sexta-feira, 1 de dezembro de 2023
domingo, 26 de novembro de 2023
CEPAL: Riqueza de apenas 105 pessoas representa quase 9% do PIB da América Latina e do Caribe
Mais de 180 milhões de pessoas na região não possuem renda suficiente para cobrir suas necessidades básicas e, entre elas, 70 milhões não têm renda para adquirir uma cesta básica de alimentos, adverte o relatório Panorama Social da América Latina e do Caribe 2023.
Publicado nesta quinta-feira (23), o relatório anual da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) mostra que o decil de renda mais alta (10% mais ricos) recebe uma renda que é 21 vezes superior a do décimo de renda mais baixa (10% mais pobres). Em 2021, a riqueza de apenas 105 pessoas representou quase 9% do PIB regional.
A CEPAL alerta que a criação de empregos entre 2014 e 2023 foi a mais baixa desde a década de 1950. Em 2020, durante a pandemia, a criação de empregos caiu 8,2%, sendo a única queda registrada nos últimos 70 anos.
Do universo de 292 milhões de pessoas ocupadas na região, metade está em empregos informais, cerca de um quinto vive em situação de pobreza, 4 em cada 10 têm renda inferior ao salário mínimo e metade não contribui para os sistemas de pensões.
Em 2022, a porcentagem de pessoas em situação de pobreza diminuiu para 29% da população da América Latina (181 milhões de pessoas), 1,2 ponto percentual a menos do que antes do início da pandemia de COVID-19, enquanto a pobreza extrema diminuiu para 11,2% da população da região (70 milhões de pessoas), mantendo-se em níveis semelhantes aos de 2019, relatou hoje a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
O relatório Panorama Social da América Latina e do Caribe 2023: A inclusão laboral como eixo central para o desenvolvimento social inclusivo, apresentado pelo secretário-executivo da CEPAL, José Manuel Salazar-Xirinachs, destaca também a redução da desigualdade de renda medida pelo índice de Gini e a recuperação do emprego.
No entanto, a CEPAL adverte que a taxa de crescimento do PIB esperada para 2023 na América Latina e no Caribe (1,7%) -significativamente inferior aos 3,8% registrados em 2022 e que poderia chegar a 1,5% em 2024 - não permite prever novas melhorias na questão da pobreza na região para este ano.
"Embora destaquemos a redução da pobreza em 2022, não há motivos para comemorar. Mais de 180 milhões de pessoas em nossa região não possuem renda suficiente para cobrir suas necessidades básicas e, entre elas, 70 milhões não têm renda para adquirir uma cesta básica de alimentos. No total, quase um terço da população da região vive em situação de pobreza, percentual que sobe para 42,5% no caso da população infantil e adolescente, uma realidade que não podemos tolerar. A incidência da pobreza também é mais alta entre as mulheres, a população indígena e as pessoas que vivem em áreas rurais", destacou José Manuel Salazar-Xirinachs, a principal autoridade da CEPAL.
De acordo com o relatório, a criação de empregos entre 2014 e 2023 foi a mais baixa desde a década de 1950. Em 2020, durante a pandemia, a criação de empregos caiu 8,2%, sendo a única queda registrada nos últimos 70 anos.
Do universo de 292 milhões de pessoas ocupadas na região, 1 em cada 2 está em empregos informais, cerca de um quinto vive em situação de pobreza, 4 em cada 10 têm renda inferior ao salário mínimo e metade não contribui para os sistemas de pensões, indica o Panorama Social da América Latina e do Caribe 2023.
Embora haja uma melhoria em certas dimensões dos mercados de trabalho entre 2020 e 2022, a região enfrenta uma crise de inclusão laboral em câmera lenta, entendida não apenas como inserção no mercado de trabalho, mas também como as condições em que se acessa o emprego no mercado laboral, explica o organismo regional das Nações Unidas.
Isso significa que a inserção no trabalho remunerado é fundamental, mas não suficiente para alcançar a inclusão laboral. É necessário ter acesso a empregos produtivos, bem remunerados e com acesso à proteção social, especialmente para mulheres e jovens, destaca a CEPAL.
Em 2022, 54,2 milhões de lares na região (39% do total) dependiam exclusivamente do emprego informal. Além disso, a maioria das crianças (menores de 15 anos) e pessoas com 65 anos ou mais vivem em lares completamente informais ou mistos (61,2%).
Desigualdade de renda continua extremamente alta
Por outro lado, embora a desigualdade de renda tenha diminuído em 2022 para níveis inferiores aos de 2019, ela continua sendo muito alta, indica o estudo.
Na América Latina, o decil de renda mais alta (decil 10) recebe uma renda que é 21 vezes a do décimo de renda mais baixa (decil 1). Em 2021, a riqueza de apenas 105 pessoas representou quase 9% do PIB regional, destaca a CEPAL.
"A região continua presa em uma dupla armadilha estrutural de baixo crescimento e altos níveis de pobreza e desigualdade. Os países devem transitar da inserção laboral para a inclusão laboral, eixo do desenvolvimento social inclusivo. Mas a inclusão laboral requer um crescimento econômico alto e sustentado. Não é possível criar um futuro melhor para o trabalho sem criar um futuro melhor para a produção e vice-versa", enfatizou José Manuel Salazar-Xirinachs durante a apresentação do documento, destacando a estreita ligação entre as políticas de desenvolvimento produtivo, laboral e de proteção social dos países.
O relatório apresentado hoje destaca a persistência das históricas lacunas de gênero nos mercados de trabalho.
Enquanto a taxa de participação no mercado de trabalho dos homens foi de 74,5% em 2022, a das mulheres atingiu apenas 51,9% (uma diferença de 22,6 pontos percentuais). As mulheres também têm taxas mais altas de desemprego (8,6% em comparação com 5,8% dos homens em 2022).
A principal barreira para a inclusão laboral das mulheres é a carga de trabalho de cuidados, diz a CEPAL: a taxa de participação das mulheres em lares com crianças (61,6%) é inferior à dos lares sem crianças (73,5%).
O trabalho doméstico, aponta a CEPAL, é uma das principais fontes de trabalho para as mulheres na América Latina, mas a renda média que as trabalhadoras domésticas recebem é a metade daquela recebida em média pelas mulheres ocupadas.
Da mesma forma, o estudo indica que a presença de pessoas migrantes aumentou nos mercados de trabalho da região, contribuindo assim para a economia e sociedade dos países de destino. No entanto, tendem a enfrentar maiores dificuldades para a inclusão laboral, devido às suas condições de trabalho mais precárias e instáveis, agravadas pelas condições de irregularidade.
Por fim, o Panorama Social 2023 aponta que os gastos sociais do governo central aumentaram em resposta à pandemia, atingindo um pico em 2020, mas têm diminuído desde então. Em 2022, houve uma alta heterogeneidade entre países e sub-regiões: três países ultrapassam os 14,5% do PIB, enquanto cinco estão abaixo de 10% do PIB. O desafio é manter o caminho de crescimento do gasto público social para garantir a sustentabilidade financeira das políticas de inclusão laboral, conclui o organismo.
Para mais informações, consulte:
- Relatório completo: Panorama Social da América Latina e do Caribe 2023: a inclusão laboral como eixo central para o desenvolvimento social inclusivo (em espanhol).
- Apresentação do secretário-executivo da CEPAL, José Manuel Salazar-Xirinachs (PDF em espanhol).
- Mensagem em vídeo de José Manuel Salazar-Xirinachs (em espanhol).
- Gravação da apresentação do relatório na sede da CEPAL.
O fascismo respira
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
NÃO FUNCIONA: Promessas atuais do Acordo de Paris levam a aquecimento até 2,9°C
Lançado nesta segunda-feira (20), o Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2023 indica que as emissões de gases de efeito estufa previstas para 2030 devem cair entre 28% e 42% para chegar a 2°C e 1,5°C.
O relatório conclui que as emissões globais aumentaram 1,2% de 2021 a 2022, atingindo um novo recorde de 57,4 Gigatoneladas de Dióxido de Carbono Equivalente.
Mitigação implacável e transformação de baixo carbono são essenciais para reduzir a lacuna de emissões.
A COP28 e o Balanço Global têm a chance de criar maior ambição para a próxima rodada de ações climáticas.
À medida que as temperaturas globais e as emissões de gases de efeito estufa batem recordes, o mais recente Relatório sobre a Lacuna de Emissões do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) conclui que os compromissos atuais no âmbito do Acordo de Paris colocam o mundo no caminho para um aumento da temperatura de 2,5°C a 2,9°C acima dos níveis pré-industriais neste século, apontando para a necessidade urgente de uma maior ação climática.
Lançado antes da COP28, a Cúpula do Clima de 2023 em Dubai, Emirados Árabes Unidos, o Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2023: Recorde Quebrado – Temperatura atinge novos máximos, mas o mundo falha em reduzir as emissões (novamente), conclui que as transformações globais de baixo carbono são necessárias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa previstas para 2030 em 28% para uma trajetória de 2°C e 42% para uma trajetória de 1,5°C.
Manter a possibilidade de alcançar as metas de temperatura do Acordo de Paris depende do reforço significativo da mitigação nesta década para reduzir a lacuna de emissões. Isso irá facilitar metas mais ambiciosas para 2035 na próxima rodada de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) e aumentar as chances de cumprir os compromissos de zerar emissões líquidas, que agora são responsáveis por cerca de 80% das emissões globais.
"Não há nenhuma pessoa ou economia no planeta intocada pelas mudanças climáticas, por isso precisamos parar de estabelecer recordes indesejados em termos de emissões de gases de efeito estufa, aumento das temperaturas globais e condições meteorológicas extremas.Em vez disso, devemos deixar ambição e ação insuficientes, e começar a estabelecer outros recordes: no corte de emissões, em transições verdes e justas e no financiamento climático."
- Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA, 20 de novembro de 2023.
Recordes quebrados
Até o início de outubro deste ano, foram registrados 86 dias com temperaturas acima de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Setembro foi o mês mais quente já registrado, com temperaturas médias globais 1,8°C acima dos níveis pré-industriais.
O relatório conclui que as emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) aumentaram 1,2% de 2021 a 2022, atingindo um novo recorde de 57,4 Gigatoneladas de Dióxido de Carbono Equivalente (GtCO2e). As emissões de GEE em todo o G20 aumentaram 1,2% em 2022. As tendências das emissões refletem padrões globais de desigualdade. Devido a essas tendências preocupantes e aos esforços de mitigação insuficientes, o mundo está a caminho de um aumento da temperatura muito além dos objetivos climáticos acordados durante este século.
Se os esforços de mitigação implícitos nas políticas vigentes continuarem nos níveis atuais, o aquecimento global só será limitado a 3°C acima dos níveis pré-industriais neste século. A implementação completa dos esforços implícitos nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) incondicionais colocaria o mundo no caminho para limitar o aumento da temperatura a 2,9°C. Se forem integralmente implementadas, as NDCs condicionais levariam a temperaturas que não excederiam 2,5°C acima dos níveis pré-industriais. Todos esses têm 66% de chance.
Essas projeções de temperatura são levemente superiores às do Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2022, uma vez que o relatório de 2023 inclui um número maior de modelos na estimativa do aquecimento global.
As atuais NDCs incondicionais implicam a necessidade de cortes adicionais de emissões de 14 GtCO2e em 2030 em relação aos níveis previstos para 2°C. Cortes de 22 GtCO2e são necessários para 1,5°C. A implementação de NDCs condicionais reduz ambas as estimativas em 3 GtCO2e.
Em termos percentuais, o mundo precisa reduzir as emissões de 2030 em 28% para estar no caminho certo para atingir a meta de 2°C do Acordo de Paris, com uma probabilidade de 66%, e uma redução de 42% para a meta de 1,5°C.
Se todas as NDCs condicionais e os compromissos de zero emissões líquidas de carbono de longo prazo fossem cumpridos, limitar o aumento da temperatura a 2°C seria possível. No entanto, atualmente, os compromissos de zero emissões líquidas de carbono não são considerados críveis: nenhum dos países do G20 está reduzindo as emissões a um ritmo consistente com as suas metas de zero emissões líquidas de carbono. Mesmo no cenário mais otimista, a probabilidade de limitar o aquecimento a 1,5°C é de apenas 14%.
Algum progresso, mas não o suficiente
O progresso de políticas desde a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, reduziu a lacuna de implementação, definida como a diferença entre as emissões projetadas no âmbito das políticas atuais e a implementação completa das NDCs. As emissões de GEE em 2030, com base nas políticas em vigor, foram projetadas para aumentar 16% no momento da adoção do Acordo de Paris. Hoje, o aumento projetado é de 3%.
Em 25 de setembro, nove países tinham apresentado NDCs novas ou atualizadas desde a COP27 em 2022, elevando o número total de NDCs atualizadas para 149. Se todas as NDCs incondicionais novas e atualizadas forem completamente implementadas, elas provavelmente reduziriam as emissões de GEE em cerca de 5 GtCO2e anualmente até 2030, em torno de 9% das emissões de 2022, em comparação às NDCs iniciais.
No entanto, a menos que os níveis de emissões em 2030 sejam ainda mais reduzidos, será impossível estabelecer caminhos de menor custo que limitem o aquecimento global a 1,5°C, sem nenhum ou com pouco excedente durante este século. Aumentar significativamente a implementação nesta década é a única maneira de evitar ultrapassar de forma significativa 1,5°C.
Transformações para o desenvolvimento de baixo carbono
O relatório apela a todas as nações para que promovam transformações para o desenvolvimento de baixo carbono em toda a economia, com foco na transição energética. O carvão, o petróleo e o gás extraídos ao longo da vida útil das minas e campos em produção e planejados emitiriam mais de 3,5 vezes o montante de carbono disponível para limitar o aquecimento a 1,5°C, e quase todo o montante disponível para 2°C.
Os países com maior capacidade e responsabilidade pelas emissões – especialmente os países de renda elevada e com altas emissões entre o G20 – terão de tomar medidas mais ambiciosas e rápidas e fornecer apoio financeiro e técnico às nações em desenvolvimento. Como os países de baixa e média renda já são responsáveis por mais de dois terços das emissões globais de GEE, atender às necessidades de desenvolvimento com baixo crescimento de emissões é uma prioridade nessas nações – como, por exemplo, abordar os padrões de demanda de energia e priorizar as cadeias de suprimento de energia limpa.
A transição para um desenvolvimento de baixo carbono coloca desafios econômicos e institucionais aos países de baixa e média renda, mas também proporciona oportunidades significativas. As transições nesses países podem ajudar a proporcionar acesso universal à energia, tirar milhões de pessoas da pobreza e expandir indústrias estratégicas. O crescimento energético associado pode ser alcançado de forma eficiente e equitativa com energia de baixo carbono à medida que as energias renováveis se tornem mais baratas, garantindo empregos verdes e um ar mais limpo.
Para conseguir isso, a assistência financeira internacional tem que ser significativamente ampliada, com novas fontes públicas e privadas de capital reestruturadas por meio de mecanismos de financiamento – incluindo financiamento de dívida, financiamento concessional de longo prazo, garantias e financiamento catalítico – que reduzam os custos de capital.
COP28 e o Balanço Global
O primeiro Balanço Global (GST, na sigla em inglês), a ser concluído na COP28, irá informar a próxima rodada de NDCs que os países deverão apresentar em 2025, com metas para 2035. A ambição global na próxima rodada de NDCs deve levar as emissões de GEE em 2035 a níveis compatíveis com trajetórias de 2°C e 1,5 °C, enquanto compensa o excesso de emissões até os níveis condizentes com estas trajetórias sejam alcançados.
A preparação da próxima rodada de NDCs oferece aos países de baixa e média renda a oportunidade de desenvolver planos nacionais com políticas ambiciosas de desenvolvimento e clima, e metas para as quais as necessidades financeiras e tecnológicas são claramente especificadas. A COP28 deve garantir que seja fornecido apoio internacional para o desenvolvimento de tais planos.
Remoção de dióxido de carbono
O relatório conclui que atrasar as reduções das emissões de GEE irá aumentar a dependência futura da remoção de dióxido de carbono da atmosfera. A remoção de dióxido de carbono já está sendo implementada, principalmente por meio do florestamento, reflorestamento e manejo florestal. As atuais remoções diretas por meio de métodos terrestres são estimadas em 2 GtCO2e anualmente. No entanto, as vias de menor custo pressupõem aumentos consideráveis nas remoções convencional e nova de dióxido de carbono – como a captura direta de carbono no ar e o armazenamento.
Alcançar níveis mais altos de remoção de dióxido de carbono permanece incerto e associado a riscos: em relação à concorrência por terras, proteção de posse e direitos e outros fatores. O aumento da escala de novos métodos de remoção de dióxido de carbono está associado a diferentes tipos de riscos, incluindo o fato de que os requisitos técnicos, econômicos e políticos para a implantação em larga escala podem não se materializar a tempo.
NOTAS AOS EDITORESSobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
O PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Proporciona liderança e incentiva parceria no cuidado com o meio ambiente ao inspirar, informar e permitir que as nações e os povos melhorem a sua qualidade de vida sem comprometer a qualidade de vida das gerações futuras.
A gravação da coletiva de imprensa de lançamento do relatório será disponibilizada aqui:
https://www.unep.org/events/publication-launch/emissions-gap-report-2023-launch
Para mais informações, por favor entre em contato:
- Unidade de Notícias e Imprensa, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente: unep-newsdesk@un.org
Saiba mais sobre #MudançaClimática:
Visite a página da campanha pela #AmbiçãoClimática: https://bit.ly/ONU_AmbicaoClimatica
A campanha apoia os jovens, influenciadores digitais e a sociedade civil a promover evidências científicas sobre a mudança global do clima e participar em iniciativas globais relacionadas à #AçãoClimática.
Para isso, a ONU convida jovens, influenciadores digitais, e defensoras e defensores dos direitos humanos a promover evidências científicas sobre a mudança global do clima e divulgar oportunidades para participação em processos multilaterais e campanhas globais relacionadas ao tema
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
Suinocultura tem boas projeções para 2024, segundo analista
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Dino incomoda muita gente
Feira de sementes mobiliza grande público em Piracicaba, SP
No sábado (02/09) foi realizada a XII Feira Estadual de Sementes Crioulas, Orgânicas e Biodinâmicas do Estado de São Paulo, organizada pela Associação Biodinâmica, Rede Leste Paulista de Agroecologia, Secretaria de Agricultura da prefeitura de Piracicaba, ITESP, CATI e UFSCar. Foram mais de 700 participantes representando guardiões de sementes quilombolas, indígenas, caiçaras, assentados da reforma agrária e famílias agricultoras de diversas regiões do estado com sua riquíssima agrobiodiversidade. Importante destacar que gradualmente vão se estabelecendo feiras regionais de sementes crioulas além da feira estadual. A mais antiga é a feira de sementes quilombolas no Vale do Ribeira, que é anterior às feiras estaduais. Somam-se ao movimento a feira de sementes de Cunha e, mais recentemente, a feira de sementes crioulas do oeste paulista, em Andradina, e também a feira do sudoeste paulista.
Fonte: Boletim de Brasil Livre de Transgênicos
Suínos: A vez das raças nativas e crioulas
A Câmara Municipal de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata mineira, aprovou no início de outubro uma lei em defesa do porco Piau que reconhece como de relevante interesse social e econômico do município a criação da raça do porco piau. Também tramita na ALMG o projeto de lei 3892/2022 que reconhece como de relevante interesse social e econômico do Estado a criação da raça porco piau. As raças animais crioulas e caipiras são perdidas em taxas ainda maiores que as sementes crioulas e precisam de medidas de apoio e fomento.
Fonte: Boletim por um Brasil Livre de Transgênicos
Primavera Floresce na Lapa: a Conquista Coletiva da Casa de Sementes
Com a chegada da primavera, a Escola Latino Americana de Agroecologia (ELAA) na Lapa, Paraná, inaugurou a Casa de Sementes, um símbolo de esperança cultivado pela colaboração de muitos corações em prol da agrobiodiversidade. Neste dia de celebração, cerca de 300 pessoas se reuniram para plantar as sementes da esperança e resiliência. Além de depositar sementes na nova casa, realizaram o plantio de um campo que irá abastecer a Casa de Sementes. Esta conquista é o resultado da articulação entre a ELAA, MST, Coletivo Triunfo, AS-PTA, Rede de Sementes da Agroecologia (ReSA), Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU) e Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), uma prova de que, juntos, somos capazes de semear um futuro mais sustentável e promissor.
Boletim por um Brasil Livre de Transgênicos
Caminhada da Natureza 26-11-2023 - Caminhos do Marrecas em Francisco Beltrao/PR
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CLASSIFICAÇÃO DO EVENTO |
Condição do terreno : Percurso com piso irregular |
Esforço físico : Esforço moderado |
Orientação do percurso : Caminho ou sinalização que indica a continuidade |
Severidade do meio : Moderadamente severo |
Distância : 8 Kms (exatos 7.800mts) |
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Se preferir, pode entrar diretamente no site onde se encontram todas as Caminhadas/Pedaladas , https://caminhadas.info
Você também pode acompanhar e ver seus certificados no site https://meuseventos.info , CLIQUE AQUI PARA VER SEU HISTÓRICO
Caminhada da Natureza - Dia 26-11-2023 - Circuito Parque Natural Municipal Profº Wobeto em Porto Barreiro/PR
No dia 26-11-2023 haverá Circuito Parque Natural Municipal Profº Wobeto em Porto Barreiro/PR.
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CLASSIFICAÇÃO DO EVENTO |
Condição do terreno : Percurso com obstáculos |
Esforço físico : Esforço significativo |
Orientação do percurso : Caminho ou sinalização que indica a continuidade |
Severidade do meio : Moderadamente severo |
Distância : 10 Kms (exatos 10.000mts) |
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