quinta-feira, 14 de maio de 2020

Hambúrguer de Beterraba - Receita

INGREDIENTES:
- 3 Beterrabas médias raladas;
 - 1 Cebola Roxa;
- 1 ½ xícara de Lentilha cozida;
- 1 xícara de Arroz Integral cozido;
-  ½ xícara de Água;
- 1 colher (de sopa) de Vinagre de Vinho Tinto;
- ½ colher (de chá) de Sal;
- Pimenta do Reino;
- Salsinha;
- Azeite.

MODO DE PREPARO:
1 - Em uma frigideira, adicione o azeite e refogue a cebola já picada;
2 - Adicione a beterraba ralada, refogue mais um pouco e adicione ½ xícara de água, sal, pimenta do reino e o vinagre de vinho tinto. Desligue o fogo;
3 - Em um recipiente amasse a lentilha, adicione o arroz integral e depois adicione a beterraba já refogada;
4 - Acrescente a salsinha e misture até obter uma massa;
5 - Molde em formato de hambúrguer e coloque na frigideira untada com azeite para "fritar";
6 - Retire do fogo e sirva.
Dicas: Molhe as mãos com água antes de moldar os hambúrgueres, isso irá ajudar a não grudar a massa em sua mão. Você pode consumir o hambúrguer tanto no pão, como acompanhado de uma bela salada!

Fonte: Natue


O Cruzeiro de Guaíra




A centenária cruz de madeira está situada no Centro Náutico e Recreativo Marinas, próximo ao Rio Paraná.

Trata-se de um símbolo da religiosidade cristã numa região marcada por diversos fatos históricos.

Cachoeira da Pedreira em Rio Azul-PR em tempos de pouca água

Estiagem assola o Paraná com mais de cinco meses sem chuvas de grandes proporções.

Conhecendo o Paraná: Prefeitura de Pato Bragado


E a foto dessa semana mostra a bela arquitetura da Prefeitura da Cidade de Pato Bragado, localizada no Oeste do Paraná.

Com estilo germânico, a construção se destaca no município faz divisa com o Paraguai através do Rio Paraná/Lago de Itaipu e tem na agropecuária a principal atividade produtiva.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Ministério da Saúde registrou 881 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil

Entenda a diferença entre Coronavírus, Covid-19 e Novo Coronavírus ...

Ao todo são 12.400 óbitos, sendo 881 nas últimas 24 horas, um triste recorde. 

Quando nos referimos ao número e casos, a soma é de 177.589 (dados oficiais), dos quais 9.258 foram registrados nas últimas 24 horas. Do total, 72.597 foram recuperados e 92.593 estão em monitoramento.

(Postagem feita em 12/05/2020 às 20:32) tendo como base os números divulgados pelo Ministério da Saúde - Governo Federal. 

Veja também: Rebouças-PR tem primeiro caso confirmado de Covid-19

Posição do movimento ambientalista sobre a votação da MP da Grilagem

Não há acordo com a grilagem

O movimento ambientalista brasileiro manifesta sua discordância total em relação à possibilidade de entrada em pauta e votação da Medida Provisória nº 910/2019, que dispõe sobre a regularização das ocupações de terras públicas. Consideramos inaceitável que uma matéria tão complexa e polêmica seja objeto de decisão a partir de uma Medida Provisória, ainda mais pelo regime especial de votação implantado em face da pandemia da COVID-19. O sistema instalado para responder às demandas da legislação emergencial impossibilita audiências, debates e participação da sociedade, sendo inadequado à deliberação sobre o tema. Como já apontado pelo Ministério Público Federal, a MP não reúne os requisitos de relevância e urgência.
Como se não bastasse estarmos no meio de uma pandemia, há uma aceleração do desmatamento na Amazônia e a proximidade do início da época dos incêndios florestais, com o acirramento dos conflitos envolvendo invasões de terras e a intensificação da violência contra os agentes dos órgãos ambientais. Aprovar essa matéria constitui criminosa irresponsabilidade.
De forma inaceitável, e ao contrário do que se pretende aparentar, A MP nº 910/2019 cria procedimento simplificado, declaratório e sem vistoria para ocupantes de grandes áreas públicas. O controle de informações por meio de sensoriamento remoto previsto no texto não evita que sejam beneficiados ocupantes que não preenchem os requisitos da posse mansa e pacífica. Em linhas gerais, a MP estende a grileiros e grandes invasores de terras os mesmos benefícios que deveriam ser ofertados única e exclusivamente a pequenos proprietários rurais, configurando um mecanismo perverso de estímulo à devastação florestal e ao roubo de terras no país.
Aperfeiçoamentos na legislação referente à regularização fundiária podem e devem ser objeto de debate, mas não no âmbito dessa medida provisória e na crise atual. Manifestações favoráveis à votação da MP nº 910/2009 porventura tornadas públicas não representam o movimento ambientalista.
Assinam este documento:
Apib – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
Instituto Socioambiental – ISA
Greenpeace
WWF Brasil
Observatório do Clima
SOS Mata Atlântica
SERTA – Serviço de Tecnologia Alternativa
Apremavi
Iniciativa Verde
Projeto Manuelzão -UFMG
Associação Defensores da Terra
TOXISPHERA Associação de Saúde Ambiental
Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP)
Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro – ANGÁ
Associação Mineira de Defesa do Ambiente – AMDA
Associação Ambientalista Copaíba
Instituto Sociedade, População e Natureza – ISPN
International Rivers Brasil
SOS Amazônia
Engajamundo
Projeto Saúde e Alegria
ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade
Fundación Avina
Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais
Instituto MIRA-SERRA
Instituto Centro de Vida (ICV)
Uma Gota no Oceano
Amigos da Terra Amazônia Brasileira
Rede GTA
GAMBÁ – Grupo Ambientalista da Bahia
Rede Puxirão Paraná Faxinalense
IEB Instituto Internacional de Educação do Brasil
IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas
Instituto Amazônico de Agricultura Familiar – INEAF-UFPA
Reserva Ecológica de Guapiaçu – REGUA
SOS Pantanal
Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA
Aquasis – Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos
Fundação Relictos
Associação Pró Pouso Alegre – Appa
SAVE Brasil
Reapi – Rede Ambiental do Piauí
Idesam
Associação Cunhambebe
Ipam – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
GT Infraestrutura
CNS – Conselho Nacional dos Seringueiros

Crédito: Fundação SOS Mata Atlântica

Pimp My Carroça realiza financiamento coletivo por renda mínima a catadores

O movimento Pimp My Carroça está com um financiamento coletivo aberto no Catarse com o objetivo de garantir uma renda minima para que os catadores de materiais recicláveis possam ficar em casa neste momento de pandemia. Conforme informa a iniciativa, "os catadores estão em uma sinuca de bico brutal. Se eles continuam trabalhando nas ruas, estão expostos ao corona. Se eles deixarem de coletar, não ganham dinheiro".
Estes profissionais coletam cerca de 90% de tudo que é reciclado no Brasil, ou seja, são trabalhadores autônomos, a base da pirâmide de um setor não regulado e não reconhecido, mas que mais faz pelo meio ambiente do País. Sendo assim, o recurso total atingido pela campanha será dividido entre os catadores conectados no aplicativo CATAKI em todo o Brasil. O CATAKI faz uma conexão direta entre o gerador de resíduos e o catador de materiais recicláveis. Na pandemia, a ideia agora é que os usuários realizem doações de dinheiro, kits de hgiene e alimentos para os catadores.
No financiamento coletivo, a meta é chegar a R$ 500 mil para auxiliar estes profissionais por um período de tempo, mas a ideia é que a campanha se repita até que tudo volte ao normal. As recompensas pra quem doar são obras de artistas parceiros do movimento.
O Pimp My Carroça é um projeto social e cultural que procura dar visibilidade aos catadores por meio da arte e da participação coletiva. Saiba mais em www.pimpmycarroca.com.
Crédito: Fundação SOS Mata Atlântica

Frente Parlamentar Ambientalista realiza ato online em defesa da Mata Atlântica

A Frente Parlamentar Ambientalista realiza nessa quarta-feira (13), às 10h, ato virtual em defesa da Mata Atlântica. A ação marcará o lançamento do manifesto "Continuam tirando o verde da nossa Terra", da Fundação SOS Mata Atlântica. A ação pretende chamar a atenção do público às ameaças sofridas pela Mata Atlântica em meio à pandemia do novo coronavírus e crise política brasileira. O evento é organizado pela Fundação SOS Mata Atlântica e será transmitido no Facebook da Frente Parlamentar Ambientalista, também realizadora da ação.
Nas últimas semanas o governo federal tem adotado – ou ameaçado – uma série de ações contra o bioma. A primeira delas foi o despacho do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (NOVO/SP), que estimula crimes ambientais ao recomendar que seus órgãos ambientais (Ibama, ICMBio e Instituto de Pesquisas Jardim Botânico) desconsiderem a Lei da Mata Atlântica (nº 11.428/2006) e apliquem regras mais brandas constantes do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) para áreas ditas consolidadas nas regiões de domínio da Mata Atlântica.
Agora, um decreto que está na Casa Civil da Presidência da República pode alterar os limites do domínio da Mata Atlântica, reduzindo seu tamanho e abrangência em mais de 10% do seu território. Isso representa a perda de 110 mil km² do bioma. Infelizmente, nem mesmo uma pandemia e a atual crise política não impedem agressões ao meio ambiente pelo governo.
Entre os expositores do debate estarão Alexandre Gaio, promotor de Justiça do estado do Paraná, representante da Abrampa e coordenador da Operação Mata Atlântica em Pé, Diego Casaes, coordenador de Campanha da Avaaz, Marina Gadelha, da Comissão Nacional de Direito Ambiental da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica e Rodrigo Agostinho, deputado federal (PSB/SP) e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista.
Crédito: Fundação SOS Mata Atlântica

Rebouças-PR tem o primeiro caso confirmado de covid-19


Município integra a 4ª Regional de Saúde que já soma quatro casos da doença

O município de Rebouças situado no sudeste paranaense teve seu primeiro caso confirmado de covid-19, doença ocasionada pelo coronavírus. Trata-se de um jovem de 27 anos que apresentou sintomas no último sábado (09/05) e o resultado foi divulgado hoje (12/05) pelo Laboratório Central do Paraná - Lacen. 

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, o jovem está em isolamento e seus familiares estão sendo monitorados. 


AÇÃO MARCARÁ LANÇAMENTO DE MANIFESTO 'CONTINUAM TIRANDO O VERDE DA NOSSA TERRA'

A Frente Parlamentar Ambientalista realiza nessa quarta-feira (13), às 10h, ato virtual em defesa da Mata Atlântica. A ação marcará o lançamento do manifesto 'Continuam tirando o verde da nossa Terra', da Fundação SOS Mata Atlântica.


A ação pretende chamar a atenção do público às ameaças sofridas pela Mata Atlântica em meio à pandemia do novo coronavírus e crise política brasileira. Infelizmente, neste boletim, aproveitamos para chamar a atenção a outros desafios e retrocessos para a área socioambiental em 2020. Entre eles, a Medida Provisória (MP) 910 que, apesar de seus apoiadores argumentarem sobre sua necessidade para o Brasil, legalizará a grilagem de terras no País. Além disso, aumenta a escalada de violência contra defensores da natureza também no estado de São Paulo.


Precisamos também renovar nossas energias e lembrar das coisas boas que estão acontecendo Brasil afora. Que tal conhecer o movimento Pimp My Carroça? Eles lançaram financiamento coletivo para garantir uma renda mínima aos catadores de materiais recicláveis, uma das categorias que mais luta pelo meio ambiente do Brasil.


Para aqueles que preferem passar o tempo sem se desgrudar da TV, trazemos duas séries com conteúdos ambientais. Em Missões de Vida, por exemplo, você poderá assistir nesta terça (12), nosso diretor de Políticas Públicas, Mario Mantovani, no episódio Devotados ao Meio Ambiente.

Via SOS Mata Atlântica

segunda-feira, 11 de maio de 2020

ARTIGO: COVID-19: ameaças aos direitos das mulheres prejudicam todos


A pandemia da COVID-19 tem um rosto feminino. São as mulheres que mais sofrem ameaça a seus direitos e liberdades, são elas as mais afetadas no ambiente de trabalho, já que são maioria das trabalhadoras em saúde. Elas são também a maioria das trabalhadoras domésticas, temporárias e em serviços de pequena escala que devem desaparecer nos próximos três meses, de acordo com projeções da Organização Internacional do Trabalho (OIT). É por este motivo que precisamos de sociedades mais igualitárias, defende o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Leia, a seguir, a íntegra do artigo.

Asha Rose Sillah é uma refugiada do Sudão do Sul que vive em Uganda e é líder do grupo de mulheres. Foto: ACNUR/Michele Sibiloni

Asha Rose Sillah é uma refugiada do Sudão do Sul que vive em Uganda e é líder do grupo de mulheres. Foto: ACNUR/Michele Sibiloni

A pandemia da COVID-19 tem um rosto feminino. São as mulheres que mais sofrem ameaça a seus direitos e liberdades, são elas as mais afetadas no ambiente de trabalho, já que são maioria das trabalhadoras em saúde. Elas são também a maioria das trabalhadoras domésticas, temporárias e em serviços de pequena escala que devem desaparecer nos próximos três meses, de acordo com projeções da Organização Internacional do Trabalho (OIT). É por este motivo que precisamos de sociedades mais igualitárias, defende o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Leia, a seguir, a íntegra do artigo.

Os primeiros sinais indicam que o vírus da COVID-19 constitui um risco direto maior para a saúde dos homens, principalmente para os homens mais velhos. No entanto, a pandemia expõe e explora todo tipo de desigualdade, incluindo a desigualdade de gênero. A longo prazo, seu impacto na saúde, nos direitos e nas liberdades das mulheres pode ser prejudicial para todos nós.

As mulheres já sofrem o impacto fatal resultante do confinamento e da quarentena. Estas restrições são fundamentais, mas aumentam o risco de violência contra as mulheres que estão à mercê de parceiros abusivos. Nas últimas semanas, houve um crescimento alarmante da violência doméstica; a maior organização de apoio a vítimas de violência doméstica do Reino Unido registou um aumento de 700% de solicitações. Ao mesmo tempo, os serviços de apoio a mulheres em risco enfrentam cortes e fechamentos.

Este foi o pano de fundo do meu recente apelo à paz nos lares de todo o mundo. Desde então, mais de 143 governos comprometeram-se a apoiar mulheres e meninas em risco de violência durante a pandemia. Todos os países podem agir disponibilizando serviços online, aumentando o número de abrigos de violência doméstica, designando-os como essenciais, e aumentando o apoio às organizações que estão na linha de frente. A parceria das Nações Unidas com a União Europeia, a "Iniciativa Spotlight", trabalha com os governos de mais de 25 países nestas medidas, e em outras semelhantes, e está pronta a expandir seu apoio.

Contudo, a ameaça da COVID-19 aos direitos e às liberdades das mulheres vai muito além da violência física. A profunda crise econômica que acompanha a pandemia provavelmente terá um rosto notoriamente feminino.

O tratamento injusto e desigual das mulheres que trabalham é uma das razões pelas quais eu entrei na política. No final da década de 60, enquanto estudante voluntário que prestava trabalho social em áreas desfavorecidas de Lisboa, vi mulheres em situações muito difíceis, realizando trabalhos domésticos e arcando com o peso de famílias numerosas. Eu sabia que isso tinha que mudar e assisti a mudanças importantes ao longo da minha vida.

No entanto, décadas mais tarde, a COVID-19 ameaça trazer de volta estas condições, e até outras piores, para muitas mulheres de todo o mundo.

As mulheres estão desproporcionalmente representadas em empregos mal remunerados e sem benefícios, como trabalhadoras domésticas, trabalhadoras temporárias, vendedoras ambulantes e em serviços de pequena escala, como cabeleireiros. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que quase 200 milhões de empregos serão eliminados apenas nos próximos três meses, muitos deles exatamente nestes setores.

À medida que perdem o emprego remunerado, muitas mulheres lidam com um grande aumento da carga de trabalho enquanto cuidadoras devido ao fechamento de escolas, à sobrecarga dos sistemas de saúde e às crescentes necessidades das pessoas idosas.

Também não devemos esquecer as meninas que vêm agora a sua educação interrompida. Em algumas aldeias da Serra Leoa, as taxas de matrícula escolar das adolescentes caíram de 50% para 34% após a epidemia de ebola, com implicações ao longo da vida para o seu bem-estar, das suas comunidades e das suas sociedades.

Muitos homens estão também confrontados com a perda de emprego e com exigências contraditórias, mas mesmo nos melhores cenários, as mulheres fazem três vezes mais trabalho doméstico do que os homens. Isto significa que é mais provável que elas sejam solicitadas a cuidar de crianças caso as empresas abram, enquanto as escolas permanecem fechadas, atrasando o regresso à força de trabalho remunerada.

A desigualdade arraigada também significa que, embora as mulheres representem 70% dos trabalhadores da área de saúde, são amplamente superadas em número pelos homens na gestão da área de saúde e constituem apenas um em cada dez líderes políticos em todo o mundo, o que prejudica a todos nós. É necessário que as mulheres participem na tomada de decisões sobre esta pandemia, para evitar os piores cenários, como um segundo pico de infecções, a escassez de mão-de-obra e até agitação social.

As mulheres em empregos inseguros necessitam urgentemente de proteção social básica, desde seguros de saúde a licenças médicas pagas, assistência à infância, proteção do rendimento e apoio em caso de desemprego. No futuro, medidas para estimular a economia, como transferências de dinheiro, créditos, empréstimos e resgates, devem ser direcionadas às mulheres, quer estejam trabalhando em tempo integral na economia formal, quer sejam trabalhadoras em meio período ou sazonais na economia informal, ou enquanto empreendedoras ou empresárias.

A pandemia da COVID-19 tornou mais claro do que nunca que o trabalho doméstico não remunerado das mulheres está subsidiando serviços públicos e lucros privados. Este trabalho deve ser incluído nas métricas econômicas e na tomada de decisões. Todos ganharemos com acordos de trabalho que reconheçam as responsabilidades dos cuidadores e com modelos econômicos inclusivos que valorizam o trabalho em casa.

Esta pandemia não está apenas desafiando os sistemas mundiais de saúde, mas também o nosso compromisso com a igualdade e a dignidade humana.

Tendo os interesses e os direitos das mulheres como prioridade, podemos superar esta pandemia mais rapidamente e criar comunidades e sociedades mais igualitárias e resilientes que beneficiarão a todos nós.


Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil | UNIC Rio

Painéis de dados do PNUD revelam disparidades entre países na capacidade de enfrentar COVID-19



O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lança nesta quarta-feira (29) dois painéis de dados que destacam as enormes disparidades na capacidade dos países de enfrentar e se recuperar da crise da COVID-19.

A pandemia é mais do que uma emergência global de saúde. É uma crise sistêmica de desenvolvimento humano, que já afeta as dimensões social e econômica do desenvolvimento de maneira inédita, lembrou o PNUD.

Trabalhadores comunitários promovem a conscientização sobre a prevenção da COVID-19 e distribuem kits de higiene para famílias urbanas pobres em Bangladesh. Foto: PNUD Bangladesh/Fahad Kaize

Trabalhadoras comunitárias promovem a conscientização sobre a prevenção da COVID-19 e distribuem kits de higiene para famílias urbanas pobres em Bangladesh. Foto: PNUD Bangladesh/Fahad Kaize

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lança nesta quarta-feira (29) dois painéis de dados que destacam as enormes disparidades na capacidade dos países de enfrentar e se recuperar da crise da COVID-19.

A pandemia é mais do que uma emergência global de saúde. É uma crise sistêmica de desenvolvimento humano, que já afeta as dimensões social e econômica do desenvolvimento de maneira inédita, lembrou o PNUD.

Políticas para reduzir vulnerabilidades e construir capacidades para administrar a crise, tanto no curto quanto no longo prazo, são vitais se os indivíduos e a sociedade pretendem resistir e se recuperar melhor de choques como este, salientou o organismo das Nações Unidas.

Preparo dos países para reagir à COVID-19

"Dashboard'" 1 do PNUD sobre Preparo apresenta indicadores para 189 países – incluindo nível de desenvolvimento, desigualdades, capacidade do sistema de atenção à saúde e conectividade de Internet – para avaliar o quanto uma nação está apta a responder aos múltiplos impactos de uma crise como a da COVID-19.

Embora toda sociedade seja vulnerável a crises, as habilidades de reposta diferem significativamente entre cada uma no mundo todo.

Por exemplo, os países mais desenvolvidos – aqueles de nível muito elevado em desenvolvimento humano – têm em média 55 leitos hospitalares, mais de 30 médicos e 81 enfermeiros para cada 10 mil habitantes, comparados com uma média de 7 leitos hospitalares, 2,5 médicos e 6 enfermeiros em um país de desenvolvido mínimo.

E com extensivos confinamentos, a "brecha digital' tornou-se mais significativa do que nunca, enquanto 6,5 bilhões de pessoas em todo o planeta – 85,5% da população global – ainda não têm acesso a Internet banda larga segura , o que limita sua capacidade de trabalhar e continuar sua educação.

Vulnerabilidades dos países em crises como a da COVID-19

Estar preparado é uma coisa. Mas, quando uma crise chega, quão vulneráveis estão os países a seus efeitos? O "Dashboard" 2 do PNUD sobre Vulnerabilidades apresenta indicadores que refletem a susceptibilidade dos países aos efeitos desta crise.

Aqueles que já vivem na pobreza estão particularmente em risco. Apesar dos progressos recentes na redução da pobreza, em média uma em cada quatro pessoas ainda vive em pobreza multidimensional ou está a ela vulnerável, e mais de 40% da população global não têm nenhuma proteção social.

A pandemia da COVID-19 também nos lembra que disrupções são contagiosas, desencadeando problemas em outros lugares. Em alguns países, como o Quirguistão, por exemplo, parte significativa do PIB vem das remessas de recursos. Enquanto países tão diversos entre si, como Montenegro, Maldivas e Cabo Verde, dependem fortemente do turismo (quase 60% do PIB das Maldivas, por exemplo) estão sendo atingidos profundamente pelas proibições de viagem e confinamentos

Sobre os "dashboards"

Os "dashboards" codificados por cor monitoram o nível de preparo dos países para a resposta à crise da COVID-19 e suas vulnerabilidades. Os painéis permitem agrupar parcialmente os países por indicador na tabela.

Para cada indicador, os países são divididos em cinco grupos com tamanhos aproximados, com a intenção de não sugerir limites ou valores-alvo para os indicadores, mas permitir acessar a performance dos países em relação aos outros.

Um país que está no topo (considerando cinco grupos, cada um representando 20%) tem melhor desempenho que os outros 80% dos países, e um país que se encontra na média tem desempenho melhor que os 40% da base, mas pior que os países do topo.

A codificação de cinco cores permite visualizar um agrupamento parcial de países e ajuda os usuários a distinguirem imediatamente o desempenho de um país entre o conjunto de indicadores selecionados. Os dados apresentados nessas tabelas são de fontes oficiais internacionais.

Via ONU Brasil