Ficamos sabendo por meio da ata da assembleia do conselho de administração, realizada em 22 de dezembro, que a Sanepar está contratando uma empresa para investigar o pagamento de propinas na operação Águas Claras. A empresa Tauil Chequer Ernst & Young, que, anteriormente, foi contratada pela Copel para investigar o sumiço de R$ 150 milhões de uma das subsidiárias, a Usina de Gás de Araucária (Uega), onde denunciamos a suspeita de desvio em 2017 no plenário da Assembleia Legislativa. Até hoje, não sabemos o que houve com esses recursos.
A operação Águas Claras foi deflagrada na Sanepar em 2017 pela Polícia Federal que investigava indícios de que obras de esgoto sanitário teriam sido fraudadas para favorecer uma empresa mediante o pagamento de propina no valor de aproximadamente R$ 700 mil a um funcionário aposentado da empresa, que teria sido beneficiado entre 2011 e 2015.
Quanto à Uega, nosso mandato fez pedido de informações questionando a direção da Copel sobre problemas na contabilidade da subsidiária.
De acordo com informações extraoficiais, a empresa teria recursos aplicados que foram contabilizados como ativos circulantes, que podem ser sacados a qualquer tempo, mas que, na prática, não teriam essa liquidez. Essa falta de liquidez não estaria permitindo à Uega adquirir o gás da Compagás para operar na produção de energia elétrica. Esta e tantas outras perguntas nunca foram respondidas com transparência. E agora, a mesma empresa que fez a auditoria deste desfalque é chamada para outra apuração. Será que teremos uma resposta desta vez?
Fonte: www.tadeuveneri.com.br
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