por Jornal Brasil de Fato
Desde que Israel anunciou que uma paciente tinha sido contaminada ao mesmo tempo por coronavírus e gripe, no início da semana, as menções e debates sobre coinfecções cresceram no mundo todo. A condição logo ganhou o apelido de "flurona", uma mistura dos termos flu (gripe em inglês) e corona.
Mas rapidamente a OMS recomendou que se evite usar o novo termo, com receio de que pareça ser uma doença nova, o que não é verdade. Não se trata de um novo vírus misturado ou algo do tipo, mas de dois vírus ao mesmo tempo na mesma pessoa. Então a pessoa não tem "flurona", mas covid e influenza.
Embora ainda se saiba pouco sobre o risco da infecção simultânea por covid e gripe, coinfecções entre outras doenças são comuns e já são estudadas há décadas.
É claro que estamos em um momento de voltar a redobrar os cuidados, ainda mais porque quando a covid-19 acontece junto a outra doença tende a ser mais grave. Mas os dados disponíveis são de antes da vacinação em massa. Ou seja, os surtos combinados só reforçam a importância da vacinação.
Entenda melhor os riscos da coinfecção e o debate sobre o termo "flurona" aqui.
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