quinta-feira, 18 de março de 2021
Campanha “50 for Freedom” sobre o trabalho forçado alcança meta histórica
A campanha "50 for Freedom" ("50 pela liberdade") atingiu o objetivo inicial de alcançar 50 ratificações do Protocolo sobre o Trabalho Forçado (nº 29). A meta foi cumprida com a ratificação do tratado pelo Sudão no dia 17 de março.
Esse tratado internacional compromete os governos a tomar medidas eficazes para prevenir o trabalho forçado, proteger suas vítimas e garantir seu acesso à justiça e aos recursos, incluindo a indenização.
"Atingimos um marco importante", disse Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). "Um futuro do trabalho que seja livre de trabalho forçado, tráfico de pessoas, trabalho infantil e escravidão moderna é um futuro que devemos construir juntos, porque o trabalho forçado não tem lugar na nova normalidade que queremos começar a construir a partir de hoje".
Os países membros da OIT adotaram, por maioria esmagadora, o Protocolo sobre o Trabalho Forçado nº 29 durante a Conferência Internacional do Trabalho de 2014.
A OIT, juntamente com a Organização Internacional de Empregadores (OIE) e a Confederação Sindical Internacional (CSI), lançou a campanha "50 for Freedom" para estimular os governos a ratificar o Protocolo e a aumentar a conscientização sobre a existência da escravidão moderna.
Cerca de 60 mil pessoas de todo o mundo aderiram à campanha até agora, apoiando o chamado para a ratificação e implementação do Protocolo. Vários parceiros dos setores público e privado, parceiros sociais, organizações da sociedade civil, assim como várias celebridades também apoiam a campanha.
"Vale a pena comemorar 50 ratificações, mas precisamos de muitas mais", disse Sharan Burrow, secretária-geral da CSI.
O trabalho forçado afeta todos os setores da população, todas as regiões do mundo e todos os setores econômicos. Segundo as últimas estimativas globais, ainda existem 25 milhões de homens, mulheres e crianças em situação de trabalho forçado - traficados, mantidos em servidão por dívidas ou trabalhando sob condições análogas à escravidão. Esse número aumentou devido à pandemia da COVID-19, que afeta os trabalhadores e as trabalhadoras mais vulneráveis, a maioria dessas pessoas não têm acesso à proteção social.
Entretanto, a ratificação por si só não é suficiente. A implementação é fundamental para que a vida das pessoas possa mudar para melhor. Isto exigirá um esforço global e conjunto, inclusive por parte do setor privado.
"É necessário um compromisso claro e ativo de todas as empresas para erradicar o trabalho forçado", disse Roberto Suarez-Santos, secretário-geral da OIE.
Faltando menos de dez anos para atingir a Meta 8.7 de erradicação do trabalho forçado da ONU, os países precisam fazer mais esforços para implementar o Protocolo.
"Se quisermos atingir a Meta 8.7 da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, devemos monitorar cuidadosamente a implementação em cada região, cada país, cada vilarejo, e garantir que ninguém seja deixado para trás", disse o diretor-geral da OIT.
A cerimônia de assinatura para marcar a ratificação do Protocolo pelo Sudão será realizada no dia 26 de março de 2021.
Para saber mais sobre a campanha "50 for Freedom", acesse aqui.
Fonte: ONU Brasil
segunda-feira, 15 de março de 2021
OPORTUNIDADE: Confira os 38 cursos gratuitos EaD do SENAR-PR com inscrições abertas
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A Reeleição de Bolsonaro (artigo de Frei Betto)
Campanha arrecada alimentos em Irati
domingo, 14 de março de 2021
Nota do Hospital Bom Jesus de Ponta Grossa - Covid-19
PARANÁ: Cadastro online descomplica manejo agroflorestal sustentável
Ferramenta simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.
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Solicitações para uso de madeira de forma sustentável, como a de Dimas Gusso, morador de Faxinal Saudade Santa Anita, no município de Turvo, resultou na elaboração da Portaria nº 354/2020, do Instituto Água e Terra (IAT), órgão é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Ele foi o primeiro paranaense a utilizar o novo cadastro para declaração de manejo agroflorestal de interesse social e baixo impacto ambiental.
A portaria normatiza e simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.
O cadastro online foi criado pelo IAT e permite que agricultores familiares e comunidades tradicionais declarem o uso de produtos de matéria-prima florestal nativa.
Dimas declarou o manejo agroflorestal para a produção de erva-mate em sua propriedade. A intenção, de acordo com ele, é utilizar a madeira para melhorias das estruturas dentro da área e de maneira sustentável.
“Meus familiares, desde a geração dos meus bisavós, sempre utilizaram o manejo de forma sustentável na propriedade, o que é também uma tradição da população faxinalense. A região já possui a cultura do manejo com garantia de preservação e toda propriedade precisa de madeira, de lenha, e se manter da própria natureza”, afirmou.
A folha da erva-mate é utilizada para exportação e produção de uma série de produtos, como energéticos, chás, temperos e chimarrão, entre outros.Porém, para o manejo da cultura, é preciso fazer a limpeza, roçada seletiva e, algumas vezes, o raleio, ou seja, diminuição do número de plantas por metro quadrado, com o objetivo de se ter um cultivo adequado, ou o descarte do excesso de frutos de uma planta a fim de ter frutos maiores e com melhor qualidade.
Ele destacou que o cadastro é importante para que haja um acompanhamento do órgão ambiental. “É necessário que a população faça o uso consciente dessa declaração para que não prejudique o meio ambiente”, ressaltou Gusso.
A família cultiva, atualmente, erva-mate, pinhão e outros frutos que servem de alimento para as criações de animais, como porcos, carneiros, gado de corte e cavalos, entre outros. Eles também produzem feijão, milho e hortaliças para autoconsumo.
LEGISLAÇÃO - As Leis Federais nº 12.651/12 (Novo Código Florestal) e nº 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica) estabelecem que o manejo agroflorestal sustentável praticado pela agricultura familiar ou comunidades tradicionais, sem descaracterizar a floresta, é uma atividade de interesse social e de baixo impacto ambiental.
O cadastro online junto ao IAT serve para que o órgão acompanhe e monitore a cadeia dos produtos e subprodutos de origem florestal nativa, conforme Instrução Normativa Ibama nº 21/14 e suas alterações.
De acordo com o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, a desburocratização não facilita irregularidades.
“A nova regra exige que o manejo agroflorestal seja feito somente se não descaracterizar a cobertura vegetal existente e não prejudicar a função ambiental da área. Estudamos sempre uma forma de desburocratizar e facilitar a vida do cidadão, mas a conservação do meio ambiente é a nossa prioridade”, afirmou Nunes.
A Portaria nº 354/2020 do IAT prevê que as espécies não podem constar em listas ameaçadas de extinção, nem ser retiradas se estiverem em Áreas de Preservação Ambiental (APP), entre outras exigências. Confira a Portaria.
Consulta de Atos Normativos (celepar7.pr.gov.br)
CADASTRO – O cadastro para solicitar o manejo agroflorestal é uma forma de ter o controle sobre a utilização da vegetação nativa no Estado. A vantagem do cadastro online, de acordo com a Engenheira Agrônoma do IAT Margit Hauer, é a agilidade, pois todo o processo pode ser concluído em apenas um dia.
“Os paranaenses da agricultura familiar e de comunidades tradicionais precisam ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e declarar para o órgão ambiental qual a finalidade do manejo e do uso da matéria-prima. O cadastro, então, nos garante saber quem utiliza e quanto material é aproveitado”, afirmou.
Assim que faz o cadastro, o cidadão recebe automaticamente um e-mail do IAT com o registro de sua declaração, que tem validade de três meses. O cumprimento das declarações é monitorado pelo órgão ambiental estadual.
A declaração deve ser feita no link: Manejo Agroflorestal (http://arcgis.com).
Fonte: IAT
No pior momento da pandemia, Parques Estaduais do Paraná voltam a funcionar
UTI's lotadas, pessoas sendo entubadas em centros de saúde não projetadas para internamentos, profissionais de saúde exaustos e ausência de vagas parta internamentos e mesmo assim, as unidades de conservação serão abertas à visitação.
De acordo com o Governo do Paraná, as unidades funcionarão a partir do dia 17 voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.
Leia matéria publicada no site do IAT:
O Instituto Água e Terra (IAT) informa que, conforme o Decreto Estadual nº 7020/2021, as Unidades de Conservação, abertas à visitação pública, reabrem a partir desta quarta-feira (10), das 10h às 17h, e ficarão fechadas no sábado e domingo (13 e 14). O horário das 10h às 17h permanece nos dias 15 e 16. A partir do dia 17 (quarta-feira da semana que vem) as unidades voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.
Ao todo, são 21 Parques Estaduais para visitação, que devem seguir as orientações da Portaria nº 06/2021, publicada no início de janeiro.
O órgão lembra ainda que a entrada é permitida somente pelas portarias oficiais, com cadastro e uso de máscaras.
A capacidade máxima de público foi reduzida em 50%. Portanto, a fim de evitar transtornos, é indicado que o visitante ligue com antecedência para verificar a disponibilidade de vagas. Para mais informações e contatos das unidades, acesse o link: http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Conheca-os-Parques-do-Parana.
“A prática de esportes coletivos e promoção de eventos nas unidades também estão proibidos nesse momento, assim como acampamentos, fogueiras e comercialização de serviços dentro dos parques”, diz o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.
CUIDADOS – O cumprimento das medidas de combate ao Covid-19 é importante para manter a segurança dos visitantes e para que não haja fechamento dos parques. As equipes dos Parques Estaduais disponibilizarão álcool em gel, medirão a temperatura dos visitantes e devem aumentar a higienização das dependências.
INFRAÇÃO – Não seguir as determinações impostas pelo órgão ambiental acarreta em infração ambiental prevista no Decreto Federal nº 6.514/08, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente.
Fonte: IAT
Oração do Perdão – do Espírito André Luiz – Psicografada por Bianor Giordanni
“Mestre, permita que meu coração perdoe. Permita que meu pensamento encontre meios para convencer-se à resignação. Pois, entremeado à dor e ao sofrimento, mesmo assim eu te perdoo… Te perdoo e te peço perdão, assim como Deus nos perdoou.
Acesse também: ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO
Peço que aceites o meu perdão, que agora te direciono, e que será levado a ti pelos anjos da justiça divina, que é a justiça de Deus… Por isso é que te peço perdão e te perdoo. Eu perdoo e peço perdão a todos os meus irmãos em Cristo com os que um dia eu possa ter tido atritos sentimentais, sexuais, conjugais, familiares, profissionais, financeiros, religiosos, sociais, ou os que eu tenha ferido fisicamente nesta existência ou em existências passadas que se entrelaçam em minha vida espiritual terrena, e que hoje me adoecem carmicamente.
Neste momento te perdoo, te libero e te deixo partir, para que possamos assim ser felizes. Desejo a ti paz, saúde e despertar espiritual. Que tua caminhada seja em direção a Deus e que consigas, com o nosso perdão, atingir a transcendência divina espiritual.
Obrigado por esta oportunidade de me retratar diante de ti, agora meu amigo e irmão amado. Muito obrigado!”
sexta-feira, 12 de março de 2021
#SomenteUnidos: ONU lança campanha global em defesa de acesso às vacinas e importância da prevenção
Liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a campanha #SomenteUnidos, parte da iniciativa Verificado, é lançada em 11 de março de 2021, um ano depois do início da pandemia. Com a ação, a ONU vem apoiar e difundir a urgência do acesso justo e equitativo das vacinas contra a COVID-19 para todos, além de reforçar a importância das medidas de prevenção contra a doença. O combate à pandemia do coronavírus só será bem-sucedido se todas as pessoas, de todas as nações, tiverem acesso às vacinas.
Na campanha, o público é convidado a postar nas redes sociais fotos usando máscara facial, acompanhada de um texto pedindo união. O texto sugerido é:
"Faz um ano que estamos vivendo uma pandemia mundial. Apenas quando todos tiverem acesso às vacinas isso terá fim. Até lá, precisamos nos unir e manter todas as medidas de prevenção: usar máscara, manter o distanciamento social e higienizar as mãos. #SomenteUnidos vamos sair dessa! Participe dessa campanha com a @onubrasil e #MostreSuaMascara."
"Enquanto não temos vacinas para todos, é fundamental mantermos os cuidados de prevenção", afirma Kimberly Mann, diretora do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), que coordena o projeto Verificado no Brasil. "Usar a máscara, manter distanciamento social, respeitar esses limites de convivência presencial são as ferramentas que temos até que todos estejam vacinados", complementa.
Mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morreram de COVID-19, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, mais de 270 mil pessoas já morreram da doença, e 4,32 milhões de pessoas já receberam ao menos uma dose de vacina, segundo dados do consórcio brasileiro de veículos de imprensa.
As vacinas contra a COVID-19 evitam a morte de pessoas, o surgimento de novas variantes e dão a oportunidade de retomada das economias dos países. Em todo o mundo, milhões de doses estão sendo distribuídas por meio dos esforços do COVAX, o mecanismo global de igualdade de vacinas coordenado pela ONU.
A OMS informou que inicialmente essas doses cobrirão apenas profissionais de saúde e as populações mais vulneráveis. Até o final de 2021, o COVAX pretende oferecer vacinas a quase 30% da população de cada país participante. Esse progresso é pequeno em comparação com os dez países ricos, que possuem quase 80% de todas as vacinas contra a COVID-19. Participante do COVAX, o Brasil optou por receber um volume de doses equivalente a 10% de sua população, cerca de 42,5 milhões de doses, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
O projeto Verificado, coordenado no país pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em nome das Nações Unidas, tem a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo.
Sobre o COVAX - COVAX é o pilar de vacinas do Acelerador de Ferramentas para a COVID-19 (Acelerador ACT). Trata-se de uma colaboração global inovadora para incrementar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo a testes, tratamentos e vacinas contra a COVID-19. A COVAX é co-liderada pela Coalizão para Inovações de Preparação para Epidemias (CEPI), GAVI e OMS, trabalhando em parceria com o UNICEF, Banco Mundial, fabricantes de vacinas e organizações da sociedade civil, entre outros.
Sobre o Verificado - O projeto Verificado é uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias de solidariedade global em torno da COVID-19. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Acesse: www.compartilheverificado.com.br.
ONU Brasil