terça-feira, 4 de agosto de 2020

Barbados assinará acordo para sediar conferência da UNCTAD em 2021


A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e o governo de Barbados assinarão na quarta-feira (5) um acordo sobre a realização da 15ª conferência ministerial quadrienal da organização, prevista para a primavera de 2021, na capital do país insular, Bridgetown.
A UNCTAD15 será uma oportunidade para os países discutirem como reconstruir e fortalecer suas economias após a crise da COVID-19, para garantir prosperidade para todos.
Rua comercial em Briedgetown, Barbados. Foto: Flickr/Roger W(CC)
Rua comercial em Briedgetown, Barbados. Foto: Flickr/Roger W(CC)








A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e o governo de Barbados assinarão na quarta-feira (5) um acordo sobre a realização da 15ª conferência ministerial quadrienal da organização, prevista para a primavera de 2021, na capital do país insular, Bridgetown.
A conferência foi inicialmente agendada para 18 a 23 de outubro de 2020, mas teve que ser adiada devido à pandemia de COVID-19.
Novas datas serão comunicadas durante a cerimônia de assinatura, que será realizada virtualmente via Webex, lançando os preparativos para a conferência. O breve evento de assinatura será seguido por uma conferência de imprensa.
Um comunicado de imprensa sob embargo será enviado à imprensa na terça-feira (4).
Participantes:
• Mia Amor Mottley, primeira-ministra de Barbados
• Mukhisa Kituyi, secretário-geral da UNCTAD
Horário: quarta-feira, 5 de agosto, às 13h30 GMT (10h30 de Brasília)
Local: Online (via Webex)

Os jornalistas devem se registrar antes do evento em unctadpress@unctad.org. O link será compartilhado após a inscrição.
Os jornalistas podem fazer apenas uma pergunta, que deve ser enviada antes ou durante o evento para catherine.huissoud@unctad.org e sharon.marshall@unctadxv.bb.

Sobre a UNCTAD15:

A conferência quadrienal é o mais alto órgão de tomada de decisão da UNCTAD, no qual os Estados-membros fazem avaliações das questões atuais de comércio e desenvolvimento, discutem e formulam respostas políticas globais. A conferência também define as prioridades de trabalho da organização.
A UNCTAD15 será uma oportunidade para os países discutirem como reconstruir e fortalecer suas economias após a crise da COVID-19, para garantir prosperidade para todos.
Para mais informações, entre em contato com a Assessoria de Imprensa da UNCTAD em +41 22 917 5549, catherine.huissoud@unctad.org ou sharon.marshall@unctadxv.bb.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Acidente provocado por contrabandista mata trabalhador em Guaíra

Na manhã de hoje (29/07) uma colisão frontal entre dois veículos no asfalto da localidade de Cruzeirinho, área rural de Guaíra causou a morte de um trabalhador da construção civil, vítima identificada como Luciano Bispo dos Santos, jovem de apenas 36 anos. O filho da vítima, adolescente de 16 anos ficou ferido e foi conduzido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. 

Luciano conduzia um veículo Ford Fiesta com placas de Guaíra, enquanto que o contrabandista que vinha em sentido contrário dirigia um veículo Vera Cruz carregado com cigarros contrabandeados do Paraguai, atingindo a pista contrária. Após a colisão, o contrabandista evadiu-se do local, omitindo socorro às vítimas.

Houve atendimento no local por equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU.

(Imagem recebida via Whatsapp - divulgação)

terça-feira, 28 de julho de 2020

Rinha de galo é descoberta pela Polícia Ambiental em cidade do Paraná

Mais de 100 aves foram apreendidas. 

Uma denúncia pelo 181 Disque-Denúncia na madrugada desta segunda-feira (27/07) auxiliou os policiais militares do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde (BPAmb-FV) a localizar uma rinha de galo na área rural de Colorado, no Noroeste do estado. Ao todo, 130 aves foram apreendidas. As equipes policiais e agentes sanitários aplicaram multas que totalizam mais de R$ 1,1 milhão e encaminharam 16 pessoas para lavratura de Termo Circunstanciado.



A abordagem dos policiais ambientais contou com o apoio de equipes da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (9ª CIPM) a uma chácara onde havia as lutas entre as aves. Na chegada das equipes à propriedade, consta no Boletim de Ocorrência que as pessoas fugiram a pé pelos fundos do terreno e abandonaram seus respectivos veículos. Ao todo, foram identificados 28 veículos, entre motos e automóveis.

No local foram encontradas 110 galos, 10 galinhas e 10 frangos vivos, a maioria com lesões e ferimentos causados por maus tratos e duelos. Outras oito aves que estavam mortas foram encaminhadas para descarte. Os policiais constataram que os animais eram mantidos em viveiros com pouca ventilação e que havia oito arenas para o acompanhamento das lutas.

Diante da grande quantidade de aves, a Vigilância Sanitária local indicou um agricultor como fiel depositário dos animais, que não poderá comercializar, consumir ou se desfazer das aves. Durante os procedimentos, 16 pessoas foram abordadas e encaminhadas para a lavratura de Termo Circunstanciado.

Fonte: Polícia Militar do Paraná

Polícia Ambiental flagra desmatamento e aplica R$ 9,7 mil em multas em Altônia (PR)

por Marcia Santos - Jornalista Responsável - Polícia Militar


As equipes da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) encontraram uma área desmatada na região rural de Altônia, no Noroeste do estado, na segunda-feira (27/07). Os policiais militares apreenderam 9 mᶾ de madeira nativa e aplicaram dois autos de infração ambiental de R$ 9,7 mil.
Ao verificarem a área desmatada, os policiais militares ambientais constataram que houve destruição de vegetação secundária em estágio médio de regeneração. Também foi encontrado um depósito para a madeira cortada.
Além da lavratura dos Autos de Infração Ambiental, foi oficiado o Ministério Público para as devidas providências.

Fonte: Polícia Militar do Paraná

Veja as fotos:




Contestado: Sua História, Suas Riquezas - debate on line


📌Nesta quinta-feira, dia 30 de julho, às 19h, vamos debater ao vivo com pesquisadores, educadores populares e especialistas, a Guerra do Contestado. O conflito, as injustiças e as marcas, no passado e no presente. A religiosidade, a cultura cabocla e toda riqueza de um povo.




➡️ Também teremos a participação especial de Alesio dos Passos, falando sobre as plantas que o monge João Maria e os caboclos da região utilizavam:


QUINTA-FEIRA - 30 DE JULHO - 19H


*Na página www.facebook.com.br/padrepedrobaldissera*

Castanha do Maranhão - fotos

Você vai conhecer uma espécie de árvore incrível, cujas sementes servem de alimento para a fauna e para seres humanos!

A Castanha do Maranhão é nativa da Amazônia, mas foi introduzida no Estado do Paraná para fins de paisagismo, arborização urbana e para a produção de sementes para consumo humano. É considerada uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional) e suas sementes possuem sabor que lembra o amendoim. É uma linda árvore, com lindas flores e frutos parecidos com os frutos da Paineira (é da mesma família).

Nome Científico: Pachira glabra

Nomes vulgares: Castanha do Maranhão, Amendoeira, Mamorana, Cacauí, Munguba, dentre outros.

Família: malvaceae

Mais informações científicas sobre a espécie clique aqui









Porto Mendes - distrito situado na margem do Lago de Itaipu

Porto Mendes é um distrito situado no município de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, mais precisamente na beira do Lago de Itaipu. Trata-se de um local com grande apelo turístico haja vista a grande procura por pesca, a prainha (Parque de Lazer Anita Wanderer), pousadas lanchonetes e até uma cervejaria artesanal. 

Mais do que tudo, Porto Mendes é um local histórico devido a existência um terminal portuário que servia de suporte para navegação pelo Rio Paraná, além da ferrovia que ligava até o local onde situa-se a cidade de Guaíra-PR, muito utilizada para o transporte de Erva Mate. Há um museu com muitas peças que mostram um pouco do período histórico da região, incluindo máquinas, documentos, ferramentas e fotografias cedidas pela população local. 




Conheça o Xaxim (Dicksonia sellowiana)






Salto dos Cavalheiros

O Salto dos Cavalheiros está localizado próximo ao Salto São Francisco (alguns metros acima da cabeceira), na região de tríplice divisa entre os municípios de Guarapuava, Turvo e Prudentópolis.






Salto São Francisco

Considerada a maior cachoeira do sul do Brasil em altura (196 metros de queda), o Salto São Francisco está localizado entre os municípios de Guarapuava, Turvo e Prudentópolis-PR.
Há uma trilha que vai até a base do salto, porém é considerada entre o nível médio a pesado, devido ao grande declive. Faça um bom planejamento antes de descer e sem calçado fechado, nem pensar.
Leve água e comida. 
A descida demora entre uma hora e meia a duas, dependendo do ritmo de cada um.

Nas proximidades do Salto São Francisco há também o Salto das Pombas e o Salto dos Cavalheiros

Vista da parte alta (cabeceira)






Cemitério de Bebês Indígenas - Guarapuava





Esse Cemitério de Bebês Indígenas está localizado no município de Guarapuava-PR, nas proximidades do Salto São Francisco.

COVID-19: Nações Unidas pedem mais apoio a povos indígenas na região amazônica

As Nações Unidas em Colômbia, Brasil e Peru pedem um aumento nos esforços de apoio e resposta na região amazônica, à medida que a COVID-19 continua em alta na região, afetando centenas de milhares de pessoas indígenas.
O Sistema ONU tem colaborado estreitamente com os três países para planejar a resposta na região de fronteira.
Apesar desses esforços, a capacidade de resposta permanece limitada, pois a escassez de financiamento está dificultando significativamente a atuação dos atores humanitários para atender as necessidades identificadas.
A maioria pertence a comunidades indígenas, que estão enfrentando algumas das mais altas taxas de incidência da doença.
Comunidades indígenas de Brasil, Peru e Colômbia estão enfrentando altas taxas de incidência da COVID-19. Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
As Nações Unidas em Brasil, Colômbia e Peru estão pedindo um aumento nos esforços de apoio e resposta na região amazônica, à medida que a COVID-19 continua em alta na região, afetando centenas de milhares de pessoas indígenas.
O número de casos e vítimas de COVID-19 está aumentando rapidamente na América Latina, com mais de 7,8 milhões de casos e 317,9 mil mortes até 22 de julho.
A situação de aproximadamente 170 mil pessoas que vivem em áreas remotas ao longo do rio Amazonas, na fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, é particularmente preocupante. Mulheres, crianças e homens de comunidades indígenas estão enfrentando algumas das mais altas taxas de incidência da doença.
Como resultado da pandemia, e apesar dos esforços empreendidos pelos três governos para responder à crise, há temores crescentes sobre a capacidade das instituições de saúde de lidar com a situação e salvar vidas.
O cenário é agravado por vários meses de medidas estritas de distanciamento social. Essas medidas, que foram tomadas para mitigar a disseminação da COVID-19, tiveram duras consequências socioeconômicas que provocaram fome generalizada ao ameaçar a segurança alimentar, o estado nutricional e os meios de subsistência dessas comunidades já vulneráveis e agravando também as desigualdades de gênero.
No Brasil, a OPAS/OMS prestou apoio técnico ao Ministério da Saúde na preparação do Plano Nacional de Contingência COVID-19 para a População Indígena.
Várias ações foram implementadas na região amazônica, particularmente nos estados de Roraima e Amazonas, para expandir a capacidade dos serviços de saúde e prestar assistência à população indígena, incluindo expansão da capacidade da UTI, distribuição de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores da saúde e atenção à saúde para populações indígenas que vivem em áreas urbanas.
A distribuição de kits de higiene e alimentos, vacinação e tradução de materiais de prevenção COVID-19 para idiomas indígenas foram algumas das medidas adotadas no Brasil para atender às necessidades dessas populações.
Na Colômbia, graças ao isolamento dos casos, às medidas de distanciamento social e à implementação do plano de contingência elaborado pelo Ministério da Saúde e Proteção Social, com apoio técnico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), nas regiões amazônica e Orinoquía, a velocidade com que o vírus se espalha vem diminuindo, o que demonstra a eficiência dessas medidas.
Na capital da região amazônica colombiana, Letícia, 90,9% dos pacientes com COVID-19 estão agora recuperados, 4,4% estão recebendo tratamento em casa, 3,1% estão hospitalizados e 0,3% estão em UTI. As Nações Unidas na Colômbia também foram capazes de oferecer rapidamente uma primeira linha de resposta, graças ao envio de equipes de avaliação de resposta rápida para a região.
Com o apoio da OPAS, foram contratados quatro médicos e três enfermeiros, enquanto suprimentos médicos, como ventiladores, remédios e equipamentos de proteção individual, foram entregues ao hospital San Rafael, em Letícia. Além disso, foi entregue uma cápsula de isolamento à Força Aérea Colombiana, para permitir o transporte de pacientes críticos.
O Programa Mundial de Alimentos (WFP) organizou três voos na Colômbia, permitindo o envio de trabalhadores humanitários, bem como a entrega de 44 toneladas de alimentos juntamente com os kits de higiene do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM), beneficiando, no total, cerca de 9,5 mil pessoas entre a população mais afetada que precisa de assistência humanitária.
No Peru, está sendo preparada uma estratégia urgente de resposta à saúde, humanitária e de recuperação precoce da ONU para os povos indígenas de Loreto e os distritos que fazem fronteira com o Brasil e a Colômbia.
A ONU já está realizando ações em favor das populações indígenas da Amazônia no país, uma vez que mais de 40 concentradores de oxigênio e equipamentos de proteção individual (EPI) foram doados, em coordenação com o Comando Nacional de Operações COVID-19, do Ministério da Saúde peruano, as comunidades e o governo regional de Loreto.
Da mesma forma, foi dada assistência técnica para monitoramento por meio da sala de situação COVID-19, enquanto são realizadas campanhas de comunicação intercultural para os mais vulneráveis da região amazônica peruana.
Apesar desses esforços, a capacidade de resposta permanece limitada, pois a escassez de financiamento está dificultando significativamente a atuação dos atores humanitários para atender as necessidades identificadas.
"Nosso trabalho é complementar e tenta superar os desafios logísticos e programáticos únicos da região, para garantir a proteção dos direitos humanos dos povos indígenas", afirmou Niky Fabiancic, coordenador-residente da ONU no Brasil.
"Apelamos a uma maior solidariedade internacional para ampliar nossa resposta às comunidades indígenas nessa região e complementar os esforços nacionais para atender as suas necessidades", acrescentou Igor Garafulic, coordenador-residente da ONU no Peru.
O Sistema ONU tem colaborado estreitamente com os três países para planejar a resposta na região de fronteira.
"As Nações Unidas continuarão apoiando os esforços dos governos. A coordenação entre os três países será fundamental para garantir a resposta na fronteira", afirmou Jessica Faieta, coordenadora-residente da ONU na Colômbia.
A resposta conjunta se concentrará em fornecer apoio adicional à saúde, alimentos e água, saneamento e higiene para as comunidades da região amazônica, à medida que os recursos forem disponibilizados.
As Nações Unidas em Colômbia, Peru e Brasil disseram estar totalmente comprometidas com o apoio aos governos e comunidades da região amazônica diante da pandemia de COVID-19 e de suas consequências.

Fonte: ONU Brasil