quarta-feira, 3 de abril de 2024

Jovens meteorologistas: Campanha do PNUD alerta população sobre futuro do clima


campanha Weather Kids, criada em parceria com a Organização Meteorológica Mundial e The Weather Channel, pede urgência nas ações pelo clima para as próximas gerações.

A campanha "Weather Kids" faz parte dos esforços do PNUD para inspirar a conversa pública e mobilizar ações sobre as mudanças climáticas no caminho para as negociações climáticas da COP30, que serão realizadas no Brasil em 2025.
Legenda: A campanha "Weather Kids" faz parte dos esforços do PNUD para inspirar a conversa pública e mobilizar ações sobre as mudanças climáticas no caminho para as negociações climáticas da COP30, que serão realizadas no Brasil em 2025.
Foto: © PNUD

Telespectadores ao redor do mundo que assistiram recentemente aos boletins meteorológicos têm tido uma surpresa – uma previsão do tempo especial sobre o futuro do clima em 2050. Embora o formato seja familiar, as previsões realizadas – por crianças – não são. Esses jovens meteorologistas estão unidos ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na campanha Weather Kids, criada em parceria com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e The Weather Channel, carro-chefe da Weather Company. 

Apoiada por celebridades globais e Embaixadores da Boa Vontade do PNUD, incluindo a atriz malaia vencedora do Oscar, Michelle Yeoh, a atriz americana Connie Britton, e o ator dinamarquês Nikolaj Coster-Waldau, a campanha faz parte dos esforços do PNUD para ampliar a conscientização sobre os impactos da mudança global do clima e mobilizar as pessoas em todo o mundo para que adotem medidas significativas em relação às mudanças climáticas para as gerações futuras. 

Veja a previsão para 2050 divulgada pela Weather Kids:


A campanha Weather Kids integra os esforços do PNUD para inspirar o debate público e mobilizar ações sobre a mudança global do clima rumo às negociações climáticas da COP30, que serão realizadas no Brasil em 2025.

O filme alerta os espectadores que o aumento das temperaturas continuará a gerar mais impactos catastróficos resultantes das mudanças climáticas tanto na população quanto na economia global. Estão previstos: impacto em 94% das crianças do mundo, ameaças à segurança alimentar e aumento potencial nas contas dos contribuintes a nível mundial de biliões de dólares. 

"Está tudo uma loucura! As escolas estão fechadas porque está muito quente. Os incêndios florestais estão queimando cidades inteiras. E as enchentes estão deixando tudo molhado e nojento", anuncia um jovem apresentador.

A previsão termina com um apelo poderoso das crianças: "Não se trata apenas de um boletim meteorológico para nós. É nosso futuro". Os espectadores são incentivados a firmar um compromisso para agir, tomando decisões financeiras alinhadas com a sustentabilidade e educando-se sobre soluções climáticas e acordos globais. A nova série de vídeos do PNUD, Ação Climática Explicada, narrada pelo ator Nikolaj Coster-Waldau, que complementa a campanha, destaca algumas das soluções concretas já em andamento.

"As Garotas e Garotos do Tempo acrescentam uma voz poderosa para nos alertar sobre um futuro que certamente vai se materializar se não tomarmos medidas climáticas significativas hoje", declarou Achim Steiner, Administrador do PNUD. 

"A contínua inércia em relação às mudanças climáticas vai levar a um planeta cada vez mais inabitável para as 'crianças de hoje' e para as gerações futuras. Só poderemos corrigir o curso se nos movermos com velocidade e escala agora. Isso inclui descarbonizar nossas economias e promover o acesso à energia limpa e acessível a todos; proteger e restaurar nosso mundo natural; e capacitar as comunidades para que tenham voz nos compromissos climáticos de seus países".

A campanha Weather Kids integra os esforços do PNUD para inspirar o debate público e mobilizar ações sobre a mudança global do clima rumo às negociações climáticas da COP30, que serão realizadas no Brasil em 2025. A COP30 marcará o aniversário de dez anos do Acordo de Paris de 2015 e representa oportunidade ímpar para colocar o mundo em um caminho alinhado com a limitação do aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius, à medida que os países apresentam uma nova rodada de ações e objetivos climáticos que planejam adotar. Esses planos – conhecidos como "Contribuições Nacionalmente Determinadas" (NDC na sigla em inglês) – estão no cerne da luta global contra as mudanças climáticas.

Weather Kids tem apoio no extenso trabalho do PNUD sobre mudanças climáticas e ações globais pelo clima. O recém-criado Centro Climático do PNUD fornece o maior portfólio de apoio do Sistema ONU à ação climática em quase 150 países. A iniciativa Promessa Climática, do PNUD, tem apoiado ações para combater o aquecimento global, atuando com 85% dos países em desenvolvimento em suas submissões de NDC.

Projetadas para imitar os boletins meteorológicos que os telespectadores veem todos os dias, as previsões do tempo da campanha foram desenvolvidas utilizando dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e da plataforma de dados Horizontes Climáticos, do PNUD.

A campanha Weather Kids será veiculada em canais de notícias em mais de 80 países. Esse alcance global foi possível graças a uma ampla coligação de parceiros, muitos dos quais doaram seu tempo e serviços para essa causa comum. Além dos parceiros principais – Organização Meteorológica Mundial (OMM) e The Weather Channel, carro-chefe da Weather Company – o PNUD gostaria de agradecer a: Activista; Terra X; Fundação Pvblic, The Artery, ICCO (Organização Internacional de Consultoria em Comunicações) e SAWA (Global Cinema Advertising Association) e sua rede de membros.

Visite o site da campanha em www.weatherkids.org (em inglês, espanhol e francês) 

Notas para editores e emissoras

Imagens de transmissão: o vídeo da campanha Weather Kids, entrevistas relacionadas e materiais de mídia podem ser baixados aqui.

Aspas Adicionais

Michelle Yeoh, atriz e Embaixadora da Boa Vontade do PNUD: "As mudanças climáticas não são apenas uma ameaça distante – são uma realidade atual que está devastando comunidades em todo o mundo. A partir de minha experiência em apoiar esforços de socorro em terremotos e testemunhar consequências de desastres naturais exacerbados pelas mudanças climáticas, observei a necessidade urgente de ação. É vital que trabalhemos juntos para limitar o aquecimento a 1,5°C, e é por isso que estou tão entusiasmada com a campanha Weather Kids, do PNUD. Embora seus boletins meteorológicos sejam fictícios por enquanto, é crucial que tomemos medidas significativas para proteger o planeta para nossos filhos e as gerações futuras e mitigar os efeitos da atual crise climática. Encorajo todos a firmarem o compromisso de ação climática. Vamos nos unir, empoderar as comunidades vulneráveis e promover mudanças significativas para o futuro do nosso planeta."

Nikolaj Coster-Waldau, ator e Embaixador da Boa Vontade do PNUD: "As mudanças climáticas são o desafio que define nosso tempo, e me recuso a ficar de braços cruzados. Por meio do meu trabalho com o PNUD e de projetos como 'Um Guia Otimista para o Planeta', tenho testemunhado em primeira mão a resiliência das comunidades no combate às ameaças ambientais. É hora de aproveitar nosso poder coletivo e proteger nosso planeta para as próximas gerações. Nossos filhos serão nossos futuros repórteres meteorológicos, jornalistas climáticos, socorristas e médicos. A campanha Weather Kids do PNUD nos mostra os rostos daqueles que serão mais impactados por nossas ações climáticas. Já existem soluções que podem nos ajudar a reduzir as emissões em mais da metade até 2030, mas é hora de agir. Firme o compromisso e tome medidas significativas."

Connie Britton, atriz e Embaixadora da Boa Vontade do PNUD: Essas Garotas e Garotos do Tempo estão por dentro! Como a maioria de nós sabe, estamos no meio de uma crise climática. Então, vamos nos unir às Garotas e Garotos do Tempo do PNUD para ampliar a consciencialização sobre os impactos das mudanças climáticas e estimular as pessoas em todo o mundo para tomarem medidas significativas e urgentes em relação ao clima. Porque nossas Garotas e Garotos do Tempo sabem que há um futuro que eles e todas as crianças terão de enfrentar se nossa sociedade não mudar, mas eles também sabem que juntos podemos aproveitar nossa força coletiva e conduzir todas e todos rumo a um futuro mais verde e igualitário!"

Celeste Saulo, Secretária Geral, OMM: "A crise climática é O desafio que a humanidade enfrenta e está intimamente ligado à crise da desigualdade. O ano de 2023 foi de longe o mais quente já registado, tal como os últimos 9 anos. Os fenômenos meteorológicos extremos estão aumentando e têm enormes impactos socioeconômicos – ondas de calor, inundações, secas, incêndios florestais e ciclones tropicais intensos. O calor dos oceanos e a subida do nível do mar estão se acelerando. O gelo marinho está se derretendo, e corremos o risco de perder geleiras que são tão vitais para nosso precioso abastecimento de água e ecossistemas. Os serviços meteorológicos e hidrológicos e os cientistas de todo o mundo estão emitindo o Alerta Vermelho e intensificando os esforços para lidar com o desafio. Nossas decisões de hoje moldarão o futuro de muitas gerações futuras. Esta campanha é um apelo à ação urgente pelo bem das pessoas e do planeta."

Randi Stipes, diretor de marketing da Weather Company: "Na Weather Company, estamos fortemente comprometidos em ajudar as pessoas a entender o que o clima significa para elas e, em última análise, a tomar decisões mais inteligentes e informadas – seja planejando a semana seguinte ou deixando nosso planeta em uma posição melhor para a próxima geração. Estamos honrados em apoiar esta campanha do PNUD com a OMM para ajudar as crianças a preverem um futuro melhor."

Contatos para a imprensa:

Para mais informações sobre a campanha ou para solicitar uma entrevista, entre em contato com:

Nos EUA: dylan.lowthian@undp.org  I +1 646 673 6350 e gabriela.goldman@undp.org  I +1 917 288 7900

Em Genebra: sarah.bel@undp.org  I +41 79 934 11 17

Sobre o PNUD

O PNUD é o principal organismo das Nações Unidas que luta para acabar com a injustiça da pobreza, da desigualdade e da mudança global do clima. Atuando com sua ampla rede de especialistas e parceiros em 170 países, o PNUD apoia as nações na construção de soluções integradas e duradouras para as pessoas e o planeta. Saiba mais em undp.org ou siga @UNDP.

Sobre a OMM

A OMM é a autoridade do Sistema das Nações Unidas para o estado e o comportamento da atmosfera terrestre, sua interação com a terra e os oceanos, o tempo e o clima que produz e a resultante distribuição dos recursos hídricos.

Sobre The Weather Company

Líder global em dados, previsões e insights meteorológicos, The Weather Company fornece soluções escalonáveis e comprovadas para ajudar pessoas e empresas em todo o mundo a tomar decisões mais informadas e agir diante das condições climáticas. O previsor de tempo mais preciso do mundo atende aos setores de mídia, publicidade, aviação e muito mais, e conta com a confiança de centenas de milhões de usuários ativos mensais por meio de propriedades digitais do Weather Channel (weather.com) e Weather Underground (wunderground.com). Visite weathercompany.com.


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Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, aponta Índice de Desperdício de Alimentos da ONU


Domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022, enquanto 783 milhões de pessoas foram afetadas pela fome e um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, de acordo com o Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024. 

Publicado nesta quarta-feira (27) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o relatório alerta que o desperdício de alimentos continua a prejudicar a economia global e a fomentar a mudança climática, a perda da natureza e a poluição.


Em 2022, foram gerados 1,05 bilhão de toneladas de resíduos alimentares (incluindo partes não comestíveis), totalizando 132 quilos per capita e quase um quinto de todos os alimentos disponíveis para os consumidores

Legenda: Em 2022, foram gerados 1,05 bilhão de toneladas de resíduos alimentares (incluindo partes não comestíveis), totalizando 132 quilos per capita e quase um quinto de todos os alimentos disponíveis para os consumidores.
Foto: © Tom Fisk/Pexels.

 

Em 2022, foram gerados 1,05 bilhão de toneladas de resíduos alimentares (incluindo partes não comestíveis), totalizando 132 quilos per capita e quase um quinto de todos os alimentos disponíveis para os consumidores. Do total de alimentos desperdiçados em 2022, 60% aconteceram no âmbito doméstico, com os serviços de alimentação responsáveis por 28% e o varejo por 12%.

O desperdício de alimentos continua a prejudicar a economia global e a fomentar a tripla crise planetária que combina a mudança climática, a perda da biodiversidade e da natureza e a poluição dos ecossistemas. Estas são as principais conclusões de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA) publicado hoje, antes do Dia Internacional do Resíduo Zero, assinalado no dia 30 de março. 

Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024 do PNUMA (Food Waste Index Report), de autoria da WRAP, apresenta a estimativa global mais precisa sobre o desperdício de alimentos no varejo e no nível do consumidor. O relatório traz também orientações aos países sobre o aprimoramento da coleta de dados e sugere as melhores práticas para passar da mensuração à redução do desperdício alimentar. 

Domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022, enquanto 783 milhões de pessoas foram afetadas pela fome e um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, destaca o relatório global. 

"O desperdício de alimentos é uma tragédia global. Milhões de pessoas passarão fome hoje, enquanto alimentos são desperdiçados em todo o mundo", disse Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA. 

"Além de ser uma questão importante de desenvolvimento, os impactos desse desperdício desnecessário estão causando custos substanciais para o clima e a natureza. A boa notícia é que sabemos que, se os países priorizarem essa questão, eles poderão reverter significativamente a perda e o desperdício de alimentos, reduzir os impactos climáticos e as perdas econômicas e acelerar o progresso das metas globais." 


– Domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022, enquanto 783 milhões de pessoas foram afetadas pela fome e um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar.

Legenda: Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos da ONU: Domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022, enquanto 783 milhões de pessoas foram afetadas pela fome e um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar.
Foto: © Susannah Townsend/baseimage.

Desde 2021, houve um fortalecimento da infraestrutura de dados com um número maior de estudos rastreando o desperdício de alimentos. Globalmente, o número de dados em nível domiciliar quase dobrou. No entanto, muitos países de baixa e média renda continuam a carecer de sistemas adequados para acompanhar os avanços no cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12 de reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030, particularmente no varejo e serviços de alimentação. 

Apenas quatro países do G20 (Austrália, Japão, Reino Unido, EUA) e a União Europeia têm estimativas de desperdício alimentar adequadas para acompanhar os progressos até 2030. Canadá e Arábia Saudita têm estimativas adequadas no nível de domicílios, enquanto no Brasil estão em andamento atividades para desenvolver uma linha de base robusta até o final de 2024. Neste contexto, o relatório serve como um guia prático para os países medirem e comunicarem consistentemente o desperdício alimentar.

Os dados confirmam que o desperdício de alimentos não é apenas um problema de "país rico", com os níveis de desperdício de alimentos domésticos diferindo nos níveis médios observados para países de renda alta, média-alta e média-baixa em apenas 7 kg per capita. 

Ao mesmo tempo, os países mais quentes parecem gerar mais desperdício de alimentos per capita nos domicílios, potencialmente devido ao maior consumo de alimentos frescos com partes substanciais não comestíveis e à falta de cadeias de refrigeração robustas. 

De acordo com levantamentos recentes, a perda e o desperdício de alimentos geraram de 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) – quase 5 vezes mais do que o setor de aviação – e uma perda significativa de biodiversidade ao ocupar o equivalente a quase um terço das terras agrícolas do mundo. O custo da perda e do desperdício de alimentos na economia global é estimado em cerca de US$ 1 trilhão. 

A expectativa é que os esforços para fortalecer a redução do desperdício de alimentos e a circularidade beneficiem especialmente as áreas urbanas. As áreas rurais geralmente têm menor desperdício, com maior direcionamento de restos de alimentos para animais de estimação, animais de criação e compostagem doméstica como explicações mais prováveis. 

Em 2022, apenas 21 países incluíram a perda e/ou redução do desperdício de alimentos em seus planos climáticos nacionais (NDCs). O processo de revisão das NDCs de 2025 oferece uma oportunidade fundamental para aumentar a ambição climática, integrando a perda e o desperdício de alimentos. 

O relatório sublinha igualmente a urgência de abordar o desperdício alimentar, tanto a nível individual como sistémico. Linhas de base robustas e medições regulares são necessárias para que os países mostrem mudanças ao longo do tempo. Graças à implementação de políticas e parcerias, países como Japão e Reino Unido mostram que a mudança em escala é possível, com reduções de 31% e 18%, respectivamente. 


Graças à implementação de políticas e parcerias, países como Japão e Reino Unido mostram que a mudança em escala é possível, com reduções de 31% e 18%, respectivamente.

Legenda: Graças à implementação de políticas e parcerias, países como Japão e Reino Unido mostram que a mudança em escala é possível, com reduções de 31% e 18%, respectivamente.
Foto: © AnSyvanych/Getty Images.

"Com o enorme custo para o meio ambiente, a sociedade e as economias globais causado pelo desperdício de alimentos, precisamos de uma ação coordenada maior em todos os continentes e cadeias de suprimentos. Apoiamos o PNUMA ao pedir que mais países do G20 meçam o desperdício de alimentos e trabalhem em direção ao ODS 12.3", disse Harriet Lamb, CEO da WRAP. 

"Isso é fundamental para garantir que os alimentos alimentem as pessoas, não os aterros sanitários. As Parcerias Público-Privadas são uma ferramenta fundamental para a obtenção de resultados hoje, mas requerem apoio: sejam filantrópicas, empresariais ou governamentais, os atores devem se unir em torno de programas que abordem o enorme impacto que o desperdício de alimentos tem na segurança alimentar, em nosso clima e em nossas carteiras."

O PNUMA continua acompanhando o progresso em nível nacional para reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030, com um foco crescente em soluções além da medição para a redução. Uma dessas soluções é a ação sistêmica por meio de parcerias públicoprivadas (PPPs): trazer o setor público, o setor privado e o não governo para trabalhar juntos, identificar gargalos, desenvolver soluções e impulsionar o progresso. 

O financiamento adequado pode permitir que as PPP proporcionem reduções do desperdício alimentar da produção agrícola à mesa, reduzam as emissões de gases com efeito de estufa e o estresse hídrico, partilhando simultaneamente as melhores práticas e incentivando a inovação para uma mudança holística a longo prazo. As PPP sobre perda e desperdício de alimentos estão crescendo em todo o mundo, incluindo na Austrália, Indonésia, México, África do Sul e no Reino Unido, onde ajudaram a reduzir mais de um quarto do desperdício domiciliar de alimentos per capita em 2007-18.

Para saber mais, acesse o Relatório do Índice de Desperdício de Alimentos 2024 do PNUMA (em inglês) e visite a página da campanha da ONU Brasil para o Dia Internacional do Resíduo Zero 2024 (em português). 

NOTAS AOS EDITORES 

Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) 

O PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Fornece liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e permitindo que nações e povos melhorem sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras. 

Acesse a página do PNUMA no Brasil: https://www.unep.org/pt-br 

Sobre a WRAP 

A WRAP é uma ONG global com sede no Reino Unido. É uma das 5 principais instituições de caridade ambiental do Reino Unido e trabalha com governos, empresas e indivíduos para garantir que os recursos naturais do mundo sejam usados de forma sustentável. Fundada em 2000 no Reino Unido, a WRAP agora trabalha em todo o mundo e é parceira da Aliança Global do Earthshot Prize da Royal Foundation.


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XXVI Encontro de Geografia (ENGEO) e XX Encontro de Geografia do Sudoeste do Paraná ocorrerá em Francisco Beltrão (ENGESOP)

quarta-feira, 13 de março de 2024

ONU lança campanha para estimular investimento nas mulheres negras


Neste Dia Internacional da Mulher, a ONU Brasil lança a campanha "Investir nas Mulheres Negras para Acelerar o Progresso", chamando a atenção para um dos principais desafios para a igualdade de gênero: a alarmante falta de financiamento. 

A falta de recursos é evidenciada por uma lacuna anual de 360 bilhões de dólares em investimentos para atingir as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável sobre igualdade de gênero até 2030, em todo o mundo. 

A campanha se estenderá nas redes e plataformas digitais da @onubrasil até a última semana de março, quando são assinalados o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial (21) e o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos (25). 

O tempo está se esgotando. A igualdade de gênero continua sendo o maior desafio aos direitos humanos. Investir nas mulheres é um imperativo de direitos humanos e a base para construir sociedades inclusivas. O progresso para as mulheres beneficia todas as
Legenda: Investir nas mulheres é um imperativo de direitos humanos e a base para construir sociedades inclusivas. O progresso para as mulheres beneficia todas as pessoas.

No dia 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher, uma data histórica e simbólica estabelecida pelas Nações Unidas em 1977 para valorizar os esforços das mulheres pela igualdade de gênero e pleno acesso aos seus direitos fundamentais.

A campanha "Investir nas Mulheres Negras para Acelerar o Progresso" coincide com o último ano da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024). 

No Brasil, as disparidades de gênero e raça se manifestam em diversos contextos, incluindo na disparidade da renda média entre o trabalho de mulheres negras e homens brancos: a diferença salarial entre esses dois grupos é de 55%.

No entanto, os desdobramentos da discriminação não se limitam apenas ao aspecto econômico. Em 2022, no Brasil, mulheres negras representavam 61,1% das vítimas de feminicídio e 68,9% das vítimas de mortes violentas intencionais.

"Mulheres negras são mais afetadas pela pobreza, discriminação e violência. Investir nelas é avançar no desenvolvimento do Brasil sem deixar ninguém para trás." - Silvia Rucks, coordenadora residente das Nações Unidas no Brasil, 8 de março de 2024. 

A coordenadora residente das Nações Unidas no Brasil, Silvia Rucks, enfatiza que o investimento em mulheres negras não se limita a uma parcela específica da população, mas contribui de forma significativa para o desenvolvimento de todo o Brasil.

Os desafios enfrentados pelas mulheres e meninas negras demandam uma resposta integral e interseccional na promoção da igualdade de gênero e raça, sendo a ampliação de investimentos uma questão urgente.

Tal abordagem visa a conscientização e ação em um período crucial, conectando as lutas contemporâneas às raízes dos problemas que afetam a população negra no Brasil e no mundo.

Sobre a campanha "Investir nas Mulheres Negras": 

A ONU Brasil convida todas as pessoas a se unirem à campanha e a promoverem a igualdade de gênero e raça. Dicas de ações e recursos informativos estão disponíveis na página: https://bit.ly/ONU_DiaDaMulher 

Nas redes sociais, a ONU Brasil marcará o conteúdo da campanha com as hashtags #InvistaEmMulheresNegras e #InvistaNasMulheres

A campanha é fruto da colaboração entre diferentes agências, fundos e programas do Sistema das Nações Unidas no Brasil. 


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