terça-feira, 4 de novembro de 2025

Design para o Planeta: Evento no Rio de Janeiro reúne líderes nacionais e globais em moda sustentável




O Escritório das Nações Unidas para Parcerias e a Fashinnovation uniram forças para organizar, no Rio de Janeiro, um evento sobre design sustentável às margens do Fórum de Líderes Locais da COP30. 

Destacando a liderança emergente do Brasil em design sustentável, o evento reunirá, na próxima quinta (6), lideranças nacionais e globais em moda sustentável, incluindo empreendedores, pensadores, formuladores de políticas e organizações internacionais. 

O evento é aberto ao público; inscrições devem ser feitas através deste link

Professora Mariana Nunes Passos, em Xerém, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

Legenda: Alunas da Escola Municipal Professora Mariana Nunes Passos, em Xerém, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em ação de plantio de árvores. Foto finalista do concurso internacional de fotografia sobre Transformação Urbana, organizado pela Universidade das Nações Unidas (UNU).
Foto: © UNU/Silvia Tkotz.

Às margens do Fórum de Líderes Locais da COP30, o Escritório das Nações Unidas para Parcerias, em colaboração com a Fashinnovation, membro da Rede de Moda e Estilo de Vida da ONU, realizará um evento de alto nível que reunirá líderes da moda, estilo de vida e inovação climática para destacar o papel fundamental do Brasil no avanço de um futuro sustentável e regenerativo.

O evento "Design para o Planeta" contará com discussões dinâmicas com o objetivo de elevar a ação climática local através das lentes do design, da moda e das indústrias de estilo de vida.

Os painéis mostrarão a crescente influência do Brasil como um centro global de moda sustentável, destacando iniciativas baseadas no design circular, no abastecimento responsável e na integração do conhecimento indígena e artesanal nas estruturas da indústria. 

De empreendedores ousados a vozes acadêmicas, formuladores de políticas e organizações internacionais, o evento destacará como a criatividade local está respondendo aos desafios climáticos globais.

"A liderança do Brasil em design, circularidade e inclusão ressalta o poder das parcerias para transformar a criatividade em ação climática. Temos orgulho de elevar as vozes que trabalham por um futuro mais sustentável e equitativo para as pessoas e o planeta", disse a diretora executiva do Escritório das Nações Unidas para Parcerias, Annemarie Hou. 

"O Brasil sempre foi uma terra de criatividade, resiliência e poder cultural — e agora também é um farol para a inovação sustentável", disse o fundador da Fashinnovation, Marcelo Guimarães. "Na Fashinnovation, acreditamos que o futuro da moda deve estar enraizado na sabedoria local e na colaboração global.

SERVIÇO: Design para o Planeta

Quando: 6 de novembro de 2025, das 15h às 17h 

Onde: Hotel Santa Teresa, Rua Almirante Alexandrino, 660 - Rio de Janeiro (RJ) 

Quem:

  • Oskar Metsavaht: Fundador da Osklen
  • Maria Laura Neves: Diretora Executiva, Vogue Brasil
  • Carla Assumpção: Gerente Geral da América Latina, Swarovski Crystal Business
  • Paulo Borges: Fundador da São Paulo Fashion Week
  • Omoyemi Akerele: Fundadora da Lagos Fashion Week
  • Amanda Mendonça: Secretária Executiva, Rio Fashion Council
  • Dayana Molina: Fundadora, Nalimo
  • Marcia Kemp: Fundadora e Diretora Criativa, Nannacay
  • Fernanda Simon: Diretora Executiva, Fashion Revolution Brasil

Inscrições: O evento é aberto ao público; inscrições devem ser feitas através do formulário on-line. 

Para mais informações, visite a página do evento global "Design para o Planeta"

NOTAS PARA EDITORES

Sobre os organizadores

O evento é organizado pela Rede de Moda e Estilo de Vida das Nações Unidas, uma iniciativa do Escritório de Parcerias das Nações Unidas e do Fashion Impact Fund, que serve como um portal global para co-criar colaborações impactantes para impulsionar o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A Rede tem mais de 390 membros em todo o mundo.

Escritório das Nações Unidas para Parcerias 

Como porta de entrada global para as Nações Unidas, o Escritório das Nações Unidas para Parcerias convoca e co-cria parcerias e programas essenciais, ao mesmo tempo em que gerencia financiamentos importantes para acelerar soluções que cumpram a promessa dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Fashinnovation

Como membro orgulhoso da Rede de Moda e Estilo de Vida da ONU, a Fashinnovation é uma plataforma global que conecta empreendedores, tomadores de decisão e marcas nas áreas de moda, tecnologia e sustentabilidade. A Fashinnovation é reconhecida por promover a inovação com propósito por meio de eventos globais, palestras, missões comerciais e construção de comunidades.

Sobre a COP30

A COP30 — a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática — será realizada em Belém, de 10 a 21 de novembro de 2025, reunindo líderes globais para acelerar as ações climáticas, atualizar os planos climáticos nacionais e reafirmar os compromissos assumidos no Acordo de Paris.


Fwd: PNUD lança campanha para combater desinformação sobre mudança climática


A campanha #ClimateCounts apresentará 30 fatos sobre o clima, cada um acompanhado de visual de impacto, projetado para tornar a mudança climática algo pessoal, de fácil compreensão e urgente.

Com o aumento da desinformação e da má informação sobre o clima, a #ClimateCounts também busca promover o letramento climático, capacitando indivíduos e comunidades a agir e exigir ações climáticas mais ambiciosas.

Legenda: Com o aumento da circulação de desinformação e de informações falsas sobre mudança climática nas plataformas digitais, a campanha #ClimateCounts busca promover o letramento climático, capacitando indivíduos e comunidades a agir e exigir ações climáticas mais ambiciosas.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançou a campanha #ClimateCounts ("O Clima Conta"), que busca contar a história da mudança global do clima por meio de números e inspirar a ação com base em fatos.

#ClimateCounts apresentará 30 fatos sobre o clima, cada um acompanhado de um visual de impacto, projetado para tornar a mudança climática algo pessoal, de fácil compreensão e urgente.  

A campanha faz parte dos esforços do PNUD para aumentar a conscientização e mobilizar comunidades antes da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP30, em Belém, de 10 a 21 de novembro. Este ano marca também o 10º aniversário do Acordo de Paris – marco significativo para a ação climática.  

"À medida que o mundo se aproxima da COP30 e os países apresentam novas metas no âmbito do Acordo de Paris, a mensagem é clara: não temos tempo a perder", afirma a diretora global de Mudança Climática do PNUD, Cassie Flynn. 

"Este é o momento de transformar planos em progresso. A #ClimateCounts destaca 30 fatos de peso, mostrando que uma ação climática ousada pode impulsionar a prosperidade, resiliência e justiça – e reafirmando que o que é bom para o planeta, é bom para as pessoas."  

Com o aumento da propagação de desinformação e de informações falsas sobre o clima, a #ClimateCounts também busca promover o letramento climático, capacitando indivíduos e comunidades a agir e exigir ações climáticas mais ambiciosas. O engajamento dos cidadãos é crucial, já que os países se preparam para apresentar e implementar seus planos climáticos nacionais atualizados, as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), com novas metas no âmbito do Acordo de Paris. 

Para promover a campanha, Embaixadores da Boa Vontade do PNUD e jovens campeões do clima ajudarão a compartilhar esses fatos globalmente. A campanha estará inicialmente disponível em inglês, francês, espanhol e português, com mais idiomas sendo adicionados posteriormente.  

A #ClimateCounts se baseia no amplo trabalho do PNUD em ação climática e ciência baseada em evidências. Por meio da Climate Promise ("Promessa Climática"), o maior portfólio climático das Nações Unidas, o PNUD apoia mais de 140 países com mais de US$ 2,45 bilhões em financiamento por meio de subsídios. Esse trabalho se apoia na expertise do PNUD em adaptação, mitigação, mercados de carbono, clima e florestas, riscos climáticos e segurança, além de estratégias e políticas climáticas.  

Para saber mais, siga @pnud_brasil nas redes e visite a página da campanha em português

Os países ricos estão usando os recursos da Terra a taxas que exigiriam entre 3 a 9 planetas para se sustentar. Para deter as mudanças climáticas e garantir nosso futuro na Terra, devemos mudar.

Legenda: Os países ricos estão usando os recursos da Terra a taxas que exigiriam entre 3 a 9 planetas para se sustentar. Para deter a mudança climática e garantir nosso futuro na Terra, devemos mudar.

Sobre o PNUD

PNUD é a principal entidade das Nações Unidas no combate às injustiças da pobreza, desigualdade e mudanças climáticas. Trabalhando com ampla rede de especialistas e parceiros em 170 países, o PNUD apoia as nações na construção de soluções integradas e duradouras para as pessoas e o planeta.

Como o maior portfólio do sistema ONU de apoio à ação climática, a Climate Promise (Promessa Climática) do PNUD beneficia diretamente 37 milhões de pessoas.

Contatos para a imprensa



ONU: Projeção de aquecimento global recua para 2,3 a 2,5°C até o final do século


Desde a adoção do Acordo de Paris, há dez anos, a projeções de aquecimento global ao longo do século recuaram de 3 a 3,5°C, em 2015, para 2,3 a 2,5°C em 2015 - em um cenário em que os atuais planos climáticos nacionais, ou Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), sejam implementados integralmente.

Cumprir as metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais requer cortes rápidos e sem precedentes nas emissões de gases de efeito estufa, acima dos planos atuais. As emissões em 2030 teriam que cair 25% em relação aos níveis de 2019 para chegar a 2°C e 40% para 1,5°C - com apenas cinco anos restantes para atingir essa meta.

As projeções foram apresentadas nesta terça (4) no Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2025, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). 

Menos de um terço das Partes do Acordo de Paris apresentou novas NDCs até 30 de setembro de 2025 • As temperaturas globais agora devem atingir 2,3-2,5°C, abaixo dos 2,6-2,8°C do ano passado • A falta de ambição e de ação significa que o mundo está próximo de ultrapassar a meta de 1,5°C

Legenda: Menos de um terço dos países signatários do Acordo de Paris apresentou suas novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) até 30 de setembro de 2025. A falta de ambição e de ação significa que o mundo está próximo de ultrapassar a meta de 1,5°C: as temperaturas globais agora devem atingir 2,3-2,5°C, abaixo dos 2,6-2,8°C do ano passado, aponta o relatório sobre as Lacunas de Emissões 2025, do PNUMA, divulgado nesta terça-feira (4/11).
Foto: © Campanha Aja Agora/Act Now.

Uma análise do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) sobre os novos compromissos climáticos disponíveis no âmbito do Acordo de Paris revela que o aumento previsto da temperatura global ao longo deste século caiu apenas ligeiramente, deixando o mundo na rota de uma séria escalada de riscos e danos climáticos.

Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2025: Fora da Meta, do PNUMA, aponta que as projeções de aquecimento global ao longo deste século, com base na implementação total das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), são agora de 2,3-2,5°C, em comparação com 2,6-2,8°C no relatório do ano passado. A implementação apenas das políticas atuais levaria a até 2,8°C de aquecimento, em comparação com 3,1°C no ano passado.

No entanto, as atualizações metodológicas representam 0,1°C da melhoria, e a iminente saída dos EUA do Acordo de Paris cancelará outros 0,1°C, o que significa que as novas NDCs por si só praticamente não tiveram efeito. As nações continuam longe de cumprir a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento a bem menos de 2°C, enquanto buscam esforços para permanecer abaixo de 1,5°C.

O relatório conclui que a média pluridecenal do aumento da temperatura global excederá 1,5°C, pelo menos temporariamente. Isso será difícil de reverter – exigindo reduções adicionais mais rápidas e maiores nas emissões de gases de efeito estufa para minimizar o excesso (overshoot), reduzir os danos a vidas e economias e evitar a dependência excessiva de métodos incertos de remoção de dióxido de carbono.

"As nações tiveram três tentativas para cumprir as promessas feitas no âmbito do Acordo de Paris, e elas erraram o alvo", disse a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen. 

"Embora os planos climáticos nacionais tenham alcançado algum progresso, ele está longe de ser rápido o suficiente, e é por isso que ainda precisamos de reduções de emissões sem precedentes em um prazo cada vez mais curto, com um cenário geopolítico cada vez mais desafiador."

"Mas ainda é possível – por pouco. Já existem soluções comprovadas. Desde o rápido crescimento das energias renováveis baratas até ao combate às emissões de metano, sabemos o que é preciso fazer. Agora é o momento de os países se empenharem a fundo e investirem no seu futuro com ações climáticas ambiciosas – ações que proporcionem um crescimento econômico mais rápido, mais saúde, mais empregos, segurança energética e resiliência."

Fora do alvo

O relatório aponta que apenas 60 Partes do Acordo de Paris, responsáveis por 63% das emissões de gases de efeito estufa, apresentaram ou anunciaram novas NDCs contendo metas de mitigação para 2035 até 30 de setembro de 2025. Além da falta de progresso nas promessas, permanece uma enorme lacuna na implementação, com os países fora do caminho para cumprir suas NDCs para 2030, sem falar nas novas metas para 2035. 

O alinhamento com o Acordo de Paris requer cortes rápidos e sem precedentes nas emissões de gases de efeito estufa acima das promessas – uma tarefa dificultada pelo crescimento das emissões de 2,3% ano a ano, para 57,7 gigatoneladas de CO2 equivalente em 2024. As emissões em 2030 teriam que cair 25% em relação aos níveis de 2019 para chegar a 2°C e 40% para 1,5°C - com apenas cinco anos restantes para atingir essa meta.

A implementação integral de todas as NDCs reduziria as emissões globais esperadas em 2035 em cerca de 15% em comparação com os níveis de 2019 – embora a retirada dos EUA altere esses números. Essas reduções estão muito abaixo dos 35% e 55% necessários em 2035 para estarem alinhadas com os caminhos de 2°C e 1,5°C, respectivamente. 

Perseguir a meta de 1,5 °C continua sendo fundamental 

O tamanho dos cortes necessários e o pouco tempo restante para entregá-los significam que a média pluridecenal da temperatura global agora excederá 1,5°C, muito provavelmente na próxima década. Cortes rigorosos nas emissões de curto prazo podem atrasar o início da superação da meta, mas não evitá-la totalmente. A grande tarefa que temos pela frente é fazer um esforço para tornar esse excesso temporário e mínimo, por meio de cortes rápidos de emissões que continuem mantendo a meta de 1,5°C até 2100 dentro do campo das possibilidades. 

Cada fração de grau evitada reduz uma escalada dos danos, perdas e impactos na saúde que estão prejudicando todas as nações – enquanto atinge os mais pobres e vulneráveis – e reduz os riscos de pontos de inflexão climáticos e outros impactos irreversíveis.

Minimizar a superação da meta também reduziria a dependência de métodos incertos, arriscados e caros de remoção de dióxido de carbono – que precisariam remover e armazenar permanentemente cerca de cinco anos das atuais emissões anuais globais de CO2 para reverter cada 0,1°C de superação.

O relatório analisa um cenário de "ação de mitigação rápida a partir de 2025", projetado para limitar a ultrapassagem a cerca de 0,3°C, com 66% de chance, e retornar a 1,5°C até 2100. 

Nesse cenário, as emissões de 2030 teriam que cair 26% e as emissões de 2035 em 46% em comparação com os níveis de 2019.
Existem ferramentas para uma ação mais rápida, mas o clima político é desafiador. 

Desde a adoção do Acordo de Paris, há dez anos, as previsões de temperatura recuaram dos 3 a 3,5°C iniciais. As tecnologias de baixo carbono necessárias para fornecer grandes cortes de emissões estão disponíveis. O desenvolvimento de energia eólica e solar está crescendo, reduzindo os custos de implantação. Isso significa que a comunidade internacional pode acelerar a ação climática, caso opte por fazê-lo. No entanto, realizar cortes mais rápidos exigiria navegar em um ambiente geopolítico desafiador, um aumento maciço no apoio aos países em desenvolvimento e redesenhar a arquitetura financeira internacional. 

A ação e a liderança do G20 serão fundamentais, pois os membros do G20 – sem contar a União Africana – respondem por 77% das emissões globais. Sete membros do G20 apresentaram novas NDCs com metas para 2035, enquanto três membros anunciaram essas metas. No entanto, essas promessas não são ambiciosas o suficiente: os membros do G20 coletivamente não estão no caminho certo para atingir nem mesmo suas metas de NDC para 2030 e as emissões do G20 aumentaram 0,7% em 2024 – tudo apontando para a necessidade de um aumento maciço na ação dos maiores emissores.

Para saber mais, siga @unep_pt nas redes, assista à gravação da coletiva de imprensa sobre o lançamento do relatório e leia o documento na íntegra na página global do PNUMA (em inglês): https://www.unep.org/resources/emissions-gap-report-2025 

NOTAS AOS EDITORES

Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)

PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Ele promove liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.

Contato para a imprensa: 

  • Unidade de Notícias e Mídia, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente: unep-newsdesk@un.org