domingo, 17 de janeiro de 2021
VACINA COVID-19: Área Técnica da ANVISA recomenda aprovação Coronavac
CARTA ABERTA AOS PRESENTES DA CÂMARA E DO SENADO - Impeachment de Bolsonaro
É PRECISO AGIR DIANTE DA TRAGÉDIA QUE ATINGE O BRASIL
O Brasil vive horas dramáticas que exigem respostas urgentes e de extrema responsabilidade, em defesa da vida e do país, por parte dos representantes eleitos desta Nação.
A tragédia humanitária que assistimos em Manaus é consequência direta do desgoverno, do descaso e da conduta criminosa do atual presidente da República e seus ministros. Mas é também um grito de alerta que não pode ser ignorado pelas instituições, especialmente o Congresso Nacional.
Não estamos lidando apenas com o negacionismo, o obscurantismo, a mentira e a manipulação política de uma gravíssima crise sanitária, que marcaram esse triste período desde a chegada da pandemia ao país, há quase um ano.
Estamos lidando agora com suas consequências mais trágicas, diante da certeza cruel de que a situação irá se agravar e se estender a todo o país, caso a irresponsabilidade e a desumanidade não sejam detidas por quem recebeu do povo a delegação para agir, legislar e governar em sua defesa.
A tragédia humanitária de Manaus era previsível e poderia ter sido evitada, assim como eram previsíveis e poderiam ter sido evitadas, em parte muito significativa, as mais de 200 mil mortes que fizeram do Brasil um macabro recordista no cenário mundial da pandemia.
Da mesma forma, é previsível e pode ser evitado um agravamento ainda maior da situação econômica e social do país, devido à recusa do atual governo em manter o auxílio emergencial aprovado pelo Congresso, que tem sido o único meio de sobrevivência de dezenas de milhões de famílias.
Faltou-nos, até este momento, um governo federal minimamente capaz de planejar, organizar e prover o enfrentamento da crise, como era sua obrigação. Faltou-nos, desde sempre, um presidente da República com senso de seus deveres e o mínimo sentido de solidariedade, empatia e respeito pela vida que caracterizam um ser humano.
No momento em que o presidente da República volta a tentar confundir a opinião pública com novas mentiras, é importante recordar que foi a ação legislativa do Congresso que garantiu medidas como o já mencionado auxílio emergencial, o socorro financeiro aos Estados e Municípios para enfrentar a pandemia, o apoio às empresas para reduzir as demissões e continuar funcionando durante a crise.
Nesta hora gravíssima, o Congresso Nacional está diante da responsabilidade histórica de assumir mais uma vez as responsabilidades que o governo federal recusa e adotar as medidas que a crise impõe.
Em nome da vida e do povo brasileiro, dirigimo-nos aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para que convoquem imediatamente o Congresso Nacional em sessão extraordinária, suspendendo o recesso, com o objetivo de votar, aprovar e fazer valer uma Pauta de Emergência diante da crise nacional.
O Congresso Nacional não só pode como deve votar projetos de lei, emendas constitucionais e decretos legislativos para:
1) Socorrer imediatamente, com recursos federais financeiros, médico-hospitalares, logísticos e de pessoal, as populações de Manaus e outras regiões mais gravemente afetadas pela pandemia;
2) Determinar o planejamento, organização e execução de um plano e de uma campanha de vacinação contra a Covid-19 em todo o território nacional, com a urgência necessária, de forma a cumprir com a devida seriedade ordem neste sentido do Supremo Tribunal Federal; determinar também a realização dos testes recomendados internacionalmente para conhecer o avanço da pandemia entre a população;
3) Aprovar auxílio-emergencial às famílias afetadas pelas consequências econômicas da crise sanitária, enquanto esta perdurar, sem prejuízo de avaliar a ampliação do Bolsa Família;
4) Avaliar as demais medidas de ordem econômica e social necessárias para proteger os trabalhadores, as pequenas e médias empresas e especialmente a população mais pobre nesta crise, revogando medidas que a agravam como é o caso da limitação do BPC;
5) Convocar o Ministro da Saúde e todas as autoridades públicas federais da área de Saúde para que prestem contas de seus desmandos e apresentem a real situação administrativa, financeira e logística, bem como os recursos humanos, técnicos e médico-hospitalares de que dispõem, as informações e dados oficiais sobre a pandemia, os planos e contratos em andamento ou planejados para enfrentamento da crise.
É hora de agir como determina a Constituição e honrar o compromisso do voto. Nem a tragédia do presente nem o julgamento do futuro podem admitir que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal permaneçam em recesso enquanto brasileiros e brasileiras são literalmente sufocados pela omissão do governo e pelo descaso com a vida humana.
Brasília, 16 de janeiro de 2021.
Carlos Lupi – PDT
Carlos Siqueira – PSB
Gleisi Hoffmann – PT
Juliano Medeiros – PSOL
Luciana Santos – PCdoB
Pedro Ivo Batista e Laís Garcia – REDE
Fonte: https://ptnacamara.org.br/portal/2021/01/16/carta-aberta-aos-presidentes-da-camara-e-do-senado/
Vacina Covid-19 - Brasil - 17 de Janeiro de 2020
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola relança concurso de jornalismo
O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola – FIDA, agência especializada da ONU, promove o relançamento, por meio do Programa Semear Internacional, de um concurso de Jornalismo inédito no Brasil. O 'Prêmio Semear Internacional de Jornalismo', cujos prazos foram prorrogados em razão da pandemia de COVID-19, vai escolher as melhores matérias e reportagens sobre boas práticas rurais desenvolvidas pelos projetos apoiados pelo FIDA no País. O concurso é direcionado aos profissionais de imprensa que atuam em território nacional e os trabalhos precisam ter sido veiculados até o dia 05 de maio de 2021. Já a data limite para recebimento das inscrições vai até 10 de maio de 2021.
É possível inscrever matérias em quatro categorias: impresso, televisão, rádio e internet, sendo que os primeiros colocados em cada categoria receberão, cada um, o prêmio de R$ 12.500, enquanto os quatro segundos lugares serão contemplados com R$ 5.000 cada, além de troféus e certificados. Para participar, os jornalistas devem preencher o formulário disponível na página do Prêmio - www.premiodejornalismo.portalsemear.org.br - e enviá-lo, junto com a reportagem, pelos Correios, à Coordenação do Programa Semear Internacional, localizada à Rua da Graça, 164, Graça, Salvador, Bahia, CEP 40150-055. No site também estão disponíveis, entre outras informações, o edital completo do certame e os contatos dos assessores de comunicação dos projetos FIDA, que poderão sugerir pautas e agendar entrevistas.
São seis os projetos apoiados pelo FIDA, com o suporte do Programa Semear Internacional, no semiárido brasileiro: Dom Helder Câmara II, Pró-Semiárido, Paulo Freire, PROCASE, Dom Távora e Viva o Semiárido. Tais projetos atuam nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte, beneficiando mais de 250 mil famílias e contribuindo para a erradicação da pobreza. Mais informações preliminares sobre os projetos FIDA podem ser obtidas no próprio site do Programa Semear Internacional – www.portalsemear.org.br.
Os trabalhos jornalísticos devem abordar temas como: técnicas de beneficiamento e formas de comercialização de produtos da agricultura familiar, mudanças e impactos positivos nas comunidades atendidas pelos projetos apoiados pelo FIDA e pelo Semear Internacional, protagonismo de jovens rurais, ações focadas em gênero e empoderamento feminino na zona rural, gestão do conhecimento e atividades de produção e disseminação de conteúdos e saberes rurais. além de temas relacionados a quilombolas e indígenas.
O objetivo do Prêmio de Jornalismo é contribuir para divulgar as boas práticas rurais nos mais diversos veículos de comunicação, fazendo com que elas sirvam de inspiração e possam ser replicadas em outras regiões. Dessa forma, será possível incentivar a criação de um processo de geração de conhecimento voltado para o desenvolvimento rural. Algumas dessas boas práticas já foram identificadas e implementadas pelos projetos do FIDA no Brasil, e difundidas pelo Programa Semear Internacional, igualmente com o intuito de dar mais visibilidade a estas ações, para que elas possam ser reutilizadas pelo maior número possível de agricultores familiares.
Podem participar do Prêmio Semear Internacional de Jornalismo profissionais da imprensa que tenham veiculado suas produções de caráter noticioso, local ou nacionalmente, em empresas jornalísticas privadas (comerciais) e públicas (não comerciais), com sede ou escritório no Brasil. Cada participante poderá inscrever até três reportagens em cada categoria e o resultado será informado aos vencedores por e-mail e divulgado nos canais de comunicação do Semear Internacional.
Sobre o Programa Semear Internacional
O Semear Internacional é um programa do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), implementado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), que possui cinco frentes de trabalho: Gestão do Conhecimento, Monitoramento & Avaliação, Comunicação, Diálogo de Políticas e Cooperação Sul-Sul.
O Programa Semear Internacional atua no Brasil com ações ligadas a sistematização e disseminação de boas práticas que possam ser adotadas e replicadas pela população rural para melhorar suas condições de vida, facilitando o acesso a saberes e inovações no semiárido brasileiro.
Por meio da realização de intercâmbios, capacitações, treinamentos e publicações, o Semear Internacional vem construindo uma rede de conhecimentos entre os projetos apoiados pelo FIDA no Brasil, ajudando a promover o desenvolvimento sustentável e equitativo da região onde atua.
Sobre o FIDA
O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola é uma agência de investimentos da Organização das Nações Unidas (ONU) que, em parceria com governos estaduais e federais, realiza acordos de empréstimos e doações para apoiar o desenvolvimento rural. Sua sede está localizada em Roma, na Itália.
No Brasil, o principal foco de investimentos do FIDA é a região semiárida, onde promove ações direcionadas ao fomento de projetos produtivos de geração de renda agropecuária, cooperativismo, associativismo e acesso a mercados. Desde 1980, essas operações já beneficiaram mais de 250 mil famílias.
Com uma meta que tem a promoção da segurança alimentar nutricional e a diminuição da pobreza no meio rural entre os seus pilares, o FIDA incentiva o fortalecimento de atividades que têm, como públicos prioritários, mulheres, jovens e comunidades tradicionais.
Sobre o IICA
O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, com sede em San José, na Costa Rica, é o organismo internacional especializado em agricultura do Sistema Interamericano (OEA – Organização dos Estados Americanos). Sua missão é estimular, promover e apoiar os esforços de seus 34 Estados-membros para alcançar o desenvolvimento agrícola e o bem-estar rural, por meio da cooperação técnica internacional de excelência. Está presente no Brasil desde 1964, atuando em projetos com governos municipais, estaduais e o governo federal.
Mais informações: gabriel.monteiro@iica.int / (71) 99138-1158 / (71) 3042-1804
OIT defende melhor proteção para trabalhadores em domicílio
Eles tendem a estar em uma situação pior do que aqueles que trabalham fora de casa, mesmo em profissões mais qualificadas. Trabalhadores em domicílio ganham em média 13% menos no Reino Unido; 22% menos nos Estados Unidos da América; 25% menos na África do Sul e cerca de 50% na Argentina, na Índia e no México. Além disso, os trabalhadores em domicílio também enfrentam maiores riscos para a saúde e segurança e têm menos acesso à formação do que outros trabalhadores, o que é prejudicial para as suas perspectivas de carreira.
O relatório intitulado em inglês "Working from Home: From invisibility do decent work " ("O trabalho em domicílio: da invisibilidade ao trabalho decente") mostra que as pessoas que trabalham em casa não têm o mesmo nível de proteção social que os outros trabalhadores. Também é menos provável que sejam sindicalizados ou cobertos por um acordo coletivo.
Urgência renovada
De acordo com as estimativas da OIT, antes da crise da COVID-19 havia cerca de 260 milhões de pessoas que trabalhavam em domicílio todo o mundo, ou 7,9% do emprego global; 56% dessas pessoas (147 milhões) eram mulheres.
Entre esses trabalhadores estão pessoas que trabalham a distância de forma contínua, bem como um grande número de pessoas que realizam trabalhos não automatizados no setor da produção, por exemplo, bordados, artesanato ou montagem eletrônica. Cabe destacar uma terceira categoria de trabalhadores, a das pessoas que realizam seu trabalho por meio de plataformas digitais no setor de prestação de serviços, por exemplo, processando sinistros de seguros, editando textos ou cadastrando dados para fins de treinamento de sistemas de inteligência artificial.
Nos primeiros meses da pandemia da COVID-19, em 2020, cerca de um em cada cinco trabalhadores realizava o seu trabalho em casa. Os dados para 2020 como um todo, quando estiverem disponíveis, deverão apresentar um aumento substancial em relação ao ano anterior.
O crescimento do trabalho em domicílio tende a continuar nos próximos anos, destaca o relatório, o que renova a urgência para a necessidade de abordar os problemas enfrentados pelos trabalhadores em domicílio e por seus empregadores.
Regulamentação insuficiente e não conformidade
Em geral, a regulamentação do trabalho em domicílio é deficiente e o cumprimento da legislação em vigor é complexo. Em muitos casos, as pessoas que trabalham em casa são consideradas autônomas e, consequentemente, excluídas do âmbito da legislação trabalhista.
"Muitos países ao redor do mundo têm legislação, às vezes complementada por acordos coletivos, que aborda vários déficits de trabalho decente associados ao trabalho em domicílio. No entanto, apenas 10 Estados-membros da OIT ratificaram a Convenção Nº 177 , que promove a igualdade de tratamento entre trabalhadores em domicílio e outros assalariados, e poucos têm uma política abrangente sobre trabalho em domicílio ", disse a economista sênior da OIT e uma das autoras do relatório, Janine Berg.
Recomendações
O relatório inclui recomendações concretas para tornar o trabalho em domicílio mais visível e, portanto, mais protegido.
No que diz respeito aos trabalhadores em domicílio no setor industrial, o relatório destaca a importância de facilitar sua transição para a economia formal, ampliando sua proteção legal, promovendo a conformidade, a generalização de contratos escritos e o acesso à seguridade social, e conscientizando esses trabalhadores sobre seus direitos.
Quanto aos trabalhadores em domicílio que realizam o seu trabalho por meio de plataformas digitais, cuja atividade suscita dificuldades específicas em matéria de conformidade por abranger vários países, o relatório defende o uso de dados gerados por seu trabalho para monitorar as condições de trabalho e ferramentas para definir salários justos.
No que diz respeito às pessoas em condição de teletrabalho, o relatório apela aos legisladores para que implementem medidas específicas para mitigar os riscos psicossociais e introduzam o "direito à desconexão" para garantir que os limites entre o trabalho e a vida privada sejam respeitados.
Os governos, em cooperação com as organizações de trabalhadores e de empregadores, devem trabalhar juntos para garantir que todos os trabalhadores em domicílio - estejam eles tecendo vime na Indonésia, fazendo manteiga de karité em Gana, classificando fotos no Egito, costurando máscaras no Uruguai ou em teletrabalho na França – passem de um estado de invisibilidade para uma situação de trabalho decente.
Fonte: ONU Brasil
O mundo enfrentará graves danos humanos e econômicos se não acelerar a adaptação climática, diz relatório da ONU
Conforme as temperaturas aumentam e os impactos da mudança climática se intensificam, as nações devem aumentar urgentemente as ações para se adaptarem à nova realidade climática ou enfrentar sérios custos, danos e perdas, conclui um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
A adaptação é um pilar fundamental do Acordo de Paris e implica na redução da vulnerabilidade dos países e comunidades às mudanças climáticas, aumentando suas capacidades de absorverem impactos e permanecerem resilientes. O Acordo de Paris exige que todos os seus signatários planejem e implementem medidas de adaptação por meio de planos nacionais de adaptação, estudos, monitoramento dos efeitos da mudança climática e investimentos em um futuro verde.
O Relatório sobre a Lacuna de Adaptação 2020 do PNUMA conclui que, embora as nações tenham avançado no planejamento, enormes lacunas permanecem no financiamento aos países em desenvolvimento e no que diz respeito a garantir que os projetos de adaptação cheguem ao estágio em que trazem proteção real contra impactos climáticos - como secas, enchentes e elevação do nível do mar.
O financiamento público e privado da adaptação deve ser intensificado urgentemente, assim como a implementação deve ser acelerada. Também devem se tornar prioridade as soluções baseadas na natureza – ações em nível local que endereçam os desafios da sociedade, como a mudança climática, e proporcionam bem-estar humano e benefícios à biodiversidade, protegendo, manejando de forma sustentável e restaurando ecossistemas naturais ou modificados.
"A dura verdade é que a mudança climática está à nossa porta. Seus impactos se intensificarão e atingirão mais duramente os países e comunidades vulneráveis - mesmo se cumprirmos as metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global em até 2°C ainda neste século e perseguir a meta de 1,5°C", afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen.
"Como disse o Secretário-geral da ONU, precisamos de um compromisso global para aplicar metade de todo o financiamento global na adaptação climática no próximo ano. Isto permitirá um grande avanço na adaptação - em tudo, desde sistemas de alerta precoce até recursos hídricos resilientes e soluções baseadas na natureza", acrescentou.
O planejamento da adaptação está crescendo, mas o financiamento e o acompanhamento estão atrasados
A conclusão mais encorajadora do relatório é que 72% dos países adotaram pelo menos um instrumento nacional de planejamento de adaptação. A maioria dos países em desenvolvimento está preparando um Plano Nacional de Adaptação. Entretanto, o financiamento necessário para implementar esses planos não está crescendo rápido o suficiente.
O financiamento público internacional da adaptação está aumentando lentamente de uma base anual de US$ 30 bilhões, ou 5% dos fundos climáticos rastreados. No entanto, custos anuais de adaptação somente nos países em desenvolvimento são estimados atualmente em US$ 70 bilhões. Espera-se que este valor chegue a US$ 140-300 bilhões em 2030 e US$ 280-500 bilhões em 2050.
Há alguns avanços promissores. O Fundo Verde Para o Clima (GCF) destinou 40% de sua carteira total à adaptação e conta cada vez mais com investimentos do setor privado. Outro desenvolvimento importante é a dinâmica crescente para assegurar um sistema financeiro sustentável. Porém, é necessário aumentar o financiamento público e privado da adaptação. Novas ferramentas, tais como critérios de investimento sustentável, princípios de divulgação relacionados ao clima e integração dos riscos climáticos nas decisões de investimento podem estimular investimentos em resiliência climática.
A implementação de ações de adaptação também está crescendo. Desde 2006, cerca de 400 projetos de adaptação financiados por fundos multilaterais a serviço do Acordo de Paris foram realizados em países em desenvolvimento. Enquanto os projetos anteriores raramente ultrapassavam US$ 10 milhões, 21 novos projetos desde 2017 atingiram um valor superior a US$ 25 milhões. Entretanto, das mais de 1.700 iniciativas de adaptação pesquisadas, apenas 3% relataram reduções reais dos riscos climáticos para as comunidades onde os projetos estavam sendo implementados.
Soluções baseadas na natureza podem dar uma enorme contribuição à adaptação
O relatório coloca um foco especial em soluções baseadas na natureza enquanto opções de baixo custo que reduzem os riscos climáticos, restauram e protegem a biodiversidade e geram benefícios para as comunidades e economias.
Uma análise de quatro grandes fundos climáticos e de desenvolvimento - o Fundo Global para o Meio Ambiente, o Fundo Verde para o Clima (GCF), o Fundo de Adaptação e a Iniciativa Climática Internacional - sugeriu que o apoio a iniciativas verdes com algum elemento de soluções baseadas na natureza aumentou nas últimas duas décadas. O investimento acumulado em projetos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas nos quatro fundos foi de US$ 94 bilhões. Porém, apenas US$ 12 bilhões foram gastos em soluções baseadas na natureza - uma fração pequena do financiamento total para adaptação e conservação.
Intensificando a ação
De acordo com o relatório, a redução das emissões de gases de efeito estufa diminuirá os impactos e custos associados à mudança climática. O alcance da meta de 2°C do Acordo de Paris poderia limitar as perdas no crescimento anual em até 1,6%, em comparação com os 2,2% da trajetória de 3°C.
Todas as nações devem prosseguir com os esforços delineados no Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2020, do PNUMA, que clamou por uma recuperação verde no pós-pandemia e por contribuições nacionais atualizadas que incluam novos compromissos de emissões líquidas zero. No entanto, o mundo também deve planejar, financiar e implementar a adaptação à mudança climática como uma uma responsabilidade moral com as nações menos responsáveis pela mudança do clima - e que são as mais ameaçadas.
Investir na adaptação é também uma decisão econômica sólida, uma vez que a pandemia da COVID-19 deve impactar a capacidade dos países de se adaptarem às mudanças climáticas. A Comissão Global de Adaptação em 2019 estimou que um investimento de US$ 1,8 trilhões em medidas de adaptação traria um retorno de US$ 7,1 trilhões em custos evitados e outros benefícios.
Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
O PNUMA é a principal voz global em temas ambientais. Ele promove liderança e encoraja parcerias para cuidar do meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e pessoas a melhorarem a sua qualidade de vida sem comprometer a das futuras gerações.
Para maiores informações, favor entrar em contato com:
Roberta Zandonai, Gerente de Comunicação no PNUMA Brasil, roberta.zandonai@un.org
Fonte: ONU Brasil
COVID-19 alcança marco de 2 milhões de mortes; ONU pede vacina para todos e maior solidariedade
- Assista ao vídeo: https://youtu.be/hWqyT4gFRq4
"Nosso mundo atingiu um marco de cortar o coração: a pandemia de COVID-19 já custou 2 milhões de vidas", anunciou nesta sexta-feira (15) o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao pedir "uma solidariedade muito maior" em memória desses "2 milhões de almas".
"Por trás desse número impressionante estão nomes e rostos: o sorriso que é agora apenas uma memória, a cadeira para sempre vazia à mesa de jantar, a sala que ecoa o silêncio de um ente querido", destacou Guterres em uma mensagem em vídeo divulgada no mesmo dia.
Segundo o chefe das Nações Unidas, o impacto mortal da pandemia foi agravado pela ausência de um esforço global coordenado.
"Agora é a hora. Vacinas seguras e eficazes contra a COVID-19 estão sendo lançadas – e a ONU está apoiando os países a mobilizar o maior esforço global de imunização da história. Estamos empenhados em garantir que as vacinas sejam vistas como bens públicos globais – uma vacina do povo", acrescentou.
As Nações Unidas pediram financiamento pleno para o Acelerador de Acesso a Ferramentas contra a COVID-19 e os mecanismos da COVAX – que se dedicam a tornar as vacinas disponíveis e acessíveis a todos.
"As principais economias do mundo têm uma responsabilidade especial. No entanto, hoje estamos vendo um vácuo de vacina. As vacinas estão alcançando países de alta renda rapidamente, enquanto os mais pobres do mundo não têm nenhuma."
Para Guterres, o sucesso dos avanços científicos não está encontrando o mesmo respaldo na solidariedade global. "Alguns países buscam acordos paralelos até mesmo comprando além do necessário. Os governos têm a responsabilidade de proteger suas populações, mas o 'nacionalismo da vacina' é contraproducente e atrasará a recuperação global", afirmou Guterres, acrescentando. "A COVID-19 não pode ser derrotada em um país de cada vez."
Para a ONU, fabricantes devem aumentar seu compromisso de trabalhar com os mecanismos da COVAX e com países em todo o mundo para garantir fornecimento suficiente e distribuição justa. Além disso, é essencial que os países se comprometam a compartilhar o excesso de doses de vacinas, disse a Organização.
"Isso ajudaria a imunizar todos os profissionais de saúde em todo o mundo com urgência e proteger os sistemas de saúde do colapso. Outros na linha de frente, incluindo trabalhadores humanitários e populações de alto risco, devem ser priorizados."
Para ganhar a confiança do público, disse Guterres, é preciso aumentar a confiança e o conhecimento sobre as vacinas com uma comunicação eficaz e baseada em evidências.
Ele lembrou ainda sobre as etapas simples e comprovadas que todos podem tomar: usar máscaras, distanciar-nos fisicamente e evitar aglomerações.
"Nosso mundo só pode ficar à frente desse vírus de uma maneira – unido. A solidariedade global salvará vidas, protegerá as pessoas e ajudará a derrotar este vírus maligno", concluiu o secretário-geral.
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Fonte: ONU Brasil
sábado, 9 de janeiro de 2021
Pesquisa ONU mostra confiança no multilateralismo para enfrentar desafios globais
A grande maioria das pessoas confia no multilateralismo para enfrentar os desafios globais. Este é o principal resultado de uma pesquisa feita ao longo de um ano pelas Nações Unidas.
A iniciativa UN75 foi lançada em janeiro do ano passado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, para entender os desejos e receios do público global para o futuro, assim como as expectativas e ideias para cooperação internacional e, em particular, para a ONU. Mais de 1,5 milhão de pessoas de 195 países participaram da campanha através de pesquisas e diálogos.
"A consulta global UN75 mostrou que 97% dos consultados apoiam a cooperação internacional para enfrentar os desafios globais", afirmou Guterres. "Isto representa um forte comprometimento com o multilateralismo e com a missão das Nações Unidas. Agora é conosco – estados-membros e o Secretariado da ONU – para atingir às expectativas das pessoas que servimos", ele acrescentou.
Lançado para marcar o aniversário de 75 anos da Organização, o exercício foi o esforço mais ambicioso da ONU até agora para reunir contribuições do público global e a maior pesquisa sobre as prioridades para a recuperação da pandemia da COVID-19.
Desafios de curto prazo - Com a pandemia do coronavírus revertendo o progresso do desenvolvimento humano e aumentando as desigualdades, muitos entrevistados priorizaram o acesso a serviços básicos e o apoio a comunidades e lugares mais afetados no curto prazo. A prioridade global mais imediata indicada foi o acesso universal a cuidados em saúde, de acordo com os resultados.
Além disso, dado o impacto da crise global nas crianças e na educação, mais investimentos em educação e programas para a juventude foram considerados prioritários entre os consultados, particularmente na África subsaariana e central e no sudeste da Ásia.
Desafios de longo prazo - Enquanto as pessoas esperam que o acesso aos serviços de saúde melhore nos próximos 25 anos, os consultados em todas as regiões identificaram mudanças climáticas e assuntos ambientais como o principal desafio no longo prazo. A região de América Latina e Caribe contou com a maior quantidade de pessoas selecionando esta resposta – 73%.
Outras prioridades de longo prazo variam de acordo com o nível de renda, mas incluem preocupação crescente com oportunidades de emprego, respeito pelos direitos humanos e redução de conflitos.
As pessoas de países com maior índice desenvolvimento humano deram maior prioridade ao meio ambiente e direitos humanos, enquanto os respondentes de países com menor índice de desenvolvimento humano elencaram como maiores prioridades redução de conflitos e alcance de necessidades básicas, como emprego, saúde e educação.
Apesar de todas as preocupações, 49% dos entrevistados acreditam que as pessoas estarão em situação melhor em 2045, contra 32% que acham que a situação estará pior.
O papel da ONU - Os resultados mostram que muitos consultados também veem as Nações Unidas para liderar a cooperação internacional e abordar desafios imediatos e de longo prazo, com muitos também pedindo que a Organização inove – seja mais inclusiva, engajada, confiável e efetiva.
Em pesquisas e diálogos UN75 conduzidos ao redor do mundo, os participantes pediram a liderança moral da ONU; um Conselho de Segurança reformado, representativo e ágil; um Sistema ONU inclusivo e participativo, com melhor compreensão do trabalho da Organização entre os cidadãos ao redor do mundo e que mostre mais cuidado com as necessidades das pessoas.
Em 21 de setembro, os estados-membros da ONU adotaram a Declaração em Comemoração ao 75º Aniversário das Nações Unidas, na qual eles se comprometem a responder aos resultados da consulta global e estabelecem 12 compromissos para responder aos desafios globais.
Guiados por estes compromissos e pelo retorno recebido pela iniciativa UN75, o secretário-geral lançou um processo de reflexão sobre o futuro do multilateralismo, destinado a gerar recomendações para uma ação global transformativa que atenda a problemas comuns e prepare para as ameaças e oportunidades do futuro. O relatório será apresentado ao fim da 75ª sessão da Assembleia Geral da ONU em setembro de 2021.
Via ONU Brasil
Mercadante defende ampla unidade da esquerda contra Bolsonaro
Em entrevista ao DCM nesta terça-feira (5), o ex-ministro e atual presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, defendeu uma ampla unidade da esquerda e do campo progressista contra Bolsonaro ao ser indagado sobre a decisão do PT de apoiar o parlamentar Baleia Rossi (MDB) à Presidência da Câmara dos Deputados.
Para ele, diante dos imensos desafios neste ano de 2021, o desempenho das oposições no Parlamento é fundamental. "Não podemos subestimar o governo Bolsonaro. Com o avanço crescente do coronavírus, a saturação prevista na rede pública de saúde e uma situação social dramática, com 14 milhões de pessoas na miséria, o fim do auxílio emergencial e sem nenhum planejamento para enfrentamento da pandemia, temos de derrotar Bolsonaro, se possível antes de 2022. E manter na pauta o tema Fora Bolsonaro", afirmou.
Mercadante disse que o grande desafio histórico é construir um processo semelhante à Frente Ampla do Uruguai, ao Congresso Nacional Africano, de Nelson Mandela, ou mesmo, na engenharia política, algo como a "Geringonça", em Portugal. Uma articulação orgânica, que tenha os partidos de esquerda como pilar estruturante, mas que incorpore sindicatos e movimentos sociais: CUT, MST, MTST, Contag e ainda personalidades independentes. "Precisaremos de muita unidade para enfrentar e conter a extrema direita", disse.
"Com a cláusula de barreira em 2022, o PCdoB e o Psol tendem a deixar de acessar o fundo partidário e utilizar o tempo de tevê. Eles necessitam de apoio e aliança para a própria sobrevivência. O PT precisa liderar este processo histórico, olhando para 2022. Com 27 estados, governadores, vices, senadores e suplentes, temos muito espaço político para compor alianças. O que não for possível no primeiro turno, estará assegurado no segundo. Mas deve ser um processo que revitalize e aproxime as militâncias, para muito além das próximas eleições", destacou.
E lembrou ainda a importância de garantir a presença dos partidos da oposição na presidência das comissões e na relatoria dos projetos, algo essencial para barrar projetos anti-populares e pautar outros de interesse do povo brasileiro. Ele citou a aprovação do Orçamento de Guerra e do auxílio emergencial de seiscentos reais como resultados positivos de alianças no Parlamento, pois a oposição sozinha tem apenas 130 votos. "O Congresso conteve muitas medidas desastrosas desse governo, inclusive na pandemia, um terço apenas das medidas provisórias foi aprovado", observou.
O ex-ministro argumenta que o foco principal da esquerda deve ser reconectar seu projeto histórico com as periferias, o precariado, a multidão de desempregados, desalentados e desesperados que vai emergir de forma dramática com o fim do auxilio emergencial, combinado com o recorde de desemprego e o aumento do custo de vida, especialmente na alimentação.
"A vacina já e para todos é fundamental também para que a luta popular volte a ocupar as ruas. Devem-se fortalecer todas as frentes na batalha contra a pandemia e o negacionismo. Para enfrentar o obscurantismo deste governo de extrema direita, aprofundar o debate programático iniciado com o Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil seria um início promissor", concluiu.
Suspeição de Moro e Lula Livre
Durante a entrevista, Kiko Nogueira comentou que em fevereiro ou março será julgado o caso sobre a suspeição do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro, e que já ocorrem tentativas de inviabilização dos direitos políticos do ex-presidente Lula pelos porta-vozes da direita na imprensa tradicional.
Sobre o caso, Mercadante afirmou que o PT jamais abrirá mão da consígnia Lula Livre, por tudo o que ele representa como maior liderança popular do Brasil. "Como o Supremo vai decidir ninguém sabe, mas alguns sinais são muito positivos, como a liberação do acesso aos áudios para mostrar que não houve imparcialidade do juiz. O Lula tem direito de usar isso. O código penal diz que quando o juiz não é imparcial o processo deve ser anulado. E nenhum jurista importante, dentro ou fora do Brasil, ou alguém que tenha conhecimentos jurídicos básicos defende esta condenação injusta e insustentável", afirmou.
Fonte: Fundação Perseu Abramo
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
Confederação Brasileira de Rugby se une à ONU na campanha Pause
Esporte baseado em fortes valores e que preza pela coletividade, o rugby acaba de se tornar um importante aliado da ONU na luta contra a desinformação sobre a COVID-19. A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) vai abraçar a campanha Pause, ação global das Nações Unidas que propõe uma mudança de comportamento e uso das redes sociais no combate ao crescente impacto da desinformação sobre a COVID-19.
Alinhada com os valores do esporte, como integridade, respeito e solidariedade, a campanha Pause contará com o engajamento de atletas das seleções brasileiras feminina e masculina. Eles ajudarão a disseminar mensagens sobre a importância de pausar antes de compartilhar informações. Segundo Eduardo Mufarej, presidente do conselho de administração da CBRu, é fundamental que todos sejam aliados no combate à desinformação "A missão da CBRu é promover o desenvolvimento da cidadania por meio da prática do rugby e da partilha dos seus valores fundamentais, e entendemos que a luta deve ser coletiva, assim como o rugby é".
A campanha Pause faz parte do projeto Verificado, coordenado no país pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em nome das Nações Unidas, com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo.
Sobre o Verificado - O projeto Verificado é uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias do melhor da humanidade. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. As mensagens são baseadas em três frentes: Ciência – para salvar vidas, Solidariedade – para promover cooperação local e global, e Soluções – para defender o apoio a populações impactada. Acesse: www.compartilheverificado.com.br.
Sobre o rugby - O rugby é um dos esportes coletivos mais praticados no mundo, com 9,6 milhões de jogadores globalmente (número da World Rugby) e presente em mais de 120 países. No Brasil, são 36,8 milhões de pessoas interessadas pelo esporte, das quais cerca de 5 milhões se consideram fãs, de acordo com pesquisa Ibope Repucom 2019. São mais de 300 agremiações esportivas e 60 mil atletas e praticantes no país, números que, somados à volta da modalidade ao programa olímpico nos Jogos do Rio 2016, fizeram a World Rugby (a federação internacional de rugby) eleger o Brasil como prioridade estratégica de investimento.
Sobre a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) - Fundada em 2010, a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) tem o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. É o órgão máximo do rugby no Brasil, filiada ao World Rugby e ao COB, e responsável pelo alto rendimento, torneios e eventos, desenvolvimento e disseminação do esporte no país. Sob a governança da CBRu estão seis federações estaduais (SP, RJ, MG, PR, SC e RS), 11 mil atletas federados e 300 agremiações. www.brasilrugby.com.br/ @BrasilRugby (Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn e You Tube)
Informações à imprensa - Atômica Lab - Claudia Rodrigues – claudia.rodrigues@atomicalab.com.br – (21) 992212234 ou 21 3149 – 4149
Informações à imprensa - CBRu - Ícaro Leal – icaro.leal@brasilrugby.com.br – (12) 98149 - 3575
Fonte: ONU Brasil
COVID-19: ONU Brasil apoia trabalhadores da linha de frente
As agências da ONU no Brasil estão apoiando a resposta nacional à pandemia da COVID-19, incluindo o fornecimento de milhares de equipamentos de proteção individual para trabalhadores em saúde. De acordo com informe do porta-voz das Nações Unidas em Nova Iorque, Stéphane Dujarric, o coordenador residente do sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, está liderando os esforços.
O Brasil já registrou mais de 7,2 milhões de casos, segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Até terça-feira (22), foram mais de 76 milhões de casos em todo o mundo, com 1,7 milhões de mortes.
A OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estão trabalhando com as autoridades brasileiras numa campanha para ressaltar a importância da imunização geral para jovens, informou o porta-voz aos jornalistas na sede da ONU em Nova Iorque.
Segundo Stéphane Dujarric, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) já forneceu mais de 100 mil itens de equipamento de proteção para aumentar a segurança dos trabalhadores na linha de frente que estão apoiando as comunidades vulneráveis nas áreas rurais e no Amazonas, enquanto a Organização Internacional para as Migrações (OIM) continua dando produtos de limpeza, apoio para testagem de COVID-19 e consultas gerais gratuitas para migrantes e refugiados da Venezuela.
Proteção para mulheres - O UNFPA, junto com as embaixadas dos Países Baixos e do Canadá, também está facilitando serviços de proteção para mulheres e vítimas de violência, especialmente durante a crise.
"Ao mesmo tempo, o UNICEF está fornecendo atendimento em saúde mental e apoio para jovens no Brasil, assim como treinamento em direitos humanos para líderes comunitários indígenas para combater a violência sexual, o alcoolismo e o trabalho infantil", acrescentou Dujarric.
Enquanto isso, a Agência da ONU para refugiados (ACNUR) e parceiros estão dando treinamento profissional sobre abertura de negócios para empreendedores refugiados e migrantes. Eles também estão apoiando refugiados venezuelanos com assistência de transferência de recursos.
Saiba mais sobre o trabalho da ONU no Brasil aqui: https://brasil.un.org/pt-br