sábado, 27 de março de 2021

Relembre a 14ª Romaria da Terra do Paraná - Rebouças 1999

Laudos garantem que é possível reativar fábrica da Petrobras para produzir oxigênio


O Paraná pode se tornar protagonista no combate à pandemia do novo coronavírus e na preservação de vidas. Essa é a avaliação dos técnicos que participaram da audiência pública remota na tarde desta sexta-feira (26), que debateu a reabertura da Araucária Nitrogenados, S.A, empresa do grupo Petrobras. Os estoques de oxigênio medicinal estão se esgotando para o tratamento dos doentes de Covid e a reativação da Fafen pode abastecer todos os hospitais que hoje sofrem com a escassez do produto.

O consumo de oxigênio líquido medicinal registrou um aumento de 56% no Brasil nas duas primeiras semanas de março em relação à primeira quinzena de dezembro do ano, de acordo com a White Martins, principal produtor do Brasil. De acordo com a empresa, o Paraná está entre os estados que têm "apresentado um consumo de oxigênio expressivo no momento" com base nos pedidos de seus clientes.

Assista: Audiência Pública sobre Reabertura da FAFEN

Entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, a empresa registrou vendas de 3.177.102 milhões de metros cúbicos de oxigênio líquido para o Paraná, uma média de 17.553 mil metros cúbicos por dia. Nos primeiros 16 dias de março deste ano, a empresa forneceu 523.727 mil metros cúbicos de oxigênio para instituições de saúde, uma média de 32.733 mil metros cúbicos por dia. De acordo com nota divulgada pela empresa, este incremento está acima da previsão contratual dos clientes.

Coordenador do encontro e líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, o deputado Tadeu Veneri defendeu a necessidade de concentrar esforços na tentativa de minimizar os impactos causados pela pandemia que já tirou a vida de mais de 300 mil brasileiros. Veneri alertou ainda que, se providências não forem tomadas pelos órgãos governamentais, o Paraná poderá vivenciar uma situação semelhante ao que ocorreu em Manaus.

“A situação do Paraná é muito grave. Estamos vivendo um período muito difícil e o governador está sendo omisso nesse processo. Parece que a gente sai de um pesadelo e acorda em outro. Precisamos fazer nosso papel e buscar alternativas para evitar uma situação como a que ocorreu em Manaus, uma tragédia de proporções inimagináveis. Enquanto outros Estados estão construindo usinas de oxigênio, nós temos uma fábrica que pode produzir cerca de 30 mil metros cúbicos de oxigênio hospitalar por hora e que está fechada. A Fafen tem toda uma estrutura pronta que pode operar num espaço de tempo muito curto. Basta vontade política para isso”, disse Veneri.

Coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros, Gerson Castellano afirmou que a própria Petrobras já reconheceu a possibilidade da produção de oxigênio hospitalar pela Fafen, mas que “falta vontade para isso”.

“A manifestação da Petrobras não nega que a unidade pode produzir o oxigênio, mas, as evidências apontam que ela não quer produzir. Nós sabemos da necessidade de adaptações. Nós corremos risco de desabastecimento de oxigênio. Já conversamos com técnicos da unidade e todos afirmam que há possibilidade de adaptação para essa fabricação. Aliás, se a Petrobras pode extrair o pré sal, não teria corpo técnico para fazer essas adaptações? É preciso vontade para isso. O maior acionista da Petrobrás é o governo federal, então a empresa precisa servir ao povo brasileiro. Estamos falando de soberania e de vidas”.

Na mesma linha, Alexandre Freire Gomes, coordenador do Sindiquímica Paraná afirmou que a reabertura da Fafen é uma questão de vontade e investimento em favor da vida dos brasileiros. Em nome da entidade, ele destacou a viabilidade da produção de oxigênio hospitalar pela subsidiária da Petrobras.

“Quando a Petrobras dá a negativa da produção de oxigênio, ela está se prendendo na questão de mercado, mas a questão principal agora é salvar vidas. A Petrobras alega que nunca produziu oxigênio medicinal e isso é fato. Mas bastam algumas adaptações, que, diga-se de passagem, são pequenas para o know-how da Petrobras. A vida não tem custo, ou seja, o custo para essa adaptação é um detalhe. Nós temos uma planta com capacidade para essa produção. O Sindquimica afirma que a planta deve e pode produzir o oxigênio hospitalar. Está na hora da empresa provar para serve uma estatal. Ela precisa cumprir sua função social”, alertou.

Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná, Leandro José Grassmann afirmou que, de acordo com laudo elaborado por profissionais a pedido da entidade, a Fafen possui capacidade de produzir aproximadamente 30 mil metros cúbicos de oxigênio por hora. Ele confirmou a possibilidade de adaptações da planta e disse que a negativa do governo é baseada somente no aspecto financeiro.

“Os dados apontados no laudo elaborado por profissionais apontam a capacidade de produção de pouco menos de 30 mil metros cúbicos de oxigênio por hora. O período de adaptação é curto, em torno de um ou dois meses. Estamos lidando com uma situação fora do normal em que a gente não deveria pensar só no lado financeiro, e essa foi a única justificativa dada pelo governo para o fechamento da Fafen no Paraná. Da mesma forma, as justificativas atuais também se baseiam somente no lado financeiro. É uma mentalidade rentista voltada somente para o mercado. As alterações não são difíceis de serem feitas, basta vontade política. E esse momento requer que pensemos em salvar vidas. Os governantes estão enxugando gelo. Estão focando somente na abertura de leitos e não em questões que diminuam a propagação o vírus. Enquanto havia leitos houve a falsa impressão de que estávamos numa situação razoável. O governo não atacou a fonte”, ressaltou.

Representante do Sindicato dos Profissionais da Química do Estado do Paraná, José Carlos dos Santos também apresentou um estudo sobre a possibilidade técnica de fazer essa transformação da planta para a produção de oxigênio medicinal. O documento, que foi elaborado por engenheiros químicos, também aponta a capacidade técnica da empresa na viabilidade do produto.

“O nosso objetivo é apresentar a possiblidade técnica da fabricação de oxigênio e o laudo elaborado por engenheiros químicos aponta que existe a possibilidade técnica dessa transformação. Não temos estimativas de valores que seriam necessários, mas, entendemos que a vida humana não tem valor”.

A deputada Luciana Rafagnin destacou que a reabertura da Fafen é fundamental para salvar vidas. “Nesse momento dramático que estamos vivendo, em torno de 3 mil vidas ceifadas por dia e diante da a inércia do presidente, precisamos somar esforços para amenizar essa situação. Se a Fafen puder produzir oxigênio, isso é fundamental para salvar a vida dos paranaenses e dos brasileiros. Precisamos fazer o possível e impossível para que as adaptações aconteçam e a empresa produza esse item essencial”. A reativação da Fafen significa salvar vidas”, avaliou.

Presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, o deputado Arilson Chiorato chamou a atenção para a importância da empresa nesse momento de pandemia. “É de conhecimento de todos o papel estratégico da Fafen na economia do Paraná. Mas ela se tornou mais importante ainda nesse cenário da pandemia. A possibilidade de produção de oxigênio é fundamental nesse momento. O Estado precisa ter responsabilidade nesse momento. O papel dos governos federal e estadual é atuar para salvar vidas e a reabertura da Fafen é uma possibilidade para isso”, disse o deputado.

Líder da oposição, o deputado Professor Lemos disse que o fechamento da subsidiária da Petrobras é prejudicial ao povo brasileiro. O deputado defendeu unidade em torno da luta pela reabertura da empresa.

“O fechamento da subsidiária da Petrobras no nosso estado é um prejuízo para o povo brasileiro. Ela produz muitos derivados, como os fertilizantes nitrogenados, por exemplo. São produtos importantes para a produção de alimentos. Mas a teimosia do governo fechou essa indústria. A produção de oxigênio nesse momento é muito importante. Pessoas estão morrendo por falta de oxigênio. Nós devemos nos somar para que a Fafen seja reaberta e produza o oxigênio necessário nesse momento de pandemia e também os insumos necessários para o nosso país”.

Presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann destacou que a está dialogando com os petroleiros e que os parlamentares do Paraná devem tomar iniciativa para reabrir a fábrica de Nitrogenados.

“Na Câmara dos Deputados apresentamos um projeto de lei que autoriza o governo a abrir a Fafen em caráter emergencial com foco apenas na pandemia. Estamos negociando com o presidente da Casa para colocar o assunto em pauta. Além disso, numa ação, colocamos o pedido para reabrir a fábrica em caráter emergência. O relator é o ministro Ricardo Lewandowski. Nós nos reunimos com ele, que demonstrou preocupação. Ele solicitou informações do Governo Federal que disse não ser tão simples. Mesmo assim, Lewandowski pediu informações com a FUP e sugeriu uma audiência pública”, aponta a deputada.

“Precisamos fazer pressão política. O Paraná pode ser protagonista para salvar o Brasil da falta de oxigênio. O governador precisa tomar uma posição. Precisamos envolver demais lideranças para pressionar para que tenhamos um desdobramento dessa ação. Precisamos fazer uma campanha para que o Paraná ajude o brasil a salvar vidas!”, completou.

Um dos encaminhamentos da audiência é reunir a documentação solicitada pelo ministro Ricardo Lewandowski e encaminhá-la ao STF. Também ficou que definido que o assunto será tema da próxima reunião da frente Parlamentar de Enfrentamento ao Coronavírus na Assembleia Legislativa. As conclusões da reunião também serão encaminhadas ao G7, grupo formado pelas principais entidades representativas do setor produtivo no Estado.

Além de parlamentares, participaram da audiência pública Gerson Castellano, Diretor de relações internacionais da FUP Federação Única dos Petroleiros, Alexandre dos Santos, Coordenador SIndiquimica PR, Leandro José Grassmann, Presidente Senge-PR Sindicato dos Engenheiros Paraná, José Carlos dos Santos, Diretor Presidente Sindicato dos Profissionais da Química do Estado do Paraná - SIQUIM-PR, Mauricio Duarte Barcos, Superintendente Administrativo-Financeiro representado a FEHOSPAR - Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná, Dr. Maicol Geison Callegari Rodrigues Barbosa, Presidente da Comissão de Saúde da Assoc. Municípios do Paraná e presidente da Amocentro, prefeito e médico de Pitanga, Dra. Margaret Matos de Carvalho, Procuradora-Chefe do Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), Olga Estefânia Duarte Gomes Pereira, Coordenação Geral Sindsaúde Paraná, Márcio Keller, Presidente da CUT-PR e Alexandro Guilherme Jorge, Presidente Sindipetro PR/SC.


Assessoria da liderança da Bancada do PT na Assembleia Legislativa

AUDIÊNCIA PÚBLICA: Reabertura da FAFEN - assista aqui:

 

quinta-feira, 25 de março de 2021

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domingo, 21 de março de 2021

Brasil receberá as primeiras vacinas contra COVID-19 por meio do Mecanismo COVAX neste domingo


COVAX busca fornecer vacinas para entre 10% e 20% da população de cada país participante ao longo de 2021
COVAX busca fornecer vacinas para entre 10% e 20% da população de cada país participante ao longo de 2021
Foto | Escobar Jimenez/UNICEF

O Brasil receberá, neste domingo (21), 1.022.400 doses de vacinas contra COVID-19 por meio do Mecanismo COVAX, um esforço global da Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (CEPI), da Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A chegada é uma iniciativa sem precedentes e marca um passo histórico em direção ao objetivo de garantir a distribuição equitativa das vacinas contra a COVID-19 no mundo. Esta será a maior operação de aquisição e fornecimento de vacinas da história global. A entrega faz parte de uma primeira fase de distribuição de doses para o Brasil. Mais vacinas estão previstas para chegar ao país ao longo deste ano.

O Fundo Rotatório da OPAS, responsável pela aquisição via Mecanismo COVAX das vacinas contra a COVID-19 para os países das Américas, enviou ao Brasil as 1.022.400 doses da vacina AstraZeneca/Oxford – fabricada pelo SK Bioscience, da Coreia do Sul. O desembarque do produto ocorrerá no aeroporto internacional de Guarulhos, no estado de São Paulo, onde fica a Coordenação de Armazenagem e Distribuição Logística de Insumos Estratégicos para a Saúde (COADI) do Ministério da Saúde do Brasil. Em seguida, os imunizantes serão distribuídos conforme o Plano Nacional de Vacinação.

A vacina AstraZeneca fabricada pelo SK Bioscience, da Coreia do Sul, é da mesma plataforma (tipo) que a fabricada em solo brasileiro pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É um produto seguro e de qualidade, tendo aprovação para uso emergencial tanto da OMS quanto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

"Este é um grande passo para conseguirmos salvar vidas, deter a propagação da COVID-19 e voltarmos ao novo normal. Continuaremos a trabalhar dia e noite, em conjunto com as autoridades de saúde do Brasil e entes parceiros, para viabilizar a chegada de mais vacinas e ajudar em tudo o que diz respeito à vacinação e ao fortalecimento das medidas de saúde pública, de modo a enfrentarmos todos juntos a COVID-19. Se cada um fizer a sua parte, sairemos mais rápido e mais fortes desta pandemia", avalia Socorro Gross, representante da OPAS e da OMS no Brasil.

"A chegada desse primeiro lote de vacinas, e dos demais que serão entregues ao longo do ano, é uma esperança para todos, incluindo crianças e adolescentes, que ainda não podem se vacinar. Embora eles não sejam os mais afetados diretamente pela COVID-19, eles sofrem fortemente as consequências da crise provocada pela pandemia, com impactos profundos na educação, na saúde mental, na proteção contra a violência e na segurança alimentar. Ampliar a vacinação dos adultos é um passo importante para controlar a pandemia e começar a reimaginar um futuro melhor, mais seguro e saudável para todos, em especial crianças, adolescentes e suas famílias", afirma Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil.

Desde o início da pandemia, o Sistema ONU no Brasil tem trabalhado com as três esferas de governo, empresas e a sociedade civil para identificar e atender as necessidades da população na resposta à crise sanitária e a seus efeitos socioeconômicos.

O primeiro caso de COVID-19 foi notificado no território brasileiro em fevereiro de 2020. Desde então, o país confirmou 11.950.459 casos e 292.752 mortes em decorrência da infecção pelo SARS-CoV-2, vírus causador dessa doença, segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil de 20 de março de 2021.

O COVAX busca fornecer vacinas para entre 10% e 20% da população de cada país participante ao longo de 2021. Até que as vacinas alcancem de forma ampla a população, as medidas preventivas permanecerão sendo a base da resposta à pandemia. Para as autoridades de saúde pública, isso significa continuar a fazer testes de diagnóstico, rastreamento de contatos, isolamento, quarentena assistida e atendimento de qualidade. Para os indivíduos, significa evitar aglomerações, continuar com o distanciamento físico, higienizar as mãos, usar máscaras e manter os ambientes ventilados.

Sobre o COVAX - O COVAX, pilar de vacinas do acelerador de acesso a ferramentas contra a COVID-19 (ACT), é coliderado pela CEPI; Gavi; e OMS – que trabalham em parceria com o UNICEF, como parceiro chave na execução, bem como com organizações da sociedade civil, fabricantes de vacinas, Banco Mundial e outros. Nas Américas, o Fundo Rotatório da OPAS é o agente de compras reconhecido pelo mecanismo do COVAX para os países da região das Américas.

Sobre a OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) trabalha com os países das Américas para melhorar a saúde e a qualidade de vida de suas populações. Fundada em 1902, é a organização internacional de saúde pública mais antiga do mundo. Atua como escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas e é a agência especializada em saúde do sistema interamericano.

Sobre o UNICEF - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos. Saiba mais em unicef.org.br

ONU Brasil

De Taís Araújo a Gaby Amarantos, artistas e influenciadores aderem à campanha #SomenteUnidos da ONU



Atriz Taís Araújo participa da campanha #SomenteUnidos da iniciativa Verificado
Atriz Taís Araújo participa da campanha #SomenteUnidos da iniciativa Verificado
Foto | Instagram Taís Araújo/Reprodução

A campanha #SomenteUnidos, parte da iniciativa Verificado e liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU), impactou mais de 95 milhões de pessoas nas redes sociais. Ela foi lançada em 11 de março, um ano depois do início da pandemia, para apoiar e difundir a urgência do acesso justo e equitativo das vacinas contra a COVID-19 para todos. Ao adotar no Brasil a hashtag #MostreSuaMascara, a campanha também reforça a importância das medidas de prevenção contra a doença.

No total, os artistas e influenciadores que abraçaram a campanha #SomenteUnidos e postaram foto com a máscara e a hashtag #MostreSuaMascara somam 95 milhões de seguidores nas redes sociais. Entre eles, estão os atores Reynaldo Gianecchini, Taís Araujo, Rafael Cardoso, Maria Ribeiro, Fernanda Rodrigues, Nanda Costa, Mariana Xavier, Armando Babaioff, Douglas Silva, a médica e ex-BBB Thelma Assis, as cantoras Gaby Amarantos, Adriana Calcanhotto e Zélia Duncan, a chef Roberta Sudbrack, a escritora Djamila Ribeiro, a jornalista Sônia Bridi, o produtor KondZilla, a apresentadora Eliana e o canal Quebrando o Tabu.

Ator Reynaldo Gianecchini participa da campanha da Verificado
Ator Reynaldo Gianecchini participa da campanha da Verificado
Foto | Instagram Reynaldo Gianecchini/Reprodução

O balanço é muito positivo. "Nossa intenção era marcar a data de um ano de uma pandemia mundial que está afetando a todos," afirma Kimberly Mann, diretora do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), que coordena o projeto Verificado no Brasil. "O engajamento de pessoas que são referência para o público é fundamental para difundir a importância do uso de máscaras, do distanciamento social, e de outras medidas preventivas. Até termos vacinas para todos, a prevenção é a única saída", completa.

A ação movimentou as redes. A atriz Taís Araujo, por exemplo, não só postou sua foto de máscara no Instagram, como ainda convocou seus seguidores: "Poste uma foto usando sua máscara com a hashtag #MostreSuaMascara que eu vou repostar nos stories e juntos vamos reforçar essa campanha, afinal #SomenteUnidos conseguiremos sair dessa! ❤️😷"

Para download das imagens dos posts, clique aqui.

Saiba mais - Mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morreram de COVID-19, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 287.795 pessoas já morreram da doença, e 10,9 milhões de pessoas já receberam ao menos uma dose de vacina, segundo dados do consórcio brasileiro de veículos de imprensa em 19/3/21.

As vacinas contra a COVID-19 evitam a morte de pessoas, o surgimento de novas variantes e dão a oportunidade de retomada das economias dos países. Em todo o mundo, milhões de doses estão sendo distribuídas por meio dos esforços do COVAX, o mecanismo global de igualdade de vacinas coordenado pela ONU.

Inicialmente, essas doses cobrirão apenas profissionais de saúde e as populações mais vulneráveis. Até o final de 2021, o COVAX pretende oferecer vacinas a quase 30% da população de cada país participante. Esse progresso é pequeno em comparação com os dez países ricos, que possuem quase 80% de todas as vacinas contra a COVID-19. Participante do COVAX, o Brasil optou por receber um volume de doses equivalente a 10% de sua população, cerca de 42 milhões de doses, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

O projeto Verificado, coordenado no país pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em nome das Nações Unidas, tem a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo.

Sobre o COVAX - COVAX é o pilar de vacinas do Acelerador de Ferramentas para a COVID-19 (Acelerador ACT). Trata-se de uma colaboração global inovadora para incrementar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo a testes, tratamentos e vacinas contra a COVID-19. A COVAX é coliderada pela Coalizão para Inovações de Preparação para Epidemias (CEPI), pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi) e pela OMS, trabalhando em parceria com o UNICEF, Banco Mundial, fabricantes de vacinas e organizações da sociedade civil, entre outros. O Fundo Rotatório da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) é o agente de compras reconhecido pelo mecanismo do COVAX para os países da região das Américas, incluindo o Brasil.

Sobre o Verificado - O projeto Verificado é uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias de solidariedade global em torno da COVID-19. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Acesse: www.compartilheverificado.com.br.

ONU Brasil

Como pesquisar o número do título de eleitor - Paraná



Basta acessar o seguinte link e preencher os dados solicitados: https://www.tre-pr.jus.br/eleitor/servicos-ao-eleitor/titulo-e-local-de-votacao

Arilson assina projeto que autoriza compra de vacinas pelo Governo do Estado

 



Preocupados com o grave momento da pandemia do coronavírus no Paraná, os deputados de oposição apresentaram nesta quarta-feira (17) um projeto de lei que estabelece diretrizes para a compra, pelo governo do Estado, de vacinas contra a Covid-19. A proposta tem como objetivo ampliar o acesso dos paranaenses aos imunizantes e contribuir para reduzir as graves consequências sociais e econômicas da crise sanitária no Paraná.

O deputado Arilson Chiorato (PT) explica que pelo projeto, o governo estadual poderá realizar a compra da vacina contra a covid-19 de forma direta ou por meio de consórcio interestadual. Além disso, a aquisição dos imunizantes fica condicionada ao registro na Anvisa e a utilização das vacinas deve obedecer ao Plano Estadual de Vacinação contra a Covid. “A vacina tem se mostrada eficaz no combate ao coronavírus e, diante disso, não podemos ficar acomodados à espera apenas das doses enviadas pelo Ministério da Saúde, que tem deixado a desejar na compra e distribuição do imunizante”, comenta Arilson.

Sobre o avanço de casos, Arilson observa que famílias inteiras são destruídas por ações desastrosas no combate à pandemia. “Quando a gente fala em números, levamos para o lado matemático, e não nos atentamos para as histórias, para as famílias destruídas, amigos perdidos. Quando envolve vidas, não existe número confortável”, ressalta Arilson rebatendo a fala do líder do Governo Federal na Câmara, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR).

Barros, na ocasião, disse que a situação do Brasil na pandemia do coronavírus “não é tão crítica” comparada a outros países. “É uma situação até confortável”, afirmou o parlamentar, em entrevista à Globonews “Então, nosso sistema de saúde responde. Está melhor no tratamento às pessoas que a maioria dos países de primeiro mundo que estão na nossa frente em número de vacinados, mas o Brasil é o quinto do mundo em número de vacinados. Embora tenha começado mais tarde, já são 10 milhões e 300 mil vacinados e 11 milhões e 600 mil que já pegaram Covid e estão imunes. Então, a nossa situação, ela não é tão crítica assim. Comparada a outros países, é uma situação até confortável”, completou Ricardo Barros.

“Não é confortável, primeiramente pelas famílias que perderam seus entes queridos. Não é confortável porque pessoas infectadas podem ser contaminadas novamente. Não é confortável diante do baixo número de pessoas vacinadas diante do tamanho da população brasileira. Não podemos nos esquecer ainda que a taxa de ocupação de UTI’s estão em 96%, mais de 282 mortes e 11 casos de infecção pelo coronavírus”, ressalta.

Na última terça-feira (16) o Paraná contabilizou 310 mortes por Covid num único dia, o maior número de óbitos deste o início da crise sanitária. “A nossa situação não é confortável. É desesperadora e triste e precisamos buscar solução imediatamente, inclusive diante da possibilidade de faltar medicamentos e oxigênio no Paraná. O Governo do Estado precisa agir com mais firmeza e protagonizar as ações necessárias. Precisamos de Lockdown, vacina e auxílio financeiro para diminuir a contaminação”, afirma.

O Líder da Oposição na Alep, deputado Professor Lemos (PT), observa que alguns estados e municípios fizeram recentemente leis que regulamentam a compra das vacinas. “Neste sentido, estamos propondo que a Assembleia autorize o Governo do Estado comprem vacinas de forma direta ou por meio de consórcio com outros estados, para serem distribuídas aos municípios. As vacinas que estão vindo do Governo Federal são insuficientes, está muito devagar. Neste ritmo, vamos demorar dois anos e meio para vacinar toda a população do Paraná. Não podemos esperar!”, ressaltou Lemos.

A bancada propõe ainda que os recursos repassados pela Assembleia Legislativa, Poder Judiciário e Ministério Público do Paraná ao Fundo Estadual de Saúde e destinados às medidas de enfrentamento à pandemia sejam utilizados para a compra dos imunizantes. Além disso, o projeto autoriza o Poder Executivo a realizar ajustes orçamentários para a compra dos imunizantes.

Nesta terça-feira, o Paraná contabilizou 310 novas mortes por Covid, o maior número de óbitos deste o início da crise sanitária. Até hoje, 13.826 pessoas morreram da doença no Estado e 764.529 casos foram confirmados. A ocupação de leitos Covid está acima de 90% em todo o Estado, e a fila de espera é a maior do País, com mais de 1.300 pacientes. Em todo o Estado, ambulâncias se acumulam em frente aos hospitais e muitos municípios alertam sobre o risco de desabastecimento de medicamentos para intubação e cilindros de oxigênio.

O projeto de lei foi assinado pelos oposicionistas Anibelli Neto (MDB), Arilson Chiorato (PT), Luciana Rafagnin (PT), Goura (PDT), Professor Lemos (PT), Requião Filho (MDB) e Tadeu Veneri (PT) e também pelos deputados Boca Aberta Junior (PROS), Mabel Canto (PSC), Rodrigo Estacho (PV), Soldado Fruet (PROS) e Subtenente Everton (PSL).

Por Liderança da Oposição e Assessoria Arilson Chiorato

URGENTE - Deputados se reunirão com Fundo Russo para articular compra de vacinas para o Paraná

 


Um grupo formado por deputados estaduais e federais de vários partidos e o Consórcio Paraná Saúde da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), participa de uma conversa nesta segunda-feira, 22 de março, às 9 horas, com representante do Consórcio Nordeste e o Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF), para articular a compra de 10 milhões de doses da vacina Sputinik V.

Os deputados se organizam em uma Frente Ampla em busca de soluções para que o Paraná adquira o quanto antes o maior número de imunizantes possível para vacinação em massa da população.

A iniciativa se deu após contato da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) com os governadores do Consórcio Nordeste. “Esse contato do Fundo Russo através do Consórcio Nordeste feito conosco é de extrema importância, pois agora temos a oportunidade de salvar muitas vidas no nosso estado", afirma a Gleisi.

No Paraná, o deputado estadual Arilson Chiorato (PT) contatou o Consórcio Saúde Paraná para construírem uma força institucional para as tratativas. “Para salvar efetivamente as vidas dos paranaenses e ajudar a economia do nosso Estado, a única solução é a vacina. Agradeço imensamente o Consórcio Nordeste por nos oferecer essa oportunidade e possibilitar a vacinação em massa da população”, ressalta Arilson.

A força tarefa em busca de vacinas para o Paraná também conta com o apoio dos deputados estaduais do PT - Luciana Rafagnin, Professor Lemos e Tadeu Veneri - e dos deputados federais do PT – Enio Verri e Zeca Dirceu; além de parlamentares de outros partidos.

Caso o acordo de compra seja firmado, após tratativas com os municípios, a entrega das vacinas está prevista para os meses de julho e agosto, podendo ser antecipada de acordo com produção.

Fonte: PT Paraná

Morre vereador de Irati que estava internado com COVID-19



Hoje, domingo dia 21 faleceu vereador de Irati-PR, Sr. Ailton Laroca, aos 63 anos de idade, o qual estava internado no Hospital Santa Casa de Irati, desde o dia 27/02 sendo diagnosticado com Covid-19.

 Ailton exercia o seu segundo mandato, sendo vereador entre 2009-2012 e retornou em 2021, sendo filiado ao Partido Verde (PV), eleito com 763 votos no final do ano passado.


SAUDADE DO IGUAÇU: Apreensão de drogas e armas e prisão de quatro pessoas

Nesta segunda-feira (15/03), policiais militares apreenderam cocaína, maconha, arma de fogo e dinheiro em uma ação em que quatro pessoas foram presas por envolvimento com o tráfico de drogas. A ocorrência aconteceu no município de Saudade do Iguaçu (PR), e foi conduzida pelo 3º Batalhão da PM (3º BPM), que pertence ao 5º Comando Regional da PM (5º CRPM).



 

Após receberem denúncias, uma equipe policial foi até o bairro Colina atender uma situação de tráfico de drogas aonde, ao se aproximar, foram vistos quatro homens em frente a uma casa. Durante a abordagem, foram encontrados um invólucro com cocaína (51,7 gramas), uma porção de maconha (5 gramas), um cachimbo, uma pistola de pressão, um caderno com anotações referentes ao tráfico e R$ 1.250,00 em dinheiro. As buscas continuaram no interior da residência, onde havia ainda um revólver calibre .38 e cinco cartuchos intactos.

 

Diante da situação, todos os abordados foram detidos e conduzidos às autoridades competentes para que as medidas cabíveis fossem tomadas.


Fonte: Polícia Militar do Paraná

1000 maços de cigarros paraguaios são apreendidos em cidade do Sudoeste Paranaense

 Um veículo carregado com cigarros oriundos do Paraguai foi apreendido e um homem foi encaminhado em São Jorge D’Oeste (PR). A ação foi conduzida pelo 3º Batalhão da PM (3º BPM), que pertence ao 5º Comando Regional da PM (5º CRPM), na manhã de quarta-feira (17/03).

 


De acordo com as informações do setor de Relações Públicas do batalhão, durante patrulhamento pela área rural da cidade, os policiais  militares abordaram um carro Fiat/Strada, com placas de outra cidade paranaense, e notaram que o mesmo estava cheio de pacotes de cigarro. Após a vistoria, a equipe contabilizou 20 caixas, que continham 1 mil pacotes de contrabando e, de acordo com o condutor, ele receberia o valor de R$ 14 mil para transportar o material até a cidade de Palmas (PR).

 Diante da situação, o condutor do veículo, de 41 anos, junto com toda a carga apreendida, foi encaminhado às autoridades competentes para que as medidas cabíveis fossem tomadas.

Situações como essa podem ser denunciadas às autoridades competentes para que haja atendimento da ocorrência. Caso o cidadão note qualquer atividade suspeita, o batalhão pede que sejam feitas denúncias para a Polícia Militar (190) ou para o Disque-denúncia (181).


Fonte: Polícia Militar do Paraná