sexta-feira, 2 de abril de 2021

Debate Virtual: “Palestina ocupada: um modelo de apartheid a ser imposto à humanidade"

*📢 Debate Virtual: "Palestina ocupada: um modelo de apartheid a ser imposto à humanidade", por Ualid Rabah*

*Quando?* Domingo, 04/04
*Horário:* 18h 

Neste domingo (04/04), às 18h, o debate virtual promovido pelo *Jornal Rumo à Vitória da Frente Patriótica Luiz Carlos Prestes - FPLCP, receberá Ualid Rabah, presidente da FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil*. Filho de imigrantes palestinos, Ualid nasceu em Toledo-PR e participou ativamente do movimento estudantil e sindical. É formado em Direito pela UEM, foi bancário, trabalhou na construção civil e como jornalista em diversos jornais e TVs. Foi dono de uma editora, de um jornal semanal chamado Correio Metropolitano e do Instituto Paranaense de Opinião, Pesquisa e Mercado. Durante 8 anos ocupou a cadeira Árabe no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial.


28 de Março de 1974 (por Paulo Coelho)

Texto de Paulo Coelho


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28 de maio de 1974: 
Um grupo de homens armados invade meu apartamento. Começam a revirar gavetas e armários – não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock. Um deles, mais gentil, pede que os acompanhe "apenas para esclarecer algumas coisas". O vizinho vê tudo aquilo e avisa minha família, que entra em desespero. Todo mundo sabia o que o Brasil vivia naquele momento, mesmo que nada fosse publicado nos jornais.

Sou levado para o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), fichado e fotografado. Pergunto o que fiz, ele diz que ali quem pergunta são eles. Um tenente me faz umas perguntas tolas, e me deixa ir embora. Oficialmente já não sou mais preso: o governo não é mais responsável por mim. Quando saio, o homem que me levara ao DOPS sugere que tomemos um café juntos. Em seguida, escolhe um táxi e abre gentilmente a porta. Entro e peço para que vá até a casa de meus pais – espero que não saibam o que aconteceu.

No caminho, o táxi é fechado por dois carros; de dentro de um deles sai um homem com uma arma na mão e me puxa para fora. Caio no chão, sinto o cano da arma na minha nuca. Olho um hotel diante de mim e penso: "não posso morrer tão cedo." Entro em uma espécie de catatonia: não sinto medo, não sinto nada. Conheço as histórias de outros amigos que desapareceram; sou um desaparecido, e minha última visão será a de um hotel. Ele me levanta, me coloca no chão do seu carro, e pede que eu coloque um capuz.

O carro roda por talvez meia hora. Devem estar escolhendo um lugar para me executarem – mas continuo sem sentir nada, estou conformado com meu destino. O carro para. Sou retirado e espancado enquanto ando por aquilo que parece ser um corredor. Grito, mas sei que ninguém está ouvindo, porque eles também estão gritando. Terrorista, dizem. Merece morrer. Está lutando contra seu país. Vai morrer devagar, mas antes vai sofrer muito. Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a retornar aos poucos.

Sou levado para a sala de torturas, com uma soleira. Tropeço na soleira porque não consigo ver nada: peço que não me empurrem, mas recebo um soco pelas costas e caio. Mandam que tire a roupa. Começa o interrogatório com perguntas que não sei responder. Pedem para que delate gente de quem nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão e colocam algo no meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais.

Entendo que, além das pancadas que não sei de onde vêm (e portanto não posso nem sequer contrair o corpo para amortecer o impacto), vou começar a levar choques. Eu digo que não precisam fazer isso, confesso o que quiser, assino onde mandarem. Mas eles não se contentam. Então, desesperado, começo a arranhar minha pele, tirar pedaços de mim mesmo. Os torturadores devem ter se assustado quando me veem coberto de sangue; pouco depois me deixam em paz. Dizem que posso tirar o capuz quando escutar a porta bater. Tiro o capuz e vejo que estou em uma sala a prova de som, com marcas de tiros nas paredes. Por isso a soleira.

No dia seguinte, outra sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assino o que desejarem, confesso o que quiserem, apenas me digam o que devo confessar. Eles ignoram meus pedidos. Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno não se conta em horas), batem na porta e pedem para que coloque o capuz. O sujeito me pega pelo braço e diz, constrangido: não é minha culpa. Sou levado para uma sala pequena, toda pintada de negro, com um ar-condicionado fortíssimo. Apagam a luz. Só escuridão, frio, e uma sirene que toca sem parar. Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta da "geladeira" (descobri mais tarde que esse era o nome), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui dentro.

Quando acordo estou de novo na sala. Luz sempre acesa, sem poder contar dias e noites. Fico ali o que parece uma eternidade. Anos depois, minha irmã me conta que meus pais não dormiam mais; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancou em um mutismo e não falava.

Já não sou mais interrogado. Prisão solitária. Um belo dia, alguém joga minhas roupas no chão e pede que eu me vista. Me visto e coloco o capuz. Sou levado até um carro e posto na mala. Giram por um tempo que parece infinito, até que param – vou morrer agora? Mandam-me tirar o capuz e sair da mala. Estou em uma praça com crianças, não sei em que parte do Rio.

Vou para a casa de meus pais. Minha mãe envelheceu, meu pai diz que não devo mais sair na rua. Procuro os amigos, procuro o cantor, e ninguém responde ao meus telefonemas. Estou só: se fui preso devo ter alguma culpa, devem pensar. É arriscado ser visto ao lado de um preso. Saí da prisão mas ela me acompanha. A redenção vem quando duas pessoas que sequer eram próximas de mim me oferecem emprego. Meus pais nunca se recuperaram.

Decadas depois, os arquivos da ditadura são abertos e meu biógrafo consegue todo o material. Pergunto por que fui preso: uma denúncia, ele diz. Quer saber quem o denunciou? Não quero. Não vai mudar o passado.

E são essas décadas de chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março.

PAULO COELHO

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Hoje tem Lula no programa do Reinaldo Azevedo

*Lula no programa de Reinaldo Azevedo no dia primeiro.* Se todos que puderem assistir e acompanhar ao vivo das 18h às 19h20, e se esse número batesse 1 milhão, as estruturas da mídia brasileira tremeriam e um recado muito forte seria dado para todas as instituições, os políticos iam olhar com espanto e isso seria um tiro no coração de todos os golpistas, principalmente no corrupto genocida presidente. 
Temos que viralizar e fazer o máximo de pessoas acompanharem essa entrevista ao vivo, a Band mesmo sentirá sua audiência bater um recorde nunca alcançado. Hora da esquerda mostrar força. Se não dá pra ir às ruas, temos que ocupar o programa e mostrar que estamos bem vivos e fortes.

sábado, 27 de março de 2021

Jingle Lula Lá - baixe em seu celular


Você já pensou em estar com o presidente Lula sempre do seu lado? Baixe agora o Lulaço, um toque personalizado para o seu celular.

Orientação:

1- Baixe aqui o Lulaço.

2- Conecte seu celular a um computador via USB;

3- Abra o computador e entre na pasta do smartphone;

4- Copie o arquivo de MP3 da sua escolha na pasta “Ring Tones” (toques);

5- Em seu celular, vá a Configurações > Meu dispositivo > Som > Toques e você verá o arquivo de MP3.

Coletiva de Imprensa: Lula elegível para 2022


Relembre a 14ª Romaria da Terra do Paraná - Rebouças 1999

Laudos garantem que é possível reativar fábrica da Petrobras para produzir oxigênio


O Paraná pode se tornar protagonista no combate à pandemia do novo coronavírus e na preservação de vidas. Essa é a avaliação dos técnicos que participaram da audiência pública remota na tarde desta sexta-feira (26), que debateu a reabertura da Araucária Nitrogenados, S.A, empresa do grupo Petrobras. Os estoques de oxigênio medicinal estão se esgotando para o tratamento dos doentes de Covid e a reativação da Fafen pode abastecer todos os hospitais que hoje sofrem com a escassez do produto.

O consumo de oxigênio líquido medicinal registrou um aumento de 56% no Brasil nas duas primeiras semanas de março em relação à primeira quinzena de dezembro do ano, de acordo com a White Martins, principal produtor do Brasil. De acordo com a empresa, o Paraná está entre os estados que têm "apresentado um consumo de oxigênio expressivo no momento" com base nos pedidos de seus clientes.

Assista: Audiência Pública sobre Reabertura da FAFEN

Entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, a empresa registrou vendas de 3.177.102 milhões de metros cúbicos de oxigênio líquido para o Paraná, uma média de 17.553 mil metros cúbicos por dia. Nos primeiros 16 dias de março deste ano, a empresa forneceu 523.727 mil metros cúbicos de oxigênio para instituições de saúde, uma média de 32.733 mil metros cúbicos por dia. De acordo com nota divulgada pela empresa, este incremento está acima da previsão contratual dos clientes.

Coordenador do encontro e líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, o deputado Tadeu Veneri defendeu a necessidade de concentrar esforços na tentativa de minimizar os impactos causados pela pandemia que já tirou a vida de mais de 300 mil brasileiros. Veneri alertou ainda que, se providências não forem tomadas pelos órgãos governamentais, o Paraná poderá vivenciar uma situação semelhante ao que ocorreu em Manaus.

“A situação do Paraná é muito grave. Estamos vivendo um período muito difícil e o governador está sendo omisso nesse processo. Parece que a gente sai de um pesadelo e acorda em outro. Precisamos fazer nosso papel e buscar alternativas para evitar uma situação como a que ocorreu em Manaus, uma tragédia de proporções inimagináveis. Enquanto outros Estados estão construindo usinas de oxigênio, nós temos uma fábrica que pode produzir cerca de 30 mil metros cúbicos de oxigênio hospitalar por hora e que está fechada. A Fafen tem toda uma estrutura pronta que pode operar num espaço de tempo muito curto. Basta vontade política para isso”, disse Veneri.

Coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros, Gerson Castellano afirmou que a própria Petrobras já reconheceu a possibilidade da produção de oxigênio hospitalar pela Fafen, mas que “falta vontade para isso”.

“A manifestação da Petrobras não nega que a unidade pode produzir o oxigênio, mas, as evidências apontam que ela não quer produzir. Nós sabemos da necessidade de adaptações. Nós corremos risco de desabastecimento de oxigênio. Já conversamos com técnicos da unidade e todos afirmam que há possibilidade de adaptação para essa fabricação. Aliás, se a Petrobras pode extrair o pré sal, não teria corpo técnico para fazer essas adaptações? É preciso vontade para isso. O maior acionista da Petrobrás é o governo federal, então a empresa precisa servir ao povo brasileiro. Estamos falando de soberania e de vidas”.

Na mesma linha, Alexandre Freire Gomes, coordenador do Sindiquímica Paraná afirmou que a reabertura da Fafen é uma questão de vontade e investimento em favor da vida dos brasileiros. Em nome da entidade, ele destacou a viabilidade da produção de oxigênio hospitalar pela subsidiária da Petrobras.

“Quando a Petrobras dá a negativa da produção de oxigênio, ela está se prendendo na questão de mercado, mas a questão principal agora é salvar vidas. A Petrobras alega que nunca produziu oxigênio medicinal e isso é fato. Mas bastam algumas adaptações, que, diga-se de passagem, são pequenas para o know-how da Petrobras. A vida não tem custo, ou seja, o custo para essa adaptação é um detalhe. Nós temos uma planta com capacidade para essa produção. O Sindquimica afirma que a planta deve e pode produzir o oxigênio hospitalar. Está na hora da empresa provar para serve uma estatal. Ela precisa cumprir sua função social”, alertou.

Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná, Leandro José Grassmann afirmou que, de acordo com laudo elaborado por profissionais a pedido da entidade, a Fafen possui capacidade de produzir aproximadamente 30 mil metros cúbicos de oxigênio por hora. Ele confirmou a possibilidade de adaptações da planta e disse que a negativa do governo é baseada somente no aspecto financeiro.

“Os dados apontados no laudo elaborado por profissionais apontam a capacidade de produção de pouco menos de 30 mil metros cúbicos de oxigênio por hora. O período de adaptação é curto, em torno de um ou dois meses. Estamos lidando com uma situação fora do normal em que a gente não deveria pensar só no lado financeiro, e essa foi a única justificativa dada pelo governo para o fechamento da Fafen no Paraná. Da mesma forma, as justificativas atuais também se baseiam somente no lado financeiro. É uma mentalidade rentista voltada somente para o mercado. As alterações não são difíceis de serem feitas, basta vontade política. E esse momento requer que pensemos em salvar vidas. Os governantes estão enxugando gelo. Estão focando somente na abertura de leitos e não em questões que diminuam a propagação o vírus. Enquanto havia leitos houve a falsa impressão de que estávamos numa situação razoável. O governo não atacou a fonte”, ressaltou.

Representante do Sindicato dos Profissionais da Química do Estado do Paraná, José Carlos dos Santos também apresentou um estudo sobre a possibilidade técnica de fazer essa transformação da planta para a produção de oxigênio medicinal. O documento, que foi elaborado por engenheiros químicos, também aponta a capacidade técnica da empresa na viabilidade do produto.

“O nosso objetivo é apresentar a possiblidade técnica da fabricação de oxigênio e o laudo elaborado por engenheiros químicos aponta que existe a possibilidade técnica dessa transformação. Não temos estimativas de valores que seriam necessários, mas, entendemos que a vida humana não tem valor”.

A deputada Luciana Rafagnin destacou que a reabertura da Fafen é fundamental para salvar vidas. “Nesse momento dramático que estamos vivendo, em torno de 3 mil vidas ceifadas por dia e diante da a inércia do presidente, precisamos somar esforços para amenizar essa situação. Se a Fafen puder produzir oxigênio, isso é fundamental para salvar a vida dos paranaenses e dos brasileiros. Precisamos fazer o possível e impossível para que as adaptações aconteçam e a empresa produza esse item essencial”. A reativação da Fafen significa salvar vidas”, avaliou.

Presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, o deputado Arilson Chiorato chamou a atenção para a importância da empresa nesse momento de pandemia. “É de conhecimento de todos o papel estratégico da Fafen na economia do Paraná. Mas ela se tornou mais importante ainda nesse cenário da pandemia. A possibilidade de produção de oxigênio é fundamental nesse momento. O Estado precisa ter responsabilidade nesse momento. O papel dos governos federal e estadual é atuar para salvar vidas e a reabertura da Fafen é uma possibilidade para isso”, disse o deputado.

Líder da oposição, o deputado Professor Lemos disse que o fechamento da subsidiária da Petrobras é prejudicial ao povo brasileiro. O deputado defendeu unidade em torno da luta pela reabertura da empresa.

“O fechamento da subsidiária da Petrobras no nosso estado é um prejuízo para o povo brasileiro. Ela produz muitos derivados, como os fertilizantes nitrogenados, por exemplo. São produtos importantes para a produção de alimentos. Mas a teimosia do governo fechou essa indústria. A produção de oxigênio nesse momento é muito importante. Pessoas estão morrendo por falta de oxigênio. Nós devemos nos somar para que a Fafen seja reaberta e produza o oxigênio necessário nesse momento de pandemia e também os insumos necessários para o nosso país”.

Presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann destacou que a está dialogando com os petroleiros e que os parlamentares do Paraná devem tomar iniciativa para reabrir a fábrica de Nitrogenados.

“Na Câmara dos Deputados apresentamos um projeto de lei que autoriza o governo a abrir a Fafen em caráter emergencial com foco apenas na pandemia. Estamos negociando com o presidente da Casa para colocar o assunto em pauta. Além disso, numa ação, colocamos o pedido para reabrir a fábrica em caráter emergência. O relator é o ministro Ricardo Lewandowski. Nós nos reunimos com ele, que demonstrou preocupação. Ele solicitou informações do Governo Federal que disse não ser tão simples. Mesmo assim, Lewandowski pediu informações com a FUP e sugeriu uma audiência pública”, aponta a deputada.

“Precisamos fazer pressão política. O Paraná pode ser protagonista para salvar o Brasil da falta de oxigênio. O governador precisa tomar uma posição. Precisamos envolver demais lideranças para pressionar para que tenhamos um desdobramento dessa ação. Precisamos fazer uma campanha para que o Paraná ajude o brasil a salvar vidas!”, completou.

Um dos encaminhamentos da audiência é reunir a documentação solicitada pelo ministro Ricardo Lewandowski e encaminhá-la ao STF. Também ficou que definido que o assunto será tema da próxima reunião da frente Parlamentar de Enfrentamento ao Coronavírus na Assembleia Legislativa. As conclusões da reunião também serão encaminhadas ao G7, grupo formado pelas principais entidades representativas do setor produtivo no Estado.

Além de parlamentares, participaram da audiência pública Gerson Castellano, Diretor de relações internacionais da FUP Federação Única dos Petroleiros, Alexandre dos Santos, Coordenador SIndiquimica PR, Leandro José Grassmann, Presidente Senge-PR Sindicato dos Engenheiros Paraná, José Carlos dos Santos, Diretor Presidente Sindicato dos Profissionais da Química do Estado do Paraná - SIQUIM-PR, Mauricio Duarte Barcos, Superintendente Administrativo-Financeiro representado a FEHOSPAR - Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná, Dr. Maicol Geison Callegari Rodrigues Barbosa, Presidente da Comissão de Saúde da Assoc. Municípios do Paraná e presidente da Amocentro, prefeito e médico de Pitanga, Dra. Margaret Matos de Carvalho, Procuradora-Chefe do Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), Olga Estefânia Duarte Gomes Pereira, Coordenação Geral Sindsaúde Paraná, Márcio Keller, Presidente da CUT-PR e Alexandro Guilherme Jorge, Presidente Sindipetro PR/SC.


Assessoria da liderança da Bancada do PT na Assembleia Legislativa

AUDIÊNCIA PÚBLICA: Reabertura da FAFEN - assista aqui:

 

quinta-feira, 25 de março de 2021

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domingo, 21 de março de 2021

Brasil receberá as primeiras vacinas contra COVID-19 por meio do Mecanismo COVAX neste domingo


COVAX busca fornecer vacinas para entre 10% e 20% da população de cada país participante ao longo de 2021
COVAX busca fornecer vacinas para entre 10% e 20% da população de cada país participante ao longo de 2021
Foto | Escobar Jimenez/UNICEF

O Brasil receberá, neste domingo (21), 1.022.400 doses de vacinas contra COVID-19 por meio do Mecanismo COVAX, um esforço global da Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (CEPI), da Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A chegada é uma iniciativa sem precedentes e marca um passo histórico em direção ao objetivo de garantir a distribuição equitativa das vacinas contra a COVID-19 no mundo. Esta será a maior operação de aquisição e fornecimento de vacinas da história global. A entrega faz parte de uma primeira fase de distribuição de doses para o Brasil. Mais vacinas estão previstas para chegar ao país ao longo deste ano.

O Fundo Rotatório da OPAS, responsável pela aquisição via Mecanismo COVAX das vacinas contra a COVID-19 para os países das Américas, enviou ao Brasil as 1.022.400 doses da vacina AstraZeneca/Oxford – fabricada pelo SK Bioscience, da Coreia do Sul. O desembarque do produto ocorrerá no aeroporto internacional de Guarulhos, no estado de São Paulo, onde fica a Coordenação de Armazenagem e Distribuição Logística de Insumos Estratégicos para a Saúde (COADI) do Ministério da Saúde do Brasil. Em seguida, os imunizantes serão distribuídos conforme o Plano Nacional de Vacinação.

A vacina AstraZeneca fabricada pelo SK Bioscience, da Coreia do Sul, é da mesma plataforma (tipo) que a fabricada em solo brasileiro pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É um produto seguro e de qualidade, tendo aprovação para uso emergencial tanto da OMS quanto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

"Este é um grande passo para conseguirmos salvar vidas, deter a propagação da COVID-19 e voltarmos ao novo normal. Continuaremos a trabalhar dia e noite, em conjunto com as autoridades de saúde do Brasil e entes parceiros, para viabilizar a chegada de mais vacinas e ajudar em tudo o que diz respeito à vacinação e ao fortalecimento das medidas de saúde pública, de modo a enfrentarmos todos juntos a COVID-19. Se cada um fizer a sua parte, sairemos mais rápido e mais fortes desta pandemia", avalia Socorro Gross, representante da OPAS e da OMS no Brasil.

"A chegada desse primeiro lote de vacinas, e dos demais que serão entregues ao longo do ano, é uma esperança para todos, incluindo crianças e adolescentes, que ainda não podem se vacinar. Embora eles não sejam os mais afetados diretamente pela COVID-19, eles sofrem fortemente as consequências da crise provocada pela pandemia, com impactos profundos na educação, na saúde mental, na proteção contra a violência e na segurança alimentar. Ampliar a vacinação dos adultos é um passo importante para controlar a pandemia e começar a reimaginar um futuro melhor, mais seguro e saudável para todos, em especial crianças, adolescentes e suas famílias", afirma Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil.

Desde o início da pandemia, o Sistema ONU no Brasil tem trabalhado com as três esferas de governo, empresas e a sociedade civil para identificar e atender as necessidades da população na resposta à crise sanitária e a seus efeitos socioeconômicos.

O primeiro caso de COVID-19 foi notificado no território brasileiro em fevereiro de 2020. Desde então, o país confirmou 11.950.459 casos e 292.752 mortes em decorrência da infecção pelo SARS-CoV-2, vírus causador dessa doença, segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil de 20 de março de 2021.

O COVAX busca fornecer vacinas para entre 10% e 20% da população de cada país participante ao longo de 2021. Até que as vacinas alcancem de forma ampla a população, as medidas preventivas permanecerão sendo a base da resposta à pandemia. Para as autoridades de saúde pública, isso significa continuar a fazer testes de diagnóstico, rastreamento de contatos, isolamento, quarentena assistida e atendimento de qualidade. Para os indivíduos, significa evitar aglomerações, continuar com o distanciamento físico, higienizar as mãos, usar máscaras e manter os ambientes ventilados.

Sobre o COVAX - O COVAX, pilar de vacinas do acelerador de acesso a ferramentas contra a COVID-19 (ACT), é coliderado pela CEPI; Gavi; e OMS – que trabalham em parceria com o UNICEF, como parceiro chave na execução, bem como com organizações da sociedade civil, fabricantes de vacinas, Banco Mundial e outros. Nas Américas, o Fundo Rotatório da OPAS é o agente de compras reconhecido pelo mecanismo do COVAX para os países da região das Américas.

Sobre a OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) trabalha com os países das Américas para melhorar a saúde e a qualidade de vida de suas populações. Fundada em 1902, é a organização internacional de saúde pública mais antiga do mundo. Atua como escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas e é a agência especializada em saúde do sistema interamericano.

Sobre o UNICEF - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos. Saiba mais em unicef.org.br

ONU Brasil

De Taís Araújo a Gaby Amarantos, artistas e influenciadores aderem à campanha #SomenteUnidos da ONU



Atriz Taís Araújo participa da campanha #SomenteUnidos da iniciativa Verificado
Atriz Taís Araújo participa da campanha #SomenteUnidos da iniciativa Verificado
Foto | Instagram Taís Araújo/Reprodução

A campanha #SomenteUnidos, parte da iniciativa Verificado e liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU), impactou mais de 95 milhões de pessoas nas redes sociais. Ela foi lançada em 11 de março, um ano depois do início da pandemia, para apoiar e difundir a urgência do acesso justo e equitativo das vacinas contra a COVID-19 para todos. Ao adotar no Brasil a hashtag #MostreSuaMascara, a campanha também reforça a importância das medidas de prevenção contra a doença.

No total, os artistas e influenciadores que abraçaram a campanha #SomenteUnidos e postaram foto com a máscara e a hashtag #MostreSuaMascara somam 95 milhões de seguidores nas redes sociais. Entre eles, estão os atores Reynaldo Gianecchini, Taís Araujo, Rafael Cardoso, Maria Ribeiro, Fernanda Rodrigues, Nanda Costa, Mariana Xavier, Armando Babaioff, Douglas Silva, a médica e ex-BBB Thelma Assis, as cantoras Gaby Amarantos, Adriana Calcanhotto e Zélia Duncan, a chef Roberta Sudbrack, a escritora Djamila Ribeiro, a jornalista Sônia Bridi, o produtor KondZilla, a apresentadora Eliana e o canal Quebrando o Tabu.

Ator Reynaldo Gianecchini participa da campanha da Verificado
Ator Reynaldo Gianecchini participa da campanha da Verificado
Foto | Instagram Reynaldo Gianecchini/Reprodução

O balanço é muito positivo. "Nossa intenção era marcar a data de um ano de uma pandemia mundial que está afetando a todos," afirma Kimberly Mann, diretora do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), que coordena o projeto Verificado no Brasil. "O engajamento de pessoas que são referência para o público é fundamental para difundir a importância do uso de máscaras, do distanciamento social, e de outras medidas preventivas. Até termos vacinas para todos, a prevenção é a única saída", completa.

A ação movimentou as redes. A atriz Taís Araujo, por exemplo, não só postou sua foto de máscara no Instagram, como ainda convocou seus seguidores: "Poste uma foto usando sua máscara com a hashtag #MostreSuaMascara que eu vou repostar nos stories e juntos vamos reforçar essa campanha, afinal #SomenteUnidos conseguiremos sair dessa! ❤️😷"

Para download das imagens dos posts, clique aqui.

Saiba mais - Mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morreram de COVID-19, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 287.795 pessoas já morreram da doença, e 10,9 milhões de pessoas já receberam ao menos uma dose de vacina, segundo dados do consórcio brasileiro de veículos de imprensa em 19/3/21.

As vacinas contra a COVID-19 evitam a morte de pessoas, o surgimento de novas variantes e dão a oportunidade de retomada das economias dos países. Em todo o mundo, milhões de doses estão sendo distribuídas por meio dos esforços do COVAX, o mecanismo global de igualdade de vacinas coordenado pela ONU.

Inicialmente, essas doses cobrirão apenas profissionais de saúde e as populações mais vulneráveis. Até o final de 2021, o COVAX pretende oferecer vacinas a quase 30% da população de cada país participante. Esse progresso é pequeno em comparação com os dez países ricos, que possuem quase 80% de todas as vacinas contra a COVID-19. Participante do COVAX, o Brasil optou por receber um volume de doses equivalente a 10% de sua população, cerca de 42 milhões de doses, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

O projeto Verificado, coordenado no país pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em nome das Nações Unidas, tem a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo.

Sobre o COVAX - COVAX é o pilar de vacinas do Acelerador de Ferramentas para a COVID-19 (Acelerador ACT). Trata-se de uma colaboração global inovadora para incrementar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo a testes, tratamentos e vacinas contra a COVID-19. A COVAX é coliderada pela Coalizão para Inovações de Preparação para Epidemias (CEPI), pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi) e pela OMS, trabalhando em parceria com o UNICEF, Banco Mundial, fabricantes de vacinas e organizações da sociedade civil, entre outros. O Fundo Rotatório da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) é o agente de compras reconhecido pelo mecanismo do COVAX para os países da região das Américas, incluindo o Brasil.

Sobre o Verificado - O projeto Verificado é uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias de solidariedade global em torno da COVID-19. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Acesse: www.compartilheverificado.com.br.

ONU Brasil