sábado, 12 de fevereiro de 2022
Estamos em campanha pelo tombamento de Jardim Botânico de Faxinal, diz Tadeu Veneri
É um patrimônio da comunidade da região e de todo o Estado que precisa ser preservado
No começo de 2021, a Vila Residencial de Faxinal do Céu, situada em Pinhão (PR) e pertencente à Copel foi desativada e a Companhia decidiu vendê-la. Fomos contra! Desde o início o nosso Mandato motivou a discussão sobre os patrimônios estruturais, culturais, históricos e social do local, que incluem: residências, teatros, escolas, refeitórios e o jardim botânico de Faxinal do Céu.
A decisão foi unilateral e motivou inclusive uma Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos da Alep, encabeçada pelo nosso Mandato. Tínhamos dois caminhos possíveis: que a Copel assumisse o Jardim Botânico ou então que houvesse um tombamento. Diante da recusa da Copel, restou-nos o tombamento, que não é um processo simples.
Participamos de uma reunião junto com o Ministério Público do Estado e demais autoridades, e agora o processo de tombamento tem prazo para seguir, que termina no dia 12 de fevereiro, mas esbarra em burocracias municipais.
De tudo isso, é importante mencionar que estamos acompanhando esse trâmite e que o nosso Mandato teve (e ainda tem) papel determinante para aglutinar os diversos atores e manter o Jardim Botânico de Faxinal do Céu como patrimônio do Paraná e da cidade de Pinhão.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
PL do Veneno saiu da gaveta!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
SVB falou sobre veganismo na GloboNews
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Sensação de insegurança atormenta 6 em cada 7 pessoas no mundo, aponta novo relatório do PNUD
Foto: © PNUD
O progresso do desenvolvimento global não leva automaticamente a mais sensação de segurança. É o que afirma o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre segurança humana divulgado nesta terça-feira (8).
Pelos dados e análises contidos no informe Novas Ameaças à Segurança Humana no Antropoceno, a sensação de segurança das pessoas está em queda em quase todos os países, inclusive nas nações mais ricas do mundo, apesar de anos de desenvolvimento ascendente. Aqueles que se beneficiam de alguns dos mais elevados níveis de bons resultados em saúde, riqueza e educação estão relatando nível de ansiedade ainda mais alto do que há 10 anos.
Para enfrentar o descompasso entre o desenvolvimento e a percepção de segurança, o relatório pede mais solidariedade além-fronteiras e uma nova abordagem ao desenvolvimento, que permita às pessoas viverem livres de carência, medo, ansiedade e indignidade.
"Apesar de a riqueza global ser maior do que nunca, a maioria das pessoas está apreensiva com o futuro, e esse sentimento provavelmente se exacerbou com a pandemia", afirma o administrador mundial do PNUD, Achim Steiner.
"Em nossa busca por crescimento econômico desmedido, continuamos a destruir o mundo natural, enquanto as desigualdades aumentam, tanto dentro dos países quanto entre países. É hora de reconhecer os sinais de sociedades que estão sob imenso estresse e redefinir o que realmente significa progresso. Precisamos de um modelo de desenvolvimento sob medida, construído em torno da proteção e restauração de nosso planeta, com novas oportunidades sustentáveis para todas e todos", completa Steiner.
Solidariedade contra ameaças - O imperativo de agir agora nunca foi tão claro, pois novas descobertas também mostram que a expectativa de vida global ao nascer está caindo pelo segundo ano consecutivo por causa da COVID-19, assim como os índices gerais de desenvolvimento humano. Em 2021, apesar do maior PIB global da história e das vacinas contra a COVID-19 estarem mais prontamente disponíveis em alguns países, a expectativa de vida global diminuiu pelo segundo ano consecutivo, caindo cerca de um ano e meio em média em comparação com o mundo pré-COVID.
Além disso, a mudança do clima provavelmente se tornará uma das principais causas de morte em todo o mundo. Mesmo com mitigação moderada das emissões, cerca de 40 milhões de pessoas podem morrer por causa da alteração nas temperaturas antes do fim do século.
O relatório examina um conjunto de ameaças que se tornaram mais proeminentes nos últimos anos, incluindo as de tecnologias digitais, desigualdades, conflitos e a capacidade dos sistemas de saúde de enfrentar novos desafios, como a pandemia de COVID-19.
Enfrentar essas ameaças, argumentam os autores do relatório, exigirá que os formuladores de políticas considerem proteção, empoderamento e solidariedade lado a lado, para que a segurança humana, as considerações planetárias e o desenvolvimento humano atuem juntos e não a despeito uns dos outros. Isso significa que as soluções para um problema não devem exacerbar outros problemas.
"Um elemento-chave para a ação prática destacada no relatório é a construção de um maior senso de solidariedade global com base na ideia de segurança comum. A segurança comum reconhece que uma comunidade só pode estar segura se as comunidades adjacentes também estiverem. Isso é algo que vemos muito claramente com a atual pandemia: as nações são em grande parte impotentes para impedir que novas mutações do coronavírus cruzem as fronteiras", afirma o secretário-geral adjunto da ONU e diretor do Escritório de Crise do PNUD, Asako Okai.
O relatório também observa a forte associação entre níveis decrescentes de confiança e sentimentos de insegurança. Pessoas com níveis mais elevados de insegurança humana percebida são três vezes menos propensas a considerar as outras pessoas confiáveis.
Outros achados - O relatório também traz dados sobre as desigualdades relacionadas ao clima, conflitos e sistemas de saúde.
Segundo o documento, os países mais desenvolvidos tendem a capitalizar mais os benefícios das pressões planetárias e sofrer menos suas consequências, evidenciando como a mudança global do clima está aumentando ainda mais as desigualdades.
O estudo mostra ainda que cerca de 1,2 bilhão de pessoas vivem em áreas afetadas por conflitos hoje, com quase metade delas (560 milhões) em países que geralmente não são considerados frágeis. Isso indica que as ideias tradicionais sobre quais países são mais vulneráveis a conflitos precisam ser revisitadas.
Outro dado é sobre as grandes e crescentes lacunas existentes nos sistemas de saúde entre os países. De acordo com o novo Índice de Universalismo da Saúde do relatório, entre 1995 e 2017, a desigualdade no desempenho da saúde entre países com desenvolvimento humano baixo e muito alto se agravou.
Segurança humana - O conceito de segurança humana, introduzido pela primeira vez no Relatório de Desenvolvimento Humano de 1994 do PNUD, sinalizou um afastamento radical da ideia de que a segurança das pessoas deve ser avaliada observando apenas a segurança territorial, ao enfatizar a importância das necessidades básicas das pessoas, sua dignidade e sua segurança para viver vidas seguras.
ONU BRASIL
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
Nota do PT-PR: Respeito pelas instituições religiosas e Justiça pela barbárie contra o povo negro
No dia 05 de fevereiro de 2022, aconteceu em Curitiba uma manifestação convocada por Movimentos Sociais, para repudiar o brutal assassinato de Moïse Kabagambe, ocorrido em 24 de janeiro no município do Rio de Janeiro. Moïse era um jovem congolês, refugiado no Brasil, país no qual, junto de sua família, buscou amparo e melhores condições de vida. O jovem foi espancado até a morte por reivindicar salário que estava em atraso. Foi vítima de racismo, xenofobia e aporofobia, por algozes que continuam a reproduzir a ideologia escravagista. No último sábado, aconteceram em diversas cidades do país, e até mesmo de outros países, manifestações para cobrar justiça e denunciar o racismo estrutural que lamentavelmente faz parte de nossa sociedade. Em relação ao ato público que ocorreu em Curitiba, a Comissão Executiva Estadual do PT do Paraná lamenta o episódio e esclarece que não participou nem da organização nem da decisão de adentrar o templo religioso. Há, por parte da imprensa tendenciosa, a manipulação de fatos para prejudicar o Partido dos Trabalhadores, pois os vídeos evidenciam que no momento em que os manifestantes estiveram no interior da paróquia, a missa já havia terminado e o templo estava vazio. Aproveitamos para reafirmar nosso compromisso com o direito à vida e contra toda e qualquer forma de discriminação. Defendemos a liberdade de expressão, nos solidarizamos com a família de Moïse e repudiamos o racismo e a xenofobia que devem ser extirpados de nossa sociedade, com uma luta diária e permanente, que deve contar com o afinco de todos e todas. O PT é defensor histórico da liberdade religiosa, aliás, entre outras frentes de luta, o PT nasceu dentro das comunidades eclesiais de base e das lutas pastorais, que é um partido plural e que reconhece na CNBB uma importante aliada no combate ao discurso de ódio e de intolerância que estão impregnados em nossa sociedade. Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores do Paraná Arilson Chiorato,presidente do PT-PR Angelo Vanhoni,presidente do PT Curitiba |