segunda-feira, 15 de março de 2021

OPORTUNIDADE: Confira os 38 cursos gratuitos EaD do SENAR-PR com inscrições abertas

Formações são nas áreas de educação (Agrinho), gestão da propriedade rural e inclusão digital (informática). Matrículas vão até 28 de março


O SENAR-PR está com inscrições abertas para 38 cursos no formato de Educação a Distância (EaD). As formações são gratuitas e feitas de forma totalmente remota. Para participar, basta um computador com acesso à internet e interesse por arte do participante. As inscrições estão abertas até o dia 28 de março. As capacitações acontecem entre os dias 7 e 30 de abril. 

Apesar de o prazo das inscrições permanecer aberto até o dia 28 de março, os cursos têm limite de vagas e são concorridos. No total são 1.535 vagas disponíveis, com um número máximo de alunos específico para cada formação. É possível que as vagas para algumas capacitações acabem antes do prazo final de inscrição, respeitando, para isso, a ordem de chegada. 

Estão disponíveis aos interessados formações em diversas áreas, especialmente aquelas relacionadas ao Programa Agrinho. Também estão na lista cursos na área de gestão rural, informática, entre outros. 

Os interessados podem acessar o catálogo de cursos do SENAR-PR, clicando aqui

Confira a lista das formações do SENAR-PR com inscrições abertas 

Agrinho – A integração do filme em ambientes digitais de aprendizagem 
Agrinho – aprendizagem colaborativa e mapas conceituais 
Agrinho – atuação dos educadores facilitando a autoria colaborativa de jogos pelos alunos 
Agrinho – Complexidade, transdisciplinaridade e produção do conhecimento 
Agrinho – escola digital e o educador 3.0 
Agrinho – escola e tecnologias digitais na infância 
Agrinho – Escola, educação e ética: Contributo para uma reflexão pedagógica 
Agrinho – estilos de aprendizagem e as tecnologias 
Agrinho – Geração móvel 2.0 – O "poder" do digital na criação de cenários sustentáveis de inovação pedagógica 
Agrinho – Habilidades de RRI, metodologia de projetos de design e escolarização aberta 
Agrinho – inovação na educação básica e tecnologias educacionais: aplicando os 4 Rs do REA 
Agrinho – Instruir, mediar ou comunicar: contributo para uma reflexão sobre o ato de ensinar 
Agrinho – interatividade e metodologia de projetos 
Agrinho – mapas do conhecimento 
Agrinho – novas linguagens, novos desafios: a internet no contexto escolar 
Agrinho – portfólio como ferramenta metodológica e avaliativa 
Agrinho – tecnologias digitais, linguagens e currículo 
Gestão da propriedade rural – competência para o sucesso no trabalho 
Gestão da propriedade rural – integração no trabalho 
Gestão da propriedade rural – mercado de trabalho para jovens 
Gestão da propriedade rural – princípios de qualidade e administração no trabalho 
Inclusão digital – Excel intermediário 
Inclusão digital – informática básica: o computador e os dispositivos de hardware e software 
Inclusão digital – informática básica: Windows 
Inclusão digital – primeiros passos na internet 
Inclusão digital – primeiros passos no Excel 
Inclusão digital – primeiros passos no Word 
Inclusão digital – Word intermediário 
Matemática para a vida – estatística 
Matemática para a vida – geometria analítica e fórmulas 
Matemática para a vida – matemática financeira 
Matemática para a vida – medidas de áreas e volumes 
Matemática para a vida – porcentagem 
Matemática para a vida – regra de três 
Português sem complicação – clareza de expressão 
Português sem complicação – memorandos, relatórios, planilhas e gráficos 
Português sem complicação – parágrafo, pontuação, concordância verbal e nominal 
Programa Agrinho – Todos contra a dengue

Fonte: Senar

A Reeleição de Bolsonaro (artigo de Frei Betto)

A REELEIÇÃO DE BOLSONARO
 
Frei Betto
 
       Sei que o título parece um pesadelo, mas há que encarar a possibilidade com realismo. A direita, incluindo os barões do mercado financeiro, sabe quão difícil é ter um candidato capaz de chegar ao segundo turno. O que interessa a ela é engordar os seus cofres. Pouco se importa com as diatribes de Bolsonaro, as milícias, o genocídio pandêmico, a explosão do desemprego e da miséria. Interessam apenas os índices da Bolsa e do câmbio.
       O centro – título de mera retórica – pôs as barbas de molho ao ser surpreendido com Lula elegível. Todo o castelo de cartas que vinha sendo montado em torno de Moro, Doria, Mandetta e Ciro, agora desaba diante da inevitável polarização entre Bolsonaro e Lula.
       Só os ingênuos acreditam que no segundo turno a geleia do centro haverá de dar o seu voto a Lula. Desconfio que nem Ciro Gomes o fará. Todos afluirão aos braços de Bolsonaro, ainda que alguns torçam o nariz.
       Visto de hoje, a conjuntura aponta um único candidato capaz de derrotar Bolsonaro no segundo turno: Lula. Mas não são favas contadas. Muita água haverá de correr por baixo dessa polarização. Lula pode nem chegar ao segundo turno se a oposição não articular uma frente ampla e disputar a eleição presidencial pulverizada em várias candidaturas sem programa consistente de governo. 
       Bolsonaro tem a seu favor, além dos 30% de devotados eleitores, a máquina do Executivo, a maioria do Congresso e do Judiciário, as Forças Armadas, as forças policiais e as milícias que aterrorizam o eleitorado. E haverá de reaquecer a narrativa antipetista e a demonização de todos que defendem pautas identitárias e de costumes.
       Pode-se objetar: como ele explicará meio milhão de mortos pela pandemia? E as acusações de corrupção que pesam sobre seus filhos e amigos íntimos? 
       Ora, a primeira questão já encontra resposta. Bolsonaro culpa pela mortandade governadores e prefeitos, a quem a Justiça delegou poder de iniciativas. E sabe que algo assombroso ocorre hoje no Brasil: como ele, a maioria, se acostumou ao genocídio. Naturalizamos a morte precoce por asfixia e falta de leitos. Malgrado os apelos de médicos e cientistas, o alarde diário da grande mídia, as milhares de famílias enlutadas, não há respeito a medidas elementares, como uso de máscara e distanciamento social. Não se evitam aglomerações, e as cores implementadas por estados e municípios (fases laranja, vermelha, roxa, preta) são restrições inócuas. 
       Todos sabem que somente um lockdown severo, de 20 ou 30 dias, a exemplo de outros países, poderia reduzir a escalada de mortes. Mas como decretá-lo se o comércio enfrenta o efeito dominó das falências e a pressão do poder econômico tanto intimida quem se elegeu à sua custa?
     Se houvesse no Brasil compensação dos cofres públicos às perdas do setor de serviços, o lockdown seria viável. Mas nem sequer se evitam aglomerações no transporte coletivo. Em suma, a narrativa de genocídio dificilmente haverá de sensibilizar os sobreviventes.
       E a corrupção? Ora, Bolsonaro cuida de blindar todos que, à sua sombra, se envolveram em maracutaias. Interfere na Polícia Federal e no Judiciário, e conta com a gritante cumplicidade do silêncio das Forças Armadas.
       Há que lembrar, ainda, o poder de mobilização das redes digitais, das fake news e do fundamentalismo religioso. Na eleição de 2022, a pauta de costumes voltará aos discursos que a oposição tem tanta dificuldade de tornar palatável às classes populares. Temas como kit gay, aborto, assassinato de bandidos, ilicitude penal, são prato cheio para as narrativas dos bolsominions. 
        Lula chegará ao segundo turno se, no primeiro, a oposição se dividir entre várias candidaturas? E quem no primeiro turno votou em candidatos da direita e do centro que se opõem a Bolsonaro, votará em Lula no segundo?
       Lula só será eleito se tiver ao seu lado, além de eleitores, uma ampla mobilização popular.
       O povo brasileiro precisa sair dessa letargia de quem fica à espera de, amanhã, ocorrer um milagre que faça cessar a pandemia. Esperar o auxílio emergencial, a gasolina chegar a R$ 10 o litro, a inflação disparar, o desemprego aumentar, e, como no Equador, os cadáveres se amontoarem nas ruas por falta de espaço nos cemitérios?
       É hora de a oposição debater, não quem será candidato em 2022, e sim como tirar o povo brasileiro da inércia e qual projeto de Brasil apresentar a ele.
 
Frei Betto é escritor, autor de "O diabo na corte – leitura crítica do Brasil atual" (Cortez), entre outros livros. Livraria virtual: freibetto.org

Campanha arrecada alimentos em Irati

⚠️URGENTE⚠️

A Campanha Periferia Viva está precisando urgente da doação dos seguintes produtos. 

🌽 Para doar, entregue no endereço rua Ladislau Obrizut, n 114, na Colina Nossa Senhora das Graças. 

💰 PIX: +554298012814


Live tratará de assuntos raciais no Paraná

domingo, 14 de março de 2021

Nota do Hospital Bom Jesus de Ponta Grossa - Covid-19

Nota do Hospital Bom Jesus                                               Estamos enfrentando o momento mais crítico no combate à pandemia da Covid-19 no estado do Paraná.

Nós do Hospital do Coração Bom Jesus, assim como as outras instituições da cidade de Ponta Grossa, tivemos que nos adaptar muito nas últimas três semanas, nossa taxa de ocupação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) era de 100% e atualmente encontra-se em 130%, por conta de pacientes com Covid-19. Estamos alocando pacientes e ajustando o espaço para que todos possam ser atendidos da melhor forma possível.

Orientamos a população a buscar o atendimento hospitalar somente em casos urgentes, demais casos devem ser tratados em consultório médico. Os atendimentos realizados no plantão podem demorar mais que o normal, pacientes com maior gravidade estão sendo atendidos prioritariamente, seguindo a classificação de risco.

Precisamos que todos os setores estejam unidos em favor de um bem maior, a vida. Com responsabilidade vamos nos cuidar, usar todas as maneiras de prevenção para que não tenhamos uma progressão ainda maior dessa doença".

PARANÁ: Cadastro online descomplica manejo agroflorestal sustentável

Ferramenta simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.

Produtos Naturais Baratos: CLIQUE AQUI

 

Solicitações para uso de madeira de forma sustentável, como a de Dimas Gusso, morador de Faxinal Saudade Santa Anita, no município de Turvo, resultou na elaboração da Portaria nº 354/2020, do Instituto Água e Terra (IAT), órgão é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Ele foi o primeiro paranaense a utilizar o novo cadastro para declaração de manejo agroflorestal de interesse social e baixo impacto ambiental.

A portaria normatiza e simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.  

O cadastro online foi criado pelo IAT e permite que agricultores familiares e comunidades tradicionais declarem o uso de produtos de matéria-prima florestal nativa.

Dimas declarou o manejo agroflorestal para a produção de erva-mate em sua propriedade. A intenção, de acordo com ele, é utilizar a madeira para melhorias das estruturas dentro da área e de maneira sustentável.

“Meus familiares, desde a geração dos meus bisavós, sempre utilizaram o manejo de forma sustentável na propriedade, o que é também uma tradição da população faxinalense. A região já possui a cultura do manejo com garantia de preservação e toda propriedade precisa de madeira, de lenha, e se manter da própria natureza”, afirmou.

A folha da erva-mate é utilizada para exportação e produção de uma série de produtos, como energéticos, chás, temperos e chimarrão, entre outros.Porém, para o manejo da cultura, é preciso fazer a limpeza, roçada seletiva e, algumas vezes, o raleio, ou seja, diminuição do número de plantas por metro quadrado, com o objetivo de se ter um cultivo adequado, ou o descarte do excesso de frutos de uma planta a fim de ter frutos maiores e com melhor qualidade.

Ele destacou que o cadastro é importante para que haja um acompanhamento do órgão ambiental. “É necessário que a população faça o uso consciente dessa declaração para que não prejudique o meio ambiente”, ressaltou Gusso.

A família cultiva, atualmente, erva-mate, pinhão e outros frutos que servem de alimento para as criações de animais, como porcos, carneiros, gado de corte e cavalos, entre outros. Eles também produzem feijão, milho e hortaliças para autoconsumo.

LEGISLAÇÃO - As Leis Federais nº 12.651/12 (Novo Código Florestal) e nº 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica) estabelecem que o  manejo agroflorestal sustentável praticado pela agricultura familiar ou comunidades tradicionais, sem descaracterizar a floresta, é uma atividade de interesse social e de baixo impacto ambiental.

O cadastro online junto ao IAT serve para que o órgão acompanhe e monitore a cadeia dos produtos e subprodutos de origem florestal nativa, conforme Instrução Normativa Ibama nº 21/14 e suas alterações.

De acordo com o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, a desburocratização não facilita irregularidades.

“A nova regra exige que o manejo agroflorestal seja feito somente se não descaracterizar a cobertura vegetal existente e não prejudicar a função ambiental da área. Estudamos sempre uma forma de desburocratizar e facilitar a vida do cidadão, mas a conservação do meio ambiente é a nossa prioridade”, afirmou Nunes.

A Portaria nº 354/2020 do IAT prevê que as espécies não podem constar em listas ameaçadas de extinção, nem ser retiradas se estiverem em Áreas de Preservação Ambiental (APP), entre outras exigências. Confira a Portaria.

Consulta de Atos Normativos (celepar7.pr.gov.br)

CADASTRO – O cadastro para solicitar o manejo agroflorestal é uma forma de ter o controle sobre a utilização da vegetação nativa no Estado. A vantagem do cadastro online, de acordo com a Engenheira Agrônoma do IAT Margit Hauer, é a agilidade, pois todo o processo pode ser concluído em apenas um dia.

“Os paranaenses da agricultura familiar e de comunidades tradicionais precisam ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e declarar para o órgão ambiental qual a finalidade do manejo e do uso da matéria-prima. O cadastro, então, nos garante saber quem utiliza e quanto material é aproveitado”, afirmou.

Assim que faz o cadastro, o cidadão recebe automaticamente um e-mail do IAT com o registro de sua declaração, que tem validade de três meses. O cumprimento das declarações é monitorado pelo órgão ambiental estadual.

A declaração deve ser feita no link: Manejo Agroflorestal (http://arcgis.com).

Fonte: IAT

No pior momento da pandemia, Parques Estaduais do Paraná voltam a funcionar

UTI's lotadas, pessoas sendo entubadas em centros de saúde não projetadas para internamentos, profissionais de saúde exaustos e ausência de vagas parta internamentos e mesmo assim, as unidades de conservação serão abertas à visitação.

De acordo com o Governo do Paraná, as unidades funcionarão a partir do dia 17 voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.


 Leia matéria publicada no site do IAT:



O Instituto Água e Terra (IAT) informa que, conforme o Decreto Estadual nº 7020/2021, as Unidades de Conservação, abertas à visitação pública, reabrem a partir desta quarta-feira (10), das 10h às 17h, e ficarão fechadas no sábado e domingo (13 e 14). O horário das 10h às 17h permanece nos dias 15 e 16. A partir do dia 17 (quarta-feira da semana que vem) as unidades voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.

Ao todo, são 21 Parques Estaduais para visitação, que devem seguir as orientações da Portaria nº 06/2021, publicada no início de janeiro.

O órgão lembra ainda que a entrada é permitida somente pelas portarias oficiais, com cadastro e uso de máscaras. 

A capacidade máxima de público foi reduzida em 50%. Portanto, a fim de evitar transtornos, é indicado que o visitante ligue com antecedência para verificar a disponibilidade de vagas. Para mais informações e contatos das unidades, acesse o link: http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Conheca-os-Parques-do-Parana.

“A prática de esportes coletivos e promoção de eventos nas unidades também estão proibidos nesse momento, assim como acampamentos, fogueiras e comercialização de serviços dentro dos parques”, diz o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto. 

CUIDADOS – O cumprimento das medidas de combate ao Covid-19 é importante para manter a segurança dos visitantes e para que não haja fechamento dos parques. As equipes dos Parques Estaduais disponibilizarão álcool em gel, medirão a temperatura dos visitantes e devem aumentar a higienização das dependências.

INFRAÇÃO – Não seguir as determinações impostas pelo órgão ambiental acarreta em infração ambiental prevista no Decreto Federal nº 6.514/08, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente.

Fonte: IAT

Oração do Perdão – do Espírito André Luiz – Psicografada por Bianor Giordanni



“Mestre, permita que meu coração perdoe. Permita que meu pensamento encontre meios para convencer-se à resignação. Pois, entremeado à dor e ao sofrimento, mesmo assim eu te perdoo… Te perdoo e te peço perdão, assim como Deus nos perdoou.

Acesse também: ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Peço que aceites o meu perdão, que agora te direciono, e que será levado a ti pelos anjos da justiça divina, que é a justiça de Deus… Por isso é que te peço perdão e te perdoo. Eu perdoo e peço perdão a todos os meus irmãos em Cristo com os que um dia eu possa ter tido atritos sentimentais, sexuais, conjugais, familiares, profissionais, financeiros, religiosos, sociais, ou os que eu tenha ferido fisicamente nesta existência ou em existências passadas que se entrelaçam em minha vida espiritual terrena, e que hoje me adoecem carmicamente.

Neste momento te perdoo, te libero e te deixo partir, para que possamos assim ser felizes. Desejo a ti paz, saúde e despertar espiritual. Que tua caminhada seja em direção a Deus e que consigas, com o nosso perdão, atingir a transcendência divina espiritual.

Obrigado por esta oportunidade de me retratar diante de ti, agora meu amigo e irmão amado. Muito obrigado!”

sexta-feira, 12 de março de 2021

#SomenteUnidos: ONU lança campanha global em defesa de acesso às vacinas e importância da prevenção

Campanha #SomenteUnidos é uma iniciativa da Verificado
Campanha #SomenteUnidos é uma iniciativa da Verificado
Foto | ONU

Liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a campanha #SomenteUnidos, parte da iniciativa Verificado, é lançada em 11 de março de 2021, um ano depois do início da pandemia. Com a ação, a ONU vem apoiar e difundir a urgência do acesso justo e equitativo das vacinas contra a COVID-19 para todos, além de reforçar a importância das medidas de prevenção contra a doença. O combate à pandemia do coronavírus só será bem-sucedido se todas as pessoas, de todas as nações, tiverem acesso às vacinas.

Na campanha, o público é convidado a postar nas redes sociais fotos usando máscara facial, acompanhada de um texto pedindo união. O texto sugerido é:

"Faz um ano que estamos vivendo uma pandemia mundial. Apenas quando todos tiverem acesso às vacinas isso terá fim. Até lá, precisamos nos unir e manter todas as medidas de prevenção: usar máscara, manter o distanciamento social e higienizar as mãos. #SomenteUnidos vamos sair dessa! Participe dessa campanha com a @onubrasil e #MostreSuaMascara."

"Enquanto não temos vacinas para todos, é fundamental mantermos os cuidados de prevenção", afirma Kimberly Mann, diretora do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), que coordena o projeto Verificado no Brasil.  "Usar a máscara, manter distanciamento social, respeitar esses limites de convivência presencial são as ferramentas que temos até que todos estejam vacinados", complementa.

Mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morreram de COVID-19, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, mais de 270 mil pessoas já morreram da doença, e 4,32 milhões de pessoas já receberam ao menos uma dose de vacina, segundo dados do consórcio brasileiro de veículos de imprensa.

As vacinas contra a COVID-19 evitam a morte de pessoas, o surgimento de novas variantes e dão a oportunidade de retomada das economias dos países. Em todo o mundo, milhões de doses estão sendo distribuídas por meio dos esforços do COVAX, o mecanismo global de igualdade de vacinas coordenado pela ONU.

A OMS informou que inicialmente essas doses cobrirão apenas profissionais de saúde e as populações mais vulneráveis. Até o final de 2021, o COVAX pretende oferecer vacinas a quase 30% da população de cada país participante. Esse progresso é pequeno em comparação com os dez países ricos, que possuem quase 80% de todas as vacinas contra a COVID-19. Participante do COVAX, o Brasil optou por receber um volume de doses equivalente a 10% de sua população, cerca de 42,5 milhões de doses, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

O projeto Verificado, coordenado no país pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em nome das Nações Unidas, tem a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo.

Sobre o COVAX - COVAX é o pilar de vacinas do Acelerador de Ferramentas para a COVID-19 (Acelerador ACT). Trata-se de uma colaboração global inovadora para incrementar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo a testes, tratamentos e vacinas contra a COVID-19. A COVAX é co-liderada pela Coalizão para Inovações de Preparação para Epidemias (CEPI), GAVI e OMS, trabalhando em parceria com o UNICEF, Banco Mundial, fabricantes de vacinas e organizações da sociedade civil, entre outros.

Sobre o Verificado - O projeto Verificado é uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias de solidariedade global em torno da COVID-19. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Acesse: www.compartilheverificado.com.br.

ONU Brasil

segunda-feira, 8 de março de 2021

Estudo global do PNUD propõe renda básica temporária para mulheres mais pobres



Mulheres foram mais afetadas pela pandemia da COVID-19. Aqui, elas carregam água na Nigéria
Mulheres foram mais afetadas pela pandemia da COVID-19. Aqui, elas carregam água na Nigéria
Foto | Banco Mundial

Uma renda básica temporária (TBI, na sigla em inglês) destinada a centenas de milhões de mulheres dos países em desenvolvimento poderia prevenir o aumento da pobreza e das desigualdades de gênero durante a pandemia COVID-19. Esta é a conclusão de um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

As mulheres foram mais afetadas que os homens pela pandemia ao perderem renda e deixarem o mercado de trabalho em maior proporção, além de assumirem maior parcela do trabalho de cuidar de doentes e outros grupos vulneráveis. De acordo com o relatório, divulgado por ocasião do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, uma renda básica temporária poderia dar segurança financeira no curto prazo e abrir caminho para investimentos futuros que mitigassem a desigualdade de gênero.

O TBI em grande escala proposto pelo PNUD mostra que um investimento mensal de 0,07% do PIB dos países em desenvolvimento, ou 51 bilhões de dólares (Paridade do Poder de Compra), poderia dar segurança financeira a 613 milhões de mulheres em idade ativa em situação de pobreza e aliviar as pressões econômicas enfrentadas no dia a dia.

Uma alocação orçamentária nominal para os próximos seis meses, destinada a ajudar mulheres em situação crítica, contribuiria também para dar mais controle financeiro sobre suas vidas.

"Os governos podem agir agora, redirecionando mensalmente apenas 0,07% de seu PIB diretamente às mulheres que passam por graves tensões socioeconômicas, pois uma renda básica mensal poderia garantir a sobrevivência neste momento único. Os benefícios desse investimento significativo tanto podem ajudar as mulheres e suas famílias a absorver o choque da pandemia, como também capacitá-las a tomarem decisões independentes sobre o próprio dinheiro, meios de subsistência e escolhas de vida"

 

 Achim Steiner, administrador do PNUD

O sistema de TBI que o PNUD propõe não seria uma medida de emergência do tipo "tamanho único", mas permitiria uma abordagem de escala de maneira a lançar uma ampla rede a quem se qualificasse. Por exemplo, ao elevar o limite para incluir linhas de vulnerabilidade, o sistema alcançaria 1.32 bilhão de mulheres ao custo de $134 bilhões (PPP) ou 0.18 por cento do PIB. Para expandir ainda mais, de forma a contemplar os 2 bilhões de mulheres do mundo em desenvolvimento, o custo seria de $231 bilhões (PPP) ou 0.31 por cento do PIB.

Os autores do relatório afirmam que é necessário agir com urgência para garantir que as mulheres tenham acesso a meios de proteção social, uma vez que a crise afetou as mulheres de maneira diferente em relação aos homens.

O trabalho realizado pelas mulheres em todo o mundo tende a ter remuneração mais baixa, quando é remunerado; não oferece proteção social e redes de segurança; e está predominantemente nos setores mais afetados pelos lockdowns, como os serviços de cuidado e acolhimento.

As mulheres também assumiram parcela maior do trabalho não remunerado, foram cada vez mais afastadas do mercado laboral e enfrentaram (ou ainda enfrentam) um surto de violência doméstica em confinamentos que as forçaram a permanecer inseguras dentro das próprias casas.

Além de apoiar as mulheres no acesso a suas necessidades diárias, os autores do relatório argumentam que uma renda básica especialmente para elas pode reduzir a lacuna entre homens e mulheres que vivem na pobreza, ao proporcionar independência econômica e equilíbrio no controle dos recursos econômicos dentro da família.

Estabilidade - "A desigualdade de gênero persiste por meio de rendimentos e divisões desiguais de trabalho e, embora o TBI não seja uma solução definitiva, ele ajuda as mulheres a aumentar suas opções durante esta crise", afirmou a diretora da Equipe de Gênero do PNUD, Raquel Lagunas. "O TBI proporciona um período de estabilidade econômica para que as mulheres possam organizar suas vidas de acordo com seus próprios interesses e necessidades, além de participar mais plenamente da sociedade", completou.

Milhões de mulheres atuam no setor informal ou em trabalho não remunerado, com frequência como cuidadoras de crianças e idosos. Mesmo que seus países tenham meios de proteção social, elas podem cair em brechas que as desqualificam para receber os benefícios.

Os autores do relatório enfatizam que o TBI para mulheres não é uma panaceia em si mesmo. "Projetos como esse devem estar acompanhados de uma mudança transformacional em nível institucional, para fortalecer as políticas de proteção para as mulheres", afirma o economista-chefe do PNUD, George Gray Molina.

"Muitos dos países que analisamos não têm redes de seguridade social adequadas, seguro desemprego ou transferências de renda que deem cobertura às mulheres carentes, então não estamos apenas olhando para esta medida temporária para proteger as mulheres durante a pandemia, mas estamos trabalhando com governos para estruturar investimentos de longo prazo em proteção social, independentemente da situação laboral", continua Molina, que é também chefe de Engajamento de Política Estratégica do PNUD.

A proposta de renda básica não é um substituto, mas um complemento às políticas globais já em vigor e deve ser acompanhada por medidas de longo prazo que visem a mudanças estruturais, como na legislação e no combate a normas sociais discriminatórias.

O PNUD é o líder socioeconômico do Sistema das Nações Unidas para a recuperação dos efeitos do COVID-19 na sociedade e está implementando estratégias de recuperação social e econômica em países do mundo todo. Isso inclui o trabalho de apoio aos países para introduzir novas ou estender medidas de TBI e outros projetos de proteção social. O PNUD está trabalhando com parceiros para garantir que a igualdade de gênero seja parte integrante dos esforços no combate à COVID-19.

O estudo Protecting Women's Livelihoods in Times of Pandemic: Temporary Basic Income and the Road to Gender Equality está disponível, em inglês, aqui. 

Fonte: ONU Brasil

sábado, 6 de março de 2021

FAEP e governo do Paraná lançam cartilha do Descomplica Rural


Material será disponibilizado em sindicatos rurais e entidades do setor agropecuário. Produtor também pode baixar a publicação online

A FAEP, o governo do Paraná e o Instituto Água e Terra (IAT) lançaram uma cartilha voltada a orientar produtores rurais paranaenses em relação a mudanças no processo de licenciamento ambiental trazidas pelo programa Descomplica Rural. O material foi desenvolvido por técnicos da FAEP e do IAT. Milhares de cópias da publicação serão distribuídas aos sindicatos rurais e entidades do setor agropecuário de todo o Estado. O produtor rural também pode acessar o conteúdo integral clicando aqui.

A cartilha traz um conteúdo explicativo sobre o licenciamento ambiental, definindo conceitos básicos e apresentando as modalidades de licenças que existem no modelo atual. Em seguida, há um capítulo dedicado a cada uma das cadeias produtivas cujo processo de licenciamento ambiental foi desburocratizado por meio do Descomplica Rural: aquicultura, avicultura, bovinocultura (de corte e leite) e suinocultura. Para cada uma dessas atividades, a publicação traz detalhes de exigências da legislação, de acordo com o porte dos empreendimentos. Ainda, ao longo das 84 páginas, o material traz um capítulo introdutório sobre licenciamento ambiental (modalidades e conceitos) e, no final, uma série de anexos com declarações, diretrizes e formulários de análises.

"O Descomplica Rural modernizou o processo de licenciamento ambiental em atividades que são muito importantes para a economia do Paraná. Com essa cartilha, a nossa intenção é levar informação aos técnicos das entidades do setor e também aos produtores, para que possam viabilizar seus empreendimentos respeitando as leis ambientais e com segurança jurídica", diz o presidente da FAEP, Ágide Meneguette.

Lançado em janeiro de 2020, o Descomplica Rural é um programa do governo do Paraná que tem por objetivo agilizar os processos de licenciamento ambiental no campo, com seguranças ambiental e jurídica. Para isso, o programa promoveu uma reforma nas resoluções de licenciamento ambiental, atualizando o porte e a classificação dos empreendimentos rurais. Desta forma, tem sido possível dar celeridade aos licenciamentos, induzindo o desenvolvimento sustentável e abrindo caminho para a geração de novos negócios.