segunda-feira, 15 de março de 2021
Campanha arrecada alimentos em Irati
domingo, 14 de março de 2021
Nota do Hospital Bom Jesus de Ponta Grossa - Covid-19
PARANÁ: Cadastro online descomplica manejo agroflorestal sustentável
Ferramenta simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.
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Solicitações para uso de madeira de forma sustentável, como a de Dimas Gusso, morador de Faxinal Saudade Santa Anita, no município de Turvo, resultou na elaboração da Portaria nº 354/2020, do Instituto Água e Terra (IAT), órgão é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Ele foi o primeiro paranaense a utilizar o novo cadastro para declaração de manejo agroflorestal de interesse social e baixo impacto ambiental.
A portaria normatiza e simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.
O cadastro online foi criado pelo IAT e permite que agricultores familiares e comunidades tradicionais declarem o uso de produtos de matéria-prima florestal nativa.
Dimas declarou o manejo agroflorestal para a produção de erva-mate em sua propriedade. A intenção, de acordo com ele, é utilizar a madeira para melhorias das estruturas dentro da área e de maneira sustentável.
“Meus familiares, desde a geração dos meus bisavós, sempre utilizaram o manejo de forma sustentável na propriedade, o que é também uma tradição da população faxinalense. A região já possui a cultura do manejo com garantia de preservação e toda propriedade precisa de madeira, de lenha, e se manter da própria natureza”, afirmou.
A folha da erva-mate é utilizada para exportação e produção de uma série de produtos, como energéticos, chás, temperos e chimarrão, entre outros.Porém, para o manejo da cultura, é preciso fazer a limpeza, roçada seletiva e, algumas vezes, o raleio, ou seja, diminuição do número de plantas por metro quadrado, com o objetivo de se ter um cultivo adequado, ou o descarte do excesso de frutos de uma planta a fim de ter frutos maiores e com melhor qualidade.
Ele destacou que o cadastro é importante para que haja um acompanhamento do órgão ambiental. “É necessário que a população faça o uso consciente dessa declaração para que não prejudique o meio ambiente”, ressaltou Gusso.
A família cultiva, atualmente, erva-mate, pinhão e outros frutos que servem de alimento para as criações de animais, como porcos, carneiros, gado de corte e cavalos, entre outros. Eles também produzem feijão, milho e hortaliças para autoconsumo.
LEGISLAÇÃO - As Leis Federais nº 12.651/12 (Novo Código Florestal) e nº 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica) estabelecem que o manejo agroflorestal sustentável praticado pela agricultura familiar ou comunidades tradicionais, sem descaracterizar a floresta, é uma atividade de interesse social e de baixo impacto ambiental.
O cadastro online junto ao IAT serve para que o órgão acompanhe e monitore a cadeia dos produtos e subprodutos de origem florestal nativa, conforme Instrução Normativa Ibama nº 21/14 e suas alterações.
De acordo com o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, a desburocratização não facilita irregularidades.
“A nova regra exige que o manejo agroflorestal seja feito somente se não descaracterizar a cobertura vegetal existente e não prejudicar a função ambiental da área. Estudamos sempre uma forma de desburocratizar e facilitar a vida do cidadão, mas a conservação do meio ambiente é a nossa prioridade”, afirmou Nunes.
A Portaria nº 354/2020 do IAT prevê que as espécies não podem constar em listas ameaçadas de extinção, nem ser retiradas se estiverem em Áreas de Preservação Ambiental (APP), entre outras exigências. Confira a Portaria.
Consulta de Atos Normativos (celepar7.pr.gov.br)
CADASTRO – O cadastro para solicitar o manejo agroflorestal é uma forma de ter o controle sobre a utilização da vegetação nativa no Estado. A vantagem do cadastro online, de acordo com a Engenheira Agrônoma do IAT Margit Hauer, é a agilidade, pois todo o processo pode ser concluído em apenas um dia.
“Os paranaenses da agricultura familiar e de comunidades tradicionais precisam ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e declarar para o órgão ambiental qual a finalidade do manejo e do uso da matéria-prima. O cadastro, então, nos garante saber quem utiliza e quanto material é aproveitado”, afirmou.
Assim que faz o cadastro, o cidadão recebe automaticamente um e-mail do IAT com o registro de sua declaração, que tem validade de três meses. O cumprimento das declarações é monitorado pelo órgão ambiental estadual.
A declaração deve ser feita no link: Manejo Agroflorestal (http://arcgis.com).
Fonte: IAT
No pior momento da pandemia, Parques Estaduais do Paraná voltam a funcionar
UTI's lotadas, pessoas sendo entubadas em centros de saúde não projetadas para internamentos, profissionais de saúde exaustos e ausência de vagas parta internamentos e mesmo assim, as unidades de conservação serão abertas à visitação.
De acordo com o Governo do Paraná, as unidades funcionarão a partir do dia 17 voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.
Leia matéria publicada no site do IAT:
O Instituto Água e Terra (IAT) informa que, conforme o Decreto Estadual nº 7020/2021, as Unidades de Conservação, abertas à visitação pública, reabrem a partir desta quarta-feira (10), das 10h às 17h, e ficarão fechadas no sábado e domingo (13 e 14). O horário das 10h às 17h permanece nos dias 15 e 16. A partir do dia 17 (quarta-feira da semana que vem) as unidades voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.
Ao todo, são 21 Parques Estaduais para visitação, que devem seguir as orientações da Portaria nº 06/2021, publicada no início de janeiro.
O órgão lembra ainda que a entrada é permitida somente pelas portarias oficiais, com cadastro e uso de máscaras.
A capacidade máxima de público foi reduzida em 50%. Portanto, a fim de evitar transtornos, é indicado que o visitante ligue com antecedência para verificar a disponibilidade de vagas. Para mais informações e contatos das unidades, acesse o link: http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Conheca-os-Parques-do-Parana.
“A prática de esportes coletivos e promoção de eventos nas unidades também estão proibidos nesse momento, assim como acampamentos, fogueiras e comercialização de serviços dentro dos parques”, diz o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.
CUIDADOS – O cumprimento das medidas de combate ao Covid-19 é importante para manter a segurança dos visitantes e para que não haja fechamento dos parques. As equipes dos Parques Estaduais disponibilizarão álcool em gel, medirão a temperatura dos visitantes e devem aumentar a higienização das dependências.
INFRAÇÃO – Não seguir as determinações impostas pelo órgão ambiental acarreta em infração ambiental prevista no Decreto Federal nº 6.514/08, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente.
Fonte: IAT
Oração do Perdão – do Espírito André Luiz – Psicografada por Bianor Giordanni
“Mestre, permita que meu coração perdoe. Permita que meu pensamento encontre meios para convencer-se à resignação. Pois, entremeado à dor e ao sofrimento, mesmo assim eu te perdoo… Te perdoo e te peço perdão, assim como Deus nos perdoou.
Acesse também: ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO
Peço que aceites o meu perdão, que agora te direciono, e que será levado a ti pelos anjos da justiça divina, que é a justiça de Deus… Por isso é que te peço perdão e te perdoo. Eu perdoo e peço perdão a todos os meus irmãos em Cristo com os que um dia eu possa ter tido atritos sentimentais, sexuais, conjugais, familiares, profissionais, financeiros, religiosos, sociais, ou os que eu tenha ferido fisicamente nesta existência ou em existências passadas que se entrelaçam em minha vida espiritual terrena, e que hoje me adoecem carmicamente.
Neste momento te perdoo, te libero e te deixo partir, para que possamos assim ser felizes. Desejo a ti paz, saúde e despertar espiritual. Que tua caminhada seja em direção a Deus e que consigas, com o nosso perdão, atingir a transcendência divina espiritual.
Obrigado por esta oportunidade de me retratar diante de ti, agora meu amigo e irmão amado. Muito obrigado!”
sexta-feira, 12 de março de 2021
#SomenteUnidos: ONU lança campanha global em defesa de acesso às vacinas e importância da prevenção
Liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a campanha #SomenteUnidos, parte da iniciativa Verificado, é lançada em 11 de março de 2021, um ano depois do início da pandemia. Com a ação, a ONU vem apoiar e difundir a urgência do acesso justo e equitativo das vacinas contra a COVID-19 para todos, além de reforçar a importância das medidas de prevenção contra a doença. O combate à pandemia do coronavírus só será bem-sucedido se todas as pessoas, de todas as nações, tiverem acesso às vacinas.
Na campanha, o público é convidado a postar nas redes sociais fotos usando máscara facial, acompanhada de um texto pedindo união. O texto sugerido é:
"Faz um ano que estamos vivendo uma pandemia mundial. Apenas quando todos tiverem acesso às vacinas isso terá fim. Até lá, precisamos nos unir e manter todas as medidas de prevenção: usar máscara, manter o distanciamento social e higienizar as mãos. #SomenteUnidos vamos sair dessa! Participe dessa campanha com a @onubrasil e #MostreSuaMascara."
"Enquanto não temos vacinas para todos, é fundamental mantermos os cuidados de prevenção", afirma Kimberly Mann, diretora do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), que coordena o projeto Verificado no Brasil. "Usar a máscara, manter distanciamento social, respeitar esses limites de convivência presencial são as ferramentas que temos até que todos estejam vacinados", complementa.
Mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morreram de COVID-19, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, mais de 270 mil pessoas já morreram da doença, e 4,32 milhões de pessoas já receberam ao menos uma dose de vacina, segundo dados do consórcio brasileiro de veículos de imprensa.
As vacinas contra a COVID-19 evitam a morte de pessoas, o surgimento de novas variantes e dão a oportunidade de retomada das economias dos países. Em todo o mundo, milhões de doses estão sendo distribuídas por meio dos esforços do COVAX, o mecanismo global de igualdade de vacinas coordenado pela ONU.
A OMS informou que inicialmente essas doses cobrirão apenas profissionais de saúde e as populações mais vulneráveis. Até o final de 2021, o COVAX pretende oferecer vacinas a quase 30% da população de cada país participante. Esse progresso é pequeno em comparação com os dez países ricos, que possuem quase 80% de todas as vacinas contra a COVID-19. Participante do COVAX, o Brasil optou por receber um volume de doses equivalente a 10% de sua população, cerca de 42,5 milhões de doses, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
O projeto Verificado, coordenado no país pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em nome das Nações Unidas, tem a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo.
Sobre o COVAX - COVAX é o pilar de vacinas do Acelerador de Ferramentas para a COVID-19 (Acelerador ACT). Trata-se de uma colaboração global inovadora para incrementar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo a testes, tratamentos e vacinas contra a COVID-19. A COVAX é co-liderada pela Coalizão para Inovações de Preparação para Epidemias (CEPI), GAVI e OMS, trabalhando em parceria com o UNICEF, Banco Mundial, fabricantes de vacinas e organizações da sociedade civil, entre outros.
Sobre o Verificado - O projeto Verificado é uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias de solidariedade global em torno da COVID-19. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Acesse: www.compartilheverificado.com.br.
ONU Brasil
quinta-feira, 11 de março de 2021
segunda-feira, 8 de março de 2021
Estudo global do PNUD propõe renda básica temporária para mulheres mais pobres
Uma renda básica temporária (TBI, na sigla em inglês) destinada a centenas de milhões de mulheres dos países em desenvolvimento poderia prevenir o aumento da pobreza e das desigualdades de gênero durante a pandemia COVID-19. Esta é a conclusão de um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
As mulheres foram mais afetadas que os homens pela pandemia ao perderem renda e deixarem o mercado de trabalho em maior proporção, além de assumirem maior parcela do trabalho de cuidar de doentes e outros grupos vulneráveis. De acordo com o relatório, divulgado por ocasião do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, uma renda básica temporária poderia dar segurança financeira no curto prazo e abrir caminho para investimentos futuros que mitigassem a desigualdade de gênero.
O TBI em grande escala proposto pelo PNUD mostra que um investimento mensal de 0,07% do PIB dos países em desenvolvimento, ou 51 bilhões de dólares (Paridade do Poder de Compra), poderia dar segurança financeira a 613 milhões de mulheres em idade ativa em situação de pobreza e aliviar as pressões econômicas enfrentadas no dia a dia.
Uma alocação orçamentária nominal para os próximos seis meses, destinada a ajudar mulheres em situação crítica, contribuiria também para dar mais controle financeiro sobre suas vidas.
"Os governos podem agir agora, redirecionando mensalmente apenas 0,07% de seu PIB diretamente às mulheres que passam por graves tensões socioeconômicas, pois uma renda básica mensal poderia garantir a sobrevivência neste momento único. Os benefícios desse investimento significativo tanto podem ajudar as mulheres e suas famílias a absorver o choque da pandemia, como também capacitá-las a tomarem decisões independentes sobre o próprio dinheiro, meios de subsistência e escolhas de vida"
Achim Steiner, administrador do PNUD
O sistema de TBI que o PNUD propõe não seria uma medida de emergência do tipo "tamanho único", mas permitiria uma abordagem de escala de maneira a lançar uma ampla rede a quem se qualificasse. Por exemplo, ao elevar o limite para incluir linhas de vulnerabilidade, o sistema alcançaria 1.32 bilhão de mulheres ao custo de $134 bilhões (PPP) ou 0.18 por cento do PIB. Para expandir ainda mais, de forma a contemplar os 2 bilhões de mulheres do mundo em desenvolvimento, o custo seria de $231 bilhões (PPP) ou 0.31 por cento do PIB.
Os autores do relatório afirmam que é necessário agir com urgência para garantir que as mulheres tenham acesso a meios de proteção social, uma vez que a crise afetou as mulheres de maneira diferente em relação aos homens.
O trabalho realizado pelas mulheres em todo o mundo tende a ter remuneração mais baixa, quando é remunerado; não oferece proteção social e redes de segurança; e está predominantemente nos setores mais afetados pelos lockdowns, como os serviços de cuidado e acolhimento.
As mulheres também assumiram parcela maior do trabalho não remunerado, foram cada vez mais afastadas do mercado laboral e enfrentaram (ou ainda enfrentam) um surto de violência doméstica em confinamentos que as forçaram a permanecer inseguras dentro das próprias casas.
Além de apoiar as mulheres no acesso a suas necessidades diárias, os autores do relatório argumentam que uma renda básica especialmente para elas pode reduzir a lacuna entre homens e mulheres que vivem na pobreza, ao proporcionar independência econômica e equilíbrio no controle dos recursos econômicos dentro da família.
Estabilidade - "A desigualdade de gênero persiste por meio de rendimentos e divisões desiguais de trabalho e, embora o TBI não seja uma solução definitiva, ele ajuda as mulheres a aumentar suas opções durante esta crise", afirmou a diretora da Equipe de Gênero do PNUD, Raquel Lagunas. "O TBI proporciona um período de estabilidade econômica para que as mulheres possam organizar suas vidas de acordo com seus próprios interesses e necessidades, além de participar mais plenamente da sociedade", completou.
Milhões de mulheres atuam no setor informal ou em trabalho não remunerado, com frequência como cuidadoras de crianças e idosos. Mesmo que seus países tenham meios de proteção social, elas podem cair em brechas que as desqualificam para receber os benefícios.
Os autores do relatório enfatizam que o TBI para mulheres não é uma panaceia em si mesmo. "Projetos como esse devem estar acompanhados de uma mudança transformacional em nível institucional, para fortalecer as políticas de proteção para as mulheres", afirma o economista-chefe do PNUD, George Gray Molina.
"Muitos dos países que analisamos não têm redes de seguridade social adequadas, seguro desemprego ou transferências de renda que deem cobertura às mulheres carentes, então não estamos apenas olhando para esta medida temporária para proteger as mulheres durante a pandemia, mas estamos trabalhando com governos para estruturar investimentos de longo prazo em proteção social, independentemente da situação laboral", continua Molina, que é também chefe de Engajamento de Política Estratégica do PNUD.
A proposta de renda básica não é um substituto, mas um complemento às políticas globais já em vigor e deve ser acompanhada por medidas de longo prazo que visem a mudanças estruturais, como na legislação e no combate a normas sociais discriminatórias.
O PNUD é o líder socioeconômico do Sistema das Nações Unidas para a recuperação dos efeitos do COVID-19 na sociedade e está implementando estratégias de recuperação social e econômica em países do mundo todo. Isso inclui o trabalho de apoio aos países para introduzir novas ou estender medidas de TBI e outros projetos de proteção social. O PNUD está trabalhando com parceiros para garantir que a igualdade de gênero seja parte integrante dos esforços no combate à COVID-19.
O estudo Protecting Women's Livelihoods in Times of Pandemic: Temporary Basic Income and the Road to Gender Equality está disponível, em inglês, aqui.
Fonte: ONU Brasil
sábado, 6 de março de 2021
FAEP e governo do Paraná lançam cartilha do Descomplica Rural
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