terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Participe do 3º Censo Brasileiro de Observação de Aves

PARTICIPE!

Essa é uma iniciativa colaborativa e aberta.

Ajude-nos a traçar um mapa completo do Birdwatching no Brasil!Um questionário simples e completo (15min.) totalmente anônimo.
Os resultados serão publicados no Avistar2023 de 19 a 21 de maio
Participe!

CENSO OBSERVADORES
https://forms.gle/Dx8Evf73oyjyhP6p7

CENSO DESTINOS (guias, proprietário ou gestores)
https://forms.gle/c7rbtQRqoSW19i4v7

Ajude no conhecimento de nossa comunidade e na elaboração de políticas públicas.



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Seminário Regional do SPDH - Sistema de Plantio Direto na Agricultura Familiar ocorrerá em Fevereiro de 2023

O Seminário Regional do SPDH - Sistema de Plantio Direto na Agricultura Familiar ocorrerá em Fevereiro de 2023 na cidade de Irineópolis-SC.


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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

O que Flávio Dino falou de Zema

"Me espanta que o governador Zema tente vestir a roupa do Bolsonaro. Não cabe nele... É preciso que ele tenha algum amigo sincero que diga a ele... Primeiro porque Minas Gerais é a terra de Tiradentes, de Tancredo Neves, é a terra da democracia... Então não é possível que um governador de modo vil se alinhe à extrema direita pra proteger terrorista. Fica feio... E fica feio duplamente porque o governador Zema veio à reunião dos governadores com o presidente Lula... E por que que não falou? Por que ele não perguntou a mim, que estava lá? Por que não perguntou ao presidente da República que estava lá? Seria mais decente, né? Do que falar posteriormente... Um apelo que eu faço ao governador: num momento grave é preciso ter ponderação, porque imagine se alguém tivesse dito no dia seguinte à tragédia de Brumadinho que ele sabia e deixou acontecer pra poder ganhar dinheiro? Como ele se sentiria? Isso parece aquela história do estupro, que uma mulher é estuprada e ao mesmo tempo é acusada de ser a culpada porque estava de vestido curto... Nós não somos agentes do que aconteceu. Nós somos vítimas... Não é vitimização, nós somos vítimas. O poder Executivo, o poder Legislativo e o poder Judiciário foram atacados por golpistas, por terroristas... Somos vítimas e é preciso que haja uma proteção da lei para todos... Eleição tem em 2026, agora, não acho que seja adequado o candidato querer se colocar na agenda sendo uma espécie de sub-Bolsonaro, fica feio... Acho que é deplorável esse tipo de coisa acontecer"




quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

GOLPE ABORTADO (por Frei Betto)


 
          Ao destruir os palácios dos três poderes no domingo, 8 de janeiro, em Brasília, os terroristas bolsonaristas mostraram as caras e as garras. Trumpistas miméticos, reproduziram aqui em dimensões mais amplas o vandalismo ocorrido no Capitólio, em Washington, há dois anos, numa demonstração cabal de que seu lema é "ditadura sim, democracia não!"
          A segurança falhou por cumplicidade do governador de Brasília, Ibaneis Rocha, e seu secretário de Segurança, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. A Polícia Militar da capital federal, responsável pela defesa do patrimônio nacional, facilitou a ação dos criminosos e só prendeu alguns vândalos após Lula decretar intervenção federal na segurança pública de Brasília.
          As Forças Armadas se omitiram, em evidente postura de apoio tácito ao terrorismo. Aliás, as "incubadoras de terroristas", como bem qualificou o ministro da Justiça, Flávio Dino ao se referir aos acampamentos bolsonaristas diante de quartéis, afinal chocaram o ovo da serpente. 
          A Justiça brasileira cometeu o grave erro de, nos primórdios da redemocratização do país, em meados de 1980, não punir com rigor os assassinos e torturadores a serviço da ditadura militar que se apossou do país durante 21 anos (1964-1985). Tivesse seguido o exemplo da Argentina, do Uruguai e do Chile, o Brasil teria separado o joio do trigo. Porém, um recurso esdrúxulo, a "anistia recíproca", impede que haja punição a quem, em nome e a soldo do Estado, torturou, matou, sequestrou e fez desaparecer opositores do regime militar.
          Bolsonaro, cuja trajetória familiar é comprovadamente vinculada às milícias, como o demonstra o livro "O negócio do Jair – a história proibida do clã Bolsonaro", de Juliana Dal Piva (Zahar), a tudo assistiu de seu camarote em Miami. Na mesma cidade se encontrava de férias Anderson Torres, agora demitido do governo do Distrito Federal.
          Felizmente se abortou o golpe pela ação enérgica de Lula, do ministro da Justiça Flávio Dino e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A turba ensandecida foi expulsa dos palácios da República e presos   três centenas de vândalos. Resta agora descobrir e punir quem financiou as caravanas terroristas a Brasília e por que as Forças Armadas se mantiveram em gritante silêncio.
          Frente ao autoritarismo só há um antídoto: mais democracia. E isso significa reforçar a participação popular no governo Lula. A governabilidade não pode depender apenas das tratativas parlamentares e da anuência das Forças Armadas. É imprescindível que a sua principal sustentação seja o povo politizado e organizado. 
          Não é com o teto de gastos que o governo Lula deve se preocupar. É com o chão firme da mobilização popular.
 
Frei Betto é escritor, autor de "Jesus militante – o Evangelho e o projeto político do Reino de Deus" (Vozes), entre outros livros. Livraria virtual: freibetto.org



IPAM repudia atos terroristas e antidemocráticos em Brasília


ONU condena ataques em Brasília

O Sistema das Nações Unidas está acompanhando com preocupação os eventos de hoje (8 de janeiro), quando manifestantes atacaram e violentamente invadiram prédios públicos em Brasília, inclusive o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

A ONU condena veementemente qualquer ataque dessa natureza, que representa uma séria ameaça às instituições democráticas. A ONU pede às autoridades que priorizem o reestabelecimento da ordem e que defendam a democracia e o Estado de direito.


Sistema das Nações Unidas no Brasil
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

HomeSustentabilidadeEnergia solar deve trazer mais de R$ 50 bilhões em investimentos ao Brasil Energia solar deve trazer mais de R$ 50 bilhões em investimentos ao Brasil

Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) divulgou que, em 2023, os novos investimentos gerados pelo setor poderão ultrapassar R$ 50 bilhões. Além disso, a instituição prevê também que a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 300 mil novos empregos, em todas as regiões do país.

Para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, a energia solar ajuda a alavancar o desenvolvimento social, econômico e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os cidadãos.

"O Brasil tem tudo a ganhar com esta fonte e está avançando para se tornar uma grande liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no mundo", afirma Sauaia.

Capacidade de produção

ABSOLAR prevê ainda o acréscimo de mais de 10 gigawatts (GW) de potência instalada em 2023, chegando a um total acumulado de mais 34 GW. Este valor equivale a quase duas e meia usinas de Itaipu, o que representa um crescimento de mais de 52% sobre a potência solar atual do País.

Dos 34 GW totais, 21,6 GW serão gerados por pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores nas residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos. Já os 12,4 GW restantes serão provenientes de grandes usinas solares, segundo ABSOLAR.

"As projeções foram feitas com base em um cenário conservador. Portanto, foram levados em consideração fatores macroeconômicos, como câmbio e inflação, as mudanças de governos federal e estaduais, os efeitos das políticas energéticas, entre outros", destacou Sauaia.

Transição energética

Este aumento de investimento em energia solar seria um sinal da transição energética? Para a vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR, Bárbara Rubim, a energia renovável é o passo para a transição e é a única solução para termos energia limpa e barata. 

"Investimentos privados vão trazer a redução de mais de 5% da conta de uso de todos os brasileiros até 2031 e isso significa ter uma matriz que promova de fato a democratização do acesso à energia elétrica. Contudo, mais importante do que isso é a mudança no modelo mental que temos hoje", informou Bárbara.  

Um acontecimento de 2022 também deve influenciar neste crescimento: a Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou o projeto do marco regulatório para a exploração de energia — seja eólica, solar ou das marés — em alto-mar, lagoas e espelhos d'água no Brasil. De acordo com o Senado, o PL 576/2021 regulamenta a autorização para aproveitamento do potencial energético offshore, ou seja, instalado no mar. A proposta aprovada estabelece a concessão do direito de uso de bens da União para geração de energia ou a outorga mediante autorização.

Fontes

Rodrigo Sauaia é CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)

Bárbara Rubim é vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR