segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Frase de Darcy Ribeiro - Fracassei...

"Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu".
(Darcy Ribeiro)

domingo, 7 de agosto de 2022

Lula registra candidatura a presidência

 


Partidos que apoiam Bolsonaro em 2022

Os partidos que formam a coligação do candidato a presidência Jair Bolsonaro são:


PL - Partido Liberal


PP - Partido Progressista


Republicanos 


Leia também: Partidos que apoiam Lula em 2022

Partidos que apoiam Lula em 2022

Os partidos que formam a coligação de Lula Presidente e Geraldo Alckmin vice são:


PT - Partido dos Trabalhadores


PC do B - Partido Comunista do Brasil


PV - Partido Verde


PROS - Partido Republicano da Ordem Social


PSB - Partido Socialista Brasileiro


PSOL - Partido Socialismo e Liberdade


Rede Solidariedade


Avante (antigo PT do B)


Agir (antigo PTC)


Siglas dos Estados Brasileiros

Acre - AC

Alagoas - AL

Amapá - AP

Amazonas - AM

Bahia  - BA

Ceará - CE

Distrito Federal  - DF

Espírito Santo - ES

Goiás - GO

Maranhão - MA

Mato Grosso - MT

Mato Grosso do Sul - MS

Minas Gerais - MG

Pará - PA

Paraíba - PB

Paraná - PR

Pernambuco - PE

Piauí - PI

Rio de Janeiro - RJ

Rio Grande do Norte - RN

Rio Grande do Sul - RS

Rondônia - RO

Roraima - RR

Santa Catarina - SC

São Paulo - SP

Sergipe - SE

Tocantins - TO

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POEMA: Cantiga para não morrer (Ferreira Gullar)

      Quando você for se embora,

moça branca como a neve,
me leve. 

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração. 

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar. 

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.

(Ferreira Gullar)

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Poema de Helena Kolody

     arco-íris no céu.

está sorrindo o menino
que há pouco chorou


(Helena Kolody)



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Projeto amplia legislação para combate ao racismo e preconceito

 



Veneri é um dos autores do projeto de lei 689/2021, que estabelece penalidades administrativas para atos discriminatórios por motivo de raça ou cor em ambientes coletivos no Paraná

A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira, 2, em primeira discussão,  o projeto de lei 689/2021, que estabelece penalidades administrativas para atos discriminatórios por motivo de raça ou cor em ambientes coletivos no Paraná. Um dos autores desta proposta é o deputado Tadeu Veneri (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania. 

O projeto detalha uma série de situações e ações que podem ser enquadradas como ato discriminatório. E estabelece alguns tipos de punições que vão desde multa até a cassação de licença de funcionamento se a infração ocorrer em estabelecimentos comerciais.

“Precisamos avançar em políticas públicas contra crimes raciais no Paraná e sobretudo na legislação antidiscriminatória”, comentou o deputado Tadeu Veneri. Ele destacou que o projeto é resultado dos debates realizados em audiência pública, realizada no ano passado, sobre “O tratamento dos crimes raciais no Paraná e a efetividade no processamento das denúncias”, em parceria com o Grupo de Trabalho de Políticas Etnorraciais da Defensoria  Pública da União (GTPE-DPU). 

Um estudo realizado pelo GTPE mostrou que, das 5.330 ocorrências de crimes raciais registradas entre 2016 e 2019 no Paraná, apenas 334 resultaram em ações penais. E de todas as ocorrências registradas nestes quatro anos, apenas 0,03 resultaram em condenação do autor do crime.

Fonte: www.tadeuveneri.com.br

Participe do Concurso de Fotos 2022 da TNC

Carcaça de um jacaré do pantanal no solo seco da Rodovia Transpantaneira no Mato Grosso.

© Daniel De Granville Manço/Concurso de Fotos TNC 2021

Todos vemos a natureza por diferente lentes. Nós da The Nature Conservancy queremos ver como é a natureza pela sua perspectiva única.

 

Por isso estamos orgulhosos em anunciar o Concurso de Fotos 2021 da The Nature Conservancy.

 

Então, o que mais atrai o seu olhar? Animais em seu habitat natural? A energia de uma cachoeira? Belezas naturais em lugares especiais?

 

Você não precisa ser um fotógrafo profissional, cada momento capturado em uma imagem é especial.

Inscreva-se hoje!

Compartilhe sua melhor foto de natureza para o nosso Concurso de Fotos até 31 de agosto de 2022.

Envie sua foto

As categorias do Concurso incluem:

  • Paisagem

     

  • Vida selvagem

     

  • Pessoas e natureza

     

  • Plantas e fungos

     

  • Mudanças climáticas

     

  • Água

     

Os prêmios variam entre kits de câmera fotográfica, cartões vale-presente e uma incrível viagem para Punta del Este, no Uruguai! Além disso, seu trabalho será reconhecido nas redes sociais da TNC. Para mais informações, incluindo uma lista completa de prêmios, visite tnc.org.br/concursodefotos.

 

Mostre-nos a natureza pelas suas lentes. Envie sua foto pelo nosso formulário online até 23:59 no dia 31 de agosto.

The Nature Conservancy


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18 Feira de Sementes Crioulas e Agrobiodiversidade ocorrerá em Irati


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sábado, 6 de agosto de 2022

Campanha Verificado se une ao enfrentamento da violência contra mulheres


Verificado lança #ParaCadaUma: informação sobre violência contra mulheres
Legenda: Verificado lança #ParaCadaUma: informação sobre violência contra mulheres
Foto: © ONU

No próximo dia 7 de agosto, data em que se celebra a sanção da Lei Maria da Penha, a Organização das Nações Unidas (ONU), através da iniciativa global Verificado, lança no Brasil a campanha #ParaCadaUma, que trata da violência doméstica e familiar contra mulheres. O primeiro passo da ação será um ato inédito sobre o tema no Santuário Cristo Redentor, às 19h30, com representantes de diversas religiões - budismo, candomblé, catolicismo, espiritismo, evangelismo, hare krishna, islamismo, judaismo e umbanda. Haverá, ainda, uma projeção no monumento, que é cartão postal do Rio de Janeiro, e a apresentação da cantora Kell Smith, que fará um número musical.

Baseando-se na legislação vigente sobre o assunto – Lei Maria da Penha –, a campanha #ParaCadaUma pretende falar, tipificar e exemplificar todos os tipos de violência contra as mulheres. O objetivo é fazer com que cada uma das cinco violências (psicológica, moral, patrimonial, sexual e física) seja identificada e nomeada, abrindo espaço para o enfrentamento a cada uma delas.

Para Roberta Caldo, do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), a campanha ajudará a esclarecer sobre os tipos de violência, pois somente com informação adequada as mulheres poderão sair de ciclos de opressão: "Queremos nomear e trazer luz sobre cada um dos tipos de violências que a lei caracteriza, para que homens e mulheres possam identificá-las e contribuir para que as vítimas deixem situações de abuso e sejam donas de suas histórias. A informação é a chave para esse processo".

O ato no Santuário Cristo Redentor se soma a outras intervenções. O Museu de Arte do Rio (MAR),  o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e o Teatro Amazonas, em Manaus, terão iluminação acompanhando o Agosto Lilás - mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher -, como forma de adesão à #ParaCadaUma. As linhas 4, 5, 8 e 9 de trem e o metrô de São Paulo terão 20 portas de vagões adesivadas e transmissão de mensagens de combate à violência doméstica e familiar nos monitores de vagões e plataformas. O VLT Carioca e a Eletromidia também apoiam a causa com a divulgação do projeto nas telas.

De acordo com a 16ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil a cada 7 horas. Segundo Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon, a informação é a energia propulsora para que ciclos de violência doméstica e familiar sejam reconhecidos e enfrentados: "A partir do momento em as pessoas passam a conhecer quais são as condutas agressivas de gênero, habilitam-se a reconhecer quando estão acontecendo dentro de suas próprias casas, em seus locais de trabalho ou com alguém próximo". E complementa: "O conhecimento é o ponto de partida para a reação e para a busca por ajuda. A campanha #ParaCadaUma vai colaborar para que homens e mulheres identifiquem comportamentos perigosos, se posicionem e, principalmente, apoiem as brasileiras que precisam. Apenas a conscientização e a colaboração da sociedade podem colaborar para transformar essa realidade".

A campanha brasileira #ParaCadaUma é parte da iniciativa global Verificado da ONU e tem apoio institucional do Instituto Maria da Penha e Instituto Avon, além de colaborações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Eletromidia, Farah Service, Grupo CCR, Museu de Arte do Rio, Museu do Amanhã, Nigro Entretenimento, Santuário Cristo Redentor, ViaMobilidade, ViaQuatro e VLT Carioca.

Sobre Verificado - O projeto Verificado é coordenado no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo. É uma iniciativa global da ONU que implementa campanhas de comunicação para impacto na vida real. Fornece informações que salvam vidas, ao mesmo tempo em que cria resiliência de longo prazo contra desinformação e falta de informação. Acesse: compartilheverificado.com.br

No Brasil, durante a pandemia da COVID-19, as ações do projeto Verificado incluíram exposição com a Turma da Mônica no Metrô de São Paulo; festival de música online Cada Um De Nós, com participação de 27 celebridades; e colaborações com Agência Lupa, Gloob, Quebrando o Tabu, Cartoon Network, Comitê Olímpico e Paralímpico Brasileiro, Dráuzio Varella, entre outros.

Sobre o Instituto Avon - O Instituto Avon é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua na defesa de direitos fundamentais das mulheres, por meio de iniciativas nas causas da atenção ao câncer de mama e do enfrentamento às violências contra as meninas e mulheres. Por meio de ações próprias e também de parcerias com instituições da sociedade civil, setor privado e poder público, o Instituto Avon se concentra na produção de conhecimento e no desenvolvimento de iniciativas que mobilizem todos os setores da sociedade para o avanço das causas. Desde a sua fundação em 2003, o braço social da Avon no Brasil já investiu R$ 180 milhões no país em mais de 400 projetos, beneficiando diretamente mais de 5 milhões de mulheres e engajando mais de 130 empresas privadas em suas iniciativas.

Fonte: ONU Brasil

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Relatório UNAIDS: milhões de vidas estão em risco


Novo relatório do UNAIDS aponta que infecções por HIV aumentaram na América Latina
Legenda: Novo relatório do UNAIDS aponta que infecções por HIV aumentaram na América Latina
Foto: © UNAIDS

O UNAIDS lançou nesta quarta-feira (27) o relatório "Em Perigo", que traz dados alarmantes sobre a resposta global ao HIV. O documento mostra que durante os últimos dois anos, permeados pela pandemia de COVID-19 e outras crises globais, o progresso contra a pandemia do HIV enfraqueceu, os recursos diminuíram e, como resultado, milhões de vidas estão em risco.

Os dados indicam que, mundialmente, o número de novas infecções diminuiu apenas 3,6% entre 2020 e 2021, o menor declínio anual de novas infecções desde 2016. Europa Oriental e Ásia Central, Oriente Médio e Norte da África e América Latina viram aumentos nas infecções anuais de HIV. Na Ásia e no Pacífico – a região mais populosa do mundo – os dados do UNAIDS mostram pela primeira vez que as novas infecções estão aumentando onde anteriormente tinham diminuído.

Há algumas notícias positivas, incluindo um notável declínio em novas infecções por HIV na África Ocidental e Central e no Caribe. Porém, mesmo nessas regiões a resposta ao HIV é ameaçada pela crise financeira e consequente diminuição de recursos disponíveis.

"Esses dados mostram que a resposta global à AIDS está em grave perigo. Se não estamos progredindo rapidamente, isto significa que estamos perdendo terreno, pois a pandemia de AIDS acaba avançando em meio ao COVID-19, ao deslocamento de populações em massa e outras crises. Não podemos perder de vista as milhões de mortes evitáveis que estamos trabalhando para impedir que aconteçam", diz Winnie Byanyima, diretora executiva do UNAIDS.

Como resultado do enfraquecimento no progresso da resposta ao HIV, em 2021 houve aproximadamente 1,5 milhão de novas infecções em todo o mundo. Isto é mais de um milhão de infecções além das metas globais estabelecidas para o mesmo período. A pandemia de AIDS tirou uma vida a cada 60 segundos, em média, resultando em 650 mil mortes por AIDS, apesar do tratamento eficaz do HIV e das ferramentas para prevenir, detectar e tratar infecções oportunistas. As grandes desigualdades dentro dos países e entre eles estão paralizando o progresso na resposta ao HIV, o que acaba alimentando um círculo vicioso, gerador de mais desigualdade.

O relatório do UNAIDS também mostra que os esforços para garantir que todas as pessoas vivendo com HIV tenham acesso ao tratamento antirretroviral que salva vidas estão falhando. O número de pessoas em tratamento de HIV evoluiu menos em 2021 do que nos 10 anos anteriores. Enquanto 3/4 de todas as pessoas que vivem com HIV têm acesso ao tratamento antirretroviral, ainda há aproximadamente 10 milhões de pessoas sem acesso aos medicamentos. Apenas metade (52%) das crianças que vivem com HIV em todo o mundo têm acesso a medicamentos que salvam vidas. Entre crianças e adultos não houve diminuição na lacuna de cobertura do tratamento do HIV.

Desigualdade - O relatório expõe as consequências devastadoras que podem resultar da falta de ação imediata para combater as desigualdades que impulsionam a pandemia. Se a trajetória atual persistir, em 2025 o número de novas infecções de HIV pode chegar a 1,2 milhão. Ocorre que, para aquele ano, os Estados-membros da ONU estabeleceram uma meta de menos de 370 mil novas infecções por HIV. Isto significa não apenas perder a meta, mas ultrapassá-la em 69%.

"Estas milhões de novas infecções evitáveis por HIV todos os anos tornam cada vez mais difícil e caro garantir que as pessoas vivendo com HIV tenham acesso ao tratamento que salva vidas. E isto amplia os efeitos das desigualdades, atingindo especialmente as pessoas em situação de maior vulnerabilidade", ressalta Claudia Velasquez, diretora e representante do UNAIDS no Brasil. "Sem contar, também, que dificulta a meta de acabar com a pandemia de AIDS como ameaça à saúde pública até 2030 seja alcançada", completa.

Financiamento - Os choques globais, incluindo a pandemia de COVID-19 e a guerra na Ucrânia, exacerbaram ainda mais os riscos para a resposta ao HIV. O pagamento da dívida dos países mais pobres do mundo atingiu 171% de todos os gastos com saúde, educação e proteção social combinados, sufocando suas capacidades de responder à AIDS. O financiamento doméstico para a resposta ao HIV em países de baixa e média renda caiu por dois anos consecutivos.

A guerra na Ucrânia aumentou drasticamente os preços globais dos alimentos, amplificando os efeitos negativos da falta de segurança alimentar das pessoas que vivem com HIV em todo o mundo, tornando-as muito mais propensas a sofrer interrupções no tratamento do HIV.

Em um momento em que a solidariedade internacional e um novo fluxo de financiamento são mais necessárias, muitos países de alta renda estão cortando a ajuda. Com isso, os recursos para a saúde global estão sob séria ameaça. Em 2021, os recursos internacionais disponíveis para o HIV foram 6% menores do que em 2010. A assistência ao desenvolvimento no exterior para o HIV proveniente de doadores bilaterais, que não os Estados Unidos, despencou 57% na última década. A resposta ao HIV em países de baixa e média renda está US$ 8 bilhões abaixo do montante necessário até 2025.

Em 2021, na Assembleia Geral da ONU, as lideranças mundiais aprovaram um roteiro pelo qual é possível acabar com a AIDS até 2030 – mas somente se as lideranças o cumprirem. O plano é realizável e acessível – e, de fato, acabar com a AIDS custará muito menos dinheiro do que não acabar com ela. É importante ressaltar que as ações necessárias para acabar com a AIDS também prepararão melhor o mundo para se proteger contra as ameaças de futuras pandemias.

Os passos comprovados para acabar com a AIDS até 2030 incluem: serviços liderados e centrados nas comunidades; a defesa dos direitos humanos, a eliminação de leis punitivas e discriminatórias e o combate ao estigma e à discriminação; o empoderamento de meninas e mulheres; igualdade de acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento, incluindo às novas tecnologias de saúde; e serviços de saúde, educação e proteção social para todas as pessoas, especialmente as afetadas ou vivendo com HIV e AIDS em situação de maior vulnerabilidade.

"Podemos acabar com a AIDS até 2030, como prometido, mas é preciso coragem para agir", finaliza Winnie Byanyima.

FFonte: ONU Brasil