domingo, 21 de março de 2021

SAUDADE DO IGUAÇU: Apreensão de drogas e armas e prisão de quatro pessoas

Nesta segunda-feira (15/03), policiais militares apreenderam cocaína, maconha, arma de fogo e dinheiro em uma ação em que quatro pessoas foram presas por envolvimento com o tráfico de drogas. A ocorrência aconteceu no município de Saudade do Iguaçu (PR), e foi conduzida pelo 3º Batalhão da PM (3º BPM), que pertence ao 5º Comando Regional da PM (5º CRPM).



 

Após receberem denúncias, uma equipe policial foi até o bairro Colina atender uma situação de tráfico de drogas aonde, ao se aproximar, foram vistos quatro homens em frente a uma casa. Durante a abordagem, foram encontrados um invólucro com cocaína (51,7 gramas), uma porção de maconha (5 gramas), um cachimbo, uma pistola de pressão, um caderno com anotações referentes ao tráfico e R$ 1.250,00 em dinheiro. As buscas continuaram no interior da residência, onde havia ainda um revólver calibre .38 e cinco cartuchos intactos.

 

Diante da situação, todos os abordados foram detidos e conduzidos às autoridades competentes para que as medidas cabíveis fossem tomadas.


Fonte: Polícia Militar do Paraná

1000 maços de cigarros paraguaios são apreendidos em cidade do Sudoeste Paranaense

 Um veículo carregado com cigarros oriundos do Paraguai foi apreendido e um homem foi encaminhado em São Jorge D’Oeste (PR). A ação foi conduzida pelo 3º Batalhão da PM (3º BPM), que pertence ao 5º Comando Regional da PM (5º CRPM), na manhã de quarta-feira (17/03).

 


De acordo com as informações do setor de Relações Públicas do batalhão, durante patrulhamento pela área rural da cidade, os policiais  militares abordaram um carro Fiat/Strada, com placas de outra cidade paranaense, e notaram que o mesmo estava cheio de pacotes de cigarro. Após a vistoria, a equipe contabilizou 20 caixas, que continham 1 mil pacotes de contrabando e, de acordo com o condutor, ele receberia o valor de R$ 14 mil para transportar o material até a cidade de Palmas (PR).

 Diante da situação, o condutor do veículo, de 41 anos, junto com toda a carga apreendida, foi encaminhado às autoridades competentes para que as medidas cabíveis fossem tomadas.

Situações como essa podem ser denunciadas às autoridades competentes para que haja atendimento da ocorrência. Caso o cidadão note qualquer atividade suspeita, o batalhão pede que sejam feitas denúncias para a Polícia Militar (190) ou para o Disque-denúncia (181).


Fonte: Polícia Militar do Paraná

COVID-19: PM dispersa grupo em posto de combustível e interrompe duas reuniões familiares na região dos Campos Gerais


Na noite desta quarta e quinta-feira (17 e 18/03), policiais militares do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), pertencente ao 4º Comando Regional da PM (4º CRPM), fizeram patrulhamento na região dos Campos Gerais do Estado e atenderam ocorrências em cumprimento às medidas sanitárias estabelecidas pelo Governo do Estado para conter o avanço da Covid-19. Durante as ações, foram dispersadas 12 pessoas aglomeradas em um posto de combustível e encerradas duas festas familiares.


Conforme relatório da unidade, os militares estaduais contaram com o apoio dos fiscais da prefeitura municipal para abordar e orientar 12 pessoas que encontravam-se em um posto de combustível, em Carambeí, descumprindo as regras contidas no Decreto Estadual nº 7.122/2021, as quais determinam, entre elas, a circulação de pessoas entre às 20 horas e às 5 horas.


Já no início da noite de segunda-feira, em Ponta Grossa, um médico e uma enfermeira relataram à PM que duas mulheres, uma delas testada positivo com o coronavírus, foram até a Unidade de Saúde Rômulo Pasinato e provocaram tumulto, além de exigirem diversos medicamentos, de acordo com informações da unidade, que ainda relatam que as mulheres filmaram toda a situação e fizeram publicações inverídicas na rede social.


Ainda de acordo com o relatório da PM, na quinta-feira (18/03), no município de Castro, duas festas familiares foram interrompidas, já que aproximadamente dez pessoas, em cada residência, encontravam-se nos locais. Todos foram orientados e os proprietários das residências encerraram as aglomerações.


Os policiais militares também fizeram várias fiscalizações pró-ativas e atenderam denúncias nos bairros de abrangência do 1º BPM para constatar se pessoas estavam descumprindo as medidas sanitárias. As pessoas que encontravam-se nas ruas, dentro do horário estabelecido ao toque de recolher (20 horas as 5 horas), foram orientadas quanto ao Decreto Estadual vigente, bem como, os proprietários dos estabelecimentos.


Fonte: Polícias Militar do Paraná

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A Buchinha do Norte é também conhecida pelos nomes populares: Cabacinha, buchinha, buchinha-do-norte, purga-de-joão-pais, abobrinha-do-norte, abobrinha-do-mato, bucha-dos-caçador, purga-de-bicho, purga-de-bucha, purga-de-falope, endoço, bucha-dos-pescador, purga-dos-paulistas, bucha-do-norte, capa-de-bode, pura bucha e buchinha-do-nordeste.


CUIDADO: Trata-se de uma PLANTA TÓXICA que deve ser usada somente com prescrição médica ou de fitoterapeuta. Sua ingestão pode causar dores abdominais e hemorragias, sendo que em casos mais severos pode levar a coma ou a morte.


Nativa do Brasil, esta espécie integra a família Cucurbitaceae e sua aparência lembra muito a bucha de banho (Luffa cylindrica), que pertence ao mesmo gênero botânico. 


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Bucha de Banho (Luffa cylindrica) - Saiba mais sobre essa planta fantástica

 A Bucha de Banho (Luffa cylindrica) é uma planta fantástica de grande utilidade. Pode ser facilmente cultivada e geralmente não demanda uso de agrotóxicos dada a baixa incidência de pragas. Se desenvolve bem em solos fracos e necessita de um local para o seu desenvolvimento como cerca, estaleiro ou árvore, tendo em vista que é uma planta que possui muito cipó.

Sem muitas delongas, vamos direto para as suas utilidades:

- Planta Apícola: em sua florada atrai muitos insetos, muitos dos quais abelhas, incluindo abelhas nativas sem ferrão, que promovem a sua polinização;

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- Higiene e Limpeza: após madura e descascada, essa planta demanda a extração das sementes que saem muito fácil. Para que a esponja fique mais macia, o ideal é colher antes que seque totalmente e que seja lavada para que saia totalmente a seiva. Pode ser usada para banho e para limpeza, como por exemplo para lavar a louça, sendo uma opção ecológica, biodegradável e renovável. Para maior conservação mantenha sempre seca, torcendo sempre após o uso.

- Higiene e Limpeza: é considerada uma planta comestível não convencional (PANC), podendo ser usada quando nova (antes da formação das fibras) como substituta da abobrinha. Cuidado: não confunda com a Buchinha da Norte (Luffa operculata) que é outra espécie e é tóxica - saiba mais aqui.



quinta-feira, 18 de março de 2021

Igualdade de gênero: abertas inscrições para premiar empresas que promovem empoderamento de mulheres


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Foto | ONU Mulheres

Programa Ganha-Ganha: Igualdade de Gênero Significa Bons Negócios, parceria entre ONU Mulheres, Organização Internacional do Trabalho (OIT), com financiamento da União Europeia, anuncia a abertura das inscrições para o  4º Prêmio WEPs BRASIL 2021 – Empresas Empoderando Mulheres.  

De 15 de março a 9 de abril, empresas privadas ou públicas, de micro, pequeno, médio ou grande porte de diferentes setores poderão se inscrever no site premiowepsbrasil.com.br. A inscrição é gratuita. No canal, também há informações detalhadas sobre os critérios de avaliação e as diferentes categorias de premiação. 

O Prêmio WEPs tem como propósito incentivar e reconhecer as ações das empresas que promovem a cultura da equidade de gênero nos negócios e o empoderamento das mulheres – tendo como guia norteador os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, na sigla em inglês de Women's Empowerment Principles), lançados mundialmente pelo Pacto Global da ONU e a ONU Mulheres em 2010.

Mais igualdade é bom para os negócios – O empoderamento econômico das mulheres é uma das chaves para o desenvolvimento sustentável e para um mundo mais igualitário – e uma ação necessária para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, estabelecida em 2015 pela ONU para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade.

Estimular a igualdade de tratamento entre mulheres e homens no ambiente corporativo e na comunidade é a coisa certa a se fazer. É bom para os negócios, pois resulta no aumento da produtividade e satisfação das colaboradoras e colaboradores, na melhoria do clima organizacional, no fortalecimento da imagem institucional, na atração de investimentos, profissionais de excelência, consumidoras e consumidores.

Por meio do Programa Ganha-Ganha, a ONU Mulheres e OIT, com financiamento da União Europeia, vêm trabalhando junto ao setor privado e instituições de negócios no Brasil e mais cinco países da América Latina (também Argentina, Chile, Costa Rica, Uruguai e Jamaica) para aumentar o engajamento em relação à igualdade entre homens e mulheres, contribuindo com conhecimento e acesso a ferramentas para que as empresas possam aprimorar suas práticas pela igualdade no próprio ambiente de trabalho, cadeia de valor e comunidades com as quais se relacionam.

A Plataforma norteadora para esse trabalho são os WEPs, que contemplam as dimensões de igualdade de gênero da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e incluem entre outros princípios: salário igual para trabalho de igual valor, práticas de cadeia de fornecimento com perspectivas de gênero e tolerância zero contra o assédio sexual no local de trabalho.

Sobre o Prêmio WEPs – Como forma de reconhecer empresas compromissadas com a igualdade de gênero, o Programa Ganha-Ganha realiza o Prêmio WEPs tanto no Brasil como nos demais países de América Latina e Caribe onde mantém ações.

No Brasil, o Prêmio acontece pela quarta vez e tem registrado uma participação cada vez maior das empresas e engajamento da alta liderança nos negócios. Em suas edições anteriores foram reconhecidos os trabalhos de diferentes companhias – como Unilever (agraciada na categoria Diamante em 2019 entre 68 finalistas).

Sem concorrer entre si, mas sim correndo pela maior pontuação dentre os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs), as companhias recebem troféus na categoria Menção Honrosa, Bronze, Prata e Ouro – considerando ainda os diferentes tamanhos das empresas (grande porte, médio porte ou pequeno porte). A escolha das companhias incluiu análises de avaliação e a consolidação dos resultados pela Comissão Técnica. A proposta de reconhecimento das finalistas é submetida a uma Banca de Juízas composta por diferentes profissionais voluntárias especialistas em equidade de gênero e negócios.

Prêmio WEPs Brasil 2021: 
Inscrições: de 15 de março a 9 de abril de 2021 Informações: premiowepsbrasil.com.br

Via ONU Brasil


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Organizações sociais reivindicam que isenções fiscais para agrotóxicos não sejam renovadas

Confaz decide nesta sexta (12) se prorroga benefícios e isenções previstos no Convênio 100. Cofres públicos deixam de arrecadar cerca de R$6bi ao ano só de ICMS de agrotóxicos.

 

Cerca de 75 movimentos e organizações sociais enviaram nesta quinta-feira (11) carta para secretarias de fazenda e governos estaduais solicitando que benefícios e isenções para agrotóxicos previstos nas cláusulas 1ª e 3ª do Convênio nº 100/97 não sejam renovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A próxima reunião do Conselho acontece nesta sexta-feira (12) e precisa de decisão unânime dos membros sobre o assunto.

 

No documento, as entidades defendem que "alimentos essenciais para a vida da população brasileira devem ter benefícios fiscais, não os agrotóxicos", lembrando que o maior volume de venenos agrícolas é direcionado para a produção de produtos para exportação - soja, milho e cana-de-açúcar corresponderam a 82% de todo o consumo de agrotóxicos em 2015.

 

Com base no Censo Agropecuário 2017 e no Relatório de Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), as organizações argumentam que o impacto do fim da isenção fiscal dos agrotóxicos para consumidores e agricultores familiares será mínimo, uma vez que agrotóxicos representam apenas 4% dos custos de produção da categoria, não onerando o valor do alimento. "Impactará grandes proprietários rurais que destinam a produção para exportação e que já são beneficiados por outros incentivos e benefícios no sistema tributário nacional, como é o caso das desonerações para exportações e do financiamento por bancos públicos", defende a carta.

 

país vive uma crise financeira e o contexto é de austeridade orçamentária provocada pela Emenda Constitucional nº 95/2016, que encolheu em R$ 20,19 bilhões os recursos para a saúde em 2019. As organizações qualificam, então, de "no mínimo paradoxal" a renúncia fiscal a agrotóxicos em contexto de cortes orçamentários em áreas essenciais pelo argumento de que os cofres públicos estão em baixa. "Sobretudo em momento de colapso do SUS pela propagação da pandemia de covid-19, é um contrassenso que o país permaneça estimulando, via benesses fiscais, o uso de produtos tóxicos que acarretam em internações por intoxicações crônicas ou agudas", criticam.

 

A carta traz ainda fundamentações científicas no plano internacional e nacional para que as isenções não sejam renovadas, a exemplo da recomendação dos relatores de Direito à Alimentação Adequada e de resíduos Tóxicos da Organização das Nações Unidas (ONU), relatório da ABRASCO, pesquisa da Fiocruz, além de se basear nos princípios constitucionais e direitos fundamentais, especialmente o Direito Fundamental ao Meio Ambiente Equilibrado; ao Direito Fundamental à Saúde; ao Direito Fundamental à alimentação adequada e a Segurança Alimentar e Nutricional e aos Princípios da Seletividade e da Essencialidade Tributária.

 

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Campanha “50 for Freedom” sobre o trabalho forçado alcança meta histórica



Acampamento no Pará onde Ministério Público do Trabalho resgatou 39 pessoas em situação de trabalho escravo
Acampamento no Pará onde Ministério Público do Trabalho resgatou 39 pessoas em situação de trabalho escravo
Foto | MPT

A campanha "50 for Freedom" ("50 pela liberdade") atingiu o objetivo inicial de alcançar 50 ratificações do Protocolo sobre o Trabalho Forçado (nº 29).  A meta foi cumprida com a ratificação do tratado pelo Sudão no dia 17 de março.

Esse tratado internacional compromete os governos a tomar medidas eficazes para prevenir o trabalho forçado, proteger suas vítimas e garantir seu acesso à justiça e aos recursos, incluindo a indenização.

"Atingimos um marco importante", disse Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). "Um futuro do trabalho que seja livre de trabalho forçado, tráfico de pessoas, trabalho infantil e escravidão moderna é um futuro que devemos construir juntos, porque o trabalho forçado não tem lugar na nova normalidade que queremos começar a construir a partir de hoje".

Os países membros da OIT adotaram, por maioria esmagadora, o Protocolo sobre o Trabalho Forçado nº 29 durante a Conferência Internacional do Trabalho de 2014.

A OIT, juntamente com a Organização Internacional de Empregadores (OIE) e a Confederação Sindical Internacional (CSI), lançou a campanha "50 for Freedom" para estimular os governos a ratificar o Protocolo e a aumentar a conscientização sobre a existência da escravidão moderna.

Cerca de 60 mil pessoas de todo o mundo aderiram à campanha até agora, apoiando o chamado para a ratificação e implementação do Protocolo. Vários parceiros dos setores público e privado, parceiros sociais, organizações da sociedade civil, assim como várias celebridades também apoiam a campanha.

"Vale a pena comemorar 50 ratificações, mas precisamos de muitas mais", disse Sharan Burrow, secretária-geral da CSI.

O trabalho forçado afeta todos os setores da população, todas as regiões do mundo e todos os setores econômicos. Segundo as últimas estimativas globais, ainda existem 25 milhões de homens, mulheres e crianças em situação de trabalho forçado - traficados, mantidos em servidão por dívidas ou trabalhando sob condições análogas à escravidão. Esse número aumentou devido à pandemia da COVID-19, que afeta os trabalhadores e as trabalhadoras mais vulneráveis, a maioria dessas pessoas não têm acesso à proteção social.

Entretanto, a ratificação por si só não é suficiente. A implementação é fundamental para que a vida das pessoas possa mudar para melhor. Isto exigirá um esforço global e conjunto, inclusive por parte do setor privado.

"É necessário um compromisso claro e ativo de todas as empresas para erradicar o trabalho forçado", disse Roberto Suarez-Santos, secretário-geral da OIE.

Faltando menos de dez anos para atingir a Meta 8.7 de erradicação do trabalho forçado da ONU, os países precisam fazer mais esforços para implementar o Protocolo.

"Se quisermos atingir a Meta 8.7 da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, devemos monitorar cuidadosamente a implementação em cada região, cada país, cada vilarejo, e garantir que ninguém seja deixado para trás", disse o diretor-geral da OIT.

A cerimônia de assinatura para marcar a ratificação do Protocolo pelo Sudão será realizada no dia 26 de março de 2021.

Para saber mais sobre a campanha "50 for Freedom", acesse aqui.

Fonte: ONU Brasil