quinta-feira, 4 de março de 2021

O Brasil parece o Titanic

PEC Emergencial: como votaram os senadores

*Aqui está a lista dos Senadores que votaram a favor do congelamento salarial dos servidores e confisco das progressões.*
_Há a possibilidade real do congelamento salarial se estender até o ano de 2036._

Mailza Gomes - PP - AC
Marcio Bittar - MDB - AC
Sérgio Petecão - PSD - AC
Fernando Collor - PROS - AL
Renan Calheiros - MDB - AL
Rodrigo Cunha - PSDB - AL
Eduardo Braga - MDB - AM
Omar Aziz - PSD - AM
Plínio Valério - PSDB - AM
Davi Alcolumbre - DEM - AP
Lucas Barreto - PSD - AP
Angelo Coronel - PSD - BA
Otto Alencar - PSD - BA
Eduardo Girão - PODEMOS - CE
Tasso Jereissati - PSDB - CE
Izalci Lucas - PSDB - DF
Marcos Do Val - PODEMOS - ES
Rose De Freitas - MDB - ES
Jorge Kajuru - CIDADANIA - GO
Luiz Do Carmo - MDB - GO
Vanderlan Cardoso - PSD - GO
Eliziane Gama - CIDADANIA - MA
Roberto Rocha - PSDB - MA
Antonio Anastasia - PSD - MG
Carlos Viana - PSD - MG
Nelsinho Trad - PSD - MS
Simone Tebet - MDB - MS
Soraya Thronicke - PSL - MS
Carlos Fávaro - PSD - MT
Jayme Campos - DEM - MT
Wellington Fagundes - PL - MT
Jader Barbalho - MDB - PA
Zequinha Marinho - PSC - PA
Daniella Ribeiro - PP - PB
Nilda Gondim - MDB - PB
Veneziano Vital Do Rêgo - MDB - PB
Fernando Bezerra Coelho - MDB - PE
Jarbas Vasconcelos - MDB - PE
Ciro Nogueira - PP - PI
Elmano Férrer - PP - PI
Marcelo Castro - MDB - PI
Alvaro Dias - PODEMOS - PR
Oriovisto Guimarães - PODEMOS - PR
Carlos Portinho - PL - RJ
Flávio Bolsonaro - REPUBLICANOS - RJ
Romário - PODEMOS - RJ
Styvenson Valentim - PODEMOS - RN
Confúcio Moura - MDB - RO
Marcos Rogério - DEM - RO
Chico Rodrigues - DEM - RR
Mecias De Jesus - REPUBLICANOS - RR
Telmário Mota - PROS - RR
Lasier Martins - PODEMOS - RS
Luis Carlos Heinze - PP - RS
Dário Berger - MDB - SC
Esperidião Amin - PP - SC
Jorginho Mello - PL - SC
Alessandro Vieira - CIDADANIA - SE
Maria Do Carmo Alves - DEM - SE
José Serra - PSDB - SP
Eduardo Gomes - MDB - TO
Irajá - PSD - TO
Kátia Abreu - PP - TO

O que é mimimi?

Charge sobre servidor público

Covid-19 em Rebouças-PR: Mais 13 novos casos em 04/03/2021

ONU: 17% de todos os alimentos disponíveis para consumo são desperdiçados

Mundo desperdiçou 17% do total de alimentos produzidos em 2019
Mundo desperdiçou 17% do total de alimentos produzidos em 2019
Foto | Tomasz Brzozowski/Pixabay

Estima-se que 931 milhões de toneladas de alimentos, ou 17% do total de alimentos disponíveis aos consumidores em 2019, foram para o lixo de residências, varejo, restaurantes e outros serviços alimentares. É o que aponta uma nova pesquisa da ONU que visa apoiar os esforços globais para reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030.

O peso equivale a aproximadamente 23 milhões de caminhões de 40 toneladas totalmente carregados -  o suficiente para circundar a terra sete vezes.

O Índice de Desperdício de Alimentos 2021, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da organização parceira WRAP, analisa as sobras alimentares que ocorrem nos pontos de venda, restaurantes e residências – considerando as partes comestíveis e não comestíveis, como ossos e conchas.

O relatório apresenta a mais abrangente coleta de dados, análise e modelagem de desperdício de alimentos até o momento e oferece uma metodologia para os países mensurarem a perda. No total, 152 unidades de observação foram identificadas em 54 países.

O relatório descobriu que em quase todos os países onde o desperdício foi mensurado, estes foram substanciais, independentemente do nível de renda. Também mostra que a maior parte tem origem nas residências, que descartam 11% do total de alimentos disponíveis na fase de consumo da cadeia de abastecimento.

Os serviços alimentares e os estabelecimentos de varejo desperdiçam 5% e 2%, respectivamente. Em nível global per capita, 121 quilos de alimentos são desperdiçados por consumidores a cada ano. Deste total, 74 quilos são descartados no ambiente doméstico. O relatório também inclui estimativas regionais e nacionais per capita.

O desperdício de alimentos tem impactos ambientais, sociais e econômicos substanciais. Por exemplo, neste momento em que a ação climática ainda está atrasada, 8%-10% das emissões globais de gases de efeito estufa estão associadas aos alimentos não consumidos - se considerarmos as perdas em toda a cadeira, inclusive antes do nível do consumidor.

"A redução do desperdício de alimentos cortaria as emissões de gases de efeito estufa, retardaria a destruição da natureza para conversão da terras e da poluição, aumentaria a disponibilidade de comida e, assim, reduziria a fome e economizaria dinheiro em um momento de recessão global", disse Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA.

"Se quisermos levar a sério o combate à mudança climática, à perda da natureza e da biodiversidade, à poluição e ao desperdício, empresas, governos e cidadãos de todo o mundo devem fazer a sua parte para reduzir o desperdício de alimentos. A Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU deste ano será uma oportunidade de lançar novas e ousadas ações para enfrentar o desperdício alimentar", afirmou a dirigente.

Com 690 milhões de pessoas afetadas pela fome em 2019, um número que deverá aumentar acentuadamente com a COVID-19, e três bilhões de pessoas incapazes de custear uma dieta saudável, os consumidores precisam ajudar a reduzir o desperdício em suas casas.

Os países podem aumentar a ambição climática ao incluir o desperdício de alimentos nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) no âmbito do Acordo de Paris, enquanto fortalecem a segurança alimentar e reduzem os custos para as famílias. Isto também torna a prevenção de desperdício de alimentos uma área primária a ser incluída nas estratégias de recuperação da COVID-19.

Problema global - "Durante muito tempo, presumiu-se que o desperdício de alimentos em casa era um problema significativo apenas nos países desenvolvidos. Com a publicação do relatório Índice de Desperdício de Alimentos, podemos ver que as coisas não estão tão elucidadas", disse Marcus Gover, CEO do WRAP.

"Faltando apenas nove anos [para 2030], não alcançaremos a meta 3 do ODS 12 se não aumentarmos significativamente o investimento no combate ao desperdício de alimentos em casa, de forma global. Isto deve ser uma prioridade para governos, organizações internacionais, empresas e fundações filantrópicas".

A meta 12.3 do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável visa reduzir pela metade o desperdício alimentar global per capita no varejo e no nível do consumidor, bem como diminuir as perdas ao longo das cadeias de produção e fornecimento. Um dos dois indicadores para a meta é o Índice de Desperdício de Alimentos.

Um número crescente de países tem medido o desperdício de alimentos nos últimos anos. Os relatórios constatam que 14 países já possuem dados sobre o desperdício doméstico coletados de forma compatível com o Índice.

Outros 38 países têm dados sobre desperdício doméstico que, com pequenas mudanças na metodologia, cobertura geográfica ou tamanho da amostra, lhes permitiriam criar uma estimativa compatível com o ODS 12.3. Um total de 54 países tinham dados de pelo menos um dos três setores abordados pelo relatório.

As novas estimativas globais de desperdício foram geradas a partir de unidades de observação existentes e extrapolações baseadas nas estimativas observadas em outros países. Dado que 75% da população mundial vive em países com uma estimativa de desperdício observada em nível doméstico, a confiabilidade na estimativa deste setor é maior. Em contrapartida, com estimativas diretas muito inferiores no nível do varejo e dos serviços de alimentação, a confiabilidade nos números para estas áreas é menor.

Os dados sobre a divisão entre partes comestíveis e não comestíveis desperdiçadas estão disponíveis apenas em poucos países de alta renda, e mostram uma divisão de cinquenta por cinco, em média, em nível doméstico. A proporção de partes não comestíveis é uma importante lacuna de conhecimento e pode ser maior nos países de baixa renda.   

Para aproveitar o trabalho do relatório, o PNUMA lançará grupos de trabalho regionais a fim de ajudar a desenvolver as capacidades dos países para medir o desperdício de alimentos a tempo para a próxima rodada de relatórios do ODS 12.3 no final de 2022, bem como apoiá-los na criação de linhas de base nacionais para acompanhar o progresso rumo ao alcance da meta em 2030 e projetar estratégias nacionais para evitar o desperdício de alimentos. Nesta semana, o WRAP lançou a primeira Semana de Ação Nacional de Desperdício de Alimentos do Reino Unido (1-7 de março), reforçando a mensagem de que desperdiçar comida alimenta a mudança climática.

O relatório Índice de Desperdício de Alimentos 2021 está disponível no link http://bit.ly/UNEP-FWI-report

 Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) - O PNUMA é a principal voz mundial sobre o meio ambiente. Ela proporciona liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.

WRAP - WRAP é uma ONG global sediada no Reino Unido. É uma das cinco maiores instituições de caridade voltada ao meio ambiente do Reino Unido e trabalha com governos, empresas e indivíduos para garantir que os recursos naturais sejam utilizados de forma sustentável. Fundada em 2000, a WRAP agora trabalha em todo o mundo e é parceira da Aliança Global do Prêmio Earthshot da The Royal Foundation.

Via ONU Brasil

quarta-feira, 3 de março de 2021

Cigarrinha do milho ameaça segunda safra no Paraná

Enfrentamento do inseto e das doenças por ele transmitidas requer esforço conjunto de produtores e entidades

De 2019 para cá, o Paraná vem registrando um número assustador de lavouras infestadas pela cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), inseto tinhoso que se esconde no cartucho da planta inoculando agentes que causam doenças, os chamados "enfezamentos" (vermelho e pálido), que podem levar à redução significativa da produção. Em algumas ocasiões, o prejuízo chega a 70%, com casos em que o milharal todo foi erradicado. 

Desta forma, a performance histórica da safra 2019/20, quando o Estado colheu 15,5 milhões de toneladas do cereal, pode não se repetir na temporada atual. Pior, pode colocar em risco um momento ímpar da agricultura paranaense, quando o grão está bastante valorizado, permitindo a capitalização dos produtores.

Diante disso, diversas instituições de pesquisa, órgãos de governo e representantes do setor produtivo, inclusive o Sistema FAEP/SENAR, estão debruçados sobre este problema em busca de soluções conjuntas. O objetivo é levar informação técnica de qualidade para o campo para preparar os produtores, que até pouco tempo atrás conviviam de forma pacífica com o inseto, a combatê-lo com todas as armas disponíveis. "A melhor estratégia para combater a cigarrinha é pensar em soluções conjuntas e nunca de forma isolada. A pesquisa vem demonstrando que ações combinadas e adotadas em nível regional, como plantio sincronizado e rotação de cultivares, podem ter bons resultados", afirma Ana Paula Kowalski, técnica do Departamento Técnico Econômico (DTE) da FAEP. 

Sozinha, a cigarrinha não é capaz de causar prejuízos significativos. O problema está nas doenças que ela carrega e transmite às plantas sadias. Essas doenças (enfezamento causados por bactérias e a "risca do milho" causada por vírus) prejudicam o desenvolvimento das espigas, o enchimento dos grãos, favorece o apodrecimento do colmo e, por fim, o tombamento da planta. Tal qual o mosquito da dengue junto aos seres humanos, a cigarrinha é um vetor de doenças. Quando ela pica o pé de milho, inocula nele os agentes causadores de doenças. Isso explica a pouca eficácia do controle químico nestas situações. 

Excesso de inseticidas 

A nota técnica divulgada pela Adapar, no final de fevereiro, mostra o aumento significativo na quantidade de inseticidas aplicados nas lavouras de milho para controle da cigarrinha no Estado. O volume empregado na safra verão 2020/21 foi cerca de seis vezes maior que o utilizado na safra anterior, passando de 6.386 litros para 36.284 litros. "O controle com inseticidas não é tão efetivo porque a praga precisa se alimentar da planta para entrar em contato com o inseticida e morrer. Mas, quando ela morde a planta, já transmite as doenças", observa o coordenador do programa vigilância e prevenção de pragas em cultivos agrícolas e florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo. Além disso, como a praga se desloca com muita rapidez, pouco tempo após a aplicação, já está de volta à lavoura. 

Segundo Araújo, hoje a cigarrinha está presente em todo Paraná. A Adapar coletou 64 amostras em diversas regiões, em novembro de 2020, e constatou que 40% do total estavam contaminados com enfezamentos pálido e vermelho. "Todas as regiões produtoras comerciais de milho têm a doença", sentencia Araújo. 

De acordo com ele, isso se explica pela facilidade de o inseto sobreviver em campo e se multiplicar migrando de lavouras mais velhas para mais novas. "A cigarrinha encontra plantas verdes para servir de hospedeiro praticamente o ano inteiro, pois temos o milho primeira e segunda safras, além do plantado para silagem e o verde", observa Araújo. Desta forma, a cigarrinha conta com farta disponibilidade de plantas para sobreviver e se multiplicar ao longo de todo ano, expandindo sua área de atuação. 

Diferença de cultivares 

No caso do produtor Edilson Gorte, de Palmeira, nos Campos Gerais, a cigarrinha chegou de forma inesperada nesta safra 2020/21. Sua família produz milho em escala comercial na região há 40 anos, mas até então nunca havia se incomodado com o inseto. "Fomos pegos de surpresa. Já sabíamos da existência desse inseto vetor nas regiões de Minas Gerais, Mato Grosso e até no Paraná, nas regiões Norte e Nordeste. Mas sabíamos que ele não se deslocava por muitos quilômetros. Além disso, em nossa região não fazemos a safrinha", afirma o produtor que não esperava encontrar problemas tão sérios por conta da praga. 

Com 408 hectares dedicados ao milho na temporada atual, Gorte trabalhou com híbridos tolerantes aos enfezamentos e outros suscetíveis. As diferenças ilustradas nas fotos das lavouras falam por si só. A área plantada com os cultivares suscetíveis foi praticamente toda destruída pelas doenças. 

A escolha de variedades resistentes ou tolerantes aos enfezamentos é uma das principais estratégias de controle. A resistência genética de alguns híbridos proporciona níveis de produtividade muito superiores àqueles sem resistência, de modo que vale à pena pesquisar quais as variedades mais estão disponíveis na sua região e optar por elas na hora da semeadura. 

Produtividade ameaçada 

Na visão do produtor e presidente do Sindicato Rural de São João, na região Sudoeste, Arceny Bocalon, a chegada da cigarrinha nas lavouras veio acompanhada de perdas significativas. "Por aqui, o pessoal teve prejuízo. Há uns dois, três anos fechamos 210 sacas por hectare. Esse ano passou um pouco das 82 sacas por hectare. Isso por causa da cigarrinha, pois o milho não se desenvolve. Dá até raiva de entrar na lavoura", avalia. 

Na lida com o milho desde "piá", Bocalon conta que nunca viu uma infestação como essa. "Começou a atingir a região há uns três anos, veio vindo aos poucos, os produtores não tomaram cuidado e agora a cigarrinha tomou conta", lamenta. 

O receio no momento é que a safrinha, que representa uma área muito maior dedicada ao cereal no Paraná, vá a campo em um ambiente repleto de cigarrinhas. "O milho verão pega um pouco da cigarrinha que sobreviveu no milho guaxo, no milho silagem. Dessa forma, a população que chega no milho verão é menor. O problema é que essa população se multiplica ao longo dessa primeira safra. Entre fevereiro e março ocorre o pico populacional da cigarrinha. Então, esse milho que está entrando agora, que é mais suscetível, vai encontrar um campo cheio de cigarrinha", alerta o pesquisador da área de fitopatologia da Embrapa Milho e Sorgo, Luciano Viana Cota. 

Milho guaxo é vilão 

Sabe aquele milho tiguera, que nasceu sozinho no campo e aparentemente não faz mal a ninguém? O milho guaxo, ou voluntário, que decidiu se desenvolver ali mesmo, à revelia da vontade do agricultor? Pois bem, ele pode estar guardando pragas e doenças prontas para atacar seu milharal assim que a próxima safra começar. 

Uma das principais estratégias da cigarrinha do milho para se perpetuar nas lavouras é permanecer em campo nestas plantas solitárias, onde sobrevivem e se multiplicam até encontrarem a próxima safra nas redondezas. O milho tiguera funciona como uma "ponte verde" pela qual o inseto atravessa de uma safra para outra. 

Segundo a entomologista e pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo, Simone Mendes, na última década, com a introdução de cultivares resistentes à herbicidas, a eliminação do milho voluntário ficou mais difícil no campo. "Com isso criou-se essa ponte verde do inseto, que ficou difícil de controlar", observa. A falta de controle eficiente destas plantas é um dos grandes responsáveis pelo aumento das infestações desta praga. 

Além de um "hotel" de cigarrinhas, estas plantas voluntárias também se tornam hospedeiras dos patógenos que promovem doenças, em especial molicutes causadores dos enfezamentos vermelho e pálido. "Eles colonizam o floema da planta e, ao fazer isso, entopem o fluxo de seiva. Com isso o crescimento fica difícil, ela fica 'enfezada', isto é, não cresce e não enche a espiga", explica Simone. 

Desta forma, a erradicação das plantas voluntárias de milho consiste em uma das estratégias mais acertadas para o enfrentamento da cigarrinha do milho. 

MIP Milho é aliado contra a praga 

Outra ferramenta importante no controle da cigarrinha do milho é o monitoramento constante da lavoura. "Monitorar e entender o que está acontecendo na lavoura é fundamental. Uma praga comum no Paraná é o percevejo barriga verde, e o produto para controle desse inseto tem efeito na cigarrinha do milho. Entender a lavoura como um todo é passo fundamental para escolher as estratégias de controle e ter economia", observa a entomologista e pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo, Simone Mendes. 

O SENAR-PR oferece, desde 2016, o curso "MIP (Manejo Integrado de Pragas) – inspetor de campo – Soja", que leva ao campo um conhecimento fundamental: identificar os insetos que existem na sua lavoura, diferenciando as pragas dos seus inimigos naturais e assim podendo avaliar o risco de dano econômico e a hora mais apropriada de realizar uma intervenção com agroquímicos. 

Em 2020, o SENAR-PR levou a campo o curso "MIP (Manejo Integrado de Pragas) – Milho", com os mesmos conhecimentos para a cultura do milho. Por conta da pandemia do novo coronavírus, as aulas tiveram que ser suspensas naquele ano, mas voltaram a ser oferecidas em 2021. 

Segundo a técnica Flaviane Medeiros, do Departamento Técnico (Detec) do SENAR-PR, no início deste ano os instrutores do curso passaram por uma atualização, ministrada pela Embrapa Milho e Sorgo e pelo IDR-PR, para incluir a cigarrinha do milho entre as pragas com risco de dano econômico na cultura. Para participar do curso, o aluno precisa ter completado o curso na área de MIP Soja. "Se o produtor já fez o MIP soja, ele já acredita nessa metodologia, então vai apenas aplicar esse conhecimento na cultura do milho", afirma Flaviane. 

O curso é extremamente prático. "Tem apenas uma aula teórica e o restante é prática de campo", afirma Flaviane. Para participar, o aluno deve dispor de uma área de dois hectares de milho, para realizar o monitoramento. 

Mais informações sobre os cursos do SENAR-PR estão no site www.sistemafaep.org.br, na seção Cursos. 

Informação é o melhor remédio 

Uma das armas encontradas para enfrentar a cigarrinha do milho e as doenças por ela transmitidas é a conscientização dos produtores. Desta forma, a cartilha "Manejo da Cigarrinha e Enfezamentos na Cultura do Milho", desenvolvida pela Embrapa Milho e Sorgo com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR, em parceria com Sistema Ocepar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Embrapa Milho e Sorgo e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), traz uma série de informações sobre o comportamento inseto no campo, as doenças que ele transmite, as principais formas de detecção e, principalmente de controle da praga. A cartilha está disponível gratuitamente aqui.

Fonte: FAEP

UNOPS entrega medicamentos para complicações causadas pela COVID-19 no Acre


Fortes chuvas provocaram enchentes no Acre no início deste ano
Fortes chuvas provocaram enchentes no Acre no início deste ano
Foto | Fotos Públicas

O Acre está recebendo 55 tipos de remédios da atenção básica, incluindo medicamentos para complicações causadas pela COVID-19 - antibióticos, antitérmicos, antiinflamatórios e tromboembolismo - ; para doenças crônicas, como diabetes, asma e hipertensão; e sais para reidratação oral e venosa. As entregas começaram em 25 de fevereiro e devem ser finalizadas até o fim de março. Serão beneficiados 15 municípios, de um total de 22 no estado, incluindo a capital, Rio Branco, e também a Secretaria de Saúde do estado.

Totalizando mais de 4,6 milhões de reais, a compra foi feita pelo UNOPS, o organismo das Nações Unidas especializado em compras, que apoia a Secretaria de Saúde do Acre na aquisição de medicamentos, que teve o abastecimento impactado pela pandemia. Os estoques adquiridos atenderão a demanda da população dos municípios priorizados por um período de seis meses a um ano, a depender do tipo de medicamento.

Atualmente, o Acre vive um surto de dengue, casos de COVID-19 em alta e enchentes que já afetaram mais de 130 mil pessoas. A gravidade da situação fez o governo do Acre decretar estado de calamidade pública em dez municípios.

"Passamos por uma situação bastante delicada. A entrega desses medicamentos irá contribuir para garantirmos a assistência devida a nossa população", afirmou o secretário de saúde, Alysson Bestene.

"O Acre passa por uma situação alarmante e a entrega de medicamentos pode contribuir para amenizar o sofrimento da população local", completou a diretora e representante do UNOPS no Brasil, Claudia Valenzuela.

De acordo com o UNOPS e a Secretaria de Saúde, a entrega faz parte de uma cooperação que vai comprar outros medicamentos da atenção básica e insumos hospitalares, inclusive para tratamento de câncer, com o objetivo de contribuir para gestão dos processos de compras do estado e em apoio aos municípios do Acre.

ONU BRASIL


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Curso de Integração Lavoura Pecuária e Floresta EAD Gratuito pelo Senar tem inscrições abertas


Matricule-se Hoje e Comece a Estudar Amanhã

Ainda estão abertas as inscrições para os cursos Componente Vegetal nos Sistemas ILPF e Componente Animal nos Sistemas ILPF. As duas capacitações tecnológicas estão focadas em garantir o conhecimento fundamental para qualificar o seu trabalho no campo.

Garanta sua Vaga nos Cursos do Senar Nacional
Componente Vegetal nos Sistemas ILPF
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QUERO ME MATRICULAR
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Receba o Certificado de Participação
 
Rodapé Senar Nacional

ONU promove workshop sobre direitos humanos com foco em povos indígenas


Indígena brasileira na ONU em Genebra
Indígena brasileira na sede da ONU em Genebra

Foto | Acervo pessoal/Ro'otsitsina Xavante

A ONU Brasil promoverá um workshop de três dias sobre o sistema internacional de proteção de direitos humanos, focado nos direitos dos povos indígenas. O evento online é aberto a indígenas e não indígenas e será conduzido pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Serão oito horas de capacitação entre os dias 1 e 3 de março de 2021 e as inscrições podem ser feitas até o dia 26 de fevereiro.

Liderado por Ro'otsitsina Xavante e Alceu Karipuna, bolsistas indígenas sênior da ONU Direitos Humanos no Brasil, o workshop visa oferecer um panorama sobre mecanismos internacionais de defesa dos direitos humanos. Para as pessoas indígenas, o objetivo é também proporcionar subsídios que permitam a essas populações acompanhar e dar apoio a suas comunidades e organizações na defesa de seus próprios direitos.

"Queremos promover atividades exemplares de advocacy (defesa) com a participação de lideranças indígenas, além de fortalecer a participação de indígenas e não indígenas no âmbito da defesa dos direitos humanos desses povos e ampliar as redes de apoio", explica Ro'otsitsina, responsável por um encontro com lideranças indígenas sob a mesma temática no final do ano passado.

SERVIÇO:

Workshop Nações Unidas e Povos Indígenas: Defendendo os direitos dos povos indígenas internacionalmente

Público-alvo: pessoas indígenas que representam suas comunidades ou organizações; pessoas não indígenas que atuam com organizações indígenas ou indigenistas.

Datas: 1, 2 e 3 de março de 2021, às 14 horas (horário de Brasília).

Local: Plataforma Zoom (o link será enviado por e-mail às pessoas inscritas).

Inscrições: As inscrições devem ser feitas até as 12 horas (horário de Brasília) do dia 26 de fevereiro de 2021. Para participar, é preciso preencher e enviar uma ficha e a carta de apoio (no caso de indígenas) ou a carta de recomendação (no caso de não indígenas) para o e-mail fellow.alceukaripuna@ohchr.org com o assunto "[Inscrição] Nações Unidas e Povos Indígenas: Defendendo os direitos dos povos indígenas internacionalmente". Inscrições com informações ou documentos faltantes não serão consideradas. É necessário ter acesso a uma conexão estável à internet para participar.

Para fazer o download da ficha de inscrição/carta, clique aqui (indígenas) ou aqui (não indígenas)

Foto | ACNUDH

 

PROGRAMAÇÃO  

Módulo 1: Aspectos gerais dos direitos humanos - Histórico sobre os direitos humanos dos povos indígenas no âmbito das Nações Unidas.

Módulo 2: Sistema Internacional de Proteção de Direitos Humanos - Introdução ao Sistema Internacional de Proteção de Direitos Humanos – principais instrumentos e mecanismos relacionados aos povos indígenas; A Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas; Convenção 169 da OIT.

Módulo 3: Mecanismos especializados nos direitos dos povos indígenas - O Fórum Permanente sobre Questões Indígenas; O Mecanismo de Peritos da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas; A Relatoria Especial sobre os Direitos dos Povos Indígenas; O Fundo Voluntario da ONU para os Povos Indígenas.

Módulo 4: Mecanismos de proteção de direitos humanos - Utilização do Sistema Internacional de Proteção de Direitos Humanos para informes e denúncias; Comitês criados em virtude de tratados de direitos humanos; Procedimentos Especiais; Revisão Periódica Universal.

Módulo 5: Advocacy dos povos indígenas brasileiros na ONU - Participação em fóruns internacionais (desafios, avanços e perspectivas).

Sistema das Nações Unidas no Brasil

Guaíra tem 144 casos ativos de Covid-19 - Leitos de UTi da região estão lotados 100%

Guaíra tem 144 casos ativos de Covid-19 - Leitos de UTi da região estão lotados 100%.

Se cuide! Use Máscara! Só saia se for essencial! Mantenha o distanciamento social!

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Veículo UP para venda

Veículo UP para venda



Marca: Volkswagen

Tipo de veículo: Hatty

Ano: 2015

Quilometragem:143.716

Potência do motor: 1.0

Combustível: Flex

Câmbio: Manual

Direção: Hidráulica

Cor: Vermelha

Portas: 4 portas

Final de placa: 1

Preço: R$ 25.000,00

Contato: (46) 99932-4695

(Não acompanha bagageiro de teto)