quinta-feira, 4 de março de 2021
PEC Emergencial: como votaram os senadores
ONU: 17% de todos os alimentos disponíveis para consumo são desperdiçados
Estima-se que 931 milhões de toneladas de alimentos, ou 17% do total de alimentos disponíveis aos consumidores em 2019, foram para o lixo de residências, varejo, restaurantes e outros serviços alimentares. É o que aponta uma nova pesquisa da ONU que visa apoiar os esforços globais para reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030.
O peso equivale a aproximadamente 23 milhões de caminhões de 40 toneladas totalmente carregados - o suficiente para circundar a terra sete vezes.
O Índice de Desperdício de Alimentos 2021, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da organização parceira WRAP, analisa as sobras alimentares que ocorrem nos pontos de venda, restaurantes e residências – considerando as partes comestíveis e não comestíveis, como ossos e conchas.
O relatório apresenta a mais abrangente coleta de dados, análise e modelagem de desperdício de alimentos até o momento e oferece uma metodologia para os países mensurarem a perda. No total, 152 unidades de observação foram identificadas em 54 países.
O relatório descobriu que em quase todos os países onde o desperdício foi mensurado, estes foram substanciais, independentemente do nível de renda. Também mostra que a maior parte tem origem nas residências, que descartam 11% do total de alimentos disponíveis na fase de consumo da cadeia de abastecimento.
Os serviços alimentares e os estabelecimentos de varejo desperdiçam 5% e 2%, respectivamente. Em nível global per capita, 121 quilos de alimentos são desperdiçados por consumidores a cada ano. Deste total, 74 quilos são descartados no ambiente doméstico. O relatório também inclui estimativas regionais e nacionais per capita.
O desperdício de alimentos tem impactos ambientais, sociais e econômicos substanciais. Por exemplo, neste momento em que a ação climática ainda está atrasada, 8%-10% das emissões globais de gases de efeito estufa estão associadas aos alimentos não consumidos - se considerarmos as perdas em toda a cadeira, inclusive antes do nível do consumidor.
"A redução do desperdício de alimentos cortaria as emissões de gases de efeito estufa, retardaria a destruição da natureza para conversão da terras e da poluição, aumentaria a disponibilidade de comida e, assim, reduziria a fome e economizaria dinheiro em um momento de recessão global", disse Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA.
"Se quisermos levar a sério o combate à mudança climática, à perda da natureza e da biodiversidade, à poluição e ao desperdício, empresas, governos e cidadãos de todo o mundo devem fazer a sua parte para reduzir o desperdício de alimentos. A Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU deste ano será uma oportunidade de lançar novas e ousadas ações para enfrentar o desperdício alimentar", afirmou a dirigente.
Com 690 milhões de pessoas afetadas pela fome em 2019, um número que deverá aumentar acentuadamente com a COVID-19, e três bilhões de pessoas incapazes de custear uma dieta saudável, os consumidores precisam ajudar a reduzir o desperdício em suas casas.
Os países podem aumentar a ambição climática ao incluir o desperdício de alimentos nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) no âmbito do Acordo de Paris, enquanto fortalecem a segurança alimentar e reduzem os custos para as famílias. Isto também torna a prevenção de desperdício de alimentos uma área primária a ser incluída nas estratégias de recuperação da COVID-19.
Problema global - "Durante muito tempo, presumiu-se que o desperdício de alimentos em casa era um problema significativo apenas nos países desenvolvidos. Com a publicação do relatório Índice de Desperdício de Alimentos, podemos ver que as coisas não estão tão elucidadas", disse Marcus Gover, CEO do WRAP.
"Faltando apenas nove anos [para 2030], não alcançaremos a meta 3 do ODS 12 se não aumentarmos significativamente o investimento no combate ao desperdício de alimentos em casa, de forma global. Isto deve ser uma prioridade para governos, organizações internacionais, empresas e fundações filantrópicas".
A meta 12.3 do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável visa reduzir pela metade o desperdício alimentar global per capita no varejo e no nível do consumidor, bem como diminuir as perdas ao longo das cadeias de produção e fornecimento. Um dos dois indicadores para a meta é o Índice de Desperdício de Alimentos.
Um número crescente de países tem medido o desperdício de alimentos nos últimos anos. Os relatórios constatam que 14 países já possuem dados sobre o desperdício doméstico coletados de forma compatível com o Índice.
Outros 38 países têm dados sobre desperdício doméstico que, com pequenas mudanças na metodologia, cobertura geográfica ou tamanho da amostra, lhes permitiriam criar uma estimativa compatível com o ODS 12.3. Um total de 54 países tinham dados de pelo menos um dos três setores abordados pelo relatório.
As novas estimativas globais de desperdício foram geradas a partir de unidades de observação existentes e extrapolações baseadas nas estimativas observadas em outros países. Dado que 75% da população mundial vive em países com uma estimativa de desperdício observada em nível doméstico, a confiabilidade na estimativa deste setor é maior. Em contrapartida, com estimativas diretas muito inferiores no nível do varejo e dos serviços de alimentação, a confiabilidade nos números para estas áreas é menor.
Os dados sobre a divisão entre partes comestíveis e não comestíveis desperdiçadas estão disponíveis apenas em poucos países de alta renda, e mostram uma divisão de cinquenta por cinco, em média, em nível doméstico. A proporção de partes não comestíveis é uma importante lacuna de conhecimento e pode ser maior nos países de baixa renda.
Para aproveitar o trabalho do relatório, o PNUMA lançará grupos de trabalho regionais a fim de ajudar a desenvolver as capacidades dos países para medir o desperdício de alimentos a tempo para a próxima rodada de relatórios do ODS 12.3 no final de 2022, bem como apoiá-los na criação de linhas de base nacionais para acompanhar o progresso rumo ao alcance da meta em 2030 e projetar estratégias nacionais para evitar o desperdício de alimentos. Nesta semana, o WRAP lançou a primeira Semana de Ação Nacional de Desperdício de Alimentos do Reino Unido (1-7 de março), reforçando a mensagem de que desperdiçar comida alimenta a mudança climática.
O relatório Índice de Desperdício de Alimentos 2021 está disponível no link http://bit.ly/UNEP-FWI-report
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) - O PNUMA é a principal voz mundial sobre o meio ambiente. Ela proporciona liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.
WRAP - WRAP é uma ONG global sediada no Reino Unido. É uma das cinco maiores instituições de caridade voltada ao meio ambiente do Reino Unido e trabalha com governos, empresas e indivíduos para garantir que os recursos naturais sejam utilizados de forma sustentável. Fundada em 2000, a WRAP agora trabalha em todo o mundo e é parceira da Aliança Global do Prêmio Earthshot da The Royal Foundation.
Via ONU Brasil
quarta-feira, 3 de março de 2021
Cigarrinha do milho ameaça segunda safra no Paraná
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UNOPS entrega medicamentos para complicações causadas pela COVID-19 no Acre
O Acre está recebendo 55 tipos de remédios da atenção básica, incluindo medicamentos para complicações causadas pela COVID-19 - antibióticos, antitérmicos, antiinflamatórios e tromboembolismo - ; para doenças crônicas, como diabetes, asma e hipertensão; e sais para reidratação oral e venosa. As entregas começaram em 25 de fevereiro e devem ser finalizadas até o fim de março. Serão beneficiados 15 municípios, de um total de 22 no estado, incluindo a capital, Rio Branco, e também a Secretaria de Saúde do estado.
Totalizando mais de 4,6 milhões de reais, a compra foi feita pelo UNOPS, o organismo das Nações Unidas especializado em compras, que apoia a Secretaria de Saúde do Acre na aquisição de medicamentos, que teve o abastecimento impactado pela pandemia. Os estoques adquiridos atenderão a demanda da população dos municípios priorizados por um período de seis meses a um ano, a depender do tipo de medicamento.
Atualmente, o Acre vive um surto de dengue, casos de COVID-19 em alta e enchentes que já afetaram mais de 130 mil pessoas. A gravidade da situação fez o governo do Acre decretar estado de calamidade pública em dez municípios.
"Passamos por uma situação bastante delicada. A entrega desses medicamentos irá contribuir para garantirmos a assistência devida a nossa população", afirmou o secretário de saúde, Alysson Bestene.
"O Acre passa por uma situação alarmante e a entrega de medicamentos pode contribuir para amenizar o sofrimento da população local", completou a diretora e representante do UNOPS no Brasil, Claudia Valenzuela.
De acordo com o UNOPS e a Secretaria de Saúde, a entrega faz parte de uma cooperação que vai comprar outros medicamentos da atenção básica e insumos hospitalares, inclusive para tratamento de câncer, com o objetivo de contribuir para gestão dos processos de compras do estado e em apoio aos municípios do Acre.
ONU BRASIL
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Curso de Integração Lavoura Pecuária e Floresta EAD Gratuito pelo Senar tem inscrições abertas
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ONU promove workshop sobre direitos humanos com foco em povos indígenas
A ONU Brasil promoverá um workshop de três dias sobre o sistema internacional de proteção de direitos humanos, focado nos direitos dos povos indígenas. O evento online é aberto a indígenas e não indígenas e será conduzido pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Serão oito horas de capacitação entre os dias 1 e 3 de março de 2021 e as inscrições podem ser feitas até o dia 26 de fevereiro.
Liderado por Ro'otsitsina Xavante e Alceu Karipuna, bolsistas indígenas sênior da ONU Direitos Humanos no Brasil, o workshop visa oferecer um panorama sobre mecanismos internacionais de defesa dos direitos humanos. Para as pessoas indígenas, o objetivo é também proporcionar subsídios que permitam a essas populações acompanhar e dar apoio a suas comunidades e organizações na defesa de seus próprios direitos.
"Queremos promover atividades exemplares de advocacy (defesa) com a participação de lideranças indígenas, além de fortalecer a participação de indígenas e não indígenas no âmbito da defesa dos direitos humanos desses povos e ampliar as redes de apoio", explica Ro'otsitsina, responsável por um encontro com lideranças indígenas sob a mesma temática no final do ano passado.
SERVIÇO:
Workshop Nações Unidas e Povos Indígenas: Defendendo os direitos dos povos indígenas internacionalmente
Público-alvo: pessoas indígenas que representam suas comunidades ou organizações; pessoas não indígenas que atuam com organizações indígenas ou indigenistas.
Datas: 1, 2 e 3 de março de 2021, às 14 horas (horário de Brasília).
Local: Plataforma Zoom (o link será enviado por e-mail às pessoas inscritas).
Inscrições: As inscrições devem ser feitas até as 12 horas (horário de Brasília) do dia 26 de fevereiro de 2021. Para participar, é preciso preencher e enviar uma ficha e a carta de apoio (no caso de indígenas) ou a carta de recomendação (no caso de não indígenas) para o e-mail fellow.alceukaripuna@ohchr.org com o assunto "[Inscrição] Nações Unidas e Povos Indígenas: Defendendo os direitos dos povos indígenas internacionalmente". Inscrições com informações ou documentos faltantes não serão consideradas. É necessário ter acesso a uma conexão estável à internet para participar.
Para fazer o download da ficha de inscrição/carta, clique aqui (indígenas) ou aqui (não indígenas)
PROGRAMAÇÃO
Módulo 1: Aspectos gerais dos direitos humanos - Histórico sobre os direitos humanos dos povos indígenas no âmbito das Nações Unidas.
Módulo 2: Sistema Internacional de Proteção de Direitos Humanos - Introdução ao Sistema Internacional de Proteção de Direitos Humanos – principais instrumentos e mecanismos relacionados aos povos indígenas; A Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas; Convenção 169 da OIT.
Módulo 3: Mecanismos especializados nos direitos dos povos indígenas - O Fórum Permanente sobre Questões Indígenas; O Mecanismo de Peritos da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas; A Relatoria Especial sobre os Direitos dos Povos Indígenas; O Fundo Voluntario da ONU para os Povos Indígenas.
Módulo 4: Mecanismos de proteção de direitos humanos - Utilização do Sistema Internacional de Proteção de Direitos Humanos para informes e denúncias; Comitês criados em virtude de tratados de direitos humanos; Procedimentos Especiais; Revisão Periódica Universal.
Módulo 5: Advocacy dos povos indígenas brasileiros na ONU - Participação em fóruns internacionais (desafios, avanços e perspectivas).
Guaíra tem 144 casos ativos de Covid-19 - Leitos de UTi da região estão lotados 100%
domingo, 21 de fevereiro de 2021
Veículo UP para venda
Veículo UP para venda
Marca: Volkswagen
Tipo de veículo: Hatty
Ano: 2015
Quilometragem:143.716
Potência do motor: 1.0
Combustível: Flex
Câmbio: Manual
Direção: Hidráulica
Cor: Vermelha
Portas: 4 portas
Final de placa: 1
Preço: R$ 25.000,00
Contato: (46) 99932-4695
(Não acompanha bagageiro de teto)
Veículo Ford Ecosport 2007 Prata para venda
Categoria: Carros, vans e utilitários
Modelo: FORD ECOSPORT XLS 1.6/ 1.6 FLEX 8V 5P
Marca: FORD
Tipo de veículo: SUV
Ano: 2007
Quilometragem:189118
Potência do motor: 1.6
Combustível: Flex
Câmbio: Manual
Direção: Mecânica
Cor: Prata
Portas: 4 portas
Final de placa: 7
Preço: R$ 22.000,00
Contato: (46) 99932-4695