A Caravana Federativa, que reuniu na semana passada em Foz do Iguaçu mais de trinta ministérios e representantes do Governo Federal, mostrou o tamanho do compromisso do presidente Lula com o Paraná e com a reconstrução das políticas públicas no país. Foram anunciados investimentos diretos em educação, cultura, saúde e inclusão social, somando centenas de milhões de reais e impactando positivamente dezenas de municípios.
O prefeito de Foz do Iguaçu, General Silva e Luna, que deveria ter liderado o diálogo entre o município e o Governo Federal, limitou-se a uma presença protocolar. Participou da abertura e logo foi embora. Enquanto prefeitos de todo o Estado aproveitaram a oportunidade para firmar convênios e destravar investimentos, Foz, que sediava o evento, saiu de mãos vazias.
O que se viu foi um prefeito distante, incapaz de exercer liderança, e um secretariado ausente, alheio à maior mobilização federativa do país. Essa postura reflete um governo que se isolou, que perdeu a base política que o elegeu e que insiste em governar como se a cidade fosse um quartel, de forma fechada, hierárquica e indiferente aos anseios da população.
Na condição de vereadora de Foz do Iguaçu, testemunho que com dez meses de mandato, Silva e Luna acumula um legado de promessas não cumpridas e um vazio de resultados concretos. O discurso de eficiência técnica, que seduziu parte do eleitorado, desmoronou diante da falta de planejamento e da incapacidade de entrega.
Nossa cidade vive hoje uma crise de gestão e de propósito. São 136 mil pessoas na fila da saúde, ruas esburacadas em pleno corredor turístico, escolas com reclamações diárias e contratos milionários sem transparência.
Enquanto a população clama por respostas, o governo militar de Silva e Luna se ocupa de pautas ideológicas e disputas irrelevantes, numa tentativa de mascarar a ausência de ação.
Na outra ponta, o contraste com o que o Governo Federal tem feito no Paraná é gritante. Durante a última edição da Caravana Federativa, o Governo do presidente Lula formalizou repasses e convênios em diversas áreas, com destaque para a doação de imóveis da União a entidades sociais, a distribuição de 500 computadores para inclusão digital e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que garantirá 62 toneladas de alimentos a famílias em situação de vulnerabilidade.
Também foram anunciados R$ 60 milhões da Lei Aldir Blanc e R$ 27 milhões do Novo PAC para 14 CEUs da Cultura no Paraná, incluindo o de Foz do Iguaçu, além de ações da Itaipu Binacional em educação, energia renovável e inclusão.
Tudo isso demonstra que o povo de Foz do Iguaçu merece mais do que improviso e slogans. Merece uma gestão comprometida com os que mais precisam, que volte a olhar para a cidade e para o país com a devida relevância que nossa gente merece, que recupere a capacidade de diálogo e que trabalhe de verdade.
Chega de bravata, General.
Fonte: Brasil de Fato.
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