terça-feira, 14 de abril de 2020

Sistema FAEP/SENAR-PR cancela Agrinho 2020

Programa terá a edição deste ano suspensa por conta da pandemia do coronavírus

O Programa Agrinho, principal iniciativa de responsabilidade social do Sistema FAEP/SENAR-PR, terá a sua edição 2020 cancelada. A medida adotada pela entidade ocorre em função da pandemia do coronavírus, que, por conta da orientações e segurança como a necessidade do isolamento social, as escolas das redes pública e particular estão paralisadas. Anualmente, o programa envolve mais de 1 milhão de alunos e cerca de 80 mil professores, de praticamente todos os municípios do Paraná. 

Diante da decisão, o material didático do Programa Agrinho, que passou por uma atualização neste ano, para contemplar as inovações apresentadas na área da educação e trazer novos temas de acordo com a evolução do campo, não será distribuído às escolas parceiras. Ainda, o evento de encerramento, marcado inicialmente para o dia 19 de outubro, em Curitiba, também está cancelado. 
   
Além da decisão estar alinhada com as orientações de segurança dos órgãos oficiais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, a decisão do Sistema FAEP/SENAR-PR busca valorizar o Agrinho, na sua plenitude. Com parte do ano letivo comprometido por conta da nova doença, o programa poderia não atingir, na totalidade, os seus objetivos juntos aos alunos e professores. 

Em 2021, o Programa Agrinho será retomado, com a distribuição do novo material didático, cursos específicos voltados para os milhares de professores paranaenses e o envolvimento da enorme parcela de alunos das redes pública e privadas do Paraná. Anualmente, o programa envolve mais de 1 milhão de alunos e cerca de 80 mil professores, de praticamente todos os municípios do Paraná.

Fonte: FAEP



domingo, 12 de abril de 2020

COVID-19 causa perdas devastadoras de empregos diz OIT

Globalmente, prevê-se que a crise da COVID-19 faça desaparecer 6,7% das horas de trabalho no segundo trimestre de 2020, o que equivale a 195 milhões de trabalhadores em tempo integral no mundo.

"Os trabalhadores e as empresas enfrentam uma catástrofe, tanto nas economias desenvolvidas quanto nas em desenvolvimento", disse o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder. "Temos que agir rápido, decisivamente e juntos. Medidas corretas e urgentes podem fazer a diferença entre a sobrevivência e o colapso."

Economista sênior da OIT alerta para vulnerabilidade de trabalhadores informais e freelancers em meio à pandemia da COVID-19. Foto: pixabay/rottonara

O eventual aumento do desemprego global em 2020 dependerá substancialmente dos desenvolvimentos futuros e de medidas políticas frente à COVID-19. Foto: pixabay/rottonara

Globalmente, prevê-se que a crise da COVID-19 faça desaparecer 6,7% das horas de trabalho no segundo trimestre de 2020, o que equivale a 195 milhões de trabalhadores em tempo integral no mundo.

Grandes perdas são esperadas nos Estados Árabes (8,1%, equivalente a 5 milhões de trabalhadores em tempo integral), Europa (7,8%, ou 12 milhões de trabalhadores em tempo integral) e Ásia e Pacífico (7,2%, ou 125 milhões trabalhadores em tempo integral).

Também são estimadas perdas significativas em diferentes grupos de renda, principalmente nos países de renda média alta (7%, ou 100 milhões de trabalhadores em tempo integral). Isso supera em muito os efeitos da crise financeira de 2008-2009.

Os setores mais expostos ao risco incluem serviços de hospedagem e de alimentação, manufatura, varejo e atividades comerciais e administrativas.

O eventual aumento do desemprego global em 2020 dependerá substancialmente dos desenvolvimentos futuros e de medidas políticas. Existe um alto risco de que até o final do ano, esse número seja significativamente maior do que a previsão inicial da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 25 milhões de pessoas desempregadas.

Mais de quatro em cada cinco pessoas (81%) das 3,3 bilhões que compõem a força de trabalho global estão sendo afetadas pelo fechamento total ou parcial do local de trabalho.

"Os trabalhadores e as empresas enfrentam uma catástrofe, tanto nas economias desenvolvidas quanto nas em desenvolvimento", disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder. "Temos que agir rápido, decisivamente e juntos. Medidas corretas e urgentes podem fazer a diferença entre a sobrevivência e o colapso."

A segunda edição do "Monitor da OIT: O COVID-19 e o mundo do trabalho" (em inglês), que descreve a pandemia como "a pior crise global desde a Segunda Guerra Mundial", atualiza a nota de pesquisa da OIT divulgada em 18 de março. A versão atualizada inclui informações setoriais sobre os efeitos da pandemia.

Segundo o novo estudo, 1,25 bilhão de pessoas estão empregadas em setores considerados de alto risco de aumentos "drásticos e devastadores" de demissões e de reduções de salários e de horas de trabalho. Muitas dessas pessoas trabalham em empregos mal remunerados e de baixa qualificação, para as quais uma perda imprevista de renda acarreta consequências devastadoras.

Em termos regionais, a proporção de pessoas empregadas nesses setores em risco varia de 43% nas Américas a 26% na África. Algumas regiões, particularmente a África, apresentam níveis mais altos de informalidade, que combinados com a falta de proteção social, a alta densidade populacional e a capacidade fraca, representam sérios desafios econômicos e de saúde para governos, adverte o relatório.

No nível global, 2 bilhões de pessoas trabalham no setor informal (a maioria em economias emergentes e em desenvolvimento) e estão particularmente em risco.

São necessárias medidas políticas integradas e de larga escala com foco em quatro pilares: apoio às empresas, ao emprego e à renda; estímulo à economia e ao emprego; proteção de trabalhadores no local de trabalho; uso do diálogo social entre governos, trabalhadores e empregadores a fim de encontrar soluções, destaca o estudo.

"Este é o maior teste para a cooperação internacional em mais de 75 anos", disse Ryder. "E se um país fracassa, todos nós fracassamos. Precisamos encontrar soluções que ajudem todos os segmentos da nossa sociedade global, particularmente os mais vulneráveis ou menos capazes de ajudar a si próprios".

"As decisões que tomamos hoje afetam diretamente a maneira como esta crise evoluirá e, portanto, afetam a vida de bilhões de pessoas ", acrescentou. "Com as medidas certas, podemos limitar seu impacto e as cicatrizes que deixará. Nosso objetivo deve ser reconstruir de forma melhor, para que os nossos novos sistemas sejam mais seguros, mais justos e mais sustentáveis do que aqueles que permitiram que essa crise acontecesse".

Via ONU Brasil

COVID-19 destrói o equivalente a 14 milhões de empregos na América Latina e Caribe, diz OIT


O efeito catastrófico da COVID-19 sobre as horas de trabalho e a renda no mundo se repete na América Latina e no Caribe, onde a pandemia provoca a perda de 5,7% das horas de trabalho no segundo trimestre deste ano, o equivalente a 14 milhões de trabalhadores em tempo integral.

Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na América Latina e no Caribe, a taxa de informalidade é de 53%, o que afeta mais de 140 milhões de homens e mulheres no trabalho.

"Estamos enfrentando uma destruição maciça de empregos e isso representa um desafio de magnitude sem precedentes para os mercados de trabalho da América Latina e do Caribe", disse o diretor regional da OIT, Vinícius Pinheiro. Foto: Engin_Akyurt/pixabay

"Estamos enfrentando uma destruição maciça de empregos e isso representa um desafio de magnitude sem precedentes para os mercados de trabalho da América Latina e do Caribe", disse o diretor regional da OIT, Vinícius Pinheiro. Foto: Engin_Akyurt/pixabay

O efeito catastrófico da COVID-19 sobre as horas de trabalho e a renda no mundo se repete na América Latina e no Caribe, onde a pandemia provoca a perda de 5,7% das horas de trabalho no segundo trimestre deste ano, o equivalente a 14 milhões de trabalhadores em tempo integral.

Divulgada na terça-feira (7) em Genebra, com uma série de dados compilados, a segunda edição do "Monitor OIT: COVID-19 e o mundo do trabalho" apresenta informações regionais e setoriais que possibilitam começar a medir a extensão do grande desafio representado pela pandemia para o mundo do trabalho.

"Estamos enfrentando uma destruição maciça de empregos e isso representa um desafio de magnitude sem precedentes para os mercados de trabalho da América Latina e do Caribe", disse o diretor regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Vinícius Pinheiro.

"A partir de agora sabemos que, ao mesmo tempo em que enfrentamos a emergência de saúde, teremos que enfrentar uma verdadeira reconstrução de nossos mercados de trabalho."

Em todo o mundo, a perda de horas de trabalho chegou a 6,7%, o equivalente a 195 milhões de trabalhadores em período integral no segundo trimestre de 2020. O documento da OIT classifica a pandemia como a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial, e que, ao final, poderia deixar um rastro de desemprego e precariedade no trabalho.

O relatório também estima enormes perdas nos diferentes grupos de renda, destacando que entre os setores mais expostos ao risco estão serviços de hospedagem e alimentação, manufatura, varejo e atividades comerciais e administrativas.

Na América Latina e no Caribe, mais de 50% de todos os trabalhadores estão empregados, precisamente, nos setores mais expostos à crise, como comércio e serviços, de acordo com dados do último relatório do Panorama Laboral para a região, apresentado em janeiro, pouco antes do começo do contágio global do COVID-19.

Pinheiro ressaltou que existe uma preocupação particular com o emprego de mulheres, que poderiam ser as mais afetadas por estarem super-representadas nos setores de saúde, turismo e serviços. Ele também explicou que os impactos da crise sobre o setor de turismo serão maiores na região do Caribe, que é altamente dependente dos empregos e da renda gerados por essa atividade.

O novo relatório da OIT alerta que, nesses setores, muitas pessoas trabalham em empregos mal remunerados e de baixa qualificação, para as quais uma perda imprevista de renda acarreta consequências devastadoras.

O estudo destaca ainda que os países com altos níveis de informalidade enfrentam desafios adicionais, tanto na área de saúde quanto na economia, incluindo a falta de cobertura da seguridade social. Segundo estimativas da OIT, na América Latina e no Caribe, a taxa de informalidade é de 53%, o que afeta mais de 140 milhões de homens e mulheres no trabalho.

O diretor da OIT para a América Latina e o Caribe enfatizou que "os países da região precisarão de medidas ambiciosas para preservar empregos, promover negócios e proteger a renda para sair da terapia intensiva". Ele também ressaltou a necessidade de usar o diálogo social para enfrentar esta crise.

Pinheiro disse que "para alcançar melhores resultados e dar sustentabilidade política às medidas, é necessário criar estratégias que tenham respaldo e sejam produto de consenso e é crucial encontrar formas de estabelecer um diálogo social do qual participem representantes do governo, organizações de empregadores e de trabalhadores".

O escritório regional da OIT para a América Latina e o Caribe informa que, a partir de 14 de abril, realizará uma série de mesas de diálogo virtual para abordar temas específicos da crise desencadeada pelo COVID-19 e para colaborar na busca de soluções concertadas adaptadas à realidade de cada país da região.

Via ONU Brasil

sábado, 4 de abril de 2020

Greenpeace dá dica de 10 filmes e documentários para você assistir na quarentena




O isolamento e distanciamento social, segundo profissionais de saúde e  OMS, são fundamentais para vencermos a batalha contra o coronavírus. Se puder ANDERSON, fique em casa! 🏡 💚

#Dica



Por aqui estou seguindo uma rotina: acordar cedo, tomar café da manhã, sentir o sol, trabalhar e parar de vez em quando para tomar um ar, uma água, e finalizar o dia dentro do horário. E claro, conversando com amigos via chamada de vídeo, lendo um livro legal que estava parado há um tempo e, às vezes, assistindo um filme antes de dormir. 🍿

Minha colega de trabalho e também jornalista, Thaís Herrero, fez uma seleção com vários títulos bacanas que podem ser vistos durante esse período de confinamento. – vou confessar que até agora só vi dois da lista. E você? Me conta nos comentários do blog!

10 filmes e documentários para assistir!

   

Greenpeace Brasil Rua Fradique Coutinho, 352  São Paulo, SP 05416000 Brasil


quinta-feira, 2 de abril de 2020

Petição on line pede Cessar-fogo mundial devido à pandemia do COVID-19


Queridos amigos e amigas,

O Secretário-Geral das Nações Unidas fez um apelo a um cessar-fogo no mundo todo. Vamos assinar com apenas um clique e compartilhar agora:

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O mundo enfrenta hoje um inimigo comum: o COVID-19. O vírus ameaça-nos a todos, independente de nacionalidade, etnias, credos ou posicionamentos políticos. É um vírus implacável.

Ao mesmo tempo, em vários pontos do globo, persistem ou intensificam-se os conflitos armados brutais.

Os mais vulneráveis -- as mulheres e as crianças, as pessoas com deficiências, os marginalizados e os deslocados -- pagam o preço mais elevado. E atualmente correm também um risco sério e devastador devido ao COVID-19.

Nos países assolados pela guerra, os sistemas de saúde colapsaram.

Os já escassos profissionais de saúde são frequentemente atacados. Por sua vez, os refugiados e as pessoas deslocadas por conflitos violentos, encontram-se em uma situação de dupla vulnerabilidade. A fúria do vírus põe em evidência a loucura da guerra de uma forma muito clara.

É por isso que hoje apelo a um cessar-fogo mundial e imediato, em todas as regiões do mundo.

- Secretário-Geral da ONU,
António Guterres


Adicione meu nome



Com esperança,
Ricken, Christoph, Risalat, Spyro, Nana e todo o time da Avaaz

MAIS INFORMAÇÕES:

Guterres apela a um "cessar-fogo imediato e mundial (ONU)
https://unric.org/pt/guterres-apela-a-um-cessar-fogo-imediato-e-mundial/

Pedido de um cessar-fogo imediato e mundial - o Secretário-Geral da ONU sobre o COVID-19: conferência virtual de imprensa (em inglês)
https://youtu.be/JH9sZxVlpDo

Declaração de 53 paises - Pedido a um cessar-fogo imediato (em inglês)
https://www.government.is/diplomatic-missions/embassy-article/2020/03/30/Statement-on-behalf-of-53-countries-Call-for-an-immediate-global-ceasefire/

Papa apoia pedido do secretário da ONU por cessar-fogo global (Agência Brasil)
https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-03/papa-apoia-pedido-do-chefe-da-onu-por-cessar-fogo-global

Devido à gravidade da crise do Covid-19, a Avaaz tomou esta medida inédita de compartilhar a declaração do Secretário-Geral da ONU. Você pode ler sua declaração em inglês aqui, ver o vídeo em português aqui e ver a sua conferência de imprensa virtual em inglês aqui.


ACNUR lança página de apoio a empreendedores refugiados em meio à crise de COVID-19


A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançou nesta quarta-feira (1) a página "Refugiados Empreendedores", na qual, a cada semana, cinco diferentes casos de pessoas refugiadas empreendedoras no Brasil serão listados.

A proposta é gerar visibilidade aos negócios de pessoas refugiadas que seguem empreendendo no país e contribuindo para o desenvolvimento de suas comunidades e da economia local, mesmo diante das dificuldades geradas pela pandemia da COVID-19.

Site acompanhará a história de pessoas refugiadas empreendedoras que estão empenhadas em superar mais um desafio, a pandemia de COVID-19. Foto: ACNUR/Benjamin Loyseau

Site acompanhará a história de pessoas refugiadas empreendedoras que estão empenhadas em superar mais um desafio, a pandemia de COVID-19. Foto: ACNUR/Benjamin Loyseau

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançou nesta quarta-feira (1) a página "Refugiados Empreendedores", na qual, a cada semana, cinco diferentes casos de pessoas refugiadas empreendedoras no Brasil serão listados.

A proposta é gerar visibilidade aos negócios de pessoas refugiadas que seguem empreendendo no país e contribuindo para o desenvolvimento de suas comunidades e da economia local, mesmo diante das dificuldades geradas pela pandemia da COVID-19.

"As pessoas refugiadas já passaram por situações adversas em suas vidas. Tiveram que deixar seu país de origem por conta de guerras e perseguições, buscaram proteção internacional no Brasil e em outros países e, com esta pandemia, mostram-se uma vez mais resilientes e compromissadas em seguir se adaptando às situações, reativando a economia local", disse o representante do ACNUR no Brasil, José Egas.

As inovações implementadas pelos refugiados empreendedores para manter ativo seus negócios são derivadas de capacitações técnicas implementadas pelo ACNUR e seus parceiros, como o projeto Empoderando Refugiadas (parceria entre ACNUR e Rede Brasil do Pacto Global) e Raízes da Cozinha (implementado pela ONG Migraflix).

Além das capacitações, o conhecimento prévio das pessoas refugiadas, mesmo em outras áreas de formação profissional, contribui para que comportamentos de consumo e tendências de mercado sejam absorvidos pelo redesenho estratégico dos negócios.

"Inovar é preciso em momentos de dificuldade, como o que estamos vivendo agora, uma situação que requer cautela, mas também perseverança e coragem para seguirmos nos reinventando", disse a empreendedora Yilmary, refugiada venezuelana que há quatro anos vive no Brasil.

Nesta primeira semana, estão listados cinco negócios empreendedores no segmento de gastronomia em São Paulo. São eles:

Congolinária – comida congolesa vegana

O proprietário do Conglolinária, Pitchou Luamba, de 38 anos, veio da República Democrática do Congo para o Brasil em 2010. Assim que chegou, atuou como professor de francês e, em 2014, fundou o Congolinária.

Hoje, ele divide seu tempo entre o restaurante e o mestrado em Relações Internacionais. O serviço de entrega contempla os pratos tradicionais, preparados de forma artesanal, como as sambusas (uma espécie de esfirra), couve na mwamba (um refogado de couve com pasta de amendoim), pilao (arroz com vegetais e gengibre), pomme soute (batata temperada frita inteira), choux (refogado de repolho) entre outros. Facebook | Instagram

Muna Cozinha árabe

Muna Darweesh, natural da Síria, cozinha para festas, buffets e empresas, mas com a proibição de aglomerações, ela teve que se adaptar para servir porções menores.

Muna chegou ao Brasil em 2013 fugindo da guerra na Síria com o marido e os quatro filhos. Com dificuldade de conseguir uma posição como professora de literatura inglesa, profissão que exercia em seu país, ela e o marido, um engenheiro naval, começaram a fazer doces para vender na região central de São Paulo.

Atualmente, Muna oferece uma variedade de opções que envolve quibes, esfirras de diferentes recheios, falafel e charutos de folha de uva. Facebook | Instagram

Talal Culinária Síria

O casal Talal e Ghazal Al-Tinawi chegou ao Brasil em dezembro de 2013 com seus filhos. Talal começou a trabalhar com gastronomia porque não conseguiu atuar em sua área de formação profissional, engenharia mecânica.

O que à época foi uma decisão emergencial para gerar renda, transformou-se em uma grande paixão. A família já teve um restaurante na zona sul de São Paulo, mas decidiu trabalhar com entregas individuais ou para eventos (casamentos, aniversários, etc). Facebook | Instagram

Tentaciones da Venezuela

A venezuelana Yilmary de Perdomo e sua família vivem no Brasil há quatro anos, em São Caetano do Sul (SP). Terapeuta ocupacional de formação, Yilmary enxergou na cozinha a possibilidade de trabalhar e ficar em casa com os filhos pequenos.

Ela começou a empreender depois do sucesso de um prato feito para uma celebração na escola da filha. O carro chefe do cardápio é a Cachapa, um prato típico, feito à base de milho, que Yilmary traduz como 'tapioca venezuelana'. As famosas arepas também fazem sucesso. Facebook | Instagram

Limar Comida Árabe

Omar e Kenanh Suleibi fugiram da guerra na Síria em 2014, onde ela trabalhava como farmacêutica e ele como supervisor em uma empresa também do ramo farmacêutico.

Ao chegar a São Paulo, Omar começou a vender doces árabes de um amigo, como forma de gerar renda para sustentar sua família. Vendia os doces antes mesmo de saber falar português. Com o tempo, o casal passou a preparar maámul, harissa e outras delícias sírias para vender. Facebook | Instagram

Mais detalhes sobre cada negócio estão disponíveis na página do ACNUR, e informações para a imprensa podem ser solicitadas pelo email brabrpi@unhcr.org.

Via ONU Brasil

Economia global deve encolher quase 1% este ano devido à pandemia do coronavírus



A economia global deve encolher quase 1% este ano devido à pandemia da COVID-19, e a produção mundial poderá recuar ainda mais se as restrições impostas às atividades econômicas se estenderem para o terceiro trimestre e se as respostas fiscais falharem em apoiar renda e gastos do consumidor.

A conclusão é de um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (1) pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC, na sigla em inglês).

Segundo o documento, um pacote de estímulo fiscal bem elaborado, priorizando os gastos em saúde para conter a propagação do vírus e fornecendo suporte de renda às famílias mais afetadas pela pandemia, ajudaria a minimizar a probabilidade de uma recessão econômica profunda.

Uma avaliação inicial sobre impacto da COVID-19 no mundo trabalho global indica que os efeitos serão de grande alcance, levando milhões de pessoas ao desemprego, ao subemprego e à pobreza no trabalho. Foto: pixabay/geralt

Uma avaliação inicial sobre impacto da COVID-19 no mundo trabalho global indica que os efeitos serão de grande alcance, levando milhões de pessoas ao desemprego, ao subemprego e à pobreza no trabalho. Foto: pixabay/geralt

A economia global deve encolher quase 1% este ano devido à pandemia da COVID-19, e a produção mundial poderá recuar ainda mais se as restrições impostas às atividades econômicas se estenderem para o terceiro trimestre e se as respostas fiscais falharem em apoiar renda e gastos do consumidor.

A conclusão é de um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (1) pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC, na sigla em inglês).

As crescentes restrições ao movimento de pessoas e quarentenas na Europa e na América do Norte estão afetando fortemente o setor de serviços, particularmente setores que envolvem interações físicas como comércio varejista, lazer e hospitalidade, serviços de recreação e transporte.

Coletivamente, eles representam mais de um quarto de todos os empregos nessas economias. À medida que as empresas perdem receita, é provável que o desemprego aumente acentuadamente, transformando um choque do lado da oferta em um choque mais amplo do lado da demanda para a economia.

A severidade do impacto econômico – seja uma recessão moderada ou profunda – dependerá amplamente da duração das restrições ao movimento de pessoas e atividades econômicas nas principais economias e do tamanho e eficácia reais das respostas fiscais à crise.

Segundo o relatório, um pacote de estímulo fiscal bem elaborado, priorizando os gastos em saúde para conter a propagação do vírus e fornecendo suporte de renda às famílias mais afetadas pela pandemia, ajudaria a minimizar a probabilidade de uma recessão econômica profunda.

"São necessárias medidas políticas urgentes e ousadas, não apenas para conter a pandemia e salvar vidas, mas também para proteger os mais vulneráveis em nossas sociedades da ruína econômica e sustentar o crescimento econômico e a estabilidade financeira", destacou Liu Zhenmin, subsecretário para assuntos econômicos e sociais da ONU.

O impacto econômico está se espalhando pelo mundo

Os efeitos adversos das restrições prolongadas às atividades econômicas nas economias desenvolvidas logo se espalharão para os países em desenvolvimento por meio de canais de comércio e investimento.

Um declínio acentuado nos gastos do consumidor na União Europeia e nos Estados Unidos reduzirá as importações de bens de consumo dos países em desenvolvimento.

Além disso, a produção global de manufatura pode se contrair significativamente, em meio à possibilidade de interrupções estendidas nas cadeias de suprimentos globais.

No pior cenário, o PIB global pode encolher 0,9% em 2020, em vez de crescer os 2,5% projetados. A produção mundial poderá se contrair ainda mais se as restrições impostas às atividades econômicas se estenderem para o terceiro trimestre do ano e se as respostas fiscais falharem em apoiar a renda e os gastos dos consumidores, alerta o relatório.

Em comparação, a economia mundial contraiu 1,7% durante a crise financeira global em 2009.

Queda do turismo e das exportações de commodities

Os países em desenvolvimento, particularmente aqueles que dependem do turismo e de exportações de commodities, enfrentam riscos econômicos elevados.

A parada repentina na chegada de turistas prejudicará os pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS, na sigla em inglês), uma vez que o setor de turismo emprega milhões de trabalhadores pouco qualificados.

E o declínio nas receitas relacionadas a commodities e uma reversão dos fluxos de capital estão aumentando a probabilidade de crises da dívida para muitas economias dependentes de matérias-primas.

Os governos podem ser forçados a reduzir os gastos públicos no momento em que precisam aumentar esses gastos para conter a pandemia e apoiar o consumo e o investimento.

Crise terá impacto adverso no desenvolvimento sustentável

A pandemia está afetando desproporcionalmente milhões de trabalhadores com salários mais baixos nos setores de serviços, que muitas vezes carecem de proteção trabalhista e atuam em estreita proximidade física com o público.

Na falta de apoio adequado à renda, muitos cairão na pobreza, mesmo nas economias mais desenvolvidas, agravando os já altos níveis de desigualdade. O efeito do fechamento de escolas pode tornar a desigualdade educacional mais acentuada, com possíveis consequências a longo prazo.

O relatório constata que, à medida que a pandemia da COVID-19 se agrava, a ansiedade econômica profunda – alimentada por crescimento mais lento e maior desigualdade – está aumentando.

Mesmo em muitos países de alta renda, uma proporção significativa da população não possui riqueza financeira suficiente para viver além da linha de pobreza nacional por três meses.

Na Itália e na Espanha, países amplamente atingidos pela pandemia, estima-se que 27% e 40% da população, respectivamente, não tenha poupança suficiente para não trabalhar por mais de três meses.

Elliott Harris, economista-chefe da ONU e secretário-geral assistente de Desenvolvimento Econômico, disse: "embora seja necessário priorizar a resposta da saúde para conter a propagação do vírus a todo custo, não devemos perder de vista como isso está afetando a população mais vulnerável e o que isso significa para o desenvolvimento sustentável."

"Nosso objetivo é garantir uma recuperação resiliente da crise e nos colocar de volta ao caminho do desenvolvimento sustentável."

Para mais informações:

Briefing mensal de abril sobre a situação econômica e as perspectivas mundiais está disponível em:

https://www.un.org/development/desa/dpad/publication/world-economic-situation-and-prospects-april-2020-briefing-no-136/

A série Monthly Briefing está disponível em: www.bit.ly/wespbrief

Via ONU Brasil


quarta-feira, 1 de abril de 2020

A Hora do Planeta 2020 foi a maior de todos os tempos, diz WWF




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A Hora do Planeta 2020  foi a maior de todos os tempos! O evento contou com mais de 50 mil pessoas no Brasil participando de um festival online com 12 horas de programação! Quer conferir alguns dos melhores momentos? Clique aqui

Nestes tempos difíceis, é cada vez mais importante ser um influenciador de boas ideias e atitudes pelo planeta, mas sabemos que #JuntosÉpossível! O Festival Digital Hora do Planeta 2020 demonstrou o poder de estar #ConectadoNoPlaneta!

Por que você não aproveita este momento para descobrir "Pelo o que você usa a voz?" Participe e compartilhe! Vamos espalhar essa mensagem: #EuUsoMinhaVozPelaNatureza.

PELO O QUE VOCÊ USA A SUA VOZ?

A Hora do Planeta tem o objetivo de lembrar que toda hora é hora de agir e fazer algo efetivo por tudo e todos. Mais que nunca, nesse momento, o importante é cuidarmos uns dos outros e do planeta. Juntos somos mais, juntos fazemos mais.

 #ConectadoNoPlaneta #JuntosÉpossível