sábado, 30 de janeiro de 2021

Instrutor do SENAR-PR vence prêmio nacional

Com um vídeo produzido para o curso de inclusão digital, Marcelo Guimarães foi um dos ganhadores do concurso promovido pelo SENAR Nacional

Instrutor do SENAR-PR, Marcelo Ferreira Guimarães está entre os dez vencedores do 1º Prêmio Nacional de Vídeos Educativos de Formação Profissional (FPR) e Promoção Social (PS), promovido pelo SENAR Nacional. O concurso analisou os melhores materiais audiovisuais produzidos pelos profissionais e usados em sala de aula e o resultado foi revelado no dia 29 de janeiro. Morador de Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná, Guimarães é instrutor dos cursos "Inclusão digital" e "Sol rural". Os vencedores ganharam como prêmio um celular com tripé. 

"Eu estou muito feliz e satisfeito. É um estímulo para continuar apostando em ideias para tornar as aulas mais atrativas", disse o instrutor do SENAR-PR. 

Para a superintendente do SENAR-PR, Débora Grimm, trabalhos como o de Guimarães mostram que a instituição está no caminho certo: de convergir para a tendência de utilizar recursos digitais, para tornar as aulas mais acessíveis e atrativas. "Tudo isso é uma tendência. E nós, do SENAR-PR, estamos acompanhando isso nos cursos, programas e nos trabalhos no campo", disse. 

O material elaborado por Guimarães versava sobre o tema "O computador e seus componentes básicos" e foi usado em aulas do curso de inclusão digital. Segundo o instrutor, o vídeo contribuiu para que os alunos entendessem melhor o conteúdo, já que permitia a visualização imediata dos componentes exatos abordados em aula. Em razão disso, Guimarães disse que pretende continuar usando recursos audiovisuais em seus cursos. 
"Eu passei esse vídeo em algumas aulas no ano passado e o resultado foi fantástico. Com o vídeo, a absorção das informações pela turma é muito maior. É totalmente diferente", disse. 

O material premiado foi o primeiro conteúdo audiovisual produzido por Guimarães. Para preparar o conteúdo, o instrutor recorreu a tutoriais na internet – em que aprendeu a fazer edição de vídeo – e a cursos online. A ideia de começar a incluir vídeos em sua rotina didática veio a partir da eclosão da pandemia do novo coronavírus. 

"A necessidade surgiu com a pandemia. Eu nunca tinha gravado um vídeo na minha vida. E demorei mais para aprender todo o processo do que para a gravação, em si", disse. "Os cursos em todo o Brasil ainda têm uma carência de materiais audiovisuais próprios. Muitos instrutores adaptam o conteúdo com vídeos que pegam da internet. Mas o vídeo produzido pelo próprio instrutor é muito mais direto e eficiente. É uma ferramenta que traz muitos recursos para as aulas", acrescentou.

Fonte: FAEP Paraná


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