gastos, reduzindo drasticamente o investimento público, “é quase inacreditável” para Carneiro. A austeridade fiscal e a entrada do gasto privado no lugar do público pode melhorar indicadores como câmbio e juros. “Mas é péssimo, porque a dívida não cresce, mas o PIB também não.” Para ele, tal visão não é “desinteressada”, mas visa manter a riqueza nas mãos das elites financeiras.
Para Belluzzo, a liberdade de que hoje goza o sistema financeiro, que pode movimentar e promover a fuga de capitais, por exemplo, corrói as economias e “é desestabilizadora para os países periféricos”. “ Soberania não é um dom, é uma coisa que se exerce”, concluiu.
Fonte: PT Paraná
Falece o ex-presidente uruguaio Tabaré Vasquez
Vereadores eleitos em Ponta Grossa - Eleições 2020
Nomes, partidos e votos:
- Dr. Zeca (PSL) – com 4.816 votos
- Geraldo Stocco (PSB) – com 4.251 votos
- Joce Canto (PSC) – com 3.394 votos
- Soldado Pastor Ezequiel (Avante) – com 3.259 votos
- Dr. Erick (PSDB) – com 2.912 votos
- Felipe Passos (PSDB) – com 2.546 votos
- Paulo Balansin (PSD) – com 2.299 votos
- Divo (PSD) – com 2.150 votos
- Leandro Bianco (Republicanos) – com 2.115 votos
- Daniel Milla (PSD) – com 2.087 votos
- Julio Kuller (MDB) – com 1.869 votos
- Ede Pimentel (PSB) – com 1.862 votos
- Izaias Salustiano (PSB) – com 1.745 votos
- Filipe Chociai (PV) – com 1.533 votos
- Léo Farmacêutico (PV) – com 1.533 votos
- Jairton da Farmacia (DEM) – com 1.513 votos
- Missionaria Adriana Jamier (SD) – com 1.476 votos
- Josi Mais Coletivo (PSOL) – com 1.294 votos
- Valtão (PRTB) – com 1.043 votos
Exposição da Turma da Mônica com iniciativa Verificado chega às estações Brooklin e São Paulo-Morumbi
Iniciativa global da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater a desinformação na pandemia do novo coronavírus, o projeto Verificado, a Mauricio de Sousa Produções, a ViaQuatro e a ViaMobilidade realizam a exposição "Informações Salvam Vidas" com a Turma da Mônica, que entra agora na reta final. A mostra, que traz como principal mensagem a importância de disseminar orientações educativas e precisas sobre os cuidados que devem ser tomados para a proteção contra a COVID-19, entra em cartaz nas estações de metrô São Paulo-Morumbi, na Linha 4-Amarela, e Brooklin, na Linha 5-Lilás, onde fica até dia 17 de dezembro.
Estátuas da Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Jeremias, Luca, Dorinha, Franjinha e outros personagens, além de painéis informativos ilustrados, estimulam cuidados de higienização das mãos e uso de máscara, além de orientar na escolha dos cuidados e onde eles devem ser tomados. O público poderá aprender um pouco mais sobre a diferença entre distanciamento social, quarentena e isolamento, além de dicas de atenção aos sintomas e sobre a transmissão do vírus. As informações contidas na exposição têm como referência as diretrizes divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por outras agências da ONU.
A mostra é resultado da colaboração entre o Projeto Verificado , a campanha Juntos Contra O Coronavírus, da Mauricio de Sousa Produções (MSP), e as ações de conscientização das concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente.
O projeto Verificado, coordenado no país pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em nome das Nações Unidas, conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo, e com apoio de articulação do NEXUS, movimento global que facilita espaços de encontro entre as novas gerações de filantropos, empreendedores sociais e investidores de impacto.
Serviço
Exposição Projeto Verificado - Informações Salvam Vidas
Linha 4-Amarela de metrô: Estação São Paulo-Morumbi - de 1 a 17 de dezembro
Linha 5-Lilás de metrô: Estação Brooklin - de 1 a 17 de dezembro
* O horário da exposição varia conforme fechamento e abertura das estações de metrô.
Sobre o Verificado: O projeto Verificado é uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias do melhor da humanidade. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Na busca de inundar os canais de comunicação, as mensagens são baseadas em três frentes: Ciência – para salvar vidas, Solidariedade – para promover cooperação local e global, e Soluções – para defender o apoio a populações impactada. Acesse: www.compartilheverificado.com.br.
Informações à imprensa - Atômica Lab - Claudia Rodrigues – claudia.rodrigues@atomicalab.com.br – (21) 992212234 ou 21 3149 – 4149
Sobre a ViaQuatro: ViaQuatro é a concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo e o primeiro contrato de PPP (Parceria Público-Privada) assinado no país. Na América Latina, a Linha 4-Amarela é pioneira no uso do sistema driverless, operação automática sem a presença de condutor dentro do trem, que permite a supervisão permanente de velocidade, conferindo mais segurança e precisão à operação.
Sobre a ViaMobilidade: A ViaMobilidade é a concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 5-Lilás de metrô e 17-Ouro de monotrilho em São Paulo. A Linha 5-Lilás é composta por 17 estações e atende a Zona Sul de São Paulo, de Capão Redondo a Chácara Klabin. Ela se integra ao Metrô na Estação Santa Cruz (Linha 1-Azul) e na Estação Chácara Klabin (Linha 2-Verde) e à CPTM (Linha 9-Esmeralda) na Estação Santo Amaro. Já a Linha 17-Ouro, quando concluída pelo Governo do Estado de São Paulo, terá oito paradas entre as estações Morumbi e Jardim Aeroporto, com integrações à Linha 5-Lilás, na Estação Campo Belo, e com a Linha 9-Esmeralda da CPTM, na Estação Morumbi.
Informações à imprensa - LLYC:
Anderson Sousa - asousa@llorenteycuenca.com - (11) 3054 3319 / (11) 96497 8921 e Maria Ligia Pagenotto - mpagenotto@llorenteycuenca.com - (11) 3054 3328 / (11) 96470 2884
Sobre a Mauricio de Sousa Produções: A Mauricio de Sousa Produções é uma das maiores empresas de entretenimento do Brasil, responsável por uma das marcas mais admiradas do país, a Turma da Mônica. A MSP investe em inovação e produz conteúdos em todas as plataformas com a mais alta tecnologia, alinhando educação, cultura e entretenimento. A empresa é signatária dos princípios de empoderamento das mulheres, plataforma da ONU Mulheres e Pacto Global. No licenciamento, trabalha com 150 empresas que utilizam seus personagens em mais de 4 mil itens. A presença da marca na plataforma Youtube já passou de 13 bilhões de views, sendo a maior audiência para Mônica Toy, conteúdo desenvolvido exclusivamente para esta plataforma; além do engajamento e interações orgânicos com os fãs em mídias sociais. Na área editorial, possui um dos maiores estúdios do setor no mundo, com 400 títulos de livros e mais de um bilhão de revistas vendidas, ambos responsáveis pela alfabetização informal de milhões de brasileiros.
Informações à imprensa - Máquina Cohn & Wolfe -
Gabriel Furlan – gabriel.furlan@maquinacohnwolfe.com – (11) 98496-6575 e Marcella Pinheiro – marcella.pinheiro@maquinacw.com – (11) 96905-7298
JAL Comunicação – Mauricio de Sousa - José Alberto Lovetro - jal.comunicacao@gmail.com – (11) 3851-5221 | (11) 99614-1623.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Pandemia de COVID-19 reduz os salários, diz novo relatório da OIT
Mesmo antes do início da pandemia de COVID-19, centenas de milhões de pessoas em todo o mundo recebiam menos do que o salário mínimo.
Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) concluiu que os salários mensais caíram ou cresceram mais lentamente nos primeiros seis meses de 2020, como resultado da pandemia de COVID-19, em dois terços de países para os quais existiam dados oficiais disponíveis, e que a crise provavelmente infligirá uma enorme pressão para a redução dos salários em um futuro próximo.
Os salários das mulheres e dos trabalhadores com remunerações mais baixas foram desproporcionalmente impactados pela crise.
Além disso, ao analisar os dados, um aumento do salário médio parece ser observado em um terço dos países que forneceram dados. No entanto, isso se deveu à distorção do valor médio causada pelo grande número de trabalhadores(as) com baixa remuneração que perderam o emprego e cujos dados deixaram de ser incluídos entre as das pessoas assalariadas.
Nos países onde foram adotadas medidas fortes para preservar o emprego, os efeitos da crise foram sentidos principalmente por meio de cortes salariais, em vez de perdas massivas de empregos.
O Relatório Mundial sobre Salários 2020-2021 (World Wage Report 2020-2021) indica que a crise não afetou todos os(as) trabalhadores(as) da mesma forma. As mulheres foram mais prejudicadas do que os homens. Estimativas com base em uma amostra de 28 países europeus mostram que, sem os subsídios, no segundo trimestre de 2020, a perda salarial das mulheres teria sido de 8,1% em comparação com 5,4% para os homens.
A crise também afetou severamente os(as) trabalhadores(as) com salários mais baixos. Pessoas em uma ocupação de baixa qualificação perderam mais horas de trabalho do que aquelas em uma posição gerencial ou profissional mais bem paga.
Usando dados do grupo de 28 países europeus, o relatório explica que, sem subsídios temporários, 50% das pessoas que ganham menos teriam perdido aproximadamente 17,3% do salário.
Sem os subsídios, o valor médio da perda salarial em todos os grupos teria sido de 6,5%. No entanto, os subsídios salariais compensaram 40% desse montante.
De acordo com o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, "o crescimento da desigualdade devido à crise da COVID-19 pode deixar um legado de pobreza e de instabilidade social e econômica que seria devastador".
"Nossa estratégia de recuperação deve ser centrada nas pessoas. Precisamos de políticas salariais adequadas que levem em consideração a sustentabilidade do emprego e das empresas, e que abordem também as desigualdades e a necessidade de apoiar a demanda. Se queremos reconstruir pensando em um futuro melhor, também temos que enfrentar questões incômodas tais como por que empregos de alto valor social, como cuidadores e professores, estão frequentemente associados a baixos salários."
O Relatório inclui uma análise dos sistemas de salário mínimo, que podem ser um fator determinante para alcançar uma recuperação sustentável e justa. Atualmente, 90% dos Estados -membros da OIT têm alguma forma de salário mínimo em vigor.
No entanto, mesmo antes do início da pandemia da COVID-19, globalmente, 266 milhões de pessoas – 15% de todas as pessoas assalariadas no mundo – recebiam uma remuneração inferior a do salário mínimo por hora, seja por causa de não conformidade com a regulamentação aplicável ou porque sua ocupação foi excluída dela. As mulheres são maioria entre os trabalhadores que recebem salário mínimo ou menos.
"Um salário mínimo adequado salva o trabalhador de baixos salários e reduz a desigualdade", disse Rosalía Vázquez Álvarez, uma das autoras do relatório.
"No entanto, tornar as políticas de salário mínimo eficazes requer um conjunto abrangente e inclusivo de medidas. Significa melhor conformidade regulatória, cobertura mais ampla atingindo um número maior de trabalhadores, bem como a fixação de um salário mínimo em valor adequado e reajustado que permita às pessoas construir uma vida melhor para si e para suas famílias. Nos países em desenvolvimento e emergentes, um melhor cumprimento das regulamentações exigirá a transição dos trabalhadores do setor informal para o formal."
O Relatório Mundial sobre Salários 2020-2021 também analisa as tendências salariais em 136 países nos quatro anos que antecederam a pandemia. Observa-se que o crescimento mundial dos salários reais variou entre 1,6% e 2,2%. Os salários reais aumentaram mais rapidamente na Ásia e Pacífico e Europa Oriental, e muito mais lentamente na América do Norte, Norte da Europa, Sul da Europa e na Europa Ocidental.
Acesse o relatório clicando aqui.
Fonte ONU Brasil
Casal e criança morrem em acidente na BR 163 em Guaíra
domingo, 29 de novembro de 2020
Moedas das Olimpíadas 2016 para venda
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