terça-feira, 12 de setembro de 2023
segunda-feira, 11 de setembro de 2023
Estão abertas as inscrições para o Concurso de Fotos 2023 da The Nature Conservancy!
Até o dia 29 de setembro, você tem a oportunidade de compartilhar suas fotografias mais extraordinárias e contribuir para dar voz à natureza. Ao participar, você estará competindo por prêmios incríveis, que incluem um equipamento fotográfico no valor de 5 mil dólares e muito mais. Além disso, você também terá a chance de ganhar uma viagem com todas as despesas pagas para o Ibiti Village em Minas Gerais, um prêmio exclusivo para fotógrafos brasileiros. Neste ano, estamos oferecendo o dobro de categorias, o que significa que suas chances de sair vitorioso aumentaram! |
Lula fala sobre acordo de delação de Mauro Cid
Lula no G20
quinta-feira, 20 de julho de 2023
Imunização infantil inicia recuperação após retrocesso da COVID-19
Em 2022, 20,5 milhões de crianças deixaram de receber uma ou mais vacinas por meio dos serviços de imunização de rotina, em comparação com 24,4 milhões de crianças em 2021.
Apesar dessa melhoria, o número ainda é maior do que os 18,4 milhões de crianças que não foram imunizadas em 2019, antes das interrupções relacionadas à pandemia.
No Brasil, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) diminuiu de 710 mil, em 2021, para 430 mil em 2022.
Dos 73 países que registraram declínios substanciais na cobertura durante a pandemia, 15 se recuperaram aos níveis pré-pandemia, 24 estão a caminho da recuperação e, o mais preocupante, 34 estagnaram ou continuaram em declínio.
Os serviços globais de imunização alcançaram 4 milhões de crianças a mais em 2022 em comparação com o ano anterior, à medida que os países intensificaram os esforços para lidar com o retrocesso histórico na imunização causado pela pandemia de COVID-19.
De acordo com dados publicados hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o UNICEF, em 2022, 20,5 milhões de crianças deixaram de receber uma ou mais vacinas por meio dos serviços de imunização de rotina, em comparação com 24,4 milhões de crianças em 2021. Apesar dessa melhoria, o número ainda é maior do que os 18,4 milhões de crianças que não foram imunizadas em 2019, antes das interrupções relacionadas à pandemia, destacando a necessidade contínua de esforços de recuperação, atualização e fortalecimento do sistema.
A vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) é utilizada como indicador global de cobertura de imunização. Das 20,5 milhões de crianças que perderam uma ou mais doses da DTP em 2022, 14,3 milhões não receberam nenhuma dose, conhecidas como crianças 'zero-dose'. Esse número representa uma melhoria em relação aos 18,1 milhões de crianças sem nenhuma dose em 2021, mas ainda é maior do que os 12,9 milhões de crianças em 2019.
No Brasil, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP caiu de 710 mil para 430 mil, entre 2021 e 2022, enquanto a cobertura de DTP1 (administrada pelo programa nacional de imunizações como a vacina pentavalente) avançou 5 pontos, chegando a 84%. Para a vacina contra a pólio, o número avançou 6 pontos, entre 2021 e 2022, chegando a 77%.
"Esses dados são encorajadores e um tributo àqueles que trabalharam tão arduamente para restaurar os serviços de imunização que salvam vidas após dois anos de declínio na cobertura de imunização. Mas as médias globais e regionais não contam a história completa e escondem desigualdades graves e persistentes. Quando os países e regiões ficam para trás, as crianças pagam o preço". - Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
As primeiras etapas da recuperação da imunização global não ocorreram de forma igualitária, com a melhoria concentrada em alguns países. O progresso em países bem financiados com grandes populações de bebês, como Índia e Indonésia, mascara uma recuperação mais lenta ou até mesmo declínios contínuos na maioria dos países de baixa renda, especialmente na vacinação contra o sarampo.
Dos 73 países que registraram declínios substanciais* na cobertura durante a pandemia, 15 se recuperaram aos níveis pré-pandemia, 24 estão a caminho da recuperação e, o mais preocupante, 34 estagnaram ou continuaram em declínio. Essas tendências preocupantes ecoam padrões observados em outras métricas de saúde. Os países devem garantir que estejam acelerando os esforços de atualização, recuperação e fortalecimento para alcançar todas as crianças com as vacinas de que precisam e, aproveitando que a imunização de rotina é um pilar fundamental da atenção primária à saúde, progredir em outros setores de saúde relacionados.
A vacinação contra o sarampo - um dos patógenos mais infecciosos - não se recuperou tão bem quanto outras vacinas, colocando mais 35,2 milhões de crianças em risco de infecção. A cobertura da primeira dose da vacina contra o sarampo aumentou para 83% em 2022, em comparação com 81% em 2021, mas permaneceu abaixo dos 86% alcançados em 2019. Como resultado, no ano passado, 21,9 milhões de crianças não receberam a vacinação rotineira contra o sarampo em seu primeiro ano de vida - 2,7 milhões a mais do que em 2019 -, enquanto outras 13,3 milhões não receberam a segunda dose, colocando crianças em comunidades com baixa cobertura vacinal em risco de surtos. No Brasil, a cobertura vacinal para o sarampo chegou a 81% - melhores que a cifra de 73% em 2021, mas ainda aquém dos 91% em 2019.
"Por trás da tendência positiva, há um aviso grave", disse Catherine Russell, Diretora Executiva do UNICEF:
"Até que mais países corrijam as lacunas na cobertura de imunização de rotina, as crianças em todo o mundo permanecerão em risco de contrair e morrer de doenças que podemos prevenir. Vírus como o sarampo não reconhecem fronteiras. Os esforços devem ser fortalecidos com urgência para alcançar as crianças que perderam suas vacinações, ao mesmo tempo em que se restaura e melhora ainda mais os serviços de imunização em relação aos níveis pré-pandemia".
Os países que mantiveram uma cobertura estável e sustentada nos anos anteriores à pandemia conseguiram estabilizar melhor os serviços de imunização desde então, conforme indicado pelos dados. Por exemplo, a Ásia Meridional, que relatou aumentos graduais e contínuos na cobertura na década anterior à pandemia, demonstrou uma recuperação mais rápida e robusta do que as regiões que sofreram declínios prolongados, como a América Latina e o Caribe. A região africana, que está atrasada em sua recuperação, enfrenta um desafio adicional. Com um aumento na população infantil, os países devem ampliar os serviços de imunização de rotina a cada ano para manter os níveis de cobertura.
A cobertura da vacina DTP3 nos 57 países de baixa renda apoiados pela Gavi, a Aliança das Vacinas, aumentou para 81% em 2022 - um aumento considerável em relação aos 78% em 2021 - e o número de crianças sem nenhuma dose que não recebem vacinas básicas também diminuiu em 2 milhões nesses países. No entanto, o aumento na cobertura da DTP3 nos países que implementam a Gavi foi concentrado nos países de renda média-baixa, com os países de baixa renda ainda não aumentando a cobertura - indicando o trabalho restante para ajudar os sistemas de saúde mais vulneráveis a se reconstruírem.
"É extremamente reconfortante, após a enorme interrupção causada pela pandemia, ver a imunização de rotina se recuperando tão bem nos países apoiados pela Gavi, especialmente em termos de redução do número de crianças sem nenhuma dose", disse o Dr. Seth Berkley, CEO da Gavi, a Aliança das Vacinas:
"No entanto, também fica claro a partir deste importante estudo que precisamos encontrar maneiras de ajudar todos os países a proteger sua população, caso contrário, corremos o risco de surgirem duas trajetórias, com países de renda média-baixa maiores ultrapassando o restante".
Pela primeira vez, a cobertura da vacinação contra o HPV superou os níveis pré-pandemia. Os programas de vacinação contra o HPV que começaram antes da pandemia alcançaram o mesmo número de meninas em 2022 do que em 2019. No entanto, a cobertura em 2019 estava bem abaixo da meta de 90%, e isso se manteve verdadeiro em 2022, com coberturas médias nos programas de HPV atingindo 67% nos países de alta renda e 55% nos países de baixa e média renda. A recém-lançada revitalização do HPV, liderada pela Aliança Gavi, tem como objetivo fortalecer a entrega dos programas existentes e facilitar mais introduções.
Muitos interessados estão trabalhando para acelerar a recuperação em todas as regiões e em todas as plataformas de vacinas. No início de 2023, a OMS e o UNICEF, juntamente com a Gavi, a Fundação Bill & Melinda Gates e outros parceiros da IA2030, lançaram a campanha global de comunicação "The Big Catch-Up", convocando os governos a recuperarem as crianças que perderam vacinações durante a pandemia, a restaurar os serviços de imunização aos níveis pré-pandemia e a fortalecê-los para o futuro, através de:
- Reforçar o compromisso de aumentar o financiamento para imunização e trabalhar com os interessados para desbloquear recursos disponíveis, incluindo fundos COVID-19, para restaurar urgentemente serviços interrompidos e sobrecarregados e implementar esforços de recuperação.
- Desenvolver novas políticas que permitam que os imunizadores alcancem as crianças que nasceram antes ou durante a pandemia e que estão ultrapassando a idade em que seriam vacinadas pelos serviços de imunização de rotina.
- Fortalecer os serviços de imunização e atenção primária à saúde, incluindo sistemas de saúde comunitários, e enfrentar desafios sistêmicos de imunização para corrigir a estagnação de longo prazo na vacinação e alcançar as crianças mais vulneráveis.
- Construir e sustentar a confiança e aceitação das vacinas por meio do engajamento com comunidades e profissionais de saúde.
Para mais informações, por favor, entre em contato com:
UNICEF
Grupo Trama Comunicação, Assessoria: ana_paula@tramaweb.com.br e pbueno@tramaweb.com.br
Links:
- Acesse o conjunto de dados da OMS: Global dashboard, Full datasets, information page
- Acesse o conjunto de dados do UNICEF: Overview page, Full datasets, Data visualisation, Regional data visualisation, Country profiles
*Notas para editores:
Uma diminuição substancial é considerada uma queda de 5 pontos percentuais ou mais em 2020 e/ou 2021 em comparação com 2019. Flutuações menores na cobertura não eram incomuns antes da pandemia.
| 2019 | 2020 | 2021 | 2022 |
Cobertura da DTP3 | 86% | 83% | 81% | 84% |
Número de crianças com vacinação incompleta | 18.4m | 22.3m | 24.5m | 20.5m |
Cobertura de DTP1 | 90% | 88% | 86% | 89% |
Número de crianças 'zero-dose' | 12.9m | 16.1m | 18.1m | 14.3m |
Os dados indicam quantas crianças do grupo etário-alvo para os serviços de imunização de rotina foram alcançadas em 2022. Eles não estão estruturados para capturar a recuperação daqueles que foram perdidos durante a pandemia, já que muitas dessas crianças já podem ter "ultrapassado" a faixa etária dos serviços de imunização locais. No entanto, é possível que algumas recuperações tenham sido registradas como serviços "de rotina" e estejam refletidas nos dados.
A OMS e o UNICEF estão trabalhando com a Gavi, a Aliança das Vacinas, e outros parceiros para implementar a Agenda de Imunização Global 2030 (IA2030), uma estratégia para que todos os países e parceiros globais relevantes alcancem metas estabelecidas para prevenir doenças por meio da imunização e fornecer vacinas para todos, em todos os lugares, em todas as idades.
Sobre os dados:
Com base em dados relatados pelos países, as estimativas da OMS e do UNICEF sobre a cobertura nacional de imunização (WUENIC) fornecem o maior e mais abrangente conjunto de dados do mundo sobre tendências de imunização para vacinas contra 13 doenças administradas por meio de sistemas de saúde regulares - normalmente em clínicas, centros comunitários, serviços de alcance ou visitas de profissionais de saúde. Para 2022, os dados foram fornecidos por 183 países.
Sobre a OMS:
Dedicada ao bem-estar de todas as pessoas e guiada pela ciência, a Organização Mundial da Saúde lidera e promove esforços globais para oferecer a todos, em todos os lugares, uma chance igual de ter uma vida segura e saudável. Somos a agência da ONU para a saúde, conectando nações, parceiros e pessoas na linha de frente em mais de 150 locais - liderando a resposta mundial a emergências de saúde, prevenindo doenças, abordando as causas fundamentais dos problemas de saúde e expandindo o acesso a medicamentos e cuidados de saúde. Nossa missão é promover a saúde, manter o mundo seguro e servir aos vulneráveis.
Sobre o UNICEF:
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos.
Para obter mais informações sobre o UNICEF e seu trabalho, visite: www.unicef.org/brazil
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sábado, 15 de julho de 2023
sexta-feira, 14 de julho de 2023
Novo relatório do UNAIDS mostra que pandemia de AIDS pode acabar até 2030 e descreve caminho para alcançar esse objetivo
13 julho 2023
O UNAIDS lança o novo relatório global, intitulado "O Caminho que põe fim à AIDS" nesta quinta-feira (13).
O relatório traz informações atualizadas de como estão os esforços para acabar com a AIDS como ameaça à saúde pública até 2030 globalmente.
Winnie Bynanyima, Diretora Executiva do UNAIDS, diz que este é o momento das lideranças globais deixarem um legado positivo para as futuras gerações.
Um novo relatório divulgado hoje pelo UNAIDS mostra que há um caminho claro para acabar com a AIDS como ameaça à saúde pública. Esse caminho também ajudará o mundo a estar mais bem preparado para enfrentar futuras pandemias e a avançar no progresso em direção à conquista dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
O relatório intitulado "O Caminho que põe fim à AIDS" traz dados e estudos de caso que destacam que o fim da AIDS é uma escolha política e financeira, e que os países e lideranças que já estão seguindo esse caminho estão obtendo resultados extraordinários.
Metas 95-95-95
Países como Botsuana, Essuatíni, Ruanda, a República Unida da Tanzânia e Zimbábue já alcançaram as metas "95-95-95".
Isso significa que, nesses países, 95% das pessoas que vivem com HIV conhecem seu status sorológico; 95% das pessoas que sabem que vivem com HIV estão em tratamento antirretroviral que salva vidas; e 95% das pessoas em tratamento estão com a carga viral suprimida.
Outros 16 países, oito dos quais na África subsaariana, região que representa 65% de todas as pessoas vivendo com HIV, também estão próximos de alcançar essas metas.
Dados do Brasil
O Brasil, por sua vez, também está no caminho, com suas metas na casa de 88-83-95. Mas o país ainda enfrenta obstáculos, causados especialmente pelas desigualdades, que impedem que pessoas e grupos em situação de vulnerabilidade tenham pleno acesso aos recursos de prevenção e tratamento do HIV que salvam vidas.
"Ao mesmo tempo assistimos o movimento em casas legislativas municipais, estaduais e até mesmo no Congresso de apresentar legislações criminalizadoras e punitivas que afetam diretamente a comunidade LGBTQIA+, especialmente pessoas trans", alerta Ariadne Ribeiro Ferreira, oficial de Igualdades e Direitos do UNAIDS Brasil.
"Este movimento soma-se às desigualdades, aumentando o estigma e discriminação de determinadas populações e pode contribuir para impedir o Brasil de alcançar as metas de acabar com a AIDS até 2030."
Papel das lideranças
"O fim da AIDS é uma oportunidade para as lideranças de hoje deixarem um legado extraordinariamente poderoso para o futuro", defende Winnie Byanyima, Diretora Executiva do UNAIDS.
"Essas lideranças podem ser lembradas pelas gerações futuras como aquelas que puseram fim à pandemia mais mortal do mundo. Podem salvar milhões de vidas e proteger a saúde de todas as pessoas".
O relatório destaca que as respostas ao HIV têm sucesso quando estão baseadas em uma forte liderança política.
Isso significa respeitar a ciência, dados e evidências; enfrentar as desigualdades que impedem o progresso na resposta ao HIV e outras pandemias; fortalecer as comunidades e as organizações da sociedade civil em seu papel vital na resposta; e garantir financiamento suficiente e sustentável.
Mais investimentos e avanço na descriminalização
O relatório do UNAIDS mostra que o progresso rumo ao fim da AIDS tem sido mais forte nos países e regiões que têm maior investimento financeiro.
Na África Oriental e Austral, por exemplo, as novas infecções por HIV foram reduzidas em 57% desde 2010 e o número de pessoas em tratamento antirretroviral triplicou, passando de 7,7 milhões em 2010, para 29,8 milhões em 2022.
Graças ao apoio e investimento no combate à AIDS em crianças, 82% das mulheres grávidas e lactantes vivendo com HIV em todo o mundo tiveram acesso ao tratamento antirretroviral em 2022, em comparação com 46% em 2010.
Isso levou a uma redução de 58% nas novas infecções por HIV em crianças de 2010 a 2022, o número mais baixo desde a década de 1980.
O fortalecimento do progresso na resposta ao HIV passa pela garantia de que os marcos legais e políticos não comprometam os direitos humanos, mas que os protejam. Vários países revogaram leis prejudiciais em 2022 e 2023, incluindo cinco (Antígua e Barbuda, Ilhas Cook, Barbados, São Cristóvão e Nevis e Singapura) que descriminalizavam as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.
Dados globais sobre AIDS
O relatório, no entanto, também enfatiza que o fim da AIDS não ocorrerá automaticamente.
- Em 2022, a cada minuto, uma pessoa morreu em decorrência da AIDS.
- Cerca de 9,2 milhões de pessoas ainda não têm acesso ao tratamento, incluindo 660 mil crianças vivendo com HIV.
- Mulheres e meninas ainda são desproporcionalmente afetadas, especialmente na África subsaariana.
- A cada semana, em 2022, 4 mil jovens mulheres e meninas foram infectadas pelo HIV no mundo. Apenas 42% das regiões com incidência de HIV acima de 0,3% na África subsaariana são atualmente abrangidas por programas de prevenção dedicados ao HIV para adolescentes e jovens mulheres.
- Quase um quarto (23%) das novas infecções por HIV ocorreram na Ásia e no Pacífico, onde as novas infecções estão aumentando alarmantemente em alguns países.
- Aumentos acentuados de novas infecções continuam ocorrendo no leste da Europa e na Ásia central (aumento de 49% desde 2010) e no Oriente Médio e Norte da África (aumento de 61% desde 2010). Essas tendências são principalmente devido à falta de serviços de prevenção do HIV para populações marginalizadas e às barreiras impostas por leis punitivas e discriminação social.
Financiamento da resposta ao HIV
O financiamento para o HIV também diminuiu em 2022, tanto de fontes internacionais quanto domésticas, retornando ao mesmo nível de 2013. O financiamento totalizou US$ 20,8 bilhões em 2022, muito aquém dos US$ 29,3 bilhões necessários até 2025.
Existe agora uma oportunidade para acabar com a AIDS na medida em que a vontade política é estimulada por meio dos investimentos em uma resposta sustentável ao HIV. Estes recursos devem ser focados no que mais importa: integração dos sistemas de saúde, leis não discriminatórias, igualdade de gênero e fortalecimento das redes comunitárias de assistência e apoio.
"Estamos esperançosos de acabar com a AIDS, mas não é ainda o otimismo tranquilo que surgiria se tudo estivesse indo como deveria. Pelo contrário, é uma esperança fundamentada em ver que existem oportunidades de sucesso, mas que dependem de ação", diz Winnie Byanyima.
"Os fatos e os números compartilhados neste relatório não mostram que o mundo já está no caminho certo, mas indicam claramente que podemos chegar lá. O caminho a seguir é muito claro."
Estimativas para 2022:
| Mundo | Brasil |
Pessoas vivendo com HIV | 39 milhões | 990 mil |
Pessoas em tratamento antirretroviral | 29,8 milhões | 723 mil |
Novas infecções pelo HIV | 1,3 milhão | 51 mil |
Óbitos em decorrência da AIDS | 620 mil | 13 mil |
Contato
Renato Guimarães, UNAIDS Brasil
+55 61 99304 2654
UNAIDS
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) lidera e inspira o mundo a alcançar sua visão compartilhada de zero novas infecções por HIV, zero discriminação e zero mortes relacionadas à AIDS. O UNAIDS une os esforços de 11 organizações das Nações Unidas - ACNUR, UNICEF, PMA, UNDP, UNFPA, UNODC, ONU Mulheres, OIT, UNESCO, OMS e Banco Mundial - e trabalha em estreita colaboração com parceiros globais e nacionais para acabar com a epidemia de AIDS até 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
terça-feira, 11 de julho de 2023
Inscrições abertas para o curso on-line Agroecologia: teoria e prática
quarta-feira, 5 de julho de 2023
terça-feira, 4 de julho de 2023
Turma da Mônica e WWF-Brasil lançam nova cartilha sobre alimentação; baixe agora!
Chico Bento e sua turma trouxeram um novo material imperdível: "Deliciosas Receitas com PANCs". Uma cartilha que traz detalhes e receitas de seis tipos de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). Com o objetivo de promover a conscientização sobre a importância dessas plantas e incentivar seu consumo, o embaixador do WWF-Brasil e sua família apresentam informações que combinam conhecimento, sabor, nutrição e sustentabilidade. Baixe agora! |
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