sexta-feira, 17 de maio de 2024

ONU: Tráfico de vida selvagem afeta mais de 4.000 espécies em todo o mundo


Relatório Global sobre a Vida Selvagem e os Crimes Florestais alerta que o tráfico de vida selvagem não foi substancialmente reduzido no decorrer das duas últimas décadas, apesar dos sinais positivos na redução dos impactos do tráfico de algumas espécies icônicas, como elefantes e rinocerontes. 

Lançado nesta segunda-feira (13) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o Relatório destaca que é necessária uma aplicação mais consistente da lei para lidar com a oferta e a demanda, a implementação eficaz da legislação, incluindo leis anticorrupção, bem como um monitoramento e uma investigação mais fortes.

Relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime aponta 4 mil espécies de plantas e animais traficados entre 2015 e 2021 em 162 países e territórios; muitas destas espécies estão ameaçadas de extinção; grupos poderosos do crime organizado operam em ecossistemas como Amazônia e Triângulo Dourado.

Legenda: Relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime aponta 4 mil espécies de plantas e animais traficados entre 2015 e 2021 em 162 países e territórios.
Foto: © konmesa/Getty Images Pro

Relatório Global sobre a Vida Selvagem e os Crimes Florestais 2024, lançado nesta segunda-feira (13) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), destaca que - apesar dos sinais positivos na redução dos impactos do tráfico de algumas espécies icônicas, como elefantes e rinocerontes - o tráfico de vida selvagem não foi substancialmente reduzido no decorrer das duas últimas décadas. 

A entidade das Nações Unidas alerta que é necessária uma aplicação mais consistente para lidar com a oferta e a demanda, a implementação eficaz da legislação, incluindo leis anticorrupção, bem como um monitoramento e uma investigação mais fortes.

"Os crimes contra a vida selvagem causam danos incalculáveis à natureza e também ameaçam os meios de subsistência, a saúde pública, a boa governança e a capacidade do nosso planeta de combater as mudanças climáticas", disse a diretora executiva do UNODC, Ghada Waly

"Para combater esse crime, precisamos acompanhar a adaptabilidade e a agilidade do comércio ilegal de animais silvestres. Isso requer intervenções consistentes e direcionadas tanto no lado da demanda quanto no lado da oferta da cadeia do tráfico de animais silvestres, esforços para reduzir os incentivos e os lucros criminosos e maior investimento em dados, análises e capacidades de monitoramento", explica a alta funcionária da ONU. 

terceira edição do Relatório Global sobre Crimes contra a Vida Selvagem e as Florestas explora as tendências, os danos, os impactos e os fatores que impulsionam o tráfico de animais selvagens protegidos. Ele também avalia a eficácia das intervenções para combater o comércio ilegal e fornece recomendações de políticas.

A escala e os danos do crime contra a vida selvagem

O escopo e a escala global do crime contra a vida selvagem continuam substanciais, de acordo com o Relatório, com apreensões entre 2015 e 2021 indicando comércio ilegal em 162 países e territórios, afetando cerca de 4.000 espécies de flora e fauna. 

Aproximadamente 3.250 dessas espécies estão listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (CITES).

Entretanto, algumas das espécies mais afetadas - como orquídeas raras, suculentas, répteis, peixes, aves e mamíferos - recebem pouca atenção do público, embora o tráfico de vida selvagem tenha desempenhado um papel importante em sua extinção local ou global.


O relatório indica que o crime contra a vida selvagem está interligado com as atividades de grupos poderosos do crime organizado que operam em alguns dos ecossistemas mais frágeis e diversos do mundo, da Amazônia, na América do Sul, ao Triângulo Dourado, na Ásia.

Legenda: O Relatório indica que o crime contra a vida selvagem está interligado com as atividades de grupos poderosos do crime organizado que operam em alguns dos ecossistemas mais frágeis e diversos do mundo, da Amazônia, na América do Sul, ao Triângulo Dourado, na Ásia.
Foto: © Michel VIARD/Getty Images.

Além da ameaça direta que o tráfico de animais silvestres representa para as populações de espécies, o crime também pode prejudicar ecossistemas sensíveis e suas funções e processos, inclusive sua capacidade de ajudar a estabilizar o clima e atenuar a mudança climática.

O crime contra a vida selvagem também ameaça os benefícios socioeconômicos que as pessoas obtêm da natureza, inclusive como fonte de renda, emprego, alimentos, medicamentos, cultura, entre outros. Esses crimes também corroem a boa governança e o Estado de Direito por meio da corrupção, da lavagem de dinheiro e dos fluxos financeiros ilícitos.

Como os traficantes de vida selvagem operam?

O crime contra a vida selvagem está interconectado com as atividades de grandes e poderosos grupos de crime organizado que operam em alguns dos ecossistemas mais frágeis e diversificados do mundo, da Amazônia ao Triângulo Dourado, no sudeste asiático. 

O Relatório observa que os grupos do crime organizado transnacional desempenham uma variedade de funções ao longo da cadeia de comércio, incluindo exportação, importação, corretagem, armazenamento, manutenção e propagação de espécimes vivos ou gerenciamento da interface com os processadores. Os traficantes exploram inconsistências e pontos fracos na regulamentação e na aplicação da lei, adaptando continuamente seus métodos e rotas para evitar a detecção e a ação judicial.

A corrupção desempenha um papel fundamental no enfraquecimento das medidas de regulamentação e aplicação da lei contra o comércio ilegal de animais selvagens, embora os casos de crimes contra a vida selvagem raramente sejam processados como delitos de corrupção. O Relatório do UNODC argumenta que mais atenção deveria ser dada ao julgamento de traficantes de animais silvestres de acordo com as leis anticorrupção, que geralmente oferecem mais poderes de investigação e penalidades mais altas do que as previstas na legislação ambiental.

Progresso e perspectivas futuras

Análises recentes de duas espécies emblemáticas, elefantes e rinocerontes, mostram que uma combinação de esforços dos lados da oferta e da demanda, aliada à atenção política de alto nível, a restrições de mercado mais rígidas e à perseguição de traficantes de alto nível pelas autoridades policiais, produziu resultados positivos. Na última década, a caça ilegal, os níveis de apreensão e os preços de mercado diminuíram consideravelmente para os produtos de ambas as espécies.

Entretanto, para manter e ampliar esses ganhos, o Relatório argumenta que a qualidade e a cobertura dos dados de apreensão de animais silvestres devem ser melhoradas, tanto geograficamente quanto em termos das espécies envolvidas. É necessário mais e melhor investimento para desenvolver a capacidade analítica e de dados em nível nacional e internacional.

Enquanto isso, o investimento contínuo no monitoramento e na análise das tendências emergentes nos mercados ilegais de vida selvagem e nas atividades criminosas relacionadas é fundamental para adaptar e melhorar as respostas ao tráfico de vida selvagem.

Mais informações:

Acompanhe a cobertura da ONU News em português: https://news.un.org/pt/tags/unodc 

O Relatório Global sobre a Vida Selvagem e os Crimes Florestais 2024 está disponível em inglês em: https://www.unodc.org/unodc/en/data-and-analysis/wildlife.html


Os dados mais recentes sobre espécies traficadas apreendidas de 2015 a 2021 em 162 países e territórios indicam que o comércio ilegal afeta cerca de 4 mil espécies de plantas e animais. Destas, aproximadamente 3.250 estão listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção.

Legenda: Os dados mais recentes sobre espécies traficadas apreendidas de 2015 a 2021 em 162 países e territórios indicam que o comércio ilegal afeta cerca de 4 mil espécies de plantas e animais. Destas, aproximadamente 3.250 estão listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção.
Foto: © UNODC

Para saber mais, siga @unodcprt nas redes! 


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Projeto fortalecerá a resiliência climática de mais de 250 mil pessoas no Ceará

Primeiro estado a implementar o projeto Sertão Vivo, que busca promover a gestão sustentável da terra em áreas altamente vulneráveis à mudança climática no Nordeste do Brasil. 

O projeto fortalecerá a resiliência climática de mais de 250 mil pessoas em 72 municípios cearenses, com um investimento de 252 milhões de reais. 

O Sertão Vivo foi lançado nesta quarta-feira (15) pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) das Nações Unidas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo do Estado do Ceará.  


O Sertão Vivo chega em um momento crítico para a segurança alimentar no Brasil.

Legenda: O Sertão Vivo chega em um momento crítico para a segurança alimentar no Brasil.
Foto: © Manuela Cavadas / FIDA

O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) das Nações Unidas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo do Estado do Ceará apresentaram nesta quarta-feira (15), em Fortaleza, um projeto que fortalecerá a resiliência climática de mais de 250 mil pessoas em 72 municípios do Estado do Ceará, com um investimento de 252 milhões de reais (US$ 54 milhões).

O Ceará é o primeiro estado a implementar o Sertão Vivo, um projeto que permitirá a gestão sustentável da terra no Nordeste do Brasil, em áreas altamente vulneráveis à mudança climática. Originalmente, o projeto deveria ser implementado em quatro estados, com um investimento de R$ 1 bilhão (US$ 217 milhões), mas o escopo foi ampliado para nove estados e R$ 1,775 bilhão (US$ 386 milhões), chegando a 1,8 milhão de pessoas, priorizando a participação de mulheres, jovens e comunidades tradicionais. 

O projeto promoverá a criação de sistemas agroflorestais integrados que aumentem a fertilidade do solo e o conteúdo de carbono; e promoverá práticas de coleta, armazenamento e uso de água que sustentem as plantações e a pecuária para resistirem a padrões irregulares de chuva e secas prolongadas. Essas atividades evitarão a emissão de 11 milhões de toneladas métricas de poluição por dióxido de carbono na atmosfera, o que equivale aproximadamente a 339.000 pessoas voando de São Paulo a Manaus, no Brasil.

O Sertão Vivo chega em um momento crítico para a segurança alimentar no Brasil. De acordo com a Rede PENSSAN, uma rede acadêmica brasileira, mais da metade da população do país experimentou insegurança alimentar em algum momento de 2022; um número que chegou a 63% entre a população rural. Nas regiões Norte e Nordeste, quatro em cada dez famílias disseram estar preocupadas com o acesso a alimentos em curto prazo e com a qualidade dos alimentos disponíveis. De acordo com a pesquisa, 2,4 milhões de pessoas passam fome no Ceará.

"A agricultura familiar é essencial para mudar essa realidade, pois produz a maior parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e emprega três quartos da força de trabalho agrícola. É fundamental que apoiemos esses agricultores para fortalecer sua resiliência e produtividade em um ambiente de mudança climática, ao mesmo tempo em que promovemos novas formas de produção sustentável. A agricultura familiar pode e deve desempenhar um papel fundamental na redução da fome e da pobreza no país", disse Rossana Polastri, diretora regional do FIDA para a América Latina e o Caribe.

"Com essa suplementação no valor previsto inicialmente, o BNDES reafirma o compromisso com o enfrentamento da crise climática, que tem gerado tragédias cada vez maiores e frequentes. Essa novo montante vai permitir que os benefícios da iniciativa cheguem a todos os estados da região Nordeste, contemplando a preservação dos mais diversos biomas", explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.


Lançamento do projeto Sertão Vivo, em Fortaleza. Até o momento, 13 projetos foram implementados com apoio do FIDA no Brasil, com um investimento total de US$ 1,18 bilhã

Legenda: Lançamento do projeto Sertão Vivo, em Fortaleza. Até o momento, 13 projetos foram implementados com apoio do FIDA no Brasil, com um investimento total de US$ 1,18 bilhão.
Foto: © Thiago Gaspar / Governo do Ceará

O financiamento conjunto do FIDA, do Fundo Verde para o Clima (GCF), do BNDES e do próprio estado também construirá ou restaurará infraestruturas de pequena escala, como cisternas, que provaram funcionar bem durante décadas de projetos apoiados pelo FIDA na região Nordeste. 

Para o FIDA, a iniciativa representa um novo modelo operacional, combinando financiamento em larga escala de diversas fontes com investimentos focados no meio ambiente e na mudança climática como forma de reduzir a pobreza rural.

O FIDA vem investindo no Brasil desde 1980 com o objetivo de aumentar a renda dos pequenos agricultores, fortalecer as cooperativas, promover o desenvolvimento de grupos e cultivar novos mercados para a agricultura familiar e produtos sociobiodiversos. Até o momento, 13 projetos foram implementados com um investimento total de US$ 1,18 bilhão, dos quais US$ 297 milhões foram financiados pelo FIDA para apoiar 615.400 famílias.

Para saber mais, siga @ifad_org nas redes e visite a página do FIDA (em espanhol ou inglês): https://www.ifad.org/es/ 

Sobre o FIDA

O FIDA é uma instituição financeira internacional e uma agência especializada das Nações Unidas. Com sede em Roma - o centro de alimentos e agricultura das Nações Unidas - o FIDA investe na população rural, capacitando-a a reduzir a pobreza, aumentar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e fortalecer a resiliência. Desde 1978, fornecemos mais de US$ 24 bilhões em doações e empréstimos a juros baixos para financiar projetos em países em desenvolvimento. 

NOTA PARA EDITORES

Uma grande variedade de fotografias e conteúdo de vídeo com qualidade de transmissão do trabalho do FIDA em comunidades rurais está disponível para download no Banco de Imagens

Contato para a imprensa:


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ONU Livres & Iguais lança campanha mundial para celebrar pessoas aliadas à comunidade LGBTIQ+

Daniela Mercury se junta a artistas da Índia e Cabo Verde para convocar pessoas aliadas a se juntarem à luta pela igualdade LGBTIQ+. 

A campanha foi lançada para marcar o Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia, assinalado em todo o mundo nesta sexta-feira, dia 17 de maio. 


A campanha #AliadosEmAção traz diferentes vozes que usam suas plataformas para defender a igualdade LGBTIQ+

Legenda: A campanha #AliadosEmAção traz diferentes vozes que usam suas plataformas para defender a igualdade LGBTIQ+.

A igualdade não pode ser conquistada apenas pela comunidade LGBTIQ+. 

É por isso que neste Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia, a ONU Livres & Iguais - a campanha global das Nações Unidas para a igualdade LGBTIQ+, lança um chamado mundial para que pessoas aliadas se juntem à luta por um mundo com igualdade, liberdade e justiça para todas as pessoas, independentemente de quem sejam ou de quem amem.

A campanha #AliadosEmAção traz diferentes vozes que usam suas plataformas para defender a igualdade LGBTIQ+. A atriz e ex-Miss Índia Celina Jaitly, a cantora cabo-verdiana Mayra Andrade e Márcia Mercury, filha da cantora brasileira Daniela Mercury e Malu Verçosa Mercury, falam sobre o papel da pessoa aliada.

Desde os tempos de escola, Márcia tem sido uma forte aliada das mães, desafiando estereótipos negativos sobre famílias LGBTIQ+ sempre que tinha oportunidade.


Desde os tempos de escola, Marcia tem sido uma forte aliada de suas mães @maluvercosa e @DanielaMercury, desafiando estereótipos negativos sobre #RainbowFamilies sempre que tinha a chance.

Legenda: Desde os tempos de escola, Marcia tem sido uma forte aliada de suas mães Malu e Daniela Mercury, desafiando estereótipos negativos sempre que tinha a chance.
Foto: © ONU Livres & Iguais

A página da campanha lista oito ações simples que cada pessoa pode fazer para começar a ser uma aliada, incluindo ao compartilhar conteúdo positivo sobre pessoas LGBTIQ+ e ao usar redes sociais para combater mitos e estereótipos negativos. 

Acesse: https://www.unfe.org/pt/what-we-do/our-campaigns/alliesinaction

Sobre a ONU Livres & Iguais

As Nações Unidas defendem direitos iguais e tratamento justo para todas as pessoas, sem distinção. 

A ONU Livres & Iguais é uma iniciativa de informação pública do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que promove campanhas e parcerias para garantir os direitos fundamentais das pessoas LGBTIQ+ em todo o mundo.

A campanha combate o discurso de ódio e os estereótipos negativos relacionados à população LGBTIQ+ e, para isso, foca no primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completou 75 anos em 2023: "Todos os seres nascem livres e iguais em dignidade e direitos".


A Livres & Iguais foi lançada no Brasil em 2014 durante a 18ª Parada do Orgulho LGBTIQ+, em parceria com a Prefeitura de São Paulo.

Legenda: A Livres & Iguais foi lançada no Brasil em 2014 durante a 18ª Parada do Orgulho LGBTIQ+, em parceria com a Prefeitura de São Paulo.
Foto: © ONU Brasil/Felipe Siston.

Para mais informações, acesse https://www.unfe.org/pt/ e siga @free.equal, @onuderechoshumanos e @onubrasil nas redes sociais. 

Contatos para imprensa:

  • Diêgo Lôbo, Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio): contato@onu.org.br
  • Gabriel Alves de Faria, Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH): alvesdefaria@un.org 

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Fundação Perseu Abramo continua com inscrições abertas para curso de capacitação em redes sociais com foco nas Eleições Municipais


Inscrições já alcançaram mais de 5 mil inscritos e seguem disponíveis por conta da crescente demanda. 

Com a proximidade das Eleições Municipais, a Fundação Perseu Abramo lançou o Curso de Comunicação para as Transformações Sociais.

As inscrições continuam abertas e seguem disponíveis por tempo indeterminado. Caso você já tenha realizado sua inscrição, nos ajude divulgando o curso. Mas se não fez, ainda dá tempo! Para participar basta acessar o link https://bit.ly/fpa_curso_comunicacao2024, e preencher um formulário.

As aulas são gratuitas e realizadas em modo majoritariamente online. Nossa plataforma EAD permite que cada aluno assista as aulas no seu tempo. Para aqueles que concluírem o curso, será oferecida certificação. 

A curso tem como público-alvo militantes alinhados com as pautas progressistas. Quem participar terá a oportunidade de aprender na teoria e na prática como utilizar todas as plataformas da internet para divulgar informações, combater as chamadas fake news e fazer o enfrentamento ao discurso da extrema-direita.

O curso já disponibilizou quatro de um total de 16 aulas:  

Aula 1 - O modelo da comunicação social no Brasil - Celso Schroder

Aula 2 – Redes digitais e sistemas algorítmicos - Sérgio Amadeu

Aula 3 – A comunicação eletrônica de massa e as redes digitais - Jonas Valente

Aula 4 – A linguagem das redes - Maria José Braga

Toda segunda-feira lançaremos uma nova aula ministrada por professores, pesquisadores e jornalistas com ampla experiência em comunicação digital.

Não perca tempo e junte-se a nós nesta jornada rumo à resistência digital!



2ª JORNADA DA NATUREZA:> Semeando vida para enfrentar a crise ambiental!

Milhões de pessoas sofrem, neste instante, as consequências da pior catástrofe ambiental do Rio Grande do Sul. As enchentes, assim como as secas e altas temperaturas, não são fatos isolados, mas sim resultado da destruição ambiental causada pelo modo de produção capitalista. Essa crise ambiental é anunciada pelos povos originários e alertada pela ciência há décadas.

O cuidado com a natureza é uma tarefa central no Programa Agrário do MST, documento atualizado a cada Congresso, com as linhas políticas do nosso movimento. No Paraná, em continuidade às ações concretas para enfrentar a crise ambiental e pela produção de alimentos, chegamos à 2ª Jornada da Natureza.

A Jornada da Natureza acontece entre os dias 27 de maio e 08 de junho com dezenas de atividades, entre elas, sobrevoos para semeadura de sementes de juçara e araucária, oficinas e mutirões de plantio. As atividades vão marcar o Dia da Mata Atlântica e o Dia Mundial Meio Ambiente, celebrados em 27 de maio e 5 de junho, respectivamente.

A Jornada faz parte do Plano Nacional "Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis", com o desafio de plantarmos 100 milhões de árvores nas áreas da Reforma Agrária até 2030.

Fica de olho que logo divulgaremos a programação!

Plantar árvores e produzir alimentos saudáveis é parte desse caminho, vamos juntos!

Instagram: https://www.instagram.com/p/C7CzXAuu5oV/?igsh=MXVkb3BueWVsbXVnNA==

Facebook: https://www.facebook.com/share/p/sEynuyH522SDmAjX/?mibextid=oFDknk

#JornadadaNatureza #plantarárvores #produziralimentossaudáveis #criseambiental


Aula Gratuita sobre Captação de Recursos Emergenciais





Olá, Anderson!

Em momentos de crise, a capacidade de mobilizar recursos rapidamente e de maneira eficiente é o diferencial para salvar vidas.

Estamos acompanhando essa realidade no Rio Grande do Sul, onde milhões de pessoas foram impactadas por um desastre natural sem precedentes.

Existem muitos atores dentro e fora do ecossistema de impacto positivo trabalhando dia e noite na linha de frente e fazendo o possível e o impossível para mobilizar recursos e ajudar quem mais precisa nesse momento

Para ajudar organizações e iniciativas que querem captar recursos para ações emergenciais, criamos uma aula gratuita sobre captação de recursos sobre o tema. 

Durante a aula, Thiago Massagardi, captador com mais de 17 anos de experiência, e Alexandre Amorim, cofundador da Ago e empreendedor social há 15 anos, vão apresentar um passo a passo completo, desde o planejamento da campanha emergencial até boas práticas de prestação de contas de forma transparente para os doadores.

📅 Data: 21/05

⏰ Hora: 10h

Ao vivo no YouTube

Inscreva-se para receber o lembrete da aula gratuita:

Quero me inscrever

Te esperamos lá,


quinta-feira, 16 de maio de 2024

Trail In Motion em Bocaiúva do Sul - inscrições




 
 
 

 
 

ECONOMIA: fechamento dos mercados da quarta-feira (15/05/2024)

🔴 Ibovespa: -0,38%, aos 128.027,59 pontos (baixa)
🟢 Dólar: +0,12%, a R$ 5,137 (alta)
🟢 S&P 500: +1,17%, aos 5.308,18 pontos 
(alta)
🟢 Dow Jones: +0,88%, aos 39.908,07 pontos 
(alta)
🟢 Nasdaq: +1,40%, aos 16.742,39 pontos (alta)


Precisa de Consultoria Ambiental?


quinta-feira, 9 de maio de 2024

Em parceria com a Embrapa, Correios lançam selos sobre PANC


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Seis espécies de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) estão representadas na Emissão Postal Especial dos Correios, lançada no fim de abril, durante o 7º Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais, realizado em São Lourenço do Sul (RS). O trabalho contou com a consultoria da Embrapa Hortaliças (Brasília – DF) na seleção das espécies consideradas mais tradicionais e representativas no Brasil.

Os selos contemplam as espécies vinagreira, taioba, jambumangarito, ora-pro-nóbis e bertalha, e já estão sendo comercializados nas principais agências do País e na loja virtual dos Correios. Cada selo captura a beleza única das plantas e celebra a biodiversidade e riqueza cultural das PANC.

O estilo das artes foi inspirado no Impressionismo, com sombras na cor violeta. Os selos trazem também, em microletras, o nome popular e científico da planta ilustrada. Com técnica de aquarela e arte de Lidia Marina Hurovich Neiva, a emissão tem tiragem de 96 mil selos. São 12 selos por folhas e cada selo tem valor facial de 1º porte de carta (R$ 2,55).

As plantas alimentícias não convencionais possuem destacado potencial nutricional, como o teor de proteína e minerais em ora-pro-nóbis, de ômega-3 em beldroega, de ferro em taioba, de selênio em cariru, de luteína em capuchinha. Apresentam ainda reconhecido valor culinário, gastronômico e cultural. Por essas características, são fundamentais para a soberania e segurança alimentar e nutricional, para a mitigação das desigualdades sociais e para o enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas.

Coleção de Germoplasma: Desde 2006, a Embrapa Hortaliças trabalha com a temática das PANC com ênfase na manutenção de uma coleção de variedades de Hortaliças PANC. O Banco Ativo de Germoplasma conta com mais de 400 variedades de cerca de 100 espécies. As pesquisas da Embrapa também são voltadas para estabelecer sistemas de produção que potencializem a produtividade ou que facilitem o manuseio de espécies que apresentem alguma limitação à sua expansão em cultivo e consumo.

O responsável pelo trabalho é o pesquisador Nuno Madeira que também promove a produção e o consumo de Hortaliças PANC por meio de diversos eventos como o HortPanc que foi realizado pela primeira vez em 2017, em Brasília, e já passou por diversas cidades brasileiras. Desde 2008 são realizadas iniciativas para a implantação de bancos comunitários de mudas e sementes de Hortaliças PANC em diversos estados brasileiros em parceria com órgãos de extensão rural, universidades produtores e diversos outros parceiros.

Capacitação: Os interessados em conhecer um pouco mais sobre esse universo das hortaliças PANC podem fazer o curso "Produção de PANC para consumo doméstico" pela plataforma E-Campo da Embrapa. O curso já conta com mais de 40 mil inscritos, é gratuito, de oferta contínua e autoinstrucional. Acesse aqui.

Pimenta: Em 2015, a Embrapa Hortaliças contribui com os trabalhos dos Correios no lançamento de um série de selos que contemplou tipos de pimentas. Coube à Unidade selecionar imagens e informações sobre as pimentas dedo-de-moça, bode, malagueta e biquinho. Os selos podem ser adquiridos também na loja virtual dos Correios

Assessoria de Imprensa da Embrapa Hortaliças com informações da Assessoria de Imprensa dos Correios
Embrapa Hortaliças

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Olinda (PE) recebe 4ª edição do debate Ditadura Nunca Mais 


Evento terá como tema "Militares e Política: golpismo e entraves à democracia no Brasil" com a presença de especialistas e militantes; FPA transmite ao vivo no YouTube.