segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Vacinômetro Quilombola - Como anda a vacinação nos quilombos do Brasil



O levantamento inédito "Vacinômetro Quilombola – Retratos da situação da vacinação da Covid-19 nos quilombos" realizado com 445 quilombos em todo o país mostra que 43% dos territórios mapeados apresentam algum problema na vacinação contra Covid-19. São 193 quilombos que relataram dificuldades na vacinação, que resulta em uma média de 15.407 quilombolas sem conseguirem se vacinar. O estudo é realizado pela Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ), com apoio da Terra de Direitos e da Ecam Projetos Sociais.

 

Entre os principais problemas mapeados, estão a dificuldade de vacinação de quilombolas não residentes no território por motivo de trabalho ou atuação política em outras localidades, impedimento de vacinação de maridos, esposas e enteados não quilombolas residentes no território, e dificuldade no planejamento e execução da vacinação. Denúncias relativas ao direcionamento de doses a pessoas não quilombolas e de tentativas de pessoas não quilombolas se vacinarem nos quilombos também constam no levantamento.

 

"Esse levantamento dá um panorama de como as políticas públicas não chegam àsnas comunidades quilombolas. Mesmo com uma decisão judicial, muitos quilombos ainda enfrentam dificuldades de vacinação, seja pela não titulação de territórios ou pela falta de planejamento e execução das campanhas de vacinação. Também existem conflitos nos municípios e o não aceite de um grupo da sociedade de quilombolas como grupo prioritário", analisa Kátia Penha, da Conaq.

 

Dos 445 quilombos consultados, 346 ainda não são titulados e 33 não foram certificados pela Fundação Cultural Palmares. Vale ressaltar que a demarcação de territórios quilombolas no Governo Bolsonaro atingiu o menor patamar da história.

 

Em decisão proferida em junho deste ano, o Ministro do STF, Edson Fachin, determinou que a União considere quilombolas não residentes no território no plano de vacinação. Entretanto, a decisão contempla apenas quilombolas que não residam no território por motivos acadêmicos ou de saúde. A delimitação de não residentes apenas nessas categorias é a razão, segundo análise dos dados, de problemas identificados em 54 quilombos.

 

"Existe um rol maior de quilombolas que não residem em seus territórios. São comunidades expulsas de seus territórios, quilombolas que buscam oportunidades de trabalho e outros que estão em mobilização política. O território é aparato central da luta quilombola, mas não pode ser utilizado para negar direitos. Excluir todo um grupo de quilombolas é contraditório à própria decisão do Ministro e enfraquece a identidade quilombola", defende Vercilene Dias, assessora jurídica da Terra de Direitos e da Conaq.

 

Leia a 1ª ediçao do Vacinômetro
Informações sobre os quilombos consultados

Sobre o trigo transgênico: manifesto de resistência


• A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) adiou a liberação do trigo transgênico. Contudo, o tema pode voltar à pauta de votação nos próximos dias em reuniões ordinárias da Comissão. Seguimos em um contexto em que, de um lado, permanece a falta de transparência no processo, com estudos insuficientes sobre os malefícios do trigo geneticamente modificado resistente ao glufosinato de amônio, tanto para a saúde, quanto para o ambiente. De outro, há um completo esvaziamento da participação da sociedade civil no processo. Na última Audiência Pública a participação ficou restrita ao "direito" meramente formal do envio de perguntas por escrito, desconsiderando a importância de uma decisão que impacta diretamente a qualidade de um alimento consumido diariamente por milhões de famílias brasileiras, o pão. Diante das repercussões negativas acarretadas pela liberação do trigo transgênico, várias organizações sociais se reuniram na elaboração de um manifesto endereçado ao presidente da CTNBio e aos Ministério Públicos Federal e do Trabalho.

Segurança e Soberania alimentar?

• Uma série de vídeos produzidos pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)Trigo Transgênico, alerta para as implicações de uma liberação atrelada a condições estabelecidas por outro país. De fato, a produção do trigo transgênico foi liberada na Argentina, sob a condição de que o Brasil libere também a compra desse grão. Se a ameaça à soberania nacional assusta, é igualmente assustador o desaparecimento de inúmeras variedades crioulas do trigo, tal como tem ocorrido desde a liberação do milho transgênico no Brasil. Possibilidade quase inquestionável, segundo a bióloga argentina Alicia Massarini.

Via ASPTA

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

VEJA COMO VOTARAM OS DEPUTADOS - PARANAENSES NA PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS


Aliel Machado (PSB-PR) -votou Não
Aline Sleutjes (PSL-PR) -votou Sim
Aroldo Martins (Republican-PR) -votou Sim
Boca Aberta (PROS-PR) – Ausente
Christiane Yared (PL-PR) -votou Sim
Diego Garcia (Podemos-PR) -votou Sim
Enio Verri (PT-PR) -votou Não
Felipe Francischini (PSL-PR) -votou Sim
Filipe Barros (PSL-PR) -votou Sim
Giacobo (PL-PR) -votou Sim
Gleisi Hoffmann (PT-PR) -votou Não
Gustavo Fruet (PDT-PR) -votou Não
Hermes Parcianello (MDB-PR) -votou Sim
Leandre (PV-PR) -votou Sim
Luciano Ducci (PSB-PR) -votou Não
Luisa Canziani (PTB-PR) -votou Sim
Luiz Nishimori (PL-PR) -votou Sim
Luizão Goulart (Republican-PR) -votou Sim
Paulo Martins (PSC-PR) -votou Sim
Pedro Lupion (DEM-PR) -votou Sim
Ricardo Barros (PP-PR) -votou Sim
Roman (Patriota-PR) – Ausente
Rossoni (PSDB-PR) -votou Sim
Rubens Bueno (Cidadania-PR) -votou Não
Sargento Fahur (PSD-PR) -votou Sim
Sergio Souza (MDB-PR) -votou Sim
Stephanes Junior (PSD-PR) -votou Sim
Toninho Wandscheer (PROS-PR) -votou Sim
Vermelho (PSD-PR) -votou Não
Zeca Dirceu (PT-PR) -votou Não

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Curso Grátis: Inserção da Árvore na Propriedade Rural


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GEF Biogás Brasil anuncia plantas de biogás ganhadoras de edital para investimento em infraestrutura



Legenda: Oito plantas de biogás no sul do Brasil foram escolhidas para receber um investimento total de cerca de 4 milhões de reais em modernização, eficiência e segurança
Foto: © CIBiogás

O projeto GEF Biogás Brasil anunciou hoje (03) as oito propostas ganhadoras de um edital de seleção de plantas de biogás no sul do Brasil. O edital oferece um investimento total de cerca de 4 milhões de reais para a otimização da infraestrutura e das operações das propostas selecionadas. O edital também vincula as plantas de biogás escolhidas ao Projeto GEF Biogás Brasil como unidades de demonstração (UDs), apresentando ao mercado brasileiro cases de sucesso que podem ser replicados em todo o país.

O investimento é destinado à compra de equipamentos ou serviços de maior robustez que promovam ganhos de eficiência e segurança. As obras de otimização têm o objetivo de transformar as plantas de biogás selecionadas em modelos de sucesso e inovação implementados em situação real, com viabilidade técnica e econômica.

O projeto GEF Biogás Brasil é liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e executado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás).

"Queremos garantir que o mercado brasileiro conte com plantas de biogás que sirvam como exemplos de operações bem-sucedidas, sustentáveis e rentáveis", explica o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim.

"Nosso objetivo é entregar ao mercado plantas de biogás com modelos de negócio inovadores e replicáveis em circunstâncias variadas", esclarece o coordenador adjunto de Inovação em Tecnologias Setoriais do MCTI, Gustavo Ramos.

O edital de seleção de unidades de demonstração é regido pela UNIDO de forma independente, e os recursos para investimento são oriundos do GEF, que é um mecanismo multilateral de cofinanciamento que apoia projetos em países em desenvolvimento.

Projetos aprovados - A seleção contemplou empreendimentos localizados na Região sul do Brasil voltados para o uso de resíduos orgânicos agrícolas, agropecuários, agroindustriais ou oriundos da distribuição e/ou do armazenamento de gêneros agrícolas. Conheça as oito propostas selecionadas pelo edital de unidades de demonstração do projeto GEF Biogás Brasil:

  • Recuperação de Biofósforo (Estruvita) contido em digestato resultante da biodigestão anaeróbica de resíduos orgânicos
    Humorgan Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda / PR
    Atende à linha temática 3 – Valorização do digestato
     
  • Usina Termelétrica a Biogás Fecularia Três Fronteiras
    Fecularia Três Fronteiras Ltda / PR
    Atende à linha temática 1 - Geração de energia elétrica a partir do biogás, nos modais da geração distribuída
     
  • Obtenção do Biometano e Recuperação do CO2 extraído do Biogás para uso na insensibilização no abate de animais
    3DI Engenharia Ltda / PR
    Atende à linha temática 4 - Aproveitamento energético para autoabastecimento ou abastecimento em circuito fechado
     
  • Central de Bioenergia Abastecida com Dejetos de Suínos por Meio de Veículos Pesados Movidos a Biometano
    EnerDinBo Geradora de Energia LTDA / PR
    Atende à linha temática 2 - Produção e uso de biometano
     
  • Granja Kist e Froelich - Arranjo Produtivo Sustentável de uma Granja de Suínos.
    Edson Caetano Kist / RS
    Atende à linha temática 3 - Valorização do digestato.Proponente: Edson Caetano Kist
     
  • Planta Biometano Tamboara
    Sinergas GNV do Brasil / PR
    Atende à linha temática 2 - Produção e uso de biometano
     
  • Desenvolvimento de Unidade Referência na produção de fertilizantes com alto valor agregado a partir da valorização do digestato de efluentes por cogeração em plantas de biodigestão 
    Luming - Inteligência Energética/Master Agroindustrial LTDA / SC
    Atende à linha temática 3 - Valorização do digestato
     
  • Unidade referência de agroindústria autossuficiente em energia elétrica e térmica a partir de cogeração com biogás
    Luming Inteligencia Energética/Amidos Bankhardt LTDA / PR
    Atende à linha temática 4 - Aproveitamento energético para autoabastecimento ou abastecimento em circuito fechado

Critérios gerais do edital - Segundo o diretor presidente do CIBiogás, Rafael González, o edital de seleção de unidades de demonstração atende a demandas importantes do setor de biogás.

"O Projeto GEF Biogás Brasil realizou estudos de mercado para identificar algumas necessidades de inovação em tecnologias e modelos de negócios que permitam ser replicados no país", explica González. "Desta forma, o edital atende às demandas de mercado, garantindo acesso a recursos e mais investimentos no setor de biogás. A expectativa é que tenhamos exemplos de sucesso para o avanço de unidades produtoras de biogás e biometano no Brasil".

O edital foi lançado no início de março deste ano, e propostas foram encaminhadas por interessados ao projeto GEF Biogás Brasil até o final de abril. As propostas foram avaliadas por um comitê técnico que levou em consideração o impacto social, ambiental, econômico, financeiro e técnico de cada proposta candidata.

Além disso, o comitê também fez visitas técnicas às plantas de biogás pré-selecionadas após uma análise preliminar. Durante as visitas presenciais, foram avaliadas a viabilidade, replicabilidade, inovação técnica e capacidade de melhoria das plantas de biogás.

"Verificamos arranjos interessantes e muito diferentes entre si. Há um potencial imenso de otimização dos processos envolvidos, tornando essas plantas mais robustas e eficientes", explica a especialista em tecnologias de biogás e consultora da UNIDO em parceria com o CIBiogás, Natalí Nunes. "Além disso, devemos valorizar as boas práticas para servirem como referência para o setor no Brasil", diz Natalí.

As Unidades de Demonstração serão concluídas em até seis meses. O acompanhamento técnico e financeiro da implementação dos projetos de otimização é feito pela equipe técnica do Projeto GEF Biogás Brasil.

Via ONU Brasil

terça-feira, 3 de agosto de 2021

ONU-Habitat divulga documentário premiado produzido por jovens residentes de grotas em Maceió



menina segura uma claqueteO documentário "Visão das Grotas" foi produzido e filmado por nove jovens residentes das grotas de Maceió – assentamentos informais localizados em fundos de vale. Foto: © Maysa Reis

"Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça". A frase do célebre cineasta brasileiro Glauber Rocha resume o espírito da produção do documentário "Visão das Grotas", divulgado nesta sexta-feira (30) pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat). O filme foi produzido e filmado por nove jovens residentes das grotas de Maceió – assentamentos informais localizados em fundos de vale –, que recolheram imagens e depoimentos para retratar uma perspectiva local do impacto da pandemia da COVID-19 em suas comunidades.

"Eu nunca tinha participado de um projeto como esse, que focasse no local onde eu moro. Até para mim, o projeto trouxe um novo olhar sobre o lugar onde vivo", revela Rafaela Oliveira, 23 anos, residente da grota do Pau d'Arco.

A  produção do documentário foi um dos pontos centrais do Projeto Emergencial de Combate à COVID-19 do ONU-Habitat, realizado em parceria com o governo do estado de Alagoas. Durante dois meses, o grupo de jovens da capital alagoana foi orientado remotamente por meio de Oficinas de Comunicação Popular, com a missão de retratar os impactos, percepções e relatos locais sobre a pandemia, e também expor as suas perspectivas para um futuro urbano melhor pós-COVID-19.

O filme superou as expectativas. "Visão das Grotas" ganhou os prêmios de Melhor Performance e Melhor Filme na categoria Júri Popular da Mostra Sururu de Cinema Alagoano, o mais prestigiado festival de cinema do estado. Esse resultado não apenas amplificou as vozes dos jovens residentes da região, mas também gerou um empoderamento quanto as suas próprias capacidades:

"Eu nunca imaginei que pudesse participar da Mostra Sururu. Era algo muito inacessível. O "Visão das Grotas" me fez perceber que eu posso. Eu sou uma preta que posso tudo. É isso!", comemora Agnes Vitória, 21 anos, moradora da Grota do Rafael, que co-assina a direção do filme.

O projeto emergencial faz parte de uma iniciativa mais ampla do ONU-Habitat Brasil em parceria com o governo alagoano para promover o desenvolvimento urbano sustentável no estado. Desde 2017, as entidades têm somado esforços para produzir dados e informações sobre os territórios mais vulnerabilizados da capital, contribuindo para a elaboração de políticas públicas baseadas em evidências.

Por meio dessa iniciativa, o ONU-Habitat Brasil almeja que a visão desses jovens extrapole as grotas de Maceió e que suas vocações e potencialidades se concretizem em transformação.

  • Assista ao filme aqui.

Via ONU Brasil

Com apoio da ONU, eMuseu inaugura exposição sobre Olimpíadas e inclusão através do esporte


Exposição usa como cenário os Jogos Olímpicos e Paralímpicos para tratar de temas sociais, humanos e esportivos
Exposição usa como cenário os Jogos Olímpicos e Paralímpicos para tratar de temas sociais, humanos e esportivos
Foto: © eMuseu

Será inaugurada no dia 3 de agosto a exposição virtual "Reflexões Olímpicas e Dignidade Humana", que usa como cenário os Jogos Olímpicos e Paralímpicos para tratar de temas sociais, humanos e esportivos. A iniciativa é do eMuseu do Esporte em parceria com o Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin (CBPC) e apoio institucional do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Para visitar a exibição acesse o site do eMuseu do Esporte: www.emuseudoesporte.com.br

A mostra, que estará disponível no site do eMuseu do Esporte, conta ainda com o apoio oficial do Comitê Internacional Pierre de Coubertin e do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e tem a curadoria dos professores Lamartine da Costa, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e  Nelson Todt, da PUC do Rio Grande do Sul.

O conteúdo da exposição, um dos 18 ambientes históricos do eMuseu, entre galerias e exposições em 3D, será composto por entrevistas com diversas personalidades e especialistas das áreas de filosofia e estudos olímpicos, e já reúne nove países e cinco continentes. A exposição abordará quatro temas: Esporte e Valores, Intersexualidade, Refugiados e Liberdade de Expressão.

Para Nelson Todt, as políticas contemporâneas e as relações humanas englobam todas as camadas de uma sociedade e diante disso, os Jogos Olímpicos não são exceção. "O esporte imita a vida, assim como as crises sociais também ecoam no ambiente Olímpico, em atletas e seu entorno. A partir dessa ideia, podemos refletir o quanto o esporte demanda valores que norteiem, por assim dizer, aquela conduta desejável socialmente", explica o professor. Para ele, o movimento olímpico "provoca a reflexão sobre dignidade humana em resposta à atual crise de valores, contribuindo para o desenvolvimento da igualdade de gênero, bem-estar, paz e redução das desigualdades".

Lamartine DaCosta, curador do eMuseu do Esporte, considera a exposição virtual uma mudança de rumo nas interpretações do esporte na atualidade. "Até agora, o eMuseu cultivou a memória do esporte por meio de tecnologias inovadoras. Porém, ao se associar aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, em parceria com órgãos das Nações Unidas, abrem-se perspectivas globais e de maior impacto para a construção de um esporte do futuro, mantendo-se respeito ao passado e aos temas de alta sensibilidade do presente", explica.

A diretora do eMuseu do Esporte, Bianca Gama Pena, afirma que "uma das premissas do eMuseu é fazer com que todas as suas iniciativas estejam alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), contemplando os 17 ODS".

A diretora do UNIC Rio, Kimberly Mann, lembra que o esporte é um modelo de trabalho em equipe e também um motor de crescimento econômico para toda a sociedade. "Podemos usar este poder para construir pontes de amizade e coexistência, promover estilos de vida saudáveis e avançar nosso trabalho para alcançar um desenvolvimento sustentável e inclusivo até 2030", afirma.

O eMuseu do Esporte - O eMuseu do Esporte é uma realização da Gama Assessoria, da UERJ e da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Sociais e Cooperativas Sociais (ITECS), patrocinada pela ENEL Distribuição Rio em conjunto com a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei de Incentivo do Esporte do governo estadual.

Com o apoio de colecionadores, o eMuseu já conta com 10 galerias virtuais permanentes em uma plataforma 3D: Enel; Confederação Brasileira de Basketball (CBB); Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa); Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT); Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM); Comitê Brasileiro do Esporte Master (CBEM); Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); Museu Galeria Olímpica, Desporto Militar e Comitê Olímpico do Brasil (COB). Esses espaços contam com tour virtual com a exposição de acervos digitais inéditos, possibilitando experiências imersivas aos participantes.

Via ONU Brasil

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Seminário da Agrobiodiversidade ocorrerá em Agosto


Vem aí o maior festival online de agrobiodiversidade da nossa região.

Puxe a cadeira, apronte o chimarrão e venha navegar com a gente no Rio das feiras de sementes .
 
Sábado dia 14 de agosto, das 14h às 16h teremos o "Seminário das sementes crioulas e as vidas contidas nelas
Das 19h às 21h teremos nossa noite cultura com o tema "Sementes crioulas inspiram a arte da vida".
 
E no Domingo dia 15 das 9h às 11h a celebração "Memória das feiras - um rio de vida"
 
Vamos matar a saudade desses encontros de festejo, conhecimento e diversidade da agricultura familiar.
 
Tudo será transmitido online pelas redes sociais do Coletivo Triunfo, AS-PTA e Comissão Pastoral da Terra 
 
Feiras de semente: cultivando memórias, construindo histórias e celebrando a esperança.



 

 





domingo, 25 de julho de 2021

Projeto Verificado e Time Brasil se unem para promover e incentivar os cuidados contra a COVID-19


Eshyllen Coimbra e William Broderick, da equipe brasileira de rugby, fazem parte do Time Brasil nos Jogos de Tóquio

Foto: © Dannielle Abreu/CBRu - Eshyllen Coimbra e William Broderick, da equipe brasileira de rugby, fazem parte do Time Brasil nos Jogos de Tóquio

A pandemia por COVID-19 afetou, entre tantas áreas, a dos esportes. Os atletas que se preparavam para os Jogos de Tóquio precisaram realinhar expectativas, pausar um ano e mais do que tudo, se cuidar e se prevenir contra o coronavírus.

Por serem exemplos de resiliência e fontes de inspiração, o projeto Verificado se juntou ao Time Brasil, marca dos atletas brasileiros nas Olimpíadas, em uma campanha para incentivar que sobretudo pessoas jovens, mesmo aquelas sem comorbidades ou já vacinadas, mantenham em sua rotina os protocolos de segurança para dar fim à pandemia.

A colaboração faz parte da iniciativa global Verificado, da ONU, que visa combater a desinformação sobre a COVID-19 e incentivar a adoção de boas práticas no  enfrentamento da pandemia.

Inaugurando a campanha, foi lançado nesta quinta-feira (22) um vídeo reconhecendo que o caminho para Tóquio em 2021 foi mais desafiador do que o esperado para os atletas, e que chegar até aqui só foi possível com disciplina e adesão às medidas sanitárias para evitar a COVID-19. O vídeo traça um paralelo com as dificuldades da população em geral, reforçando que não podemos desistir de combater a pandemia após termos chegado tão longe. 

A campanha #UmSóTime contará ainda com o quadro "#CadaUmDeNós" nos boletins do Canal Olímpico - https://www.canalolimpicodobrasil.com.br/. Nele serão apresentadas curiosidades sobre os bastidores das medidas de prevenção contra o coronavírus adotadas em Tóquio, lançando luz sobre os rigorosos protocolos implementados para mitigar riscos de contágio. Esses serão momentos também para reforçar que #CadaUmDeNós precisa fazer sua parte para proteger a si e àqueles ao seu redor.

A ação chegará também às redes sociais da ONU Brasil e do Time Brasil com conteúdos que vão enfatizar a importância das medidas preventivas. Todos são convidados a compartilhar as mensagens da campanha e a demonstrar apoio ao Time Brasil a partir da torcida em casa, com segurança, e sem causar aglomerações, usando o filtro para Instagram criado especialmente para a iniciativa. Esses conteúdos também serão compartilhados em espaços de mídia nas linhas amarela e lilás do metrô em São Paulo, com o apoio da ViaQuatro e da ViaMobilidade.

O projeto Verificado é coordenado no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo. É uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhando informações confiáveis, precisas e que salvam vidas. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Acesse: compartilheverificado.com.br

Entre as ações já desenvolvidas no Brasil pelo Verificado desde 2020 estão: projeção em homenagem às vítimas no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; exposição com a Turma da Mônica; criação de música exclusiva com mais de 17 cantores; tirinhas com Cartoon Network; campanhas e lives com o TikTok; mural de graffiti com o artista Tito Ferrara; webséries com Agência Lupa e Gloob; vídeo sobre vacina com o Quebrando o Tabu; Festival Musical online com 13 cantores brasileiros e transmissão ao vivo para milhares de pessoas, além de ações com influenciadores, celebridades e times de futebol.

Via ONU Brasil

ONU-Habitat Brasil reúne desafios e conquistas de 2020 em relatório anual





O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos no Brasil (ONU-Habitat) publicou nesta sexta-feira (23) o relatório anual que reúne os esforços da agência na promoção do desenvolvimento urbano sustentável em 2020. O documento traz um relato amplo de como a entidade adaptou sua atuação no contexto da pandemia e das iniciativas criadas para responder aos desafios impostos pela crise socioeconômica e de saúde nas cidades brasileiras. 

"A COVID-19 representa um grande desafio, mas também uma oportunidade de construir formas de planejar e de fazer as cidades mais inclusivas, sustentáveis e pautadas pelo respeito aos direitos humanos", destacaram o oficial sênior internacional do ONU-Habitat para o Brasil e Cone Sul, Alain Grimard, e a oficial nacional do ONU-Habitat para o Brasil, Rayne Ferretti, na abertura da publicação.

Alguns números presentes no relatório anual resumem o impacto das ações do ONU-Habitat Brasil em 2020 para reforçar o papel da urbanização inclusiva na construção de um mundo melhor durante e pós-COVID-19. A agência entrevistou 61.151 pessoas para identificar suas vulnerabilidades e auxiliar governos a formular políticas públicas baseadas em evidências. Distribuiu 304.956 insumos emergenciais no âmbito do projeto Territórios Sociais (parceria com o Instituto Pereira Passos). Reuniu mais de mil painelistas de 24 países para debater o desenvolvimento urbano sustentável durante o Circuito Urbano 2020.

Esses resultados também ganham voz por meio dos relatos de participantes e parceiros de projetos da agência. Um desses depoimentos é o de Agnes Vitória, jovem residente de uma grota (assentamento informal) em Maceió, capital alagoana. Ela ressaltou o empoderamento potencializado pelo Projeto Emergencial de Combate à COVID-19, que engajou membros da comunidade local a sensibilizar a sociedade no contexto da pandemia: "Não é da noite para o dia que vamos criar conscientização global, mas é sobre criar voz, como esse projeto fez".

O relatório de 2020 do ONU-Habitat Brasil traz ainda os pilares que norteiam o trabalho da agência na promoção de cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. A publicação reúne princípios da Agenda 2030, da Nova Agenda Urbana e do Plano Estratégico do ONU-Habitat 2020-2023, demonstrando os parâmetros que pautam as ações implementadas pela organização.

Ao reunir suas iniciativas de 2020 neste relatório, o ONU-Habitat Brasil pretende indicar alguns caminhos possíveis para estabelecer o desenvolvimento urbano sustentável e inspirar governos, instituições e indivíduos a se engajarem neste movimento. Cidades verdadeiramente justas apenas existirão se nenhuma pessoa nem nenhum território for deixado para trás.

  • Leia o relatório completo aqui.

Via ONU Brasil