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quinta-feira, 18 de março de 2021
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Organizações sociais reivindicam que isenções fiscais para agrotóxicos não sejam renovadas
Confaz decide nesta sexta (12) se prorroga benefícios e isenções previstos no Convênio 100. Cofres públicos deixam de arrecadar cerca de R$6bi ao ano só de ICMS de agrotóxicos.
Cerca de 75 movimentos e organizações sociais enviaram nesta quinta-feira (11) carta para secretarias de fazenda e governos estaduais solicitando que benefícios e isenções para agrotóxicos previstos nas cláusulas 1ª e 3ª do Convênio nº 100/97 não sejam renovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A próxima reunião do Conselho acontece nesta sexta-feira (12) e precisa de decisão unânime dos membros sobre o assunto.
No documento, as entidades defendem que "alimentos essenciais para a vida da população brasileira devem ter benefícios fiscais, não os agrotóxicos", lembrando que o maior volume de venenos agrícolas é direcionado para a produção de produtos para exportação - soja, milho e cana-de-açúcar corresponderam a 82% de todo o consumo de agrotóxicos em 2015.
Com base no Censo Agropecuário 2017 e no Relatório de Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), as organizações argumentam que o impacto do fim da isenção fiscal dos agrotóxicos para consumidores e agricultores familiares será mínimo, uma vez que agrotóxicos representam apenas 4% dos custos de produção da categoria, não onerando o valor do alimento. "Impactará grandes proprietários rurais que destinam a produção para exportação e que já são beneficiados por outros incentivos e benefícios no sistema tributário nacional, como é o caso das desonerações para exportações e do financiamento por bancos públicos", defende a carta.
país vive uma crise financeira e o contexto é de austeridade orçamentária provocada pela Emenda Constitucional nº 95/2016, que encolheu em R$ 20,19 bilhões os recursos para a saúde em 2019. As organizações qualificam, então, de "no mínimo paradoxal" a renúncia fiscal a agrotóxicos em contexto de cortes orçamentários em áreas essenciais pelo argumento de que os cofres públicos estão em baixa. "Sobretudo em momento de colapso do SUS pela propagação da pandemia de covid-19, é um contrassenso que o país permaneça estimulando, via benesses fiscais, o uso de produtos tóxicos que acarretam em internações por intoxicações crônicas ou agudas", criticam.
A carta traz ainda fundamentações científicas no plano internacional e nacional para que as isenções não sejam renovadas, a exemplo da recomendação dos relatores de Direito à Alimentação Adequada e de resíduos Tóxicos da Organização das Nações Unidas (ONU), relatório da ABRASCO, pesquisa da Fiocruz, além de se basear nos princípios constitucionais e direitos fundamentais, especialmente o Direito Fundamental ao Meio Ambiente Equilibrado; ao Direito Fundamental à Saúde; ao Direito Fundamental à alimentação adequada e a Segurança Alimentar e Nutricional e aos Princípios da Seletividade e da Essencialidade Tributária.
Clique para ler o documento completo: https://bit.ly/3t7XppL
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Campanha “50 for Freedom” sobre o trabalho forçado alcança meta histórica
A campanha "50 for Freedom" ("50 pela liberdade") atingiu o objetivo inicial de alcançar 50 ratificações do Protocolo sobre o Trabalho Forçado (nº 29). A meta foi cumprida com a ratificação do tratado pelo Sudão no dia 17 de março.
Esse tratado internacional compromete os governos a tomar medidas eficazes para prevenir o trabalho forçado, proteger suas vítimas e garantir seu acesso à justiça e aos recursos, incluindo a indenização.
"Atingimos um marco importante", disse Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). "Um futuro do trabalho que seja livre de trabalho forçado, tráfico de pessoas, trabalho infantil e escravidão moderna é um futuro que devemos construir juntos, porque o trabalho forçado não tem lugar na nova normalidade que queremos começar a construir a partir de hoje".
Os países membros da OIT adotaram, por maioria esmagadora, o Protocolo sobre o Trabalho Forçado nº 29 durante a Conferência Internacional do Trabalho de 2014.
A OIT, juntamente com a Organização Internacional de Empregadores (OIE) e a Confederação Sindical Internacional (CSI), lançou a campanha "50 for Freedom" para estimular os governos a ratificar o Protocolo e a aumentar a conscientização sobre a existência da escravidão moderna.
Cerca de 60 mil pessoas de todo o mundo aderiram à campanha até agora, apoiando o chamado para a ratificação e implementação do Protocolo. Vários parceiros dos setores público e privado, parceiros sociais, organizações da sociedade civil, assim como várias celebridades também apoiam a campanha.
"Vale a pena comemorar 50 ratificações, mas precisamos de muitas mais", disse Sharan Burrow, secretária-geral da CSI.
O trabalho forçado afeta todos os setores da população, todas as regiões do mundo e todos os setores econômicos. Segundo as últimas estimativas globais, ainda existem 25 milhões de homens, mulheres e crianças em situação de trabalho forçado - traficados, mantidos em servidão por dívidas ou trabalhando sob condições análogas à escravidão. Esse número aumentou devido à pandemia da COVID-19, que afeta os trabalhadores e as trabalhadoras mais vulneráveis, a maioria dessas pessoas não têm acesso à proteção social.
Entretanto, a ratificação por si só não é suficiente. A implementação é fundamental para que a vida das pessoas possa mudar para melhor. Isto exigirá um esforço global e conjunto, inclusive por parte do setor privado.
"É necessário um compromisso claro e ativo de todas as empresas para erradicar o trabalho forçado", disse Roberto Suarez-Santos, secretário-geral da OIE.
Faltando menos de dez anos para atingir a Meta 8.7 de erradicação do trabalho forçado da ONU, os países precisam fazer mais esforços para implementar o Protocolo.
"Se quisermos atingir a Meta 8.7 da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, devemos monitorar cuidadosamente a implementação em cada região, cada país, cada vilarejo, e garantir que ninguém seja deixado para trás", disse o diretor-geral da OIT.
A cerimônia de assinatura para marcar a ratificação do Protocolo pelo Sudão será realizada no dia 26 de março de 2021.
Para saber mais sobre a campanha "50 for Freedom", acesse aqui.
Fonte: ONU Brasil
segunda-feira, 15 de março de 2021
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A Reeleição de Bolsonaro (artigo de Frei Betto)
Campanha arrecada alimentos em Irati
domingo, 14 de março de 2021
Nota do Hospital Bom Jesus de Ponta Grossa - Covid-19
PARANÁ: Cadastro online descomplica manejo agroflorestal sustentável
Ferramenta simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.
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Solicitações para uso de madeira de forma sustentável, como a de Dimas Gusso, morador de Faxinal Saudade Santa Anita, no município de Turvo, resultou na elaboração da Portaria nº 354/2020, do Instituto Água e Terra (IAT), órgão é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Ele foi o primeiro paranaense a utilizar o novo cadastro para declaração de manejo agroflorestal de interesse social e baixo impacto ambiental.
A portaria normatiza e simplifica os procedimentos para as práticas de manejo florestal das quais dependem a agricultura familiar e as comunidades tradicionais, contribuindo para a valorização da floresta em pé.
O cadastro online foi criado pelo IAT e permite que agricultores familiares e comunidades tradicionais declarem o uso de produtos de matéria-prima florestal nativa.
Dimas declarou o manejo agroflorestal para a produção de erva-mate em sua propriedade. A intenção, de acordo com ele, é utilizar a madeira para melhorias das estruturas dentro da área e de maneira sustentável.
“Meus familiares, desde a geração dos meus bisavós, sempre utilizaram o manejo de forma sustentável na propriedade, o que é também uma tradição da população faxinalense. A região já possui a cultura do manejo com garantia de preservação e toda propriedade precisa de madeira, de lenha, e se manter da própria natureza”, afirmou.
A folha da erva-mate é utilizada para exportação e produção de uma série de produtos, como energéticos, chás, temperos e chimarrão, entre outros.Porém, para o manejo da cultura, é preciso fazer a limpeza, roçada seletiva e, algumas vezes, o raleio, ou seja, diminuição do número de plantas por metro quadrado, com o objetivo de se ter um cultivo adequado, ou o descarte do excesso de frutos de uma planta a fim de ter frutos maiores e com melhor qualidade.
Ele destacou que o cadastro é importante para que haja um acompanhamento do órgão ambiental. “É necessário que a população faça o uso consciente dessa declaração para que não prejudique o meio ambiente”, ressaltou Gusso.
A família cultiva, atualmente, erva-mate, pinhão e outros frutos que servem de alimento para as criações de animais, como porcos, carneiros, gado de corte e cavalos, entre outros. Eles também produzem feijão, milho e hortaliças para autoconsumo.
LEGISLAÇÃO - As Leis Federais nº 12.651/12 (Novo Código Florestal) e nº 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica) estabelecem que o manejo agroflorestal sustentável praticado pela agricultura familiar ou comunidades tradicionais, sem descaracterizar a floresta, é uma atividade de interesse social e de baixo impacto ambiental.
O cadastro online junto ao IAT serve para que o órgão acompanhe e monitore a cadeia dos produtos e subprodutos de origem florestal nativa, conforme Instrução Normativa Ibama nº 21/14 e suas alterações.
De acordo com o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, a desburocratização não facilita irregularidades.
“A nova regra exige que o manejo agroflorestal seja feito somente se não descaracterizar a cobertura vegetal existente e não prejudicar a função ambiental da área. Estudamos sempre uma forma de desburocratizar e facilitar a vida do cidadão, mas a conservação do meio ambiente é a nossa prioridade”, afirmou Nunes.
A Portaria nº 354/2020 do IAT prevê que as espécies não podem constar em listas ameaçadas de extinção, nem ser retiradas se estiverem em Áreas de Preservação Ambiental (APP), entre outras exigências. Confira a Portaria.
Consulta de Atos Normativos (celepar7.pr.gov.br)
CADASTRO – O cadastro para solicitar o manejo agroflorestal é uma forma de ter o controle sobre a utilização da vegetação nativa no Estado. A vantagem do cadastro online, de acordo com a Engenheira Agrônoma do IAT Margit Hauer, é a agilidade, pois todo o processo pode ser concluído em apenas um dia.
“Os paranaenses da agricultura familiar e de comunidades tradicionais precisam ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e declarar para o órgão ambiental qual a finalidade do manejo e do uso da matéria-prima. O cadastro, então, nos garante saber quem utiliza e quanto material é aproveitado”, afirmou.
Assim que faz o cadastro, o cidadão recebe automaticamente um e-mail do IAT com o registro de sua declaração, que tem validade de três meses. O cumprimento das declarações é monitorado pelo órgão ambiental estadual.
A declaração deve ser feita no link: Manejo Agroflorestal (http://arcgis.com).
Fonte: IAT
No pior momento da pandemia, Parques Estaduais do Paraná voltam a funcionar
UTI's lotadas, pessoas sendo entubadas em centros de saúde não projetadas para internamentos, profissionais de saúde exaustos e ausência de vagas parta internamentos e mesmo assim, as unidades de conservação serão abertas à visitação.
De acordo com o Governo do Paraná, as unidades funcionarão a partir do dia 17 voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.
Leia matéria publicada no site do IAT:
O Instituto Água e Terra (IAT) informa que, conforme o Decreto Estadual nº 7020/2021, as Unidades de Conservação, abertas à visitação pública, reabrem a partir desta quarta-feira (10), das 10h às 17h, e ficarão fechadas no sábado e domingo (13 e 14). O horário das 10h às 17h permanece nos dias 15 e 16. A partir do dia 17 (quarta-feira da semana que vem) as unidades voltarão sua programação de quarta a segunda, das 8h às 17h.
Ao todo, são 21 Parques Estaduais para visitação, que devem seguir as orientações da Portaria nº 06/2021, publicada no início de janeiro.
O órgão lembra ainda que a entrada é permitida somente pelas portarias oficiais, com cadastro e uso de máscaras.
A capacidade máxima de público foi reduzida em 50%. Portanto, a fim de evitar transtornos, é indicado que o visitante ligue com antecedência para verificar a disponibilidade de vagas. Para mais informações e contatos das unidades, acesse o link: http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Conheca-os-Parques-do-Parana.
“A prática de esportes coletivos e promoção de eventos nas unidades também estão proibidos nesse momento, assim como acampamentos, fogueiras e comercialização de serviços dentro dos parques”, diz o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.
CUIDADOS – O cumprimento das medidas de combate ao Covid-19 é importante para manter a segurança dos visitantes e para que não haja fechamento dos parques. As equipes dos Parques Estaduais disponibilizarão álcool em gel, medirão a temperatura dos visitantes e devem aumentar a higienização das dependências.
INFRAÇÃO – Não seguir as determinações impostas pelo órgão ambiental acarreta em infração ambiental prevista no Decreto Federal nº 6.514/08, que dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente.
Fonte: IAT