domingo, 31 de maio de 2020

Sistema ONU lamenta a morte do menino João Pedro e faz apelo pela vida da juventude negra

As agências do Sistema ONU se solidarizam com os familiares, amigas e amigos do estudante João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, morto na última segunda-feira (18), na comunidade do Complexo do Salgueiro, na cidade de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro.

"Cada vida conta e a violência letal contra adolescentes e jovens não deve ser naturalizada, transformando-se em lamentável estatística." Leia o comunicado completo.


João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, foi morto na segunda-feira (18), na comunidade do Complexo do Salgueiro. Foto: Arquivo Pessoal

As agências do Sistema ONU se solidarizam com os familiares, amigas e amigos do estudante João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, morto na última segunda-feira (18), na comunidade do Complexo do Salgueiro, na cidade de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro.

O Sistema ONU no Brasil compreende que evidências são necessárias para entender e enfrentar a violência contra a juventude negra. Cada vida conta e a violência letal contra adolescentes e jovens não deve ser naturalizada, transformando-se em lamentável estatística. No Brasil, o homicídio configura-se hoje como a principal causa de morte de adolescentes e jovens.

A morte de João Pedro, assim como a de muitos e muitas adolescentes e jovens, majoritariamente negros e do sexo masculino, nos mostra o quão urgente é a necessidade de intensificar esforços e investimentos para reverter esse quadro. Nos preocupa particularmente o aumento de letalidade em consequência de ações das forças de segurança.

João Pedro é mais um desses adolescentes negros que não atingiu a juventude, não conseguiu vencer o conjunto de vulnerabilidades às quais esteve sujeito em sua curta existência. Adolescentes como João Pedro têm muitos nomes e estão em todo o país. A cada vida interrompida, a infância inteira é atingida. Cada vida importa. Que cada criança e jovem atinja seu pleno potencial é a missão e o compromisso do Sistema ONU.

A Assembleia das Nações Unidas declarou a Década Internacional de Povos Afrodescendentes (2015-2024) que, entre muitas orientações, coloca como estratégico o desenvolvimento de ações para a promoção do reconhecimento desses povos, assim como o desenvolvimento e acesso à justiça.

Especificamente nesse eixo do plano de ação da Década, o documento recomenda que os Estados (países) atuem prevenindo e punindo todas as violações dos direitos humanos que afetam afrodescendentes, como violência, atos de tortura, tratamento desumano ou degradante, incluindo aqueles cometidos por agentes do Estado.

O Sistema ONU chama a atenção, ainda, para a necessidade de intensificação de estratégias e políticas de proteção social, prevenção, acolhimento, justiça, reparação, e campanhas públicas, conforme recomendações da Década Internacional de Afrodescendentes, do plano de Ação da Conferência Internacional contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Discriminação; a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial; e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

ONU BRASIL


OPAS afirma que luta contra pandemia deve incluir tratamento de doenças crônicas

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, disse na terça-feira (26) que a resposta à pandemia de COVID-19 na região das Américas deve incluir atenção às doenças não transmissíveis, uma vez que uma em cada quatro pessoas correm maior risco de desenvolver a forma grave da COVID-19 por ter problemas crônicos de saúde.

Ressaltando que os mais de 2,4 milhões de casos e mais de 143 mil mortes transformaram as Américas no epicentro da pandemia de COVID-19, Etienne disse em coletiva de imprensa que, "à medida que os casos continuam a aumentar em nossa região, os esforços para proteger pessoas com condições de saúde pré-existentes devem se intensificar".

Pessoas com diabetes têm duas vezes mais chances de ter doença grave ou de morrer devido à COVID-19. Foto: EBC

Pessoas com diabetes têm duas vezes mais chances de ter doença grave ou de morrer devido à COVID-19. Foto: EBC

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, disse na terça-feira (26) que a resposta à pandemia de COVID-19 na região das Américas deve incluir atenção às doenças não transmissíveis, uma vez que uma em cada quatro pessoas correm maior risco de desenvolver a forma grave da COVID-19 por ter problemas crônicos de saúde.

Ressaltando que os mais de 2,4 milhões de casos e mais de 143 mil mortes transformaram as Américas no epicentro da pandemia de COVID-19, Etienne disse em coletiva de imprensa que, "à medida que os casos continuam a aumentar em nossa região, os esforços para proteger pessoas com condições de saúde pré-existentes devem se intensificar".

Na América do Sul, "estamos particularmente preocupados com o fato de o número de novos casos notificados no Brasil na semana passada tenha sido o mais alto em um período de sete dias, desde o início do surto. Peru e Chile também estão relatando uma alta incidência", afirmou a diretora da OPAS.

Para a maioria dos países das Américas, "ainda não é hora de relaxar as restrições ou reduzir as estratégias preventivas. Agora é a hora de permanecer forte e vigilante e implementar medidas agressivas e comprovadas de saúde pública", alegou Etienne.

"Nunca vimos uma relação tão mortal entre uma doença infecciosa e doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Alguns dos dados são realmente alarmantes. Especialmente para a nossa região, onde as DCNTs estão difundidas. Precisamos de medidas preventivas agressivas para proteger as pessoas com diabetes, doenças respiratórias e cardiovasculares do novo coronavírus", disse.

Pessoas com diabetes têm duas vezes mais chances de ter doença grave ou de morrer devido à COVID-19 e 28% dos pacientes com câncer que contraíram o novo coronavírus vieram a óbito em comparação com 2% do total de pacientes, disse a diretora da OPAS, citando estudos recentes. Fumar também aumenta a chance de doença grave.

Medidas como ficar em casa, interrupções na prestação de serviços de saúde, bem como o medo de comparecer às unidades de saúde resultaram em visitas eletivas reduzidas e menor acesso à diálise renal, atendimento ao câncer e atrasos nos tratamentos de alta prioridade para pacientes com DCNTs. Muitos profissionais de saúde que normalmente prestam atendimento a pessoas com doenças crônicas "foram redirecionados para a resposta à COVID-19, afetando adversamente o diagnóstico e tratamento oportuno dessas enfermidades", acrescentou Etienne.

Para a diretora da OPAS, o menor acesso ao atendimento devido a interrupções nos serviços de saúde "coloca os pacientes em maior risco de complicações e morte por doenças que sabemos tratar" e os sistemas de saúde devem encontrar maneiras de responder "ou seremos confrontados com uma epidemia paralela de mortes evitáveis de pessoas com DCNTs".

Antes da COVID-19, 81% de todas as mortes na região das Américas ocorreram devido a doenças crônicas não transmissíveis; 39% dessas mortes foram prematuras, ou seja, antes dos 70 anos. Etienne explicou que é importante encontrar métodos seguros para fornecer cuidados clínicos essenciais para pessoas com essas enfermidades durante a pandemia. "Muitos países, por exemplo, estão expandindo rapidamente a telemedicina, priorizando consultas agendadas para evitar salas de espera lotadas e fornecendo serviços de maneiras inovadoras".

Etienne disse que os países devem garantir que as cadeias de suprimentos de medicamentos essenciais para as DCNTs sejam protegidas e continuem funcionando de maneira eficiente, e que esses produtos sejam distribuídos às pessoas que deles precisam.

"Também devemos garantir o acesso oportuno ao atendimento de doenças crônicas, a fim de impedir que se tornem uma ameaça à vida. A OPAS está trabalhando com os países da região e fornecendo orientação para ajudar a planejar e implementar essas medidas. À medida que os casos continuam aumentando em nossa região, nossos esforços para proteger aqueles com condições pré-existentes devem se intensificar."

ONU BRASIL


ONU quer saber como jovens da América Latina e Caribe sobre estão enfrentando a pandemia


As Nações Unidas convidam adolescentes e jovens entre 15 e 29 anos dos países da América Latina e do Caribe a participar de uma pesquisa para saber como estão enfrentando a pandemia de COVID-19, bem como suas preocupações atuais e futuras. A pesquisa estará aberta até 2 de junho.
Os resultados guiarão a resposta das Nações Unidas na América Latina e no Caribe para interromper a propagação da doença e mitigar as repercussões da pandemia. É essencial que a ONU reconheça os múltiplos e diversos impactos que a pandemia da COVID-19 já tem e terá na população jovem e em seus direitos humanos.
A crise mundial de saúde sem precedentes que estamos enfrentando está afetando todos os cantos da sociedade e mudando vidas e meios de subsistência.

Em todos os tipos de crises e momentos de necessidade, das mudanças climáticas às situações de conflito armado e à instabilidade política, a população jovem e as organizações lideradas por jovens sempre reagiram imediatamente e responderam às necessidades de outras pessoas. O mesmo está acontecendo agora durante a pandemia de COVID-19.
Embora atualmente a atenção esteja voltada para as pessoas mais diretamente afetadas pelo vírus, há muitas indicações de que a pandemia da COVID-19 terá impactos sociais, culturais, econômicos, políticos e multidimensionais duradouros em sociedades inteiras, incluindo jovens, conforme destacado no relatório do secretário-geral "Responsabilidade compartilhada, solidariedade global" (março de 2020).

Pesquisa de Jovens COVID-19

O Grupo das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável na América Latina e no Caribe e os membros da Força-Tarefa entre Agências para a Juventude para a América Latina e o Caribe estão comprometidos com os objetivos consagrados na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e na Estratégia para Nações Unidas para a Juventude.
Portanto, o respeito pelos direitos humanos – incluindo os direitos econômicos, sociais e culturais, bem como os direitos civis e políticos – é fundamental para o sucesso das respostas em saúde pública e a recuperação após a pandemia.
Nesse contexto, as Nações Unidas convidam adolescentes e jovens entre 15 e 29 anos de América Latina e Caribe a participar de uma pesquisa com o objetivo de saber como estão enfrentando a pandemia de COVID-19, bem como suas preocupações atuais e futuras. A pesquisa estará aberta até 2 de junho.

Saiba como participar:

Participação dos jovens é a resposta

Um número crescente de jovens está lutando proativamente contra a disseminação do vírus e trabalhando formal ou voluntariamente para mitigar a pandemia e lidar com suas repercussões.
No entanto, ao desenvolver iniciativas destinadas a apoiar os esforços dos jovens para atuarem como agentes de mudança com segurança e eficácia no contexto da pandemia de COVID-19, é importante considerar vários elementos importantes, incluindo inclusão, participação e o dever de oferecer cuidado, confiança e comprometimento.
Os resultados da pesquisa guiarão a resposta das Nações Unidas na América Latina e no Caribe para interromper a propagação da doença e mitigar as repercussões da pandemia. É essencial que a ONU reconheça os múltiplos e diversos impactos que a pandemia da COVID-19 já tem e terá na população jovem e em seus direitos humanos.
As informações desta pesquisa são completamente confidenciais e os dados coletados serão compartilhados apenas com pesquisadores do Sistema das Nações Unidas para análise regional.
Para mais informações, entre em contato com: lacyouthcovid19@unfpa.org
ONU BRASIL

OPAS diz que Brasil precisa intensificar isolamento social para conter pandemia

Em entrevista por videoconferência à ONU News, o especialista em epidemiologia e vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, disse que o aumento no número de casos de COVID-19 no Brasil pode ser contido com mais isolamento social.

Barbosa alertou sobre o risco de a demanda superar a capacidade do sistema de saúde brasileiro.


São Paulo é o epicentro das mortes por COVID-19 no Brasil. Foto: Agência Brasil/Rovena Rosa

Em entrevista por videoconferência à ONU News, o especialista em epidemiologia e vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, disse que o aumento no número de casos de COVID-19 no Brasil pode ser contido com mais isolamento social.

Barbosa alertou sobre o risco de o número de casos superar a capacidade do sistema de saúde brasileiro.

Segundo ele, a forte disseminação da doença deve seguir até a primeira semana de junho, com base nos modelos e cálculos da OPAS.

"Nessa situação, a única medida capaz de frear e reduzir a velocidade de transmissão é o distanciamento social. Seguramente, que em cada estado do Brasil, essa realidade pode ser um pouco diferente."

"Por isso, é importante uma análise criteriosa do número de casos novos, que estão acontecendo todos os dias, e monitorar também a ocupação dos leitos de UTI, uso de respiradores mecânicos."

O vice-diretor da OPAS disse ainda que, além do Brasil, outros países latino-americanos estão enfrentando um aumento "muito rápido" no número de casos de COVID-19, como Equador, Chile, Peru e México.

Barbosa, que tem mais de 40 anos de experiência em medicina e políticas de saúde pública, afirmou que a situação é diferente em cada um dos estados brasileiros, mas que a prioridade agora deve ser conter o avanço da doença com as medidas acertadas.

"Particularmente, nós da Organização Pan-Americana da Saúde, estamos prestando apoio técnico ao Ministério da Saúde do Brasil exatamente para que essas medidas sejam mais efetivas, que a gente consiga reduzir a velocidade de transmissão e sair o mais rápido possível desse momento intenso de transmissão que alguns estados do Brasil passam."

O especialista da OPAS disse que qualquer cálculo e projeção do avanço da doença depende do sucesso do distanciamento social, e que deve haver um monitoramento para avaliar como a população está aderindo às medidas.

Na quinta-feira (21), o número de casos de novo coronavírus, no mundo, ultrapassou a marca de 5 milhões. Estados Unidos, Brasil e Índia estão entre as nações com o maior número de notificações da COVID-19.

Leia a íntegra de um trecho da entrevista:

Que medidas específicas que o Brasil deve tomar para reduzir o número de casos?

O Brasil, assim como vários outros países na América Latina nesse momento, como Peru, Equador, Chile, México, está experimentando um crescimento muito rápido no número de casos. Nessa situação, a única medida capaz de frear e reduzir a velocidade de transmissão é o distanciamento social.

Seguramente, que em cada estado do Brasil, essa realidade pode ser um pouco diferente. Por isso é importante uma análise criteriosa do número de casos novos, que estão acontecendo todos os dias, monitorar também a ocupação dos leitos da UTI, uso de respiradores mecânicos, porque se se deixa a transmissão ocorrer de maneira natural, sem nenhum tipo de redução da velocidade, o número de casos que é produzido vai superar a capacidade dos leitos de UTI, de respiradores, e pessoas vão morrer. Isso é muito importante, este monitoramento.

(É preciso) Tomar as medidas adequadas. Se o distanciamento social não está funcionando, verificar como se pode aumentar a adesão da população para que se consiga diminuir esta velocidade o mais rápido possível.

Tendo em conta a evolução da pandemia no Brasil, quando acredita que a curva deve começar a baixar?

Nós trabalhamos com modelos matemáticos, mas esses modelos têm a finalidade apenas de servir para o planejamento do número de leitos necessários, da quantidade dos profissionais de saúde e o número de respiradores mecânicos.

Com base nesses modelos, se estima que essa transmissão mais forte vai continuar até a primeira semana de junho. Mas isso depende, claro, do sucesso das medidas de distanciamento social.

Particularmente, nós da Organização Pan-Americana da Saúde, estamos prestando apoio técnico ao Ministério da Saúde do Brasil exatamente para que essas medidas sejam mais efetivas, que a gente consiga reduzir a velocidade de transmissão e sair o mais rápido possível desse momento intenso de transmissão que alguns estados do Brasil passam.

ONU Brasil

COVID-19: UNIDO busca empresas no Brasil para fabricação de ventiladores médicos


A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) está em busca de empresas fabricantes de equipamentos de saúde para dar início à produção de um modelo inovador de ventilador médico no Brasil.
O dispositivo, chamado de Ventilador Mecânico Milano (MVM), foi projetado por meio de uma colaboração internacional entre físicos de partículas e a comunidade científica.
Fabricantes podem manifestar interesse na produção do MVM enviando, até dia 8 de junho, um pequeno perfil da empresa e uma carta de motivação.
Equipamentos médicos são necessários para atender pacientes da COVID-19 - Foto: Jair Lázaro/UNSPLASH
Equipamentos médicos são necessários para atender pacientes da COVID-19 – Foto: Jair Lázaro/UNSPLASH
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) está em busca de empresas fabricantes de equipamentos de saúde para dar início à produção de um modelo inovador de ventilador médico no Brasil.
Empresas que possuam capacidade tecnológica para a fabricação do equipamento são convocadas a participar. O objetivo da chamada é estabelecer no país a produção de um modelo inovador de ventilador médico para auxiliar no combate à pandemia de COVID-19.
O dispositivo, chamado de Ventilador Mecânico Milano (MVM), foi projetado por meio de uma colaboração internacional entre físicos de partículas e a comunidade científica.
O MVM possui um design simples e utiliza componentes comuns e de fácil acesso. O design modular do ventilador pode ser adaptado de acordo com a disponibilidade local de peças. A operação do MVM requer apenas uma fonte de oxigênio (ou ar comprimido medicinal) e energia elétrica para funcionar.
A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), agência norte-americana de vigilância sanitária, incluiu no início de maio o MVM entre os equipamentos autorizados para uso emergencial nos Estados Unidos.
As certificações médicas e aprovações regulatórias do dispositivo na Europa e no Canadá já estão em evolução. O MVM também foi projetado para ser totalmente compatível com as diretrizes técnicas emitidas pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA), do Reino Unido.
Na medida em que a pandemia de COVID-19 se expande globalmente, cresce a necessidade por equipamentos médicos para tratar pacientes em condições críticas. O suporte respiratório de ventiladores é essencial para garantir aos pacientes oxigênio para o funcionamento de seus órgãos vitais.
Os ventiladores comercialmente disponíveis costumam ter designs patenteados e controles complexos, o que os torna caros e pouco disponíveis em hospitais em todo o mundo. Com a escalada da pandemia, a ampliação da disponibilidade de ventiladores robustos, confiáveis e acessíveis, adaptados ao ambiente local de uso, é fundamental para o tratamento de um número crescente de pacientes críticos.

Critérios para escolha das empresas

O design do Ventilador Mecânico Milano (MVM) é propositadamente simples e baseado em componentes de fácil acesso. Porém, nem todas as empresas de manufatura têm condições de produzir o MVM de maneira adequada, garantindo a segurança do produto final.
Para desenvolver uma rede de produção global segura e confiável, a UNIDO busca parceiros do setor privado capazes de manter um modelo sólido de transferência de tecnologia, permitindo que empresas locais possam produzir o MVM.
Fabricantes brasileiros interessados devem atender aos seguintes padrões relacionados à produção e à distribuição de dispositivos médicos de suporte respiratório: ISO 13485; ISO 14971: 2019; ISO 19223: 2019; ISO 80601-2-12: 2020 – Parte 2-12; ISO 5356- 1: 2015; ISO 10651-3: 1997; e IEC 62366-1: 2015.
Fabricantes podem manifestar interesse na produção do MVM enviando, até dia 8 de junho, um pequeno perfil da empresa e uma carta de motivação (ambos em inglês) para o e-mail office.brazil@unido.org. Dúvidas sobre a chamada pública também podem ser encaminhadas ao mesmo e-mail.
Para mais informações sobre a UNIDO, acesse o site www.unido.org. Mais detalhes sobre o Ventilador Mecânico Milano (MVM) podem ser encontrados no site https://mvm.care/.
Via ONU BRASIL

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Carta do diretor-executivo: 25 anos do IPAM


Prezado, prezada,

Nesta sexta-feira, 29 de maio de 2020, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, o IPAM, faz 25 anos de história.

Há dois meses, nossos planos para esse dia envolviam uma grande festa, palestras e plantio de mudas em cidades onde atuamos. Era uma data para celebrar todos aqueles que ajudaram a construir essa grande história: dos fundadores visionários, que se uniram por um ideal de desenvolvimento sustentável, aos funcionários e parceiros atuais, que mantêm e colocam o sonho em pé.

Os planos mudaram devido à pandemia do novo coronavírus. O abraço será virtual, e as ações comemorativas em campo vão ficar para depois. Mas o sonho permanece, e o sentido de comunhão que buscamos para essa data nunca esteve tão fortalecido.

Muitas lições são tiradas desse período que vivemos. Algumas delas são de foro íntimo; outras, sobre a sociedade em que estamos inseridos e sobre as escolhas que fazemos. Neste ínterim, a missão do IPAM ganha contornos nítidos. A pandemia expõe o que há de melhor e de pior entre nós, incluindo mazelas sociais e ambientais que enfrentamos desde o início da nossa caminhada.

Criar soluções para algumas dessas mazelas é nosso papel.

Por isso, e pensando naqueles que mais precisam, lançaremos amanhã a campanha #SomosTodosAmazônia. Com sua ajuda, compraremos produtos frescos de agricultores familiares da Amazônia, que tiveram sua renda reduzida devido às necessárias medidas de isolamento social. Esses produtos serão organizados em cestas e destinados a famílias carentes de cidades onde atuamos, também afetados pela mesma situação.

Lançaremos a campanha #SomosTodosAmazônia em uma live no dia 29, às 16h, com a presença de duas convidadas especiais, as atrizes Dira Paes e Maitê Proença, que conversarão com nossos pesquisadores Paulo Moutinho e Ane Alencar sobre os desafios e as belezas da Amazônia. Ela será transmitida em youtube.com/IPAMclima.


Acompanhe nossas comunicações e nossas redes sociais para saber como participar da campanha. Vamos, juntos, gerar renda para os produtores e alimentar quem passa fome. 

Não poderíamos fazer nada menos do que isso. Nós somos Amazônia. Nascemos, crescemos, nos criamos Amazônia. E agora, quando pairam sobre a região grandes ameaças, nossos corações, mentes e competências trabalham para amenizar o sofrimento dos afetados pela pandemia e pela degradação ambiental.

A Amazônia é grande sim, mas não só em dimensões territoriais. É imensa em histórias e em conhecimento, e esses devem ser preservados. Essa é nossa reflexão nos 25 anos de IPAM. A Amazônia é de todos. Amazônia precisa de todos. Venha conosco nessa causa.

André Guimarães
Diretor-executivo do IPAM

IPAM


terça-feira, 26 de maio de 2020

Nota do PT-PR – Mais um ataque que mostra orientação político-partidária por parte do Governo Ratinho Jr.

O Governo do Estado não pode abusar de suas prerrogativas para constranger e ofender cidadãos e cidadãs que divirjam de orientações político-partidárias do Governo. Mais uma vez, o Partido dos Trabalhadores do Paraná vem a público denunciar um ataque ao partido dentro de um órgão pertencente ao Governo do Estado.

A Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário do Paraná, órgão vinculado ao Governo do Estado do Paraná e à Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, está oferecendo cursos de capacitação aos servidores do Departamento Penitenciário do Paraná (DEPEN-PR) para operação do Sistema de Gestão de Execução Penal (SIGEP).

Dentro do curso, há um módulo específico sobre visitas dos apenados. Neste ponto do curso, os servidores se deparam com a inclusão do nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua atual companheira, como preso e como companheira em visita íntima.

Também está incluso na lista o nome da atriz, apoiadora dos movimentos sociais e dos direitos humanos, Letícia Sabatella, como visitante de unidade prisional.

Estão usando indevidamente estes nomes em clara distorção e direcionamento ideológico do curso, sendo desviada sua real finalidade, que é a capacitação dos profissionais.

Trata-se de um ato ilegal e imoral. É inconcebível esse tipo de atitude dentro de um órgão público.

O Partido dos Trabalhadores do Paraná exige a apuração dos fatos e que os responsáveis sejam punidos.

Arilson Chiorato

Presidente do Partido dos Trabalhadores do Paraná

sábado, 23 de maio de 2020

Nota dos partidos de Oposição

*Nota dos partidos de Oposição*

As Bancadas dos partidos de oposição na Câmara dos Deputados – PT, PCdoB, PSOL, PSB, PDT e Rede - manifestam seu veemente repúdio ao conteúdo de vídeo de reunião ministerial do governo Bolsonaro, bem como à nota divulgada pelo general Augusto Heleno, com um ataque inaceitável ao Supremo Tribunal Federal.

A reunião ministerial revela o baixo nível dos integrantes do atual governo. Como bárbaros, jogam a República no caos, desrespeitam as leis, as instituições e ignoram a Constituição. 

O vídeo desfaz qualquer legitimidade do atual governo no comando dos destinos da Nação, pois escancara o desprezo à democracia, à vida e às conquistas civilizatórias do povo brasileiro. Ademais, indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um projeto antinacional e antidemocrático.

O presidente da República e o general Heleno não percebem que nenhuma autoridade está acima da Constituição e das leis. As manifestações do general, contrárias aos preceitos democráticos, não são novidade e se colocam em sintonia com a postura do presidente da República, que há tempos demonstra seu pouco apreço pela democracia. 
A   estabilidade econômica e social do País só é possível com democracia, o fortalecimento de suas instituições, a harmonia entre os Poderes e o respeito às vidas do povo brasileiro. A democracia não comporta tutela militar.

Nesse momento dramático da vida nacional, com crise econômica agravada pela pandemia de coronavírus ante um governo incapaz de enfrentar os gigantescos desafios, o vídeo acelera a crise institucional, pois revela nitidamente como Bolsonaro e  seus ministros desprezam as instituições e o povo brasileiro. 

Não aceitaremos nenhuma tentativa de quebra da ordem institucional. O Congresso Nacional está a postos para fazer cumprir seu papel. O processo de impeachment de Bolsonaro deve ser aberto o mais rápido possível, para a retirada de um presidente incapaz, irresponsável e danoso ao País. 

*Brasília, 22 de maio de 2020*
José Guimarães (PT-CE)- Líder da Minoria na Câmara
André Figueiredo (PDT-CE) - Líder da Oposição na Câmara
Alessandro Molon (RJ)- Líder do PSB na Câmara
Enio Verri (PR)- Líder do PT na Câmara
Perpetua Almeida (AC) – Líder do PCdoB
Wolney Queiroz   (PE) - Líder do PDT na Câmara
Fernanda Melchionna (RS)- Líder do PSOL
Joenia Wapichana (RR)- Líder da Rede

segunda-feira, 18 de maio de 2020

CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE AGRICULTURA BIODINÂMICA SERÁ REALIZADA EM OUTUBRO DE 2020, EM FLORIANÓPOLIS

A Conferência em sua XIV edição traz para 2020, a discussão de assuntos relacionados com a Temática Central abordando a interação entre a Agricultura Biodinâmica, Pedagogia Waldorf e Medicina Antroposófica. Esta trimembração irá permear e direcionar os caminhos em seus múltiplos aspectos envolvendo: palestras, mesas redondas, workshops, oficinas, exposições, feiras, culinária e atividades culturais, dentre outras,  para atender o público estimado em 200 participante que estarão reunidos em Florianópolis nos dias 28, 29, 30 e 31 de outubro de 2020.

O evento será realizado na Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Santa Catarina – AFFESC, na Rodovia José Carlos Daux, 19063, (SC 401), em Florianópolis, Canasvieiras. O local possui uma perfeita infraestrutura com Salão, Cozinha, Área para Oficinas, Exposição e hospedagem para os participantes e palestrantes, além de ampla área verde com pomar e hortas. Tudo em um único local. 

As Conferências Brasileiras de Agricultura Biodinâmica são realizadas a cada dois anos, e vem proporcionando importantes e novos impulsos a sua disseminação e práticas, junto aos agricultores, escolas, universidades, fornecedores, consumidores, educadores, profissionais de saúde, além de vários outros seguimentos. É também um grande momento para difusão dos princípios deixados por Rudolf Steiner em sua obra intitulada "Oito Conferências de Agricultura Biodinâmica", realizadas em 1924 na Alemanha e Polônia. 

ORGANIZAÇÃO DA CONFERÊNCIA 

A XIV Conferência Brasileira de 2020, será realizada pela ABDSul – Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica do Sul, com sede em Florianópolis/SC, em conjunto com a ABD – Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica, com sede em Botucatu/SP.

Para preparar sua estruturação e elaborar a programação do evento, foi constituída uma Comissão Organizadora, com a participação dos mais variados segmentos incluindo agricultores, professores, arquitetos, profissionais da saúde, nutrição, consultores, agrônomos e design. Todos são bem-vindos a equipe para a realização de um trabalho cooperativo, colaborativo e de cocriação. Reuniões iniciais já foram realizadas no mês de março/2020, num primeiro momento, de forma presencial e depois em plataforma virtual/online. 

CAPTAÇÃO DE RECURSOS E PARCERIAS 

Com a finalidade buscar apoio estratégico-financeiro junto aos potenciais parceiros e apoiadores, no sentido de viabilizar, de forma cooperativa e colaborativa a realização a Conferência, a Comissão Organizadora, por meio da equipe de Comunicação e Marketing, está organizando um trabalho específico denominado Projeto de Captação de Recursos – PCR o qual vai fazer parte do Caderno de Captação de Recursos e Parcerias que em breve estará disponível. 

Mais informações sobre as entidades realizadoras da Conferência podem ser obtidas, acessando os links:

ABDSulhttps://abdsul.org.br/
ABDhttps://biodinamica.org.br/