terça-feira, 3 de setembro de 2024
Inscrições abertas para novo curso sobre economia política - Fundação Perseu Abramo
A Fundação Perseu Abramo e a Associação Brasileira dos Economistas pela Democracia lançam novo curso online sobre Economia Política em homenagem à grande economista, humanista, pensadora e ativista Maria da Conceição Tavares, com foco em suas contribuições ao entendimento dos dilemas do desenvolvimento capitalista tardio e periférico do Brasil. As inscrições seguem disponíveis até o dia 16 de setembro.
Para se inscrever, acesse: https://bit.ly/economia_maria_conceicao_tavares
O curso "Economia Política de Maria da Conceição Tavares e o Desenvolvimento Brasileiro" oferece uma oportunidade de aprofundamento crítico nas teorias e análises desta pensadora de influência inegável na formação do pensamento econômico latino-americano, conduzida pelas mãos de economistas de reconhecida trajetória acadêmica e profissional em nosso país. Será examinado o processo de desenvolvimento brasileiro à luz da crítica de Conceição Tavares aos preceitos do pensamento econômico conservador e de suas sugestões de políticas necessárias para superar os desafios, promovendo uma economia nacionalmente soberana, mais justa, inclusiva e democrática.
O público-alvo é composto por economistas, estudantes de economia e áreas afins, gestores públicos, formuladores de políticas, ativistas sociais e o público em geral interessado em compreender as dinâmicas do complexo desenvolvimento econômico brasileiro da segunda metade do século XX até os dias atuais, sob a ótica de uma de suas mais influentes pensadoras.
O projeto toma como ponto de partida o livro intitulado "Maria da Conceição Tavares: vida, ideias, teorias e políticas", lançado pela Fundação Perseu Abramo/ Expressão Popular / Centro Internacional Celso Furtado, em 2019, organizado pela professora Hildete Pereira de Melo. A partir dele, semanalmente, serão realizados 10 seminários online e ao vivo, ministrados por economistas de renome nacional e grande conhecedores(as) do trabalho de Conceição Tavares. Posteriormente, o seminário será disponibilizado na plataforma EAD da FPA, que certificará o curso.
PROGRAMAÇÃO
MÓDULO 1: Introdução ao Pensamento de Maria da Conceição Tavares
17/set - Biografia: A Vida de Maria da Conceição Tavares - Hildete Pereira de Melo
24/set - Pensamento Econômico Brasileiro: 1950-1980 e a Obra de Maria da Conceição Tavares - Ricardo Bielschowsky
MÓDULO 2: Evolução do pensamento crítico de Maria da Conceição Tavares, a teoria da dependência e o conceito de centro-periferia; ciclo e crise; financiamento; geoeconomia e geopolítica internacional: o caso brasileiro.
01/out - Periodização do Pensamento de Maria da Conceição Tavares sobre o desenvolvimento econômico e social do Brasil - Pedro Paulo Zahluth Bastos
08/out - Industrialização e economia periférica na visão de Tavares: a Teoria da Dependência e a crítica à visão centro-periferia - Carlos Pinkusfeld
15/out - O pensamento de Maria da Conceição Tavares: desenvolvimento, dependência e democracia - Luiz Gonzaga Belluzo
MÓDULO 3: Padrões de acumulação de capital e industrialização no Brasil - a Visão de Maria da Conceição Tavares
22/out - Industrialização Retardatária e a Transformação do Sistema Financeiro Brasileira - Carmen Feijó
29/out - Distribuição de Renda e a Questão Regional nos modelos de desenvolvimento de Maria da Conceição Tavares - Tânia Bacelar
MÓDULO 4: Contribuições de Maria da Conceição Tavares à análise das Relações Internacionais
05/nov - Formação dos Centros Hegemônicos na Economia Mundial - Clelio Campolina
MÓDULO 5: Relevância e Atualidade das Ideias de Tavares
12/nov - Globalização e Desenvolvimento: interpretação de Tavares - Márcio Pochmann
19/nov - Legado e Relevância Atual das Ideias de Tavares - Esther Dweck
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
Embrapa fará Curso sobre Manejo de Pragas, Doenças e Plantas Invasoras em Pastagens em Campo Grande-MS
Data: 12 e 13 de novembro 2024
Local: Embrapa Gado de Corte - Campo Grande, MS
Modalidade: presencial
- Aula teóricas
- Práticas a campo
Em breve link de inscrição.
Informações: fabricia.torres@embrapa.br
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sexta-feira, 23 de agosto de 2024
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
Participe da audiência pública do Senado sobre a participação da sociedade civil e a conexão entre tráfico humano e desaparecimento na Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas no dia 22/08/2024 10:00
Você está convidado(a) para participar da audiência pública do Senado sobre a participação da sociedade civil e a conexão entre tráfico humano e desaparecimento na Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas.
Envie suas perguntas e comentários desde agora no Portal e-Cidadania do Senado através deste link:
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoaudiencia?id=30760
As perguntas enviadas e respondidas ao vivo durante a audiência serão destacadas no portal e vinculadas ao momento do vídeo, garantindo visibilidade e transparência.
Informamos que os participantes que tiverem suas perguntas ou comentários publicados no portal e-Cidadania receberão uma declaração de participação. Se você for estudante universitário, é possível que sua instituição de ensino aceite essa declaração como comprovação de atividade extracurricular.
terça-feira, 20 de agosto de 2024
PASSEIO CICLíSTICO DA ITAIPU NO REFUGIO SANTA HELENA TEM NOVA DATA
Organizado por: ITAIPU Data: Sábado, 31 de agosto 2024, 07h Local: Santa Helena, Santa Helena, PR |
PASSEIO CICLISTICO DA ITAIPU :: REFUGIO SANTA HELENA / PR |
O Brasil deve desmantelar o racismo sistêmico persistente, diz Relatora Especial da ONU
O Brasil precisa desmantelar o racismo sistêmico persistente, disse nesta sexta-feira (16) a Relatora Especial sobre formas contemporâneas de racismo, Ashwini K.P., solicitando ações ousadas e transformadoras para enfrentar a questão.
"Pessoas afrodescendentes, povos Indígenas, comunidades Quilombolas, pessoas Romani e outros grupos étnicos e raciais marginalizados no Brasil continuam vivenciando manifestações multifacetadas, profundamente interconectadas e difundidas de racismo sistêmico, como legados do colonialismo e escravização", disse a Relatora Especial, durante coletiva de imprensa, após uma visita de 12 dias ao país.
O Brasil precisa desmantelar o racismo sistêmico persistente, disse hoje a Relatora Especial sobre formas contemporâneas de racismo, Ashwini K.P., solicitando ações ousadas e transformadoras para enfrentar a questão.
"Pessoas afrodescendentes, povos Indígenas, comunidades Quilombolas, pessoas Romani e outros grupos étnicos e raciais marginalizados no Brasil continuam vivenciando manifestações multifacetadas, profundamente interconectadas e difundidas de racismo sistêmico, como legados do colonialismo e escravização", disse a Relatora Especial em sua declaração após uma visita de 12 dias ao país.
Ela disse que o racismo sistêmico tem perdurado desde a formação do Estado brasileiro, apesar dos esforços contínuos e corajosos de incidência de grupos étnicos e raciais marginalizados. A especialista da ONU cumprimentou o Brasil por reconhecer a discriminação racial como um fenômeno sistêmico e por adotar políticas e leis robustas para prevenção.
"Apesar de tais esforços, as vidas das pessoas afrodescendentes, Indígenas, Quilombolas e Romanis são frequentemente marcadas, em muitos casos de forma irreparável, pela violência racializada endêmica e pela exclusão", disse a especialista. "Isso toma várias formas, inclusive incessantes violações de direitos dos Povos Indígenas e Quilombolas à terra e ao território, profunda exclusão social, econômica, cultural e política, racismo ambiental, encarceramento em massa em condições desumanas e a brutalidade policial racializada", disse a Sra. Ashwini K.P.
"A gravidade da situação demanda urgência máxima. Ações ousadas e transformadoras para desmantelar o racismo sistêmico não podem esperar".
A especialista observou que o ritmo das mudanças não corresponde à urgência da situação dos grupos raciais e étnicos marginalizados no Brasil. Ela apontou lacunas significativas na implementação e alcance das leis e políticas, e disse que o progresso em questões chave de justiça racial tem sido lento.
"Pessoas de grupos raciais e étnicos marginalizados já esperaram tempo demais por justiça e igualdade. Vidas dependem de ações mais ousadas e imediatas".
A Relatora Especial insistiu que o Governo do Brasil reconheça, enfrente e repare causas-raízes, fatores históricos e desequilíbrios geográficos no combate ao racismo e às estruturas de poder subjacentes das formas contemporâneas de racismo sistêmico, usando uma abordagem de justiça reparatória. Ela também insistiu que o Brasil dedicasse significativamente mais recursos para esforços de combate à discriminação racial, para acelerar o ritmo de mudança.
A Relatora Especial apresentará um relatório sobre sua visita, incluindo observações e recomendações, para o Conselho de Direitos Humanos da ONU em junho de 2025.
Para saber mais, leia o comunicado completo da ONU Direitos Humanos em português e inglês: https://www.ohchr.org/sites/default/files/documents/issues/racism/sr/statements/20240816-eom-stm-brazil-sr-racism.pdf
Sobre a Relatoria Especial:
A Sra. Ashwini K.P. (Índia) foi nomeada pelo Conselho como a 6ª Relatora Especial sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata em outubro de 2022. Ela assumiu suas funções em 1º de novembro de 2022.
As Relatorias Especiais fazem parte do que é conhecido como Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos. Procedimentos Especiais, o maior corpo de especialistas independentes do sistema de Direitos Humanos da ONU, é o nome geral dos mecanismos independentes de apuração de fatos e monitoramento do Conselho que abordam situações específicas de países ou questões temáticas em todas as partes do mundo. Os especialistas em Procedimentos Especiais trabalham de forma voluntária; não são funcionários da ONU e não recebem salário por seu trabalho. Eles são independentes de qualquer governo ou organização e atuam em sua capacidade individual.
Para consultas gerais hrc-sr-racism@un.org, e solicitações de mídia, entre em contato com contato@onu.org.br.
Para consultas à mídia relacionadas a outros especialistas independentes da ONU, entre em contato com Dharisha Indraguptha (dharisha.indraguptha@un.org)
Acompanhe as notícias relacionadas aos especialistas independentes em direitos humanos da ONU no Twitter: @UN_SPExperts.
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BRF Talent Acquisition
www.brf.com
(Recebido por e-mail)
sexta-feira, 16 de agosto de 2024
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Para Lula, "Itaipu é o modelo de empresa que deu certo"
quinta-feira, 15 de agosto de 2024
UNOPS: Programa "Nosso Chão, Nossa História" lança editais para projetos em Maceió
Gerido pelo Comitê Gestor dos Danos Extrapatrimoniais (CGDE) e operacionalizado pelo UNOPS, o Programa lança seus primeiros editais esta semana, que destinam cerca de R$ 15 milhões para projetos de reparação em Maceió.
Organizações da sociedade civil podem enviar propostas gratuitamente até 16 de setembro, abordando áreas como fortalecimento de OSCs, saúde mental comunitária, geração de renda, educação ambiental e bem-estar animal e diagnóstico dos impactos do desastre.
Serão destinados cerca de R$ 15 milhões para iniciativas voltadas à reparação de danos morais coletivos. Apresentação de propostas é gratuita e pode ser feita até 16 de setembro
O programa Nosso Chão, Nossa História lança, nesta segunda-feira (5), os primeiros editais para a implementação de projetos voltados à reparação dos danos morais coletivos causados pelo afundamento do solo em bairros de Maceió.
Organizações da sociedade civil (OSCs) têm até dia 16 de setembro para apresentarem propostas de projetos em cinco áreas temáticas: fomento e fortalecimento de OSCs; diagnóstico e pesquisa sobre os impactos do desastre para as comunidades; saúde mental comunitária; geração de renda e empreendedorismo; e educação ambiental e bem-estar animal. Os requisitos necessários para apresentação das propostas estão detalhados nos editais, disponíveis no site www.nossochaomaceio.org. Os projetos podem ser propostos de maneira consorciada, envolvendo mais de uma organização social, especialmente aquelas que já desenvolvem projetos nas áreas afetadas pelo desastre.
Os danos morais coletivos são aqueles que vão além das questões financeiras, afetando emocionalmente, psicologicamente e moralmente tanto as pessoas quanto as comunidades. Eles se referem ao prejuízo que afeta a comunidade em seu convívio social, como a perda das relações entre vizinhos, a interrupção dos encontros nas praças durante os festejos, o comprometimento das atividades esportivas, além da diminuição das interações com o meio ambiente e o fechamento de comércios, como o mercadinho que há anos existia no bairro.
O Programa, por meio desses primeiros editais, busca apoiar os coletivos que surgiram a partir do desastre para formalização de novas OSCs, preparar as organizações existentes para atuarem na reparação de danos morais coletivos, compreender melhor os impactos do desastre e financiar projetos nas áreas que mais impactaram as comunidades.
A presidenta do CGDE, Dilma Marinho de Carvalho, comemora o lançamento dos editais. "Os danos extrapatrimoniais são, muitas vezes, difíceis de serem medidos, mas nem por isso deixam de causar frustração e tristeza nas pessoas que foram afetadas pelo desastre. Daí a importância dessa reparação, que vai ser feita com o envolvimento da própria comunidade", afirma.
Dilma também destaca que esta é a primeira geração de editais e que novas temáticas serão abordadas nas próximas fases. "Ainda este ano, haverá um momento importante para ouvir a população atingida e identificar as demandas relacionadas aos danos morais coletivos. Será uma ação crucial e queremos garantir a participação de todas as pessoas impactadas pelo desastre", antecipa.
Organizações interessadas devem juntar todos os documentos exigidos nos editais e enviar suas propostas de forma gratuita ao e-mail editais.nossochao@unops.org. Dúvidas e orientações podem ser obtidas por meio do WhatsApp do Programa, pelo e-mail dos editais ou pelo perfil oficial do Programa no Instagram (@nossochao.maceio). O UNOPS, escritório da ONU responsável pela gestão e operacionalização do Nosso Chão, Nossa História, irá apoiar a elaboração de projetos e a formalização de novas organizações.
Cada projeto tem um valor máximo determinado nos editais lançados. No total, serão investidos cerca de R$15 milhões. "Os editais são uma ferramenta para estimular a participação aberta e equânime das organizações interessadas. Foram elaborados de maneira clara e didática, para facilitar a compreensão de todas as pessoas", frisa Bernardo Bahia, gerente do Programa pelo UNOPS. "Todo o processo de avaliação será cuidadoso e transparente, conforme os critérios estabelecidos nos editais", acrescenta.
Com essa primeira ação, o Programa Nosso Chão, Nossa História busca alcançar diferentes públicos, como ex-moradores e moradores das áreas atingidas, lideranças, coletivos, pessoas com deficiência, mulheres, pessoas idosas, crianças, adolescentes, jovens, empreendedores, trabalhadores informais e pessoas que trabalham com pesquisa. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a coesão comunitária.
Programa Nosso Chão, Nossa História
A iniciativa é resultado da ação civil pública nº 0806577-74.2019.4.05.8000 representada pelo Ministério Público Federal de Alagoas (MPF/AL), que responsabilizou a Braskem pela reparação dos danos ocorridos a partir do afundamento de cinco bairros de Maceió. As atividades e os projetos do Programa Nosso Chão, Nossa História são definidos pelo Comitê Gestor dos Danos Extrapatrimoniais (CGDE) e operacionalizados pelo Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS). É prevista a aplicação de R$ 150 milhões, pagos pela Braskem, que serão implementados em quatro anos, por meio de projetos executados por organizações da sociedade civil para a reparação de danos morais coletivos.
Sobre o UNOPS
O UNOPS é o organismo das Nações Unidas que presta serviços de infraestrutura, compras e gestão de projetos para um mundo sustentável. Em todo o mundo, o Escritório oferece ao sistema ONU, seus parceiros e governos soluções nas áreas de assistência humanitária, desenvolvimento, paz e segurança.
No Brasil, o UNOPS trabalha desde 2012, em parceria com governos das esferas federal, estadual e municipal, instituições públicas, outras agências da ONU e organismos financeiros internacionais. Atualmente, atua em 20 estados e no Distrito Federal.
Serviço
Inscrições nos primeiros editais - Nosso Chão, Nossa História
Quando: 5 de agosto a 16 de setembro de 2024
Público-alvo: Organizações da sociedade civil (OSCs)
Confira os editais: www.nossochaomaceio.org
E-mail para envio das documentações: editais.nossochao@unops.org
Em caso de orientações e dúvidas, as pessoas poderão entrar em contato pelo WhatsApp (82) 99334-2949, pelo e-mail para editais.nossochao@unops.org ou pelo perfil oficial do Programa no Instagram (@nossochao.maceio).