terça-feira, 24 de agosto de 2021

Após terceirizações, faltam agentes educacionais nas escolas do Paraná

APP-Sindicato questiona governo sobre promessa de novas contratações. Para onde está indo o dinheiro empregado nas terceirizações?

Imagine uma escola onde o governo demitiu os(as) poucos(as) funcionários(as) que haviam com a desculpa que, ao invés de concurso ou contratos temporários, designaria algumas empresas para que essas fizessem a contratação de pessoal. Na lógica do governo Ratinho Jr., as terceirizações ofereceriam mais qualidade educacional e custaria menos dinheiro ao governo. Após a licitação e contratação das tais terceirizadas, os(as) funcionários(as) demitidos(as) não foram substituídos(as), mas o dinheiro está saindo dos cofres públicos. Parece um cenário absurdo e sem nenhuma lógica, mas é o que tem acontecido no Paraná.

Os relatos de falta de agentes educacionais I e II não param de chegar à direção estadual da APP-Sindicato. A situação ficou ainda mais evidente com a convocação para o retorno presencial. Muitas escolas não estão dando conta de manter as salas de aulas limpas. "Nós estamos recebendo denuncias de direções escolares, de secretárias e secretários de escola dizendo que estão com falta de funcionários para fazer o serviço básico nas escolas para garantir o protocolo de biossegurança nas escolas. Isso é muito grave. São muitas, mas muitas denuncias mesmo", comenta a secretária de Funcionários(as) da APP-Sindicato, Nádia Brixner. "É tão grave e é de conhecimento da Seed, tanto que em Maringá, o Núcleo Regional de Educação está remanejando até os funcionários QFEB para dar conta de minimamente dar conta do trabalho nas escolas. Os funcionários estão com medo e estão sobrecarregados", salienta Nádia.

Fonte: APP Sindicato

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