sábado, 26 de junho de 2021

Em reunião com a Seed, APP reafirma defesa pelo direito à vida


Na tarde desta quinta (24), dirigentes da APP-Sindicato se reuniram com representantes da Secretaria da Estado da Educação e Esporte (Seed).  Na pauta os temas emergenciais da pauta de reivindicações, sobretudo a volta às aulas na rede estadual. Também foi pontuado a necessidade de aprofundar os debates em torno dos temas da pauta de reivindicações contida na CAMPANHA SALARIAL 2021, aprovada em assembleia da categoria e apresentada ao governo desde o início do mês de fevereiro deste ano.

VOLTA ÀS AULAS

A direção estadual reafirmou  que  neste momento essa retomada seja suspensa em razão da ausência de segurança sanitária diante dos altos índices de contaminação e do ainda crescente número de óbitos no Paraná, bem como a falta de imunização dos(as) profissionais da educação. Os representantes da Seed insistiram que, diante dos "prejuízos educacionais pela prolongada ausência" é necessário a retomada, ainda que de forma escalonada, e atendendo principalmente os(as) estudantes com maiores dificuldades.

A direção da APP-Sindicato afirmou que também partilha desta preocupação, mas que neste momento, o primeiro e principal direito a ser atendido é o direito à vida. "Os estudos vêm demonstrando que a retomada só será segura com a imunização que só ocorre depois da aplicação da segunda dose das vacinas. Neste momento, é importante manter o isolamento com atividades remotas. A Seed deve trabalhar para minimizar este impacto pedagógico, e não colocar os estudantes e educadores em risco", alerta o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão.

Os dirigentes da Seed, de forma irredutível e negacionista, afirmaram que só não serão retomadas atividades presenciais nas escolas dos municípios cujos prefeitos(as) tenham decretado medidas impedindo a retomada das aulas nas diferentes redes. "Novamente, o governo transfere aos prefeitos a responsabilidade sobre a contaminação no ambiente escolar", expõe Hermes.

Os dirigentes da APP denunciaram a convocação constante de funcionários(as) de escola e equipe pedagógica para o cumprimento de 40 horas semanais de forma presencial, mesmo em escolas onde não há atendimento presencial de estudantes. A Seed afirmou que a escala de trabalhos pode sim, continuar sendo organizada. Que devem ser convocados os(as) profissionais conforme a demanda e necessidade de trabalhos.

DIREITO À GREVE

Diante dessa posição negacionista da Seed, dirigentes da APP-Sindicato reafirmaram que não resta outra alternativa a não ser  MANTER A GREVE DELIBERADA E COMUNICADA AO GOVERNO. Foi ressaltada a necessidade que a Seed cumpra a legislação de direito de greve. É preciso cessar as inúmeras pressões que vêm caracterizando assédio institucional sobre os profissionais que continuam realizando o trabalho remoto e que não sejam lançadas faltas. A comissão da SEED informou que essa decisão cabe ao governo e que não tem autonomia para essa definição. A diretora geral assumiu o compromisso de pautar essa solicitação junto ao secretário e à Casa Civil.

RESOLUÇÃO 2703/21

A Seed informou que essa Resolução que circulou em grupos de redes sociais NÃO É OFICIAL. Nos próximos dias, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) deve publicar nova resolução e que a partir deste documento é que será avaliada a necessidade de nova resolução da educação.

TERCEIRIZAÇÃO DOS/AS FUNCIONÁRIOS/AS

A APP cobrou, novamente, respostas aos desgastes que direções de escolas vêm relatando com a redução do número de funcionários(as) após a terceirização, o respeito ao porte das escolas, que mesmo no período anterior à pandemia já era insuficiente. A Secretaria reconheceu que a mudança da forma vem provocando prejuízos à organização do trabalho nas escolas, e que estão buscando soluções.

A APP cobrou, novamente, respostas aos desgastes que direções de escolas vem relatando com a redução do número de funcionários/as após a terceirização, o respeito ao porte das escolas, que mesmo no período anterior à pandemia já era insuficiente. A SEED reconheceu que a mudança da forma vem provocando prejuízos à organização do trabalho nas escolas, que estão buscando soluções.

ENSINO MÉDIO

A direção da APP-Sindicato, solicitou que seja suspensa a tramitação da implantação do novo ensino médio. A Seed informa que a reformulação aprovada pela Lei 13.415/17  impõe essa condição, que, portanto não tem autonomia para suspender a aplicação no ano letivo 2022.  A APP ressalta que a Seed, enquanto mantenedora, precisa garantir a oferta do Ensino Médio com formação integral para todos os estudantes.

ENSINO PROFISSIONALIZANTE – SUBSEQUENTE

Ao questionamento sobre a abertura de novas turmas para o segundo semestre, foi informado a decisão de não abertura. A Seed alega que a pandemia vem impedindo a conclusão dos estudos e que não há condições estruturais neste momento para essa continuidade.

CENSO ESCOLAR

A direção da APP cobrou  informações o sobre o movimento de retirada de estudantes dos registros do censo escolar. A comissão da Seed informou que está sendo aplicada a legislação educacional que impõe que estudantes que não estejam frequentando a escola sejam retirados(as) da contagem, pois implica em orçamento aos estados. Que na busca ativa os estudantes que forem resgatados terão a possibilidade de retomada com plano de recuperação dos estudos perdidos conforme previsto na legislação.

A APP-Sindicato, maus uma vez denuncia a falta de política pública de combate à histórica evasão escolar que se agrava com o aumento das desigualdades sociais, do desemprego e da pobreza em nosso país.

Participaram da reunião: Pela APP: Hermes Silva Leão, presidente: Nádia Brixner, secretária de Funcionários(as); Márcia Oliveira, secretária adjunta de Municipais e Walkiria Mazetto, secretária de Finanças. Pela SEED: Fercea Myriam Duarte Matheus Maciel, diretora geral; Roni Miranda Vieira, diretor geral, José Carlos Guimarães, diretor  de Planejamento e Gestão Escolar.

Fonte: APP Sindicato

PARANÁ: Assembleia Legislativa aprova mais um golpe na Previdência dos servidores(as) públicos(as) estaduais


Governo do Estado vai deixar de contribuir com R$ 15 bilhões para o Fundo Previdenciário, ameaçando aposentadorias

A redução das contribuições do Governo Estadual ameaça o futuro das aposentadorias dos servidores(as), aponta Marlei. "No futuro poderemos ter problemas com o fundo previdenciário, se não houver concurso público, por exemplo. Sem pessoas ingressando no sistema previdenciário, o fundo pode ficar deficitário e não ter dinheiro para pagar as aposentadorias lá na frente", explica. "É um problema grave. Alertamos o Governo, fizemos todo o debate, mas não adiantou. A Assembleia Legislativa, os deputados em sua maioria, são governistas e não ouvem o contraditório. É mais um saqueamento na previdência dos servidores(as)", lamenta.

A redução das contribuições do Governo para o Fundo Previdenciário ocorre depois que foi aumentada a contribuição dos servidores(as). "Em 2019 o Governo disse que a Previdência estava quebrada e portanto precisaria fazer a reforma, aumentando a alíquota do servidor(a) de 11 para 14%. Os(as) aposentados(ss), além desse aumento na alíquota, também tiveram diminuído o teto de contribuição, o que onerou muito nossos(as) aposentados(as), que já estão há seis anos sem reposição da inflação", lembra Marlei.

O Fórum das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos do Paraná calculou que o aumento da alíquota de contribuição dos servidores resultou em um superavit superior a R$ 15 bilhões no fundo previdenciário. Coincidência ou não, é aproximadamente o mesmo valor que o Governo deixará de pagar ao Fundo. A alteração na contribuição progressiva trará para o Governo uma economia de R$ 1,4 bilhão. A redução da contribuição suplementar, que passa de 58% para 21,30%, desonera o Estado em R$ 13,7 bilhões. "As duas alterações trazem ao Estado uma redução de aportes no montante de R$ 15,1 bilhões", aponta o estudo do Fórum dos Servidores.

O projeto do Governo Ratinho Jr recebeu nove emendas dos parlamentares de oposição, mas elas foram rejeitadas pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia. Uma das emendas propunha retornar o desconto dos servidores de 14% para 11%. Apenas nove deputados votaram contra o projeto: Anibeli Neto, Arilson Chiorato, Luciana Rafagnin, Mabel Canto, Plauto Miró, Professor Lemos, Requião Filho, Soldado Fruet e Tadeu Veneri.

Fonte: APP Sindicato

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Livro: Pesadelo: narrativas dos anos de chumbo - baixar pdf

 


Pedro Tierra | 2019 - 160 Páginas
Editora: Autonomia Literária e Fundação Perseu Abramo
ISBN: 978-85-5708-139-0


Livro: Celso Furtado: os combates de um economista - baixar em pdf

 


Adroaldo Quintela, Antonio Carlos F. Galvão, César Bolaño, Inês Patrício, Marcelo Manzano, Mariano de Matos Macedo, Nelson Le Cocq (orgs.) | 2020 - 352 Páginas
Editora: Fundação Perseu Abramo / Expressão Popular
ISBN: 978-65-5626-005-1



A História das Coisas (versão brasileira)

O Veneno está na Mesa 2 - Documentário de Silvio Tendler

O Veneno está na Mesa - Documentário de Silvio Tendler

Filme: Privatizações: A Distopia do Capital

 

CDHMP reúne Marcia Tiburi, Cristina Serra, Hildegard Angel, Nassif e Luiz Eduardo Soares, em webnario



Ação será promovida entre os dias 23 e 26 deste mês

A partir desta quarta-feira (23) terá inicio o ciclo de minicursos e palestras que serão promovidos pelo Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP) para debater a política brasileira na atualidade. Principalmente após a nefasta contabilização de 500 mil mortos, o webnário foca o debate na necropolítica realizado por pesquisadores, pensadores, militantes e ativistas engajados em discutir o fascismo evidenciado pelo governo de Jair Messias Bolsonaro.
O antropólogo Luiz Eduardo Soares abre o webnário, às 19 horas, com o tema "Bolsonarismo: a nova cara do fascismo no Brasil", com mediação de Danielle Araújo. Na quinta-feira, às 17 horas, será a vez da renomada filósofa, artista plástica, escritora e professora universitária, Márcia Tiburi, que fará a palestra "Como derrotar o turbo, o tecno macho e o Nazifascismo", mediada por Carla Luciana da Silva.
No mesmo dia a jornalista Cristina Serra, que já atuou na Rede Globo e atualmente é colunista da Folha de S. Paulo, vai abordar o tema "O papel da imprensa e a ascensão do neofascismo no Brasil". Essa palestra terá início às 19 horas de quinta-feira, com a mediação de Tamara André.
Na sexta-feira, dia 26, acontecerá mais uma palestra imperdível. Hildegard Angel, irmã de Stuart Angel, torturado e morto pela ditadura militar, vai contar o suplício de uma mãe, Zuzu Angel, na busca pelo filho. Essa palestra faz parte do Centenário Zuzu Angel, e terá a participação dos ex-presos políticos Aluízio Ferreira Palmar e Amelinha Teles. A mediação é de Ivanete Schumann.
Por fim, às 19 horas, o jornalista Luiz Nassif, fala sobre as "Perspectivas de um Brasil do Amanhã", com a mediação de Ian Vargas.
"O webnário é gratuito e aberto a todos que queiram entender sobre a realidade dos desmandos da extrema direita no país, não somente com o genocídio da Covid, mas também com a retirada dos direitos trabalhistas, sobre a devastação da Amazônia, a matança dos povos indígenas, entre muitos outros", destacou Aluízio Palmar.
Os participantes terão direito a certificado expedido pela Unioeste. O webnário será transmitido pelo Facebook do CDHMP, e da TV Web do CDHMP.                      



Centro de Direitos Humanos e Memória Popular
Alameda Batuíra,146 - Vila "A" - Foz do Iguaçu (PR)
(45) 3025-4947

sábado, 19 de junho de 2021

Boletim Covid-19 Rebouças-PR 19/06/2021

Entrevista de Lula na Rádio Tribuna do Norte (Junho/2021) - Ouça aqui:

Lula concedeu entrevista a Rádio Tribuna do Norte (RN) e destacou a importância de revogar o teto de gastos. Sobre a situação econômica do Brasil, Lula disse que é preciso ampliar a política de inclusão social e não definir distribuição de renda como gasto, e sim investimento.