sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Campanha “Todos Pelas Vacinas” ocupa Sambódromo de São Paulo com apoio de voluntários das Escolas de Samba



Embalagem de vacina contra COVID-19 produzida pela Sinovac
Embalagem de vacina contra COVID-19 produzida pela Sinovac
Foto | Mufid Majnun/Unplash

No lugar da folia, este ano o carnaval de São Paulo será marcado pela campanha "Todos Pelas Vacinas". Organizada por instituições ligadas à divulgação científica – como a Equipe HALO / Nações Unidas (ONU), Observatório COVID-19 BR, NPV/USP, União Pró-Vacina, entre outras –, a iniciativa terá seu nome pintado na passarela do Sambódromo do Anhembi a partir da noite de sexta-feira, 12 de fevereiro. O fim da ação, previsto para a manhã de sábado, será marcado pelas visitas de duas princesas e um casal da velha guarda do carnaval paulistano e do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Vai-Vai à gigantesca pintura de quase 1.000 m².

O objetivo é chamar a atenção para a importância da vacinação contra a COVID-19 e que todos tenham acesso às vacinas, em um momento em que a folia carnavalesca foi substituída pelos cuidados para evitar a propagação do novo coronavírus. "O carnaval é um feriado de importância monumental para a economia do país e da cidade de São Paulo, pois tem reflexos inestimáveis no turismo e na cultura. O cancelamento dos desfiles, assim como dos blocos de rua e outras festividades, tem um impacto direto no dia-a-dia e no emocional da população", afirma Flávia Ferrari, do Observatório COVID-19.

Entre os mais impactados estão, certamente, os milhares de componentes das escolas de samba. E são justamente alguns deles que farão a pintura, não em clima de competição, mas sim de cooperação por um objetivo em comum. Cerca de 80 voluntários das mais diversas agremiações serão os responsáveis por pintar a mensagem #TodosPelasVacinas na passarela do Anhembi, coordenados pelo coletivo de artistas Nós Artivistas. A ação conta com a parceria da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e da SPTuris e apoio da Suvinil e da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (ANESP).

"A mensagem que estamos promovendo não é só de âmbito nacional. A superação da pandemia depende da nossa solidariedade, de uma cooperação global contra o vírus que seja transparente, equitativa e justa. Sabemos que só quando todos os países estiverem vacinados o nosso turismo e economia voltarão à ativa e poderemos realizar desfiles de carnaval. É por isso que a mensagem "Todos Pelas Vacinas" é tão poderosa, pois ela reforça o quanto nosso otimismo frente ao futuro depende de que todos, ao redor do mundo, sejam vacinados" diz Kimberly Mann, diretora de Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio de Janeiro).

Sobre a campanha "Todos Pelas Vacinas":  A campanha é organizada por ABRASCO, Blogs de Ciência da Unicamp, COSEMS/SP, Equipe Halo/Nações Unidas (ONU), Núcleo de Pesquisas em Vacinas da USP (NPV-USP), Observatório COVID-19 BR, Projeto Divulgar, Rede Análise COVID-19, Núcleo de Pesquisas em Vacinas da USP, ScienceVlogs Brasil, Sociedade Brasileira de Imunologia e União Pró-Vacina. O objetivo é criar um espaço para diálogo com a população por meio de conteúdo preparado por especialistas, assim como um ambiente virtual para envio de dúvidas sobre a imunização contra a COVID-19. O portal www.todospelasvacinas.info agrega materiais em vários formatos - textos, áudio, imagens e vídeos - para serem compartilhados em todas as redes sociais. No portal, estão disponíveis podcasts criados pelas organizações parceiras, além de outros materiais, como o e-book "Guia Prático sobre as Vacinas" e uma coletânea de artes no espaço VacinArte.

Fonte: ONU Brasil

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Veneri critica governador e diz que volta às aulas só deve acontecer após vacinação





Líder do PT na Assembleia Legislativa (Alep), o deputado Tadeu Veneri criticou na sessão remota desta quarta-feira (03) o discurso do governador Ratinho Junior (PSD) que, durante abertura dos trabalhos legislativos na tarde de terça-feira (02), fez um balanço de sua gestão e anunciou o plano de governo para este ano. Para o deputado, o “mundo maravilhoso” apresentado pelo governador para a população paranaense não corresponde à realidade.

“O governador fez um discurso ufanista a respeito dos seus dois anos no governo do Estado. Ele fez um discurso que parece o “mundo de Alice”. Disse tanta coisa que foi feita, tanta coisa que pretende fazer nos próximos dois anos que eu me perguntei se estávamos no Brasil ou na Suíça”, afirmou.

O parlamentar questionou o chefe do Executivo sobre a política privatista que está em execução no Estado. Veneri disse ainda que o governador está iludindo a população quando afirma que o pedágio custará mais barato para os usuários das rodovias.

“Recentemente o governo vendeu a Copel Telecom, líder de mercado na oferta de internet por fibra óptica no nosso Estado. É sabido que agora pretende vender a Usina de Foz de Areia. Eu me pergunto: Há necessidade de vender a Usina quando o próprio governador afirma que o Estado tem R$ 2,4 bi em caixa? Há necessidade de vender o prédio central da Copel? Há necessidade de vender outras propriedades da própria Copel? O governador disse que teremos um pedágio que será o mais barato possível. Ora, são 15 novas praças de pedágio em 850 Km de rodovia. A matemática não bate. Se for mantida essa proposta, será um pedágio caro sim. Estão vendendo ilusão para a população”, alertou.

Sobre o plano estadual de imunização contra a Covid-19, o deputado cobrou uma solução para a população do Paraná que, assim como os demais estados, não terá vacinas a curto prazo.

“Eu não entendi por que o governador não falou sobre a vacinação. O Paraná tinha um acordo feito pelo Tecpar para a produção da Vacina Sputnik V. Mas recentemente nós fomos surpreendidos pela informação de que esse acordo não será cumprido e, mais, que uma empresa privada irá realizar essa produção e deverá vender as vacinas para o Paraná. Ou seja, o Estado nesse momento não está produzindo a vacina que foi acordada em agosto e agora o setor privado irá fazê-lo”, destacou.

Volta às aulas

Veneri condenou a decisão do governo estadual de autorizar o retorno às aulas de forma presencial. Autor do projeto de lei que garante proteção dos trabalhadores da educação em meio à pandemia do novo coronavírus, o deputado disse que as aulas só devem retornar quando a vacina estiver disponível.

“Nos surpreende que o governador diga que a educação deve ser considerada atividade essencial. Eu não concordo. Não há como concordar com isso. Nós temos 10 mil mortes no Paraná por Covid-19. São 2.511 pessoas internadas por suspeita ou diagnóstico do coronavírus. Sem vacina não há como termos aulas. São quase 2 milhões de pessoas envolvidas. Não dá para esperar mais alguns meses e termos as pessoas vivas? Ou será que precisamos ter aulas mesmo que muitas dessas pessoas percam suas vidas? Não podemos ter aulas enquanto não tivermos a vacina, mesmo porque o Estado abriu mão de produzir a Sputnik V”, concluiu.


Tadeu Veneri é líder no PT na Assembléia Legislatova do Paraná

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Prefeitos da região da Amsulpar decidem manter transporte escolar suspenso devido à pandemia

Com leitos de UTI lotados, prefeitos decidiram não disponibilizar ônibus para o transporte escolar. Veja nota na íntegra:

NOTA
A Associação dos Municípios Sul Paranaense – AMSULPAR 
vem através deste informa a quem interessar que após reunião realizada na data 
de 28/01/21com Chefe do Núcleo Regional de Educação de União da Vitória Sr. 
Carlos Alberto Polsin e Prefeitos Associados decidiram em conjunto manter 
suspenso o transporte escolar por parte dos Municípios, desde o ensino 
fundamental até ensino superior.
As aulas continuam de maneira remota, devido a pandemia 
do CORONAVIRUS – COVID 19.

Rodrigo Rossoni
Presidente - AMSULPAR
Prefeito Municipal de Bituruna

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Arthur Lira é o novo presidente da Câmara Federal

Baleia Rossi registra candidatura a presidência da Câmara Federal e fala em defesa da democracia independência da Câmara

 O parlamentar Baleia Rossi (DEM) em sua conta no microblog Twitter  que possui apoio de 10 partidos políticos e defendeu a independência da Câmara Federal e a Defesa da Democracia:


Registramos nossa candidatura. Somos 10 partidos: PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, SD, PCdoB, Cidadania, PV e Rede. Estamos unidos na defesa da democracia e da independência da Câmara. #DemocraciaViva #CamaraLivre

Aliel Machado declara apoio a Baleia Rossi

 O deputado federal pelo Paraná Aliel Machado (PSB) declarou apoio a Baleia Rossi (DEM) na eleição presidente da Câmara dos Deputados. Rossi é o principal candidato de oposição a Bolsonaro concorrendo a presidência da Câmara. Veja o que Aliel escreveu no Twitter: 


Seguindo orientação do @PSBNacional40, assinei hoje a composição do bloco parlamentar com

@Baleia_Rossi. Defendemos a independência do Poder Legislativo. Nosso mandato continuará lutando fortemente contra as desigualdades e pelo desenvolvimento do país.

Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado

 


Rodrigo Pacheco é senador eleito pelo partido DEM (Democratas), do Estado de Minas Gerais e possui alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro e com o presidente anterior Davi Alcolumbre. Pacheco recebeu 57 votos, contra 21 de Simone Tebet (MDB - MS) e comandará a casa por dois anos. Devido ao expressivo número de votos do eleito, a eleição não terá segundo turno.

Bancada do PT se mobiliza contra redução de aulas de Sociologia, Filosofia e Arte no Paraná

 


“Estamos vivendo uma arquitetura do caos. Um projeto de destruição do estado naquilo que o estado pode oferecer em termos de reflexão no âmbito das disciplinas de Sociologia, Filosofia, nas Artes. Destruição também em termos de trabalho, já que o governador determinou a volta às aulas mesmo sem vacina, em plena pandemia, no momento mais crítico da crise sanitária do novo coronavírus”. A declaração é do líder do PT na Assembleia Legislativa (Alep) durante audiência pública remota proposta pela bancada de oposição na tarde desta terça-feira (26), que debateu a redução da carga horária das disciplinas de Sociologia, Filosofia e Arte no Ensino Médio.

O deputado criticou a Instrução Normativa publicada pela Secretaria de Educação e disse que o governador deveria considerar o Exame Nacional do Ensino Médio, que dedicou 60% das questões a essas disciplinas, demonstrando, mais uma vez, a sua importância.

“Me parece que o governador ignora que no Enem, realizado de forma catastrófica, mostrando a incompetência do governo federal e do governo Ratinho Junior, teve 60% das questões voltadas para essas disciplinas. Essa estupidez, formalizada através de um governo que recusa a ciência, que recusa os avanços, um governo negacionista, não poderia resultar em outra coisa. Esse é o governo da destruição, do arrocho salarial, do negacionismo, do pedágio caro, da venda das estatais. Cabe a nós fazermos a resistência. Não haverá outro estado se nós assistirmos pacificamente à destruição desse estado que foi construído com muita luta. Ratinho Junior é um governo de negócios e que faz da educação um negócio”, alertou Veneri. 

Presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, o deputado Arilson Chiorato disse que o governador precisa rever essa posição. Chiorato defendeu que o Estado precisa oferecer uma educação “com princípios fundamentados na humanidade e no crescimento das pessoas”.

“O governo precisa rever essa posição. Precisamos avançar na educação com a promoção do senso crítico mais apurado e desenvolvido. Que a gente tenha uma educação com princípios fundamentados na humanidade e no crescimento das pessoas para além da matemática e a da educação financeira, como quer o governador. Vamos lutar juntos e fazer outras ações para que ataques como esses não avancem no Paraná”, ressaltou.

A deputada Luciana Rafagnin manifestou preocupação com os ataques promovidos pelo governo estadual contra a educação paranaense. A parlamentar destacou a importância dessas disciplinas na formação de cidadãos como agentes de transformação da sociedade.

“Nos causa uma preocupação muito grande essas ações que o governo do Paraná vem tomando com a educação no nosso estado. Nesse momento o tema é a grade curricular, um tema de extrema importância. A escola precisa ir além dos conhecimentos técnicos, ela também possui a função de formar cidadãos. Precisamos formar cidadãos como agentes da transformação da sociedade e para isso, essas disciplinas são fundamentais. Por isso precisamos somar forças para reverter essa situação. Precisamos envolver a sociedade nesse debate. Nós defendemos a liberdade, a formação de cidadão livres. Estamos juntos nessa luta em defesa da educação e das disciplinas de sociologia, filosofia e arte.

Líder da oposição e integrante da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, o deputado Professor Lemos afirmou que a medida do governador surpreendeu a comunidade escolar. Lemos disse que a situação é preocupante e que a redução das disciplinas empobrece a matriz curricular da rede estadual de ensino.  

“Nós formos surpreendidos no final do ano passado com uma instrução normativa que reduz de 2 horas aula por semana para 1 hora aula por semana as disciplinas de Sociologia, Filosofia e Arte, empobrecendo a matriz curricular dos estudantes. Esta medida causa um impacto muito grande na matriz curricular da rede estadual. A preocupação é muito grande, dos professores e professoras, funcionários e funcionárias de escola, dos estudantes, de toda a sociedade que compreende que as disciplinas de Arte, Filosofia e Sociologia são fundamentais para a formação plena das pessoas”, afirmou.

Ao final da reunião, foram propostas uma série de medidas para reverter a determinação do governo e garantir a manutenção da carga horária das disciplinas de Filosofia, Sociologia e Arte no ensino público. Entre as sugestões está a formulação de um projeto de decreto legislativo, pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania, para sustar a Instrução Normativa; apresentação de projeto lei para alterar a Lei Estadual 15.228/2006, prevendo a obrigatoriedade da carga horária mínima de 2 horas-aulas semanais das disciplinas de Filosofia, Sociologia e Artes na matriz curricular do ensino médio; e um convite ao secretário de Educação para comparecer à Assembleia e esclarecer os fatos e fundamentos que embasaram a determinação da Seed. Também foi proposto o envio de ofícios à OAB-PR e Conselho Estadual de Educação solicitando a manifestação formal das entidades sobre a Instrução Normativa.

Além de deputados estaduais, participaram da audiência pública representantes da APP-Sindicato, União Paranaense dos Estudantes (UPE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), OAB-PR, professores universitários e pesquisadores. Todos foram unânimes em condenar a determinação do governo Ratinho Junior e defender a revogação da Instrução Normativa.

Por Assessoria de Comunicação da Liderança do PT na Alep