terça-feira, 24 de setembro de 2024

Nações Unidas adotam o inovador Pacto para o Futuro para transformar a governança global


Os líderes mundiais reunidos na Cúpula do Futuro, em Nova Iorque, adotaram hoje o Pacto para o Futuro, documento que inclui o Pacto Digital Global e a Declaração sobre as Gerações Futuras. O Pacto é o resultado de um processo de anos que, de forma inclusiva, busca adaptar a cooperação internacional às realidades de hoje e aos desafios de amanhã. 

O mais amplo acordo internacional em muitos anos, abrangendo áreas totalmente novas, bem como questões sobre as quais não foi possível chegar a um acordo em décadas, o Pacto visa, acima de tudo, garantir que as instituições internacionais possam cumprir suas funções em um mundo que mudou drasticamente desde que elas foram criadas. 

Como disse o Secretário-Geral, "não podemos criar um futuro adequado para nossos netos com um sistema construído por nossos avós".

Legenda: Uma visão ampla do Salão da Assembleia Geral durante a abertura da Cúpula do Futuro.
Foto: © UN Photo/Loey Felipe

De modo geral, o acordo do Pacto é uma forte declaração do compromisso dos países com as Nações Unidas, o sistema internacional e o direito internacional. Os líderes estabeleceram uma visão clara de um sistema internacional que pode cumprir suas promessas, é mais representativo do mundo atual e faz uso da energia e da experiência dos governos, da sociedade civil e de outros parceiros importantes.

"O Pacto para o Futuro, o Pacto Digital Global e a Declaração sobre as Gerações Futuras abrem as portas para novas oportunidades e possibilidades inexploradas", disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante seus comentários na abertura da Cúpula do Futuro. 

O presidente da Assembleia Geral, Philemon Yang, observou que o Pacto "lançaria as bases para uma ordem global sustentável, justa e pacífica - para todos os povos e nações".

O Pacto abrange uma ampla gama de questões, incluindo paz e segurança, desenvolvimento sustentável, mudança climática, cooperação digital, direitos humanos, gênero, juventude e gerações futuras, e a transformação da governança global. Os principais resultados do Pacto incluem:

Na área de paz e segurança

  • O compromisso mais progressivo e concreto com a reforma do Conselho de Segurança desde a década de 1960, com planos para melhorar a eficácia e a representatividade do Conselho, inclusive corrigindo a histórica sub-representação da África como uma prioridade.
  • O primeiro compromisso multilateral com o desarmamento nuclear em mais de uma década, com um compromisso claro com o objetivo de eliminar totalmente as armas nucleares.
  • Acordo para fortalecer as estruturas internacionais que governam o espaço sideral, incluindo um compromisso claro de evitar uma corrida armamentista no espaço sideral e a necessidade de garantir que todos os países possam se beneficiar da exploração segura e sustentável do espaço sideral.
  • Medidas para evitar o armamento e o uso indevido de novas tecnologias, como armas autônomas letais, e a afirmação de que as leis de guerra devem ser aplicadas a muitas dessas novas tecnologias.

Sobre desenvolvimento sustentável, clima e financiamento para o desenvolvimento

  • Todo o Pacto foi projetado para impulsionar a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
  • O acordo mais detalhado já realizado nas Nações Unidas sobre a necessidade de reforma da arquitetura financeira internacional para que ela represente e atenda melhor os países em desenvolvimento, incluindo 
    • Dar aos países em desenvolvimento maior voz sobre como as decisões são tomadas nas instituições financeiras internacionais;
    • Mobilizar mais financiamento dos bancos multilaterais para ajudar os países em desenvolvimento a atender às suas necessidades de desenvolvimento;
    • Revisar a arquitetura da dívida soberana para garantir que os países em desenvolvimento possam tomar empréstimos de forma sustentável para investir em seu futuro, com o FMI, a ONU, o G20 e outros participantes importantes trabalhando juntos;
    • Fortalecer a rede de segurança financeira global para proteger os mais pobres em caso de crises financeiras e econômicas, por meio de ações concretas do FMI e dos Estados Membros;
    • E acelerar as medidas para enfrentar o desafio da mudança climática, inclusive por meio de mais financiamento para ajudar os países a se adaptarem à mudança climática e investirem em energia renovável.   
  • Melhorar a forma como medimos o progresso humano, indo além do PIB e capturando o bem-estar e a sustentabilidade humana e planetária.
  • Compromisso de considerar formas de introduzir um nível mínimo global de tributação para indivíduos com alto patrimônio líquido.
  • Em relação à mudança climática, a confirmação da necessidade de manter o aumento da temperatura global em 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais e de fazer a transição dos combustíveis fósseis nos sistemas de energia para atingir emissões líquidas zero até 2050.

Sobre cooperação digital

  • O Pacto Digital Global, anexo ao Pacto, é a primeira estrutura global abrangente para cooperação digital e governança de IA.
  • No centro do Pacto está o compromisso de projetar, usar e governar a tecnologia para o benefício de todos. Isso inclui o compromisso dos líderes mundiais de: 
    • Conectar todas as pessoas, escolas e hospitais à Internet;
    • Ancorar a cooperação digital nos direitos humanos e no direito internacional;
    • Tornar o espaço on-line seguro para todos, especialmente para as crianças, por meio de ações de governos, empresas de tecnologia e mídias sociais;
    • Governar a Inteligência Artificial, com um roadmap que inclua um Painel Científico Internacional e um Diálogo de Política Global sobre IA;
    • Tornar os dados mais abertos e acessíveis, com acordos sobre dados, modelos e padrões de código aberto;
    • Esse também é o primeiro compromisso global com a governança de dados, colocando-a na agenda da ONU e exigindo que os países adotem ações concretas até 2030.

Juventude e gerações futuras

  • A primeira Declaração sobre as Gerações Futuras, com medidas concretas para levar em conta as gerações futuras em nossa tomada de decisões, incluindo um possível Enviado para as Gerações Futuras.
  • Um compromisso com oportunidades mais significativas para os jovens participarem das decisões que moldam suas vidas, especialmente em nível global.

Direitos humanos e gênero

  • Fortalecimento do nosso trabalho em direitos humanos, igualdade de gênero e empoderamento das mulheres.
  • Um apelo claro sobre a necessidade de proteger defensores dos direitos humanos.
  • Sinais fortes sobre a importância do envolvimento de outras partes interessadas na governança global, incluindo governos locais e regionais, sociedade civil, setor privado e outros.

Há disposições no Pacto e em seus anexos para ações de acompanhamento, a fim de garantir que os compromissos assumidos sejam implementados.

O processo da Cúpula do Futuro

O processo da Cúpula e o Pacto foram profundamente enriquecidos pelas contribuições de milhões de vozes e milhares de partes interessadas de todo o mundo.

A Cúpula reuniu mais de 4.000 pessoas, entre Chefes de Estado e de Governo, observadores, representantes do Sistema das Nações Unidas, da sociedade civil e organizações não governamentais. Em um esforço mais amplo para aumentar o envolvimento de diversos atores, a Cúpula formal foi precedida pelos Dias de Ação, de 20 a 21 de setembro, que atraíram mais de 7.000 pessoas representando todos os segmentos da sociedade. Os Dias de Ação apresentaram fortes compromissos por parte de todas as partes interessadas, bem como promessas de US$ 1,05 bilhão para promover a inclusão digital.

Para mais informações, acesse: https://www.un.org/en/summit-of-the-future


Discurso do Secretário-geral da ONU na abertura da Assembleia Geral



Abertura da 79ª da Assembleia Geral da ONU

Discurso do secretário-geral da ONU, António Guterres, durante a abertura do Debate Geral da 79ª sessão da Assembleia Geral, em 24 de setembro de 2024.
Secretário-geral discursa na abertura do debate da 79ª sessão da Assembleia Geral, no dia 24 de setembro de 2024.
Legenda: Secretário-geral discursa na abertura do debate da 79ª sessão da Assembleia Geral, no dia 24 de setembro de 2024.
Foto: © ONU/Loey Felipe


Sr. Presidente da Assembleia Geral, Excelências, senhoras e senhores,

Nosso mundo está em um turbilhão.

Estamos em uma era de transformação épica, enfrentando desafios como nunca vimos antes, desafios que exigem soluções globais.

No entanto, as divisões geopolíticas continuam se aprofundando. O planeta continua esquentando.

As guerras continuam sem nenhuma pista de como terminarão.

E a postura nuclear e as novas armas lançam uma sombra escura.

Estamos nos aproximando do inimaginável - um barril de pólvora que corre o risco de engolir o mundo.

Enquanto isso, 2024 é o ano em que metade da humanidade vai às urnas - e toda a humanidade será afetada.

Estou diante de vocês nesse turbilhão, convencido de duas verdades fundamentais.

Primeiro, a situação do nosso mundo é insustentável.

Não podemos continuar assim.

E, segundo, os desafios que enfrentamos têm solução.

Mas isso exige que nos certifiquemos de que os mecanismos de solução de problemas internacionais realmente os resolvam.

A Cúpula do Futuro foi um primeiro passo, mas ainda temos um longo caminho a percorrer.

Para chegar lá, é necessário enfrentar três grandes fatores de insustentabilidade.

Um mundo de impunidade - em que as violações e os abusos ameaçam a própria base do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.

Um mundo de desigualdade - em que as injustiças e as queixas ameaçam minar os países ou até mesmo levá-los ao limite.

E um mundo de incertezas - em que riscos globais não gerenciados ameaçam nosso futuro de maneiras desconhecidas.

Esses mundos de impunidade, desigualdade e incerteza estão conectados e em colisão.

[...] Leia o discurso na íntegra aqui.



quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Reivindicada pelas comunidades, Paraná adere a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola


Implementação da Política pode contribuir com desenvolvimento dos territórios tradicionais.  

O Estado do Paraná assinou, nesta segunda-feira (09), o termo de adesão à Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ). A assinatura aconteceu no Palácio das Araucárias, em Curitiba (PR) e foi acompanhada por integrantes de comunidades quilombolas, secretarias de estado, Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (Sudis), Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Federação Estadual das Comunidades Quilombolas do Paraná (Fecoqui) e a Terra de Direitos. 

Reivindicada pelas comunidades quilombolas do estado, a adesão à Política Nacional pelo estado é um importante instrumento para desenvolvimento dos territórios tradicionais. Lançada em novembro de 2023 e coordenada pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) e em colaboração com demais ministérios, estados e municípios, a PNGTAQ tem como objetivo implementar um conjunto de políticas - como geração de renda, saúde, agricultura, saneamento, entre outros - a partir do que a comunidade quilombola determina o que é importante para seu desenvolvimento e suas especificidades. Estados como Bahia, Maranhão, Piauí, Tocantins, Ceará e Rio Grande do Sul também aderiram à Política. 

"As comunidades quilombolas do Paraná têm um acesso parcial a serviços essenciais e políticas públicas. Ou esse acesso não ocorre ou é um serviço que precisa ser melhorado. Um exemplo é o saneamento. A adesão à esta política é importante pra mudar isso", destaca a integrante da Fecoqui, Rozilda Cardoso.  

Ela destaca ainda que a implementação da PNGTAQ pode contribuir para alterar o quadro de crise climática que afeta intensamente os territórios tradicionais no estado. De acordo com a liderança o avanço da monocultivos de pinus e eucalipto e a atuação de empresas têm acentuado o impacto sobre a biodiversidade. "Temos perda de rios, de espécies de plantas e animais, e consequentemente, afeta desenvolvimento para agricultura nas comunidades", relata. 

A adesão ao PNGTAQ foi feita pela Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), pasta que hospeda no estado a política para as comunidades quilombolas e o Conselho Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais. O próximo passo é a publicação da adesão no Diário Oficial e a constituição de um comitê estadual gestor de acompanhamento da implementação da Política. Segundo a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, a Secretaria deve em breve analisar a Política Nacional e, por meio de decreto, instituir um Comite Gestor para coordenar, monitorar, avaliar e acompanhar a execução da Política. "A PNGTAQ não pode ser só uma carta de intenções. A Política nos dá as diretrizes para ações para assegurar direitos das comunidades quilombolas", aponta a secretaria.  

A implementação da Política Nacional deve acontecer prioritariamente pela construção e desenvolvimento dos planos locais de gestão territorial e ambiental. Esses planos devem ser formulados, aprovados, geridos e monitorados pelas próprias comunidades quilombolas, conforme os usos, as dinâmicas, os costumes e as tradições de cada território.  

Os planos locais indicam as demandas das comunidades quilombolas, as áreas e assuntos mais frágeis e que exigem maior investimento (por exemplo, assistência técnica rural, logística para distribuição de alimentos, acesso a luz e água encanada). Saiba mais. 

Desenvolvimento de ações  
Para a Fecoqui a adesão pelo Paraná à Política Nacional é o compromisso público do estado com a implementação de políticas de desenvolvimento dos territórios que são de competência estadual, como por exemplo, medidas de acesso à educação pública, saneamento e voltados para a soberania alimentar das comunidades quilombolas.  

A ausência de título tem impactado acesso a políticas públicas pelos territórios tradicionais. Com 39 territórios quilombolas reconhecidos pelo Estado brasileiro, o estado do Paraná possui apenas uma comunidade quilombola com titulação, e ainda parcial. A finalização do longo processo de regularização fundiário de Paiol de Telha só foi possível com o acionamento da justiça, por meio de uma Ação Civil Pública (ACP), ajuizada em 2019 pela associação da comunidade. A comunidade ainda luta para titular a totalidade da área a quem tem direito.  

Ainda que a obtenção do título coletivo seja via de acesso à um conjunto de políticas públicas, é dever do estado garantir os direitos às comunidades, independentemente do estágio de titulação do território tradicional, aponta a Terra de Direitos. A organização assessora da Fecoqui na orientação sobre a Política Nacional 

Nesse sentido, o desenvolvimento da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola pelo Paraná pode "contribuir para desenvolvimento de políticas públicas específicas para cada território e para efetivação de diretos fundamentais orientados pelas demandas e vulnerabilidades de cada comunidade a partir de sua certificação, da posse e uso que a comunidade já faz de suas áreas tradicionais, dissociando da necessidade de se implementar políticas e garantir direitos somente após a regularização fundiária historicamente negada e com perspectivas para sua conclusão somente no ano de 4.732", destaca a assessora jurídica da Terra de Direitos, Kathleen Tiê. A assessora fez referência a levantamento da Terra de Direitos de que, caso mantido atual ritmo de titulação, o país levará 2.708 anos para titular todos os quilombos com processos abertos no Incra.  

O Governo do estado pode também contribuir para estimular e orientar a adesão à Política Nacional pelos municípios do Paraná. Ainda que seja uma Política Nacional, a execução da PNGTAQ possui maior relação direta com os entes públicos próximos à comunidade, como município e estado. São eles, em boa parte, que possuem a atribuição do desenvolvimento de políticas públicas essenciais, tais como educação e saúde, como explica a assessoria jurídica da Terra de Direitos.   

"O Estado pode incentivar a adesão dos municípios à PNGTAQ, a fim de que cada ente da federação se comprometa com os territórios quilombolas, e exerçam as atribuições que são de suas respectivas competências, em sinergia, para que as comunidades possam se desenvolver em escala, a partir das diretrizes estabelecidas para gestão de seus territórios", complementa ela. 

Prefeituras dos municípios de Reserva do Iguaçu, Doutor Ulysses e Adrianópolis manifestaram nos últimos meses o interesse em aderir à Política Nacional. Após envio de ofício à União, os municípios aguardam retorno do Ministério da Igualdade Racial. 

Previsão orçamentária 
Como envolve uma ação integrada entre as diferentes esferas de governo e de várias áreas, o orçamento para desenvolvimento das ações presentes nos planos locais das comunidades quilombolas podem ser oriundos de órgãos de todas as esferas públicas - da União, dos estados e dos municípios.   

Na esfera estadual o Paraná pode prever orçamento dirigido para a execução da Política Nacional na Lei Orçamentaria Anual, por exemplo. Em abril o Executivo estadual encaminhou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 à Assembleia Legislativa do Paraná. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Orçamento, em julho, e segue para votação pelo Plenário nas próximas semanas.  

Ainda que o PLOA 2025 não preveja orçamento para execução do PNGTAQ, a secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa aponta que é possível fazer inclusões na proposta. Segundo ela o Conselho de Povos Tradicionais deve iniciar um diagnóstico de demandas sobre situação das comunidades, e com isso, será possível visualizar áreas de atuação e de demandas. "À medida que a gente fizer todo os encaminhamentos com conselheiros [do Conselho] e representantes de comunidades tradicionais, a gente faz, se for necessário, alterações também e alguma revisão dentro da LOA", aponta. 

É possível também que o estado crie mecanismos de captação de recursos privados para financiamento da PNGTAQ, de acordo com regulamentação específica. Outra via é a aprovação de emendas parlamentares para destinação de recursos.

Fonte: Comissão Pastoral da Terra

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Projeto leva hortas urbanas à maior favela da cidade de São Paulo

Durante um ano, o Centro de Estudos das Cidades – Laboratório Arq.Futuro, do Insper, trabalhou com o WWF-Brasil no projeto "Promoção de Segurança, Soberania e Sustentabilidade Alimentar em Comunidades Urbanas", em Heliópolis, a maior favela de São Paulo (SP). A iniciativa, que contou com o conhecimento científico aplicado ao uso de dados, teve a participação de profissionais de diversas áreas e a contribuição da população local, foi um sucesso.

SAIBA+

 Fonte: WWF Brasil


Guia pode ajudar animais impactados pelas queimadas

Assim como na Amazônia, o número de pontos de fogo vem crescendo no Pantanal, impactando humanos e animais. Por isso, o Instituto Ampara Animal e o WWF-Brasil lançaram o Guia de Manejo de Animais Silvestres Impactados pelo Fogo no Pantanal, uma resposta frente às ameaças enfrentadas por este bioma que é essencial para a regulação do clima do planeta. O documento traz técnicas e ferramentas acessíveis em ações emergenciais sobre como proceder em situações de queimadas.

SAIBA+

Fonte: WWF Brasil

terça-feira, 3 de setembro de 2024

MTB Ultra Marathon 2024 Ponta Grossa

Inscrições abertas para novo curso sobre economia política - Fundação Perseu Abramo

A Fundação Perseu Abramo e a  Associação Brasileira dos Economistas pela Democracia lançam novo curso online sobre Economia Política em homenagem à grande economista, humanista, pensadora e ativista Maria da Conceição Tavares, com foco em suas contribuições ao entendimento dos dilemas do desenvolvimento capitalista tardio e periférico do Brasil. As inscrições seguem disponíveis até o dia 16 de setembro.

Para se inscrever, acesse: https://bit.ly/economia_maria_conceicao_tavares

O curso "Economia Política de Maria da Conceição Tavares e o Desenvolvimento Brasileiro" oferece uma oportunidade de aprofundamento crítico nas teorias e análises desta pensadora de influência inegável na formação do pensamento econômico latino-americano, conduzida pelas mãos de economistas de reconhecida trajetória acadêmica e profissional em nosso país. Será examinado o processo de desenvolvimento brasileiro à luz da crítica de Conceição Tavares aos preceitos do pensamento econômico conservador e de suas sugestões de políticas necessárias para superar os desafios, promovendo uma economia nacionalmente soberana, mais justa, inclusiva e democrática.

O público-alvo é composto por economistas, estudantes de economia e áreas afins, gestores públicos, formuladores de políticas, ativistas sociais e o público em geral interessado em compreender as dinâmicas do complexo desenvolvimento econômico brasileiro da segunda metade do século XX até os dias atuais, sob a ótica de uma de suas mais influentes pensadoras.

O projeto toma como ponto de partida o livro intitulado "Maria da Conceição Tavares: vida, ideias, teorias e políticas", lançado pela Fundação Perseu Abramo/ Expressão Popular / Centro Internacional Celso Furtado, em 2019, organizado pela professora Hildete Pereira de Melo. A partir dele, semanalmente, serão realizados 10 seminários online e ao vivo, ministrados por economistas de renome nacional e grande conhecedores(as) do trabalho de Conceição Tavares. Posteriormente, o seminário será disponibilizado na plataforma EAD da FPA, que certificará o curso.

PROGRAMAÇÃO

MÓDULO 1: Introdução ao Pensamento de Maria da Conceição Tavares
17/set - Biografia: A Vida de Maria da Conceição Tavares - Hildete Pereira de Melo
24/set - Pensamento Econômico Brasileiro: 1950-1980 e a Obra de Maria da Conceição Tavares - Ricardo Bielschowsky

MÓDULO 2: Evolução do pensamento crítico de Maria da Conceição Tavares, a teoria da dependência e o conceito de centro-periferia; ciclo e crise; financiamento; geoeconomia e geopolítica internacional: o caso brasileiro.
01/out - Periodização do Pensamento de Maria da Conceição Tavares sobre o desenvolvimento econômico e social do Brasil - Pedro Paulo Zahluth Bastos
08/out - Industrialização e economia periférica na visão de Tavares: a Teoria da Dependência e a crítica à visão centro-periferia - Carlos Pinkusfeld
15/out - O pensamento de Maria da Conceição Tavares: desenvolvimento, dependência e democracia - Luiz Gonzaga Belluzo

MÓDULO 3: Padrões de acumulação de capital e industrialização no Brasil - a Visão de Maria da Conceição Tavares
22/out - Industrialização Retardatária e a Transformação do Sistema Financeiro Brasileira - Carmen Feijó
29/out - Distribuição de Renda e a Questão Regional nos modelos de desenvolvimento de Maria da Conceição Tavares - Tânia Bacelar

MÓDULO 4: Contribuições de Maria da Conceição Tavares à análise das Relações Internacionais
05/nov - Formação dos Centros Hegemônicos na Economia Mundial - Clelio Campolina

MÓDULO 5: Relevância e Atualidade das Ideias de Tavares
12/nov - Globalização e Desenvolvimento: interpretação de Tavares - Márcio Pochmann
19/nov - Legado e Relevância Atual das Ideias de Tavares - Esther Dweck



sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Embrapa fará Curso sobre Manejo de Pragas, Doenças e Plantas Invasoras em Pastagens em Campo Grande-MS


Curso: Manejo de Pragas, Doenças e Plantas Invasoras em Pastagens

Data: 12 e 13 de novembro 2024

Local: Embrapa Gado de Corte - Campo Grande, MS

Modalidade: presencial

  • Aula teóricas
  • Práticas a campo
Realização: Embrapa Gado de Corte

Em breve link de inscrição.

Informações: fabricia.torres@embrapa.br



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Visite: www.paranaplan.com

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Webinar - Estamos Rumo a Terceira Guerra Mundial? - 22/08/2024 - em dois horários




Participe da audiência pública do Senado sobre a participação da sociedade civil e a conexão entre tráfico humano e desaparecimento na Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas no dia 22/08/2024 10:00


Você está convidado(a) para participar da audiência pública do Senado sobre a participação da sociedade civil e a conexão entre tráfico humano e desaparecimento na Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas.

Envie suas perguntas e comentários desde agora no Portal e-Cidadania do Senado através deste link:

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoaudiencia?id=30760

As perguntas enviadas e respondidas ao vivo durante a audiência serão destacadas no portal e vinculadas ao momento do vídeo, garantindo visibilidade e transparência.

Informamos que os participantes que tiverem suas perguntas ou comentários publicados no portal e-Cidadania receberão uma declaração de participação. Se você for estudante universitário, é possível que sua instituição de ensino aceite essa declaração como comprovação de atividade extracurricular.


terça-feira, 20 de agosto de 2024

PASSEIO CICLíSTICO DA ITAIPU NO REFUGIO SANTA HELENA TEM NOVA DATA

Organizado por: ITAIPU

Data: Sábado, 31 de agosto 2024, 07h

Local: Santa Helena, Santa Helena, PR

PASSEIO CICLISTICO DA ITAIPU :: REFUGIO SANTA HELENA / PR

***ATENÇAO :: MUDANÇA DE DATA***

***DEVIDO A PREVISAO DE CHUVA E FRIO A ITAIPU RESOLVE ADIAR O EVENTO EM UMA SEMANA***

NOVA DATA: 31 de Agosto de 2024

LOCAL DE LARGADA: Balneário de Santa Helena, PR

DISTÂNCIA: 15 ou 25km

HORÁRIO DE LARGADA: 7h00