domingo, 21 de março de 2021

Comprar Buchinha do Norte - Luffa operculata

A Buchinha do Norte é também conhecida pelos nomes populares: Cabacinha, buchinha, buchinha-do-norte, purga-de-joão-pais, abobrinha-do-norte, abobrinha-do-mato, bucha-dos-caçador, purga-de-bicho, purga-de-bucha, purga-de-falope, endoço, bucha-dos-pescador, purga-dos-paulistas, bucha-do-norte, capa-de-bode, pura bucha e buchinha-do-nordeste.


CUIDADO: Trata-se de uma PLANTA TÓXICA que deve ser usada somente com prescrição médica ou de fitoterapeuta. Sua ingestão pode causar dores abdominais e hemorragias, sendo que em casos mais severos pode levar a coma ou a morte.


Nativa do Brasil, esta espécie integra a família Cucurbitaceae e sua aparência lembra muito a bucha de banho (Luffa cylindrica), que pertence ao mesmo gênero botânico. 


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Bucha de Banho (Luffa cylindrica) - Saiba mais sobre essa planta fantástica

 A Bucha de Banho (Luffa cylindrica) é uma planta fantástica de grande utilidade. Pode ser facilmente cultivada e geralmente não demanda uso de agrotóxicos dada a baixa incidência de pragas. Se desenvolve bem em solos fracos e necessita de um local para o seu desenvolvimento como cerca, estaleiro ou árvore, tendo em vista que é uma planta que possui muito cipó.

Sem muitas delongas, vamos direto para as suas utilidades:

- Planta Apícola: em sua florada atrai muitos insetos, muitos dos quais abelhas, incluindo abelhas nativas sem ferrão, que promovem a sua polinização;

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- Higiene e Limpeza: após madura e descascada, essa planta demanda a extração das sementes que saem muito fácil. Para que a esponja fique mais macia, o ideal é colher antes que seque totalmente e que seja lavada para que saia totalmente a seiva. Pode ser usada para banho e para limpeza, como por exemplo para lavar a louça, sendo uma opção ecológica, biodegradável e renovável. Para maior conservação mantenha sempre seca, torcendo sempre após o uso.

- Higiene e Limpeza: é considerada uma planta comestível não convencional (PANC), podendo ser usada quando nova (antes da formação das fibras) como substituta da abobrinha. Cuidado: não confunda com a Buchinha da Norte (Luffa operculata) que é outra espécie e é tóxica - saiba mais aqui.



quinta-feira, 18 de março de 2021

Igualdade de gênero: abertas inscrições para premiar empresas que promovem empoderamento de mulheres


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Foto | ONU Mulheres

Programa Ganha-Ganha: Igualdade de Gênero Significa Bons Negócios, parceria entre ONU Mulheres, Organização Internacional do Trabalho (OIT), com financiamento da União Europeia, anuncia a abertura das inscrições para o  4º Prêmio WEPs BRASIL 2021 – Empresas Empoderando Mulheres.  

De 15 de março a 9 de abril, empresas privadas ou públicas, de micro, pequeno, médio ou grande porte de diferentes setores poderão se inscrever no site premiowepsbrasil.com.br. A inscrição é gratuita. No canal, também há informações detalhadas sobre os critérios de avaliação e as diferentes categorias de premiação. 

O Prêmio WEPs tem como propósito incentivar e reconhecer as ações das empresas que promovem a cultura da equidade de gênero nos negócios e o empoderamento das mulheres – tendo como guia norteador os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, na sigla em inglês de Women's Empowerment Principles), lançados mundialmente pelo Pacto Global da ONU e a ONU Mulheres em 2010.

Mais igualdade é bom para os negócios – O empoderamento econômico das mulheres é uma das chaves para o desenvolvimento sustentável e para um mundo mais igualitário – e uma ação necessária para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, estabelecida em 2015 pela ONU para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade.

Estimular a igualdade de tratamento entre mulheres e homens no ambiente corporativo e na comunidade é a coisa certa a se fazer. É bom para os negócios, pois resulta no aumento da produtividade e satisfação das colaboradoras e colaboradores, na melhoria do clima organizacional, no fortalecimento da imagem institucional, na atração de investimentos, profissionais de excelência, consumidoras e consumidores.

Por meio do Programa Ganha-Ganha, a ONU Mulheres e OIT, com financiamento da União Europeia, vêm trabalhando junto ao setor privado e instituições de negócios no Brasil e mais cinco países da América Latina (também Argentina, Chile, Costa Rica, Uruguai e Jamaica) para aumentar o engajamento em relação à igualdade entre homens e mulheres, contribuindo com conhecimento e acesso a ferramentas para que as empresas possam aprimorar suas práticas pela igualdade no próprio ambiente de trabalho, cadeia de valor e comunidades com as quais se relacionam.

A Plataforma norteadora para esse trabalho são os WEPs, que contemplam as dimensões de igualdade de gênero da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e incluem entre outros princípios: salário igual para trabalho de igual valor, práticas de cadeia de fornecimento com perspectivas de gênero e tolerância zero contra o assédio sexual no local de trabalho.

Sobre o Prêmio WEPs – Como forma de reconhecer empresas compromissadas com a igualdade de gênero, o Programa Ganha-Ganha realiza o Prêmio WEPs tanto no Brasil como nos demais países de América Latina e Caribe onde mantém ações.

No Brasil, o Prêmio acontece pela quarta vez e tem registrado uma participação cada vez maior das empresas e engajamento da alta liderança nos negócios. Em suas edições anteriores foram reconhecidos os trabalhos de diferentes companhias – como Unilever (agraciada na categoria Diamante em 2019 entre 68 finalistas).

Sem concorrer entre si, mas sim correndo pela maior pontuação dentre os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs), as companhias recebem troféus na categoria Menção Honrosa, Bronze, Prata e Ouro – considerando ainda os diferentes tamanhos das empresas (grande porte, médio porte ou pequeno porte). A escolha das companhias incluiu análises de avaliação e a consolidação dos resultados pela Comissão Técnica. A proposta de reconhecimento das finalistas é submetida a uma Banca de Juízas composta por diferentes profissionais voluntárias especialistas em equidade de gênero e negócios.

Prêmio WEPs Brasil 2021: 
Inscrições: de 15 de março a 9 de abril de 2021 Informações: premiowepsbrasil.com.br

Via ONU Brasil


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CURSO GRÁTIS: Sistema de ILPF: mais produtividade para o seu rebanho

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Integração de Sistemas e Bem Estar Animal. Curso: ILPF

Sabia que os Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta estão diretamente ligados ao bem-estar dos animais? 

Com o curso
Componente Animal em Sistemas ILPF, você vai aprender a planejar ações dentro de um sistema de integração para melhorar a qualidade de vida dos animais, proporcionando mais ganhos para a sua produção.

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- Reprodução animal e conforto térmico em bovinos de corte e de leite

- Sistemas de produção ovina em ILPF

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Curso: Sistema de Integração ILPF
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CURSO GRÁTIS sobre suinocultura com matrículas abertas


Cursos Suinocultura: Não Deixe a Oportunidade Passar

Ainda estão abertas as inscrições para os cursos do PROGRAMA SUINOCULTURA. As duas capacitações tecnológicas estão focadas em técnicas modernas e de baixo custo, como forma de aumentar a produtividade do seu rebanho.

 
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Organizações sociais reivindicam que isenções fiscais para agrotóxicos não sejam renovadas

Confaz decide nesta sexta (12) se prorroga benefícios e isenções previstos no Convênio 100. Cofres públicos deixam de arrecadar cerca de R$6bi ao ano só de ICMS de agrotóxicos.

 

Cerca de 75 movimentos e organizações sociais enviaram nesta quinta-feira (11) carta para secretarias de fazenda e governos estaduais solicitando que benefícios e isenções para agrotóxicos previstos nas cláusulas 1ª e 3ª do Convênio nº 100/97 não sejam renovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A próxima reunião do Conselho acontece nesta sexta-feira (12) e precisa de decisão unânime dos membros sobre o assunto.

 

No documento, as entidades defendem que "alimentos essenciais para a vida da população brasileira devem ter benefícios fiscais, não os agrotóxicos", lembrando que o maior volume de venenos agrícolas é direcionado para a produção de produtos para exportação - soja, milho e cana-de-açúcar corresponderam a 82% de todo o consumo de agrotóxicos em 2015.

 

Com base no Censo Agropecuário 2017 e no Relatório de Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), as organizações argumentam que o impacto do fim da isenção fiscal dos agrotóxicos para consumidores e agricultores familiares será mínimo, uma vez que agrotóxicos representam apenas 4% dos custos de produção da categoria, não onerando o valor do alimento. "Impactará grandes proprietários rurais que destinam a produção para exportação e que já são beneficiados por outros incentivos e benefícios no sistema tributário nacional, como é o caso das desonerações para exportações e do financiamento por bancos públicos", defende a carta.

 

país vive uma crise financeira e o contexto é de austeridade orçamentária provocada pela Emenda Constitucional nº 95/2016, que encolheu em R$ 20,19 bilhões os recursos para a saúde em 2019. As organizações qualificam, então, de "no mínimo paradoxal" a renúncia fiscal a agrotóxicos em contexto de cortes orçamentários em áreas essenciais pelo argumento de que os cofres públicos estão em baixa. "Sobretudo em momento de colapso do SUS pela propagação da pandemia de covid-19, é um contrassenso que o país permaneça estimulando, via benesses fiscais, o uso de produtos tóxicos que acarretam em internações por intoxicações crônicas ou agudas", criticam.

 

A carta traz ainda fundamentações científicas no plano internacional e nacional para que as isenções não sejam renovadas, a exemplo da recomendação dos relatores de Direito à Alimentação Adequada e de resíduos Tóxicos da Organização das Nações Unidas (ONU), relatório da ABRASCO, pesquisa da Fiocruz, além de se basear nos princípios constitucionais e direitos fundamentais, especialmente o Direito Fundamental ao Meio Ambiente Equilibrado; ao Direito Fundamental à Saúde; ao Direito Fundamental à alimentação adequada e a Segurança Alimentar e Nutricional e aos Princípios da Seletividade e da Essencialidade Tributária.

 

Clique para ler o documento completo: https://bit.ly/3t7XppL

CURSOS COM CERTIFICADO: Foco no sucesso na sua empresa rural



Cursos: Minha Empresa Rural

Como tem sido a relação da sua empresa rural com os fatores externos que podem impulsionar o seu negócio? 

Aqui estão 4 cursos gratuitos do Programa Minha Empresa Rural que vão te ajudar a compreender melhor os principais aspectos de liderança, políticas agrícolas, relações com sindicatos e agregação de valores.

 
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Campanha “50 for Freedom” sobre o trabalho forçado alcança meta histórica



Acampamento no Pará onde Ministério Público do Trabalho resgatou 39 pessoas em situação de trabalho escravo
Acampamento no Pará onde Ministério Público do Trabalho resgatou 39 pessoas em situação de trabalho escravo
Foto | MPT

A campanha "50 for Freedom" ("50 pela liberdade") atingiu o objetivo inicial de alcançar 50 ratificações do Protocolo sobre o Trabalho Forçado (nº 29).  A meta foi cumprida com a ratificação do tratado pelo Sudão no dia 17 de março.

Esse tratado internacional compromete os governos a tomar medidas eficazes para prevenir o trabalho forçado, proteger suas vítimas e garantir seu acesso à justiça e aos recursos, incluindo a indenização.

"Atingimos um marco importante", disse Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). "Um futuro do trabalho que seja livre de trabalho forçado, tráfico de pessoas, trabalho infantil e escravidão moderna é um futuro que devemos construir juntos, porque o trabalho forçado não tem lugar na nova normalidade que queremos começar a construir a partir de hoje".

Os países membros da OIT adotaram, por maioria esmagadora, o Protocolo sobre o Trabalho Forçado nº 29 durante a Conferência Internacional do Trabalho de 2014.

A OIT, juntamente com a Organização Internacional de Empregadores (OIE) e a Confederação Sindical Internacional (CSI), lançou a campanha "50 for Freedom" para estimular os governos a ratificar o Protocolo e a aumentar a conscientização sobre a existência da escravidão moderna.

Cerca de 60 mil pessoas de todo o mundo aderiram à campanha até agora, apoiando o chamado para a ratificação e implementação do Protocolo. Vários parceiros dos setores público e privado, parceiros sociais, organizações da sociedade civil, assim como várias celebridades também apoiam a campanha.

"Vale a pena comemorar 50 ratificações, mas precisamos de muitas mais", disse Sharan Burrow, secretária-geral da CSI.

O trabalho forçado afeta todos os setores da população, todas as regiões do mundo e todos os setores econômicos. Segundo as últimas estimativas globais, ainda existem 25 milhões de homens, mulheres e crianças em situação de trabalho forçado - traficados, mantidos em servidão por dívidas ou trabalhando sob condições análogas à escravidão. Esse número aumentou devido à pandemia da COVID-19, que afeta os trabalhadores e as trabalhadoras mais vulneráveis, a maioria dessas pessoas não têm acesso à proteção social.

Entretanto, a ratificação por si só não é suficiente. A implementação é fundamental para que a vida das pessoas possa mudar para melhor. Isto exigirá um esforço global e conjunto, inclusive por parte do setor privado.

"É necessário um compromisso claro e ativo de todas as empresas para erradicar o trabalho forçado", disse Roberto Suarez-Santos, secretário-geral da OIE.

Faltando menos de dez anos para atingir a Meta 8.7 de erradicação do trabalho forçado da ONU, os países precisam fazer mais esforços para implementar o Protocolo.

"Se quisermos atingir a Meta 8.7 da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, devemos monitorar cuidadosamente a implementação em cada região, cada país, cada vilarejo, e garantir que ninguém seja deixado para trás", disse o diretor-geral da OIT.

A cerimônia de assinatura para marcar a ratificação do Protocolo pelo Sudão será realizada no dia 26 de março de 2021.

Para saber mais sobre a campanha "50 for Freedom", acesse aqui.

Fonte: ONU Brasil

segunda-feira, 15 de março de 2021

OPORTUNIDADE: Confira os 38 cursos gratuitos EaD do SENAR-PR com inscrições abertas

Formações são nas áreas de educação (Agrinho), gestão da propriedade rural e inclusão digital (informática). Matrículas vão até 28 de março


O SENAR-PR está com inscrições abertas para 38 cursos no formato de Educação a Distância (EaD). As formações são gratuitas e feitas de forma totalmente remota. Para participar, basta um computador com acesso à internet e interesse por arte do participante. As inscrições estão abertas até o dia 28 de março. As capacitações acontecem entre os dias 7 e 30 de abril. 

Apesar de o prazo das inscrições permanecer aberto até o dia 28 de março, os cursos têm limite de vagas e são concorridos. No total são 1.535 vagas disponíveis, com um número máximo de alunos específico para cada formação. É possível que as vagas para algumas capacitações acabem antes do prazo final de inscrição, respeitando, para isso, a ordem de chegada. 

Estão disponíveis aos interessados formações em diversas áreas, especialmente aquelas relacionadas ao Programa Agrinho. Também estão na lista cursos na área de gestão rural, informática, entre outros. 

Os interessados podem acessar o catálogo de cursos do SENAR-PR, clicando aqui

Confira a lista das formações do SENAR-PR com inscrições abertas 

Agrinho – A integração do filme em ambientes digitais de aprendizagem 
Agrinho – aprendizagem colaborativa e mapas conceituais 
Agrinho – atuação dos educadores facilitando a autoria colaborativa de jogos pelos alunos 
Agrinho – Complexidade, transdisciplinaridade e produção do conhecimento 
Agrinho – escola digital e o educador 3.0 
Agrinho – escola e tecnologias digitais na infância 
Agrinho – Escola, educação e ética: Contributo para uma reflexão pedagógica 
Agrinho – estilos de aprendizagem e as tecnologias 
Agrinho – Geração móvel 2.0 – O "poder" do digital na criação de cenários sustentáveis de inovação pedagógica 
Agrinho – Habilidades de RRI, metodologia de projetos de design e escolarização aberta 
Agrinho – inovação na educação básica e tecnologias educacionais: aplicando os 4 Rs do REA 
Agrinho – Instruir, mediar ou comunicar: contributo para uma reflexão sobre o ato de ensinar 
Agrinho – interatividade e metodologia de projetos 
Agrinho – mapas do conhecimento 
Agrinho – novas linguagens, novos desafios: a internet no contexto escolar 
Agrinho – portfólio como ferramenta metodológica e avaliativa 
Agrinho – tecnologias digitais, linguagens e currículo 
Gestão da propriedade rural – competência para o sucesso no trabalho 
Gestão da propriedade rural – integração no trabalho 
Gestão da propriedade rural – mercado de trabalho para jovens 
Gestão da propriedade rural – princípios de qualidade e administração no trabalho 
Inclusão digital – Excel intermediário 
Inclusão digital – informática básica: o computador e os dispositivos de hardware e software 
Inclusão digital – informática básica: Windows 
Inclusão digital – primeiros passos na internet 
Inclusão digital – primeiros passos no Excel 
Inclusão digital – primeiros passos no Word 
Inclusão digital – Word intermediário 
Matemática para a vida – estatística 
Matemática para a vida – geometria analítica e fórmulas 
Matemática para a vida – matemática financeira 
Matemática para a vida – medidas de áreas e volumes 
Matemática para a vida – porcentagem 
Matemática para a vida – regra de três 
Português sem complicação – clareza de expressão 
Português sem complicação – memorandos, relatórios, planilhas e gráficos 
Português sem complicação – parágrafo, pontuação, concordância verbal e nominal 
Programa Agrinho – Todos contra a dengue

Fonte: Senar

A Reeleição de Bolsonaro (artigo de Frei Betto)

A REELEIÇÃO DE BOLSONARO
 
Frei Betto
 
       Sei que o título parece um pesadelo, mas há que encarar a possibilidade com realismo. A direita, incluindo os barões do mercado financeiro, sabe quão difícil é ter um candidato capaz de chegar ao segundo turno. O que interessa a ela é engordar os seus cofres. Pouco se importa com as diatribes de Bolsonaro, as milícias, o genocídio pandêmico, a explosão do desemprego e da miséria. Interessam apenas os índices da Bolsa e do câmbio.
       O centro – título de mera retórica – pôs as barbas de molho ao ser surpreendido com Lula elegível. Todo o castelo de cartas que vinha sendo montado em torno de Moro, Doria, Mandetta e Ciro, agora desaba diante da inevitável polarização entre Bolsonaro e Lula.
       Só os ingênuos acreditam que no segundo turno a geleia do centro haverá de dar o seu voto a Lula. Desconfio que nem Ciro Gomes o fará. Todos afluirão aos braços de Bolsonaro, ainda que alguns torçam o nariz.
       Visto de hoje, a conjuntura aponta um único candidato capaz de derrotar Bolsonaro no segundo turno: Lula. Mas não são favas contadas. Muita água haverá de correr por baixo dessa polarização. Lula pode nem chegar ao segundo turno se a oposição não articular uma frente ampla e disputar a eleição presidencial pulverizada em várias candidaturas sem programa consistente de governo. 
       Bolsonaro tem a seu favor, além dos 30% de devotados eleitores, a máquina do Executivo, a maioria do Congresso e do Judiciário, as Forças Armadas, as forças policiais e as milícias que aterrorizam o eleitorado. E haverá de reaquecer a narrativa antipetista e a demonização de todos que defendem pautas identitárias e de costumes.
       Pode-se objetar: como ele explicará meio milhão de mortos pela pandemia? E as acusações de corrupção que pesam sobre seus filhos e amigos íntimos? 
       Ora, a primeira questão já encontra resposta. Bolsonaro culpa pela mortandade governadores e prefeitos, a quem a Justiça delegou poder de iniciativas. E sabe que algo assombroso ocorre hoje no Brasil: como ele, a maioria, se acostumou ao genocídio. Naturalizamos a morte precoce por asfixia e falta de leitos. Malgrado os apelos de médicos e cientistas, o alarde diário da grande mídia, as milhares de famílias enlutadas, não há respeito a medidas elementares, como uso de máscara e distanciamento social. Não se evitam aglomerações, e as cores implementadas por estados e municípios (fases laranja, vermelha, roxa, preta) são restrições inócuas. 
       Todos sabem que somente um lockdown severo, de 20 ou 30 dias, a exemplo de outros países, poderia reduzir a escalada de mortes. Mas como decretá-lo se o comércio enfrenta o efeito dominó das falências e a pressão do poder econômico tanto intimida quem se elegeu à sua custa?
     Se houvesse no Brasil compensação dos cofres públicos às perdas do setor de serviços, o lockdown seria viável. Mas nem sequer se evitam aglomerações no transporte coletivo. Em suma, a narrativa de genocídio dificilmente haverá de sensibilizar os sobreviventes.
       E a corrupção? Ora, Bolsonaro cuida de blindar todos que, à sua sombra, se envolveram em maracutaias. Interfere na Polícia Federal e no Judiciário, e conta com a gritante cumplicidade do silêncio das Forças Armadas.
       Há que lembrar, ainda, o poder de mobilização das redes digitais, das fake news e do fundamentalismo religioso. Na eleição de 2022, a pauta de costumes voltará aos discursos que a oposição tem tanta dificuldade de tornar palatável às classes populares. Temas como kit gay, aborto, assassinato de bandidos, ilicitude penal, são prato cheio para as narrativas dos bolsominions. 
        Lula chegará ao segundo turno se, no primeiro, a oposição se dividir entre várias candidaturas? E quem no primeiro turno votou em candidatos da direita e do centro que se opõem a Bolsonaro, votará em Lula no segundo?
       Lula só será eleito se tiver ao seu lado, além de eleitores, uma ampla mobilização popular.
       O povo brasileiro precisa sair dessa letargia de quem fica à espera de, amanhã, ocorrer um milagre que faça cessar a pandemia. Esperar o auxílio emergencial, a gasolina chegar a R$ 10 o litro, a inflação disparar, o desemprego aumentar, e, como no Equador, os cadáveres se amontoarem nas ruas por falta de espaço nos cemitérios?
       É hora de a oposição debater, não quem será candidato em 2022, e sim como tirar o povo brasileiro da inércia e qual projeto de Brasil apresentar a ele.
 
Frei Betto é escritor, autor de "O diabo na corte – leitura crítica do Brasil atual" (Cortez), entre outros livros. Livraria virtual: freibetto.org

Campanha arrecada alimentos em Irati

⚠️URGENTE⚠️

A Campanha Periferia Viva está precisando urgente da doação dos seguintes produtos. 

🌽 Para doar, entregue no endereço rua Ladislau Obrizut, n 114, na Colina Nossa Senhora das Graças. 

💰 PIX: +554298012814


Live tratará de assuntos raciais no Paraná