sábado, 8 de janeiro de 2022

PARANÁ: Parques estaduais funcionam durante o verão; confira a lista das unidades abertas à visitação

O Paraná possui 71 Unidades de Conservação, sendo 24 com atrativos e permissão de visitas públicas. Atendimento e horário de funcionamento dos Parques Estaduais seguem com capacidade total e se tornam opções de lazer durante as férias de verão.




 

A primeira Unidade de Conservação (UC) criada no Paraná foi o Parque Vila Velha, nos Campos Gerais, em 1953. Hoje, o Estado dispõe de 71 UC’s, sendo 24 delas abertas ao público. Elas são uma ótima opção de turismo ecológico para os paranaenses e visitantes de outras regiões.

Os parques estaduais funcionam com neste verão com horário de funcionamento normalizado durante as férias. Os abertos ao público recebem o número máximo de visitantes, atendendo a todos os protocolos sanitários de prevenção da Covid-19 e respeito às normas ambientais.

“São áreas de preservação maravilhosas, cada qual com seus diferenciais geológicos, de fauna e flora. Há esculturas naturais esculpidas pela natureza durante séculos, florestas nativas intocadas com espécies raras, rios de água límpida e piscinas naturais, centenas de espécies de aves, répteis e mamíferos e paisagens exuberantes”, destaca o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Marcio Nunes.

As normativas finais das UC’s são definidas pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest). De acordo com a Portaria IAT nº 313/2121, os parques estão abertos à visitação para atividades individuais, como caminhada, corrida e trilha.

Eles fecham para manutenção apenas nas terças-feiras. Os parques estaduais do Palmito, Mata São Francisco, Campinhos e a Estação Ecológica do Caiuá são exceções, abertos de segunda a sexta-feira, com o mesmo horário de funcionamento.

PREVENÇÃO – As medidas sanitárias de segurança para controle da pandemia da Covid-19 seguem presentes nas UC’s. O uso de máscara e álcool em gel e o distanciamento por todos os visitantes continuam obrigatórios durante todo o período de visitação.

“A pandemia ainda exige cuidados e precisamos da colaboração de todos. Sabemos que há muita procura desses locais para lazer, mas pedimos a compreensão para que o passeio seja feito com segurança", afirma o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto.

Além das medidas sanitárias, é recomendado que os turistas levem protetor solar, roupas confortáveis, repelentes e garrafas de água, especialmente quem pretende fazer trilhas. Vale lembrar que os bebedouros permanecem interditados.

O QUE NÃO FAZER: Além das medidas de segurança individuais, algumas atividades são proibidas dentro das Unidades de Conservação, a fim de manter a tranquilidade do passeio e a saúde ambiental. É irregular adentrar os parques por outras localidades que não seja a portaria oficial e comercializar qualquer tipo de produto dentro das áreas. Estas medidas visam controlar o número de visitantes nos locais, preservar a fauna e a flora e evitar acidentes.


Confira as UC’s abertas à visitação:

1. Parque Estadual Pico do Marumbi
2. Parque Estadual do Palmito
3. Parque Estadual Rio da Onça Rio da Onça
4. Parque Estadual Serra da Baitaca
5. Parque Estadual do Monge
6. Parque Estadual de Vila Velha
7. Parque Estadual do Cerrado
8. Parque Estadual do Guartelá
9. Parque Estadual do Lago Azul
10. Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo
11. Parque Estadual de Ibicatu
12. Parque Estadual de São Camilo
13. Parque Estadual Cabeça do Cachorro
14. Parque Estadual Rio Guarani
15. Parque Estadual Pico Paraná
16. Parque Estadual Serra da Esperança
17. Ilha do Mel 
18. Monumento Natural Salto São João
19. Parque Estadual de Ibiporã 
20. Parque Estadual Mata São Francisco
21. Parque Estadual de Campinhos
22. Estação Ecológica do Caiuá
23. Parque Estadual João Paulo II
24. Parque Estadual Vitório Piassa

Fonte: IAT

"Eu só vejo solução se Lula for presidente", diz mano Brown

O artista vem demonstrando apoioi ao pré-candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Recentemente, Mano entrevistou Lula em seu podcast "Mano a Mano", disponível no Spotify.





Vídeo mostra acidente em Capitólio - Escarpas do Lago

 


Saiba mais sobre esse grave acidente que ocorreu hoje (08/01/2022) em MG: Clique aqui.

Acidente em Capitólio: Talude cai e atinge embarcações na região das escarpas

Um grave acidente foi registrado na manhã desse sábado (08/01/2022) em Capitólio-MG no local conhecido como "escarpas do lago", reservatório de Usina Hidrelétrica de Furnas. Veja o vídeo aqui.

Até agora (17:30) foram confirmados 5 óbitos e há pelo menos 20 pessoas desaparecidas.

O local é conhecido e bastante frequentado por turistas devido a beleza das formações rochosas, cachoeiras e pelo banho de rio.






sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Cursos Gratuitos 2022: Portal Saberes da Floresta

*O Serviço Florestal Brasileiro abriu novamente as inscrições para os cursos do Portal Saberes da Floresta são 10 cursos no total (1º turma de 2022)*

NOTA DE REPÚDIO | O Brasil deve temer a doença, nunca o remédio - Sociedade Brasileira de Pediatria



Diante de comentários de autoridades sobre possíveis riscos decorrentes da imunização de crianças de cinco a 11 anos contra a covid-19, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem a público reiterar aos pais e responsáveis os seguintes pontos:

1) A população não deve temer a vacina, mas, sim, a doença que ela busca prevenir, bem como suas complicações, como a covid longa e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, manifestações que consolidam a necessidade da imunização do público infantil.

2) O acesso das crianças à vacina contra a covid-19 é um direito que deve ser assegurado, o qual conta com o apoio da maioria dos brasileiros, conforme expresso em consulta pública realizada sobre o tema pelo Ministério da Saúde.

3) A vacinação desse público é estratégia importante para reduzir o número de mortes por conta da covid-19 nessa faixa etária, no Brasil, cujos indicadores são mais expressivos do que em outras nações.

4) Até o momento, os estudos realizados apontam a eficácia e a segurança da vacina aplicada na população pediátrica, a qual é fundamental no esforço para reduzir as formas graves da covid-19.

5) A vacina previne a morte, a dor, sofrimento, emergências e internação em todas as faixas etárias. Negar este benefício às crianças sem evidências científicas sólidas, bem como desestimular a adesão dos pais e dos responsáveis à imunização dos seus filhos, é um ato lamentável e irresponsável, que, infelizmente, pode custar vidas.

Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2022.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA

Gripe e covid ao mesmo tempo: por que não usar o termo “flurona”

por Jornal Brasil de Fato
 
Desde que Israel anunciou que uma paciente tinha sido contaminada ao mesmo tempo por coronavírus e gripe, no início da semana, as menções e debates sobre coinfecções cresceram no mundo todo. A condição logo ganhou o apelido de "flurona", uma mistura dos termos flu (gripe em inglês) e corona.
 
Mas rapidamente a OMS recomendou que se evite usar o novo termo, com receio de que pareça ser uma doença nova, o que não é verdade. Não se trata de um novo vírus misturado ou algo do tipo, mas de dois vírus ao mesmo tempo na mesma pessoa. Então a pessoa não tem "flurona", mas covid e influenza.
 
Embora ainda se saiba pouco sobre o risco da infecção simultânea por covid e gripe, coinfecções entre outras doenças são comuns e já são estudadas há décadas.
 
É claro que estamos em um momento de voltar a redobrar os cuidados, ainda mais porque quando a covid-19 acontece junto a outra doença tende a ser mais grave. Mas os dados disponíveis são de antes da vacinação em massa. Ou seja, os surtos combinados só reforçam a importância da vacinação.
 
Entenda melhor os riscos da coinfecção e o debate sobre o termo "flurona" aqui.

Desafio dos Rochas em Rio Negrinho tem inscrições abertas


 
 
 

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Centros de apoio à fauna do Paraná reabilitaram 3,9 mil animais silvestres em 2021

Ações de proteção animal também incluem soltura de peixes nas bacias hidrográficas e a esterilização de cães e gatos nas cidades.

 

O Governo do Paraná reforçou a estrutura de proteção à fauna silvestre em 2021. A criação de novos centros de reabilitação para animais vitimados, pela Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) em parceria com as universidades, ampliou a capacidade de atendimento e as seis unidades existentes receberam, triaram, trataram e destinaram 3,9 mil animais silvestres.

Foram inaugurados este ano quatro Centros de Apoio à Fauna Silvestre (Cafs) em Cascavel, Londrina, Guarapuava e Maringá, além de um Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Ponta Grossa. Também foi renovada a parceria com a prefeitura da capital para a manutenção do Cafs Curitiba.

"O investimento passa de R$ 1 milhão, mas a participação das universidades, com o know how que têm nas áreas de veterinária e biologia, é fundamental e ainda abre a possibilidade para que aos alunos se envolvam e desenvolvam pesquisas nessas áreas", diz o secretário Marcio Nunes.

Esses locais prestam atendimento a animais vítimas de atropelamento, maus-tratos, comércio ilegal, tráfico e cativeiro irregular e que precisam de reabilitação para serem reinseridos no meio ambiente ou encaminhados a cativeiros regularizados.

Segundo os dados da Polícia Ambiental Força Verde (BPAmb-FV), a média anual de animais apreendidos no Paraná é de 5,5 mil – entre aves, mamíferos, répteis e anfíbios. Deste total, as aves representam mais de 90%. "A maioria dos animais sofrem maus-tratos, podendo chegar a óbito", completa Nunes.

Os Cafs e Cetas integram as inciativas Pró-Fauna da Sedest, desenvolvidas pelo Instituto Água e Terra (IAT). Elas são voltadas ao combate à pesca e caça ilegal, e apreensão de animais mantidos em cativeiro sem autorização ou em más condições.

MAIS PEIXES NOS RIOS – Também faz parte o Programa Rio Vivo, lançado pela Sedest, IAT e Superintendência de Pesca e Bacias Hidrográficas visando a preservação da vida aquática nas bacias hidrográficas do Estado.

Em 2021, foram soltos 1,2 milhão de peixes de espécies nativas – como lambari, dourado, pintado, jaú, surubim, bagre e traíra. Faz parte do programa um estudo que mostra quais espécies devem ser soltas em cada Bacia Hidrográfica, além da análise genética dos peixes.

A partir desse levantamento foi editada a Resolução nº 10/2021, regulamentando as normas de estocagem e repovoamento dos rios do Paraná. Além disso, o Rio Vivo prevê a participação das comunidades nos eventos de soltura e atividades paralelas de educação ambiental, como o plantio de mudas de árvores nativas nas margens dos rios.

"O programa é completo na questão da educação ambiental, pois além de garantirmos espécimes de peixes para as gerações futuras, estamos mobilizando a sociedade para cuidar da qualidade das águas e do entorno dos rios. São ações simples, mas que ajudam a colocar o Paraná em destaque no ranking de desenvolvimento sustentável", destaca o secretário Márcio Nunes.

ESTERILIZAÇÃO – A atenção à saúde animal também se volta aos bichos urbanos e domésticos. O Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná) promoveu a castração de gatos em 89 municípios em 2021. No total, o programa já esterilizou gratuitamente mais de 25 mil animais de rua ou com tutores de baixa renda.

Promovido pela Sedest em parceria com as prefeituras, o CastraPet busca o controle populacional de cães e gatos e prevenção de zoonoses no contexto da Saúde Única, conscientizando a população sobre a importância da castração na saúde dos animais, na prevenção do abandono (evitando ninhadas indesejáveis) e quanto a importância da vacinação.

Após a castração, as famílias tutoras recebem também gratuitamente a medicação pós-operatória e aplicação de microchip eletrônico de identificação animal. A meta do programa é que até final de 2022 a castração ocorra em 60% dos municípios paranaenses.

Fonte: IAT

OPINIÃO: O marxismo não é mais útil, por Frei Betto

                      
O papa Bento XVI tem razão: o marxismo não é mais útil. Sim, o marxismo conforme muitos na Igreja Católica o entendem: uma ideologia ateísta, que justificou os crimes de Stalin e as barbaridades da revolução cultural chinesa. Aceitar que o marxismo conforme a ótica de Ratzinger é o mesmo marxismo conforme a ótica de Marx seria como identificar catolicismo com Inquisição. Poder-se-ia dizer hoje: o catolicismo não é mais útil. Porque já não se justifica enviar mulheres tidas como bruxas à fogueira nem torturar suspeitos de heresia. Ora, felizmente o catolicismo não pode ser identificado com a Inquisição, nem com a pedofilia de padres e bispos.
Do mesmo modo, o marxismo não se confunde com os marxistas que o utilizaram para disseminar o medo, o terror, e sufocar a liberdade religiosa. Há que voltar a Marx para saber o que é marxismo; assim como há que retornar aos Evangelhos e a Jesus para saber o que é cristianismo, e a Francisco de Assis para saber o que é catolicismo.
Ao longo da história,
• em nome das mais belas palavras foram cometidos os mais horrendos crimes.
• Em nome da democracia, os EUA se apoderaram de Porto Rico e da base cubana de Guantánamo.
• Em nome do progresso, países da Europa Ocidental colonizaram povos africanos e deixaram ali um rastro de miséria.
• Em nome da liberdade, a rainha Vitória, do Reino Unido, promoveu na China a devastadora Guerra do Ópio.
• Em nome da paz, a Casa Branca cometeu o mais ousado e genocida ato terrorista de toda a história: as bombas atômicas sobre as populações de Hiroshima e Nagasaki.
• Em nome da liberdade, os EUA implantaram, em quase toda a América Latina, ditaduras sanguinárias ao longo de três décadas (1960-1980).
O marxismo é um método de análise da realidade. E, mais do que nunca, útil para se compreender a atual crise do capitalismo. O capitalismo, sim, já não é útil, pois
• promoveu a mais acentuada desigualdade social entre a população do mundo;
• apoderou-se de riquezas naturais de outros povos;
• desenvolveu sua face imperialista e monopolista;
• centrou o equilíbrio do mundo em arsenais nucleares; e
• disseminou a ideologia neoliberal, que reduz o ser humano a mero consumista submisso aos encantos da mercadoria.
Hoje, o capitalismo é hegemônico no mundo. E de 7 bilhões de pessoas que habitam o planeta, 4 bilhões vivem abaixo da linha da pobreza, e 1,2 bilhão padecem fome crônica. O capitalismo fracassou para 2/3 da humanidade que não têm acesso a uma vida digna.
• Onde o cristianismo e o marxismo falam em solidariedade, o capitalismo introduziu a competição;
• onde o cristianismo e o marxismo falam em cooperação, o capitalismo introduziu a concorrência;
• onde o cristianismo e o marxismo falam em respeito à soberania dos povos, o capitalismo introduziu a globocolonização.
A religião não é um método de análise da realidade. O marxismo não é uma religião. A luz que a fé projeta sobre a realidade é, queira ou não o Vaticano, sempre mediatizada por uma ideologia. A ideologia neoliberal, que identifica capitalismo e democracia, hoje impera na consciência de muitos cristãos e os impede de perceber que o capitalismo é intrinsecamente perverso. A Igreja Católica, muitas vezes, é conivente com o capitalismo porque este a cobre de privilégios e lhe franqueia uma liberdade que é negada, pela pobreza, a milhões de seres humanos.
Ora, já está provado que o capitalismo não assegura um futuro digno para a humanidade. Bento XVI o admitiu ao afirmar que devemos buscar novos modelos. O marxismo, ao analisar as contradições e insuficiências do capitalismo, nos abre uma porta de esperança a uma sociedade que os católicos, na celebração eucarística, caracterizam como o mundo em que todos haverão de "partilhar os bens da Terra e os frutos do trabalho humano". A isso Marx chamou de socialismo.
O arcebispo católico de Munique, Reinhard Marx lançou, em 2011, um livro intitulado O Capital – um legado a favor da humanidade. A capa contém as mesmas cores e fontes gráficas da primeira edição de O Capital, de Karl Marx, publicada em Hamburgo, em 1867. "Marx não está morto e é preciso levá-lo a sério", disse o prelado por ocasião do lançamento da obra. "Há que se confrontar com a obra de Karl Marx, que nos ajuda a entender as teorias da acumulação capitalista e o mercantilismo. Isso não significa deixar-se atrair pelas aberrações e atrocidades cometidas em seu nome no século 20″.
O autor do novo O Capital, nomeado cardeal por Bento XVI em novembro de 2010, qualifica de "sociais-éticos" os princípios defendidos em seu livro, critica o capitalismo neoliberal, qualifica a especulação de "selvagem" e "pecado", e advoga que a economia precisa ser redesenhada segundo normas éticas de uma nova ordem econômica e política. "As regras do jogo devem ter qualidade ética. Nesse sentido, a doutrina social da Igreja é crítica frente ao capitalismo", afirma o arcebispo.
O livro se inicia com uma carta de Reinhard Marx a Karl Marx, a quem chama de "querido homônimo", falecido em 1883. Roga-lhe reconhecer agora seu equívoco quanto à inexistência de Deus. O que sugere, nas entrelinhas, que o autor do Manifesto Comunista se encontra entre os que, do outro lado da vida, desfrutam da visão beatífica de Deus.

Publicado originalmente em: 21/11/2019

Frei Betto é escritor e assessor de movimentos sociais

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Endereço UEMS Campus Mundo Novo

UEMS - Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul Campus Mundo Novo
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