sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

China suspende importação de soja do Brasil e levanta debate sobre modelo do agronegócio brasileiro

A China suspendeu a importação de soja de cinco empresas brasileiras devido à contaminação com agrotóxicos. A decisão foi tomada após a Administração-Geral de Aduanas da China detectar resíduos de pesticidas e pestes na soja exportada. As empresas afetadas incluem Cargill Agrícola SA, ADM do Brasil, Terra Roxa Comércio de Cereais, Olam Brasil e C.Vale.

Especialistas apontam que esse episódio reforça os riscos da dependência do agronegócio brasileiro em insumos químicos, que não apenas impactam a economia, mas também afetam a competitividade internacional do país. A economista Diana Chaib alerta que o Brasil pode enfrentar novas restrições comerciais se não aprimorar seus controles de qualidade. Já Alan Tygel, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, critica o modelo econômico baseado na exportação de commodities e defende a adoção de uma agricultura mais soberana e sustentável.

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e mantém isenções fiscais bilionárias para essas substâncias. O Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), que poderia minimizar esse problema, segue inativo. A pesquisadora Karen Friedrich, da Fiocruz, ressalta que a resistência das pragas aos pesticidas torna esse modelo cada vez mais insustentável, beneficiando apenas as grandes indústrias químicas.

Diante desse cenário, cresce a necessidade de políticas públicas que reduzam a vulnerabilidade do Brasil a embargos e crises externas, promovendo um modelo agrícola que priorize a produção de alimentos saudáveis para o mercado interno e diversifique suas relações comerciais.

Este modelo que prioriza o grande agronegócio de exportação faz parte do modelo econômico que atua no Brasil, como tratamos na campanha "É hora de virar o jogo". Veja nos vídeos!

Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida



Itaipu vai difundir tecnologia para agricultura agroecológica no Paraná

A Itaipu Binacional vai levar a experiência de 20 anos da Vitrine Tecnológica de Agroecologia (Vital) às regiões Oeste, Sudoeste e Noroeste do Estado. Um convênio assinado com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) tem o objetivo de demonstrar e debater as várias tecnologias voltadas à agricultura orgânica e sustentável, como acontece anualmente na Vitrine durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR).


Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional.

O investimento da Itaipu é de R$ 9.500.397,81 e o contrato tem vigência de três anos. Além de manter a Vitrine em Cascavel o ano todo, serão criados espaços de demonstração nas unidades do IDR-PR em Santa Tereza do Oeste, Santa Helena, Palotina, Pato Branco e Paranavaí. Em Foz do Iguaçu, o atendimento será feito no horto da Itaipu Binacional.

De acordo com o gerente da Divisão de Ação Ambiental da Itaipu, Ronaldo Pavlak, o convênio é uma demanda antiga dos realizadores da Vitrine, que mantêm o espaço ao longo de todo ano para utilizá-lo apenas durante a semana do Show Rural, tradicionalmente realizado no mês de fevereiro (neste ano, será entre os dias 10 e 14).

"Nós fazemos a manutenção, com plantio, conservação de solo e outras interferências. Daí intensificamos em agosto, para estar pronto para fevereiro. E é usado apenas por cinco dias", afirmou Pavlak. "Agora, com esse convênio, teremos a oportunidade de usar o espaço do Show Rural Coopavel o ano todo, além de levar as tecnologias para outros locais, trabalhar com os agricultores, prestar assistência técnica e alcançar um público ainda maior."

Segundo ele, o público que vai à Vitrine Tecnológica de Agroecologia durante o Show Rural é mais diversificado, desde pequenos agricultores a entusiastas da agroecologia, além de visitantes da feira. Fora do período do evento, o público será mais especializado, como produtores e acadêmicos. O mesmo vai acontecer nas unidades do IDR-PR, onde será feito o atendimento o ano todo nas três regiões do Estado.

O objetivo do convênio é consolidar a produção e o mercado de produtos orgânicos certificados e plantas medicinais, produzidos através de práticas sustentáveis, com a transferência de tecnologias que não causam impactos ao meio ambiente e preservam os recursos naturais, principalmente, o solo e a água. Nos espaços, será feita a capacitação de agricultores e técnicos por meio da demonstração dessas tecnologias sustentáveis.

Fonte: Itaipu Binacional

Oportunidade de investimento: COPAVI

Hoje, temos uma oportunidade de investimento que traz impacto social e sustentabilidade: a plataforma do FINAPOP está com a oferta da COPAVI! Uma cooperativa que transforma a produção e a vida de centenas de famílias no assentamento Santa Maria, no noroeste do Paraná.

Desde 1993, a COPAVI ressignifica a agricultura, adotando práticas agroecológicas e promovendo o trabalho coletivo para contribuições para a economia local. Hoje, a cooperativa atua em 15 municípios, com 96 cooperados e cooperadas que trabalham juntos na produção de açúcar orgânico e seus derivados (marca Camponeses), leite, hortifrutis e panificados.

Por que investir na COPAVI?


🌱 Agroecologia em ação: A COPAVI utiliza práticas sustentáveis, mantendo a certificação de produção animal e vegetal no assentamento Santa Maria.

👥 Coletividade e geração de renda: A cooperativa é um exemplo de organização social que gera empregos e fortalece a economia local.

📈 Expansão e impacto: Com sua contribuição, a COPAVI poderá continuar crescendo e ampliando seus projetos de produção orgânica e agroindustrialização.

Invista com propósito e apoie uma cooperativa que cuida da terra, das pessoas e do futuro do Brasil. Clique aqui para conhecer os detalhes da oferta e junte-se a esse movimento pela produção de alimentos saudáveis!

QUERO SABER MAIS


Últimos dias! Exposição “Os Olhos do Xingu” em Brasília vai até domingo (2/2)!




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Fundos das Nações Unidas abrem chamada para apoiar organizações da sociedade civil


Os Fundos Fiduciários Voluntários da ONU sobre Formas Contemporâneas de Escravidão e para Vítimas de Tortura lançaram chamada para apoiar financeiramente organizações da sociedade civil nos países em desenvolvimento. 

As inscrições vão até 1º de março de 2025, com os projetos devendo ser executados em 2026. 

apoiar financeiramente organizações da sociedade civil que prestam assistência direta às vítimas de formas contemporâneas de escravidão e às vítimas de tortura e seus familiares.
Legenda: Os Fundos Fiduciários Voluntários das Nações Unidas apoiam financeiramente organizações da sociedade civil que prestam assistência direta às vítimas de formas contemporâneas de escravidão e às vítimas de tortura e seus familiares.
Foto: © ONU Direitos Humanos.

Os Fundos Fiduciários Voluntários da ONU sobre Formas Contemporâneas de Escravidão e para Vítimas de Tortura lançaram chamada para apoiar financeiramente organizações da sociedade civil que prestam assistência direta às vítimas de formas contemporâneas de escravidão e às vítimas de tortura e seus familiares.

Com valores das subvenções podendo chegar a 35 mil dólares, o Fundo sobre Formas Contemporâneas de Escravidão visa libertar pessoas da escravidão, apoiando ações de capacitação e fomentando a resiliência para prevenir a revitimização.

Já o Fundo para Vítimas de Tortura tem ajudado milhares de indivíduos submetidos à tortura e seus familiares a reconstruírem suas vidas, contribuindo para o acesso das vítimas ao direito à reparação. Neste caso, as subvenções variam de 30 a 100 mil dólares.

As inscrições para ambos vão até 1º de março de 2025, com os projetos devendo ser executados em 2026.
Legenda: As inscrições para os Fundos Fiduciários Voluntários das Nações Unidas vão até 1º de março de 2025, com os projetos devendo ser executados em 2026.

Quem pode se inscrever

  • Somente solicitações de organizações da sociedade civil são permitidas de acordo com a regulamentação estabelecida pela Assembleia Geral da ONU. As solicitações de entidades governamentais, parlamentares ou administrativas, partidos políticos ou movimentos de libertação nacional são inelegíveis.

Como se inscrever 

As inscrições para ambos os Fundos vão até 1º de março de 2025, com os projetos devendo ser executados em 2026. As candidaturas devem ser apresentadas em inglês, francês ou espanhol.

  • Saiba mais sobre o Fundo Fiduciário Voluntário da ONU sobre Formas Contemporâneas de Escravidão, acessando a página da chamada em inglêsfrancês ou espanhol.
  • Saiba mais sobre o Fundo Voluntário da ONU para Vítimas de Tortura, acessando a página da chamada em inglêsfrancês ou espanhol.

Contatos para imprensa: 



Doze organizações se unem no combate à exploração sexual e tráfico humano no Brasil


O projeto "Nas Trilhas do Cairo", do Fundo de População das Nações Unidas, com apoio da Embaixada Britânica, fortalece organizações em diversas regiões do país para promover direitos humanos.

O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, comemorado em 28 de janeiro, é um momento crucial para refletir sobre a persistência dessa grave violação de direitos humanos no Brasil, onde, segundo dados do Ministério do Trabalho, mais de 50 mil pessoas ainda vivem em condições análogas à escravidão. 

Legenda: O dia nacional de combate ao trabalho escravo, comemorado em 28 de janeiro, é um momento crucial para refletir sobre a persistência dessa grave violação de direitos humanos no Brasil, onde, segundo dados do Ministério do Trabalho, mais de 50 mil pessoas ainda vivem em condições análogas à escravidão.
Foto: © Mila Petrillo/UNFPA

O tráfico humano e a exploração sexual são formas extremas de violação, frequentemente conectadas ao trabalho escravo, com vítimas sendo forçadas a trabalhar em situações degradantes e sem liberdade. 

O projeto Trilhas do Cairo, apoiado pelo Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA) e pela Embaixada Britânica, fortalece 12 organizações da sociedade civil que atuam diretamente no combate a essas práticas. Essas organizações desempenham um papel essencial na prevenção do tráfico de pessoas, oferecendo apoio a vítimas e trabalhando para reduzir o impacto da exploração sexual, ao mesmo tempo em que promovem a igualdade de gênero e defendem os direitos humanos. A ação integrada dessas entidades contribui significativamente para a criação de uma rede de proteção e para a construção de uma sociedade mais justa, na qual a dignidade humana seja respeitada.

O projeto visa fortalecer essas entidades, que desempenham um papel fundamental na proteção de indivíduos vulneráveis, na promoção de direitos humanos e igualdade de gênero, especialmente nas regiões mais afetadas por esses crimes.

Dados revelam que:

O tráfico de pessoas é uma preocupação crescente no país, com mais de 1.500 denúncias anuais, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. As vítimas, principalmente mulheres e crianças, são exploradas para trabalho forçado e exploração sexual. 

Legenda: Tabela 1: Gênero das vítimas de acordo com denúncias pelo Disque 100 e Ligue 180

Foto: © UNFPA

A colaboração entre as organizações visa adotar uma abordagem integrada, que inclui prevenção, conscientização e assistência às vítimas.

A representante do UNFPA no Brasil e diretora de país para o Uruguai e Paraguai, Florbela Fernandes, destacou a relevância da parceria entre o UNFPA e o governo do Reino Unido no combate à exploração sexual e ao tráfico de pessoas no Brasil. "Esta ação responde aos princípios estabelecidos na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD) de Cairo. Por meio dessa colaboração, queremos fortalecer a atuação de organizações locais, ampliar a produção de dados que subsidiam políticas públicas eficazes e promover ações que colocam os direitos humanos, a igualdade de gênero e a dignidade das pessoas no centro das estratégias de prevenção e enfrentamento dessas graves violações. O UNFPA Brasil está comprometido com a  construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e segura para todas as pessoas", concluiu Florbela Fernandes.

As entidades selecionadas para o projeto estão sediadas na região da Amazônia Legal Brasileira (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins) e nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. Entre as organizações apoiadas estão:

As organizações selecionadas atuam em várias frentes, como:

Prevenção e Conscientização

Campanhas educativas e treinamentos para identificar e denunciar casos de tráfico e exploração sexual, com destaque para as ações realizadas em escolas e comunidades vulneráveis.

Assistência às Vítimas

Oferecem suporte psicológico, jurídico, médico e social, com foco na reintegração das vítimas à sociedade e garantia de seus direitos.

Promoção da Igualdade de Gênero e Direitos Humanos

Combatem a violência e discriminação, especialmente contra mulheres e meninas, e influenciam na formulação de políticas públicas para proteção de grupos vulneráveis.

O projeto Trilhas do Cairo fomenta a parceria entre essas organizações por meio de ações coletivas que transformam realidades, oferecendo soluções inovadoras e impactantes para o combate à exploração sexual e ao tráfico de pessoas no Brasil. O apoio do UNFPA e da Embaixada Britânica é essencial para garantir um futuro mais justo e seguro para todas as pessoas. 

Para a Embaixada Britânica, o apoio ao projeto "Trilhas de Cairo" tem por objetivo fortalecer organizações de base e iniciativas lideradas por mulheres no Brasil, visando reduzir o impacto do tráfico humano e da exploração sexual. Através desse apoio, o Reino Unido busca emponderar essas organizações, criando uma rede de apoio capaz de aumentar a conscientização pública sobre os riscos do tráfico humano e da exploração sexual nas comunidades locais. "A colaboração internacional no combate ao tráfico humano e à exploração sexual é essencial. Por isso, trabalhamos em parceria com o governo brasileiro, agências internacionais e organizações da sociedade civil, alinhando nossas atividades com as prioridades do UNFPA no Brasil. Esse esforço visa fortalecer uma relação estratégica de longo prazo com o Brasil, apoiando seus objetivos em Direitos Humanos, desenvolvimento inclusivo e um sistema democrático estável", declarou.

De acordo com dados do Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas da ONU, o Brasil está entre os países com altos índices de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e trabalho forçado. A exploração de mulheres e meninas, especialmente nas regiões mais vulneráveis, é uma das maiores preocupações das autoridades e organizações da sociedade civil.

Impacto das Organizações

O trabalho dessas 12 organizações tem sido fundamental para reduzir o impacto da exploração sexual e do tráfico de pessoas no Brasil. A parceria com órgãos governamentais, a atuação nas fronteiras e em áreas de grande vulnerabilidade, e a constante monitorização das redes criminosas têm permitido um avanço na prevenção desses crimes. Além disso, as organizações contribuem com dados importantes para a formulação de políticas públicas mais eficazes no combate ao tráfico humano e à exploração sexual.

A Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento de Cairo, realizada em 1994, foi um marco histórico para os órgãos da ONU, pois consolidou uma abordagem integrada para questões de população, desenvolvimento, saúde e direitos humanos. A conferência enfatizou a importância de empoderar mulheres, garantir seus direitos reprodutivos e promover a igualdade de gênero como pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável. Seus compromissos, conhecidos como o Programa de Ação de Cairo, orientaram políticas globais voltadas para a redução das desigualdades e a promoção de uma sociedade mais justa e inclusiva. A partir deste evento, a ONU tem trabalhado para assegurar que a agenda de direitos humanos seja central nas estratégias de combate a várias formas de violência, incluindo o tráfico de pessoas e a exploração sexual, alinhando ações e projetos como "As Trilhas do Cairo" a esse legado.

Sobre o UNFPA

Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) é uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicada à promoção da saúde sexual e reprodutiva, à igualdade de gênero e ao desenvolvimento sustentável, com foco em garantir os direitos humanos e o bem-estar das populações em todo o mundo.

As ações desenvolvidas pelo UNFPA são guiadas por princípios de justiça social e inclusão, buscando construir sociedades mais equitativas, onde todos possam alcançar seu pleno potencial. Entre suas principais áreas de atuação estão a redução da mortalidade materna, o combate à violência baseada em gênero e o empoderamento de populações marginalizadas.

Visite a página do UNFPA Brasil para mais informações: https://brazil.unfpa.org/pt-br 

Contato para imprensa:  

  • Danila de Jesus, Assessoria de Imprensa do Projeto Trilhas do Cairo: danjesud@gmail.com; +55 (71) 99103 4578c