O Supremo Tribunal Federal (STF) dará início, no dia 2 de setembro, ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete integrantes do chamado "núcleo crucial" da trama golpista de 2022, acusados de arquitetar uma tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições. A ação penal, considerada a mais avançada entre os processos relacionados ao caso, será analisada pela Primeira Turma do STF, sob a presidência do ministro Cristiano Zanin, e contará com sessões extraordinárias até o dia 12 de setembro.Os réus enfrentam acusações graves, como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão. Entre os acusados estão ex-ministros, militares e assessores próximos de Bolsonaro, como Anderson Torres, Augusto Heleno, Braga Netto e Mauro Cid. Além disso, o STF já estruturou um plano especial de segurança para lidar com possíveis manifestações durante o julgamento, especialmente por conta da proximidade com o feriado de 7 de setembro, data historicamente sensível no contexto político recente.
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