quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

OPORTUNIDADE: ONU abre inscrições para Programa de Bolsas de Estudos sobre oceanos


O objetivo é oferecer oportunidades para treinamento avançado no campo de assuntos oceânicos e legislação marítima.

Pessoas interessadas devem ter entre 25 e 40 anos, trabalhar com questões estratégicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável dos oceanos e mares, e ter conhecimentos de inglês.

As inscrições vão até 16 de fevereiro de 2024.


Concurso de Fotos da ONU para o Dia Mundial dos Oceanos

Legenda: Imagem espelhada da larva da espécie de polvo Wonderpus Photogenicus.
Foto: © Hoarau/Concurso de Fotos da ONU para o Dia Mundial dos Oceanos.

Divisão de Assuntos Oceânicos e Direito do Mar das Nações Unidas abriu inscrições para a edição de 2024 do Programa da ONU e da Fundação Nippon de Estudos Estratégicos sobre Oceanos.

O objetivo é apoiar os países em desenvolvimento a abordar as necessidades estratégicas para a implementação da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) e instrumentos relacionados, bem como o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável No. 14 e outros ODS relacionados.

As pessoas selecionadas participarão de um programa intensivo de treinamento de quatro meses na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, entre agosto e dezembro de 2024.


Concurso de Fotos da ONU para o Dia Mundial dos Oceanos.

Foto: © Renee Capozzola/Concurso de Fotos da ONU para o Dia Mundial dos Oceanos.

Para se qualificar, as pessoas interessadas devem: 

  • Ter entre 25 e 40 anos de idade.  
  • Possuir um diploma universitário nível ou equivalente.
  • Demonstrar capacidade de realizar pesquisas e estudos acadêmicos avançados.  
  • Ser de um país em desenvolvimento e lidar diretamente com questões estratégicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável dos oceanos e mares (por exemplo, a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; política oceânica nacional e/ou regional; o estabelecimento de zonas marítimas e/ou a delimitação de fronteiras marítimas; gerenciamento da zona costeira; conservação e gerenciamento de recursos marinhos vivos; transporte marítimo e navegação; segurança marítima; proteção e preservação do ambiente marinho; e/ou ciência marinha).

Como se candidatar?

O prazo para o envio do pacote completo de inscrição é 16 de fevereiro de 2024.

Pessoas interessadas devem se familiarizar com os requisitos de elegibilidade e usar apenas os formulários de inscrição disponíveis na página do programa.

As inscrições atrasadas ou incompletas não serão consideradas.

O resultado da seleção será publicado na página do programa na segunda quinzena de abril de 2024. 


Concurso de Fotos da ONU para o Dia Mundial dos Oceanos.

Legenda: Na ilha de Pom Pom, em Sabah, na Malásia, o Centro de Pesquisa e Conservação Tropical se dedica à proteção das tartarugas marinhas e à restauração de recifes de coral destruídos por práticas ilegais de pesca. Nesta imagem, voluntários estão trabalhando em um projeto de restauração de corais. Fragmentos de corais são colocados em um viveiro até que estejam grandes o suficiente para serem transplantados de volta para um recife.
Foto: © David Palfrey/Concurso de Fotos da ONU para o Dia Mundial dos Oceanos.

Para saber mais:

Confira todas as fotos das 10 edições da competição anual das Nações Unidas para o Dia Mundial dos Oceanos: https://unworldoceansday.org/photo-competition/



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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

CEPAL reduz estimativa de crescimento econômico da América Latina e Caribe para 1,9% em 2024


A atividade econômica da América Latina e do Caribe continua mostrando uma trajetória de baixo crescimento, apontou relatório divulgado nesta quinta-feira (14) em Santiago do Chile. 

A comissão regional das Nações Unidas estima que os países da América Latina e o Caribe devem crescer, em média, 2,2% em 2023 e 1,9% em 2024. Espera-se que a inflação média regional termine 2023 em 3,8%, muito abaixo dos 8,2% registrados em 2022.

Essas projeções refletem o baixo dinamismo do crescimento econômico e do comércio global, bem como o espaço limitado das políticas fiscal e monetária enfrentado pelos países da região. A trajetória de baixo crescimento contribuirá para a desaceleração da criação de empregos e a persistência da informalidade e das disparidades de gênero. 


Porto de Santos, o maior complexo portuário da América Latina e do Caribe.
Legenda: Para sair da armadilha do baixo crescimento, "é necessário ampliar as políticas de desenvolvimento produtivo com foco em setores estratégicos dinâmicos, promover políticas para incentivar o investimento público e privado e adaptar a estrutura de financiamento para aumentar a mobilização de recursos", enfatizou José Manuel Salazar-Xirinachs, secretário-executivo da CEPAL, durante a conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira em Santiago do Chile. Foto: Porto de Santos. o maior complexo portuário da América Latina e do Caribe.
Foto: © Diego Grandi/Getty Images Pro.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apresentou hoje o Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2023, seu último relatório deste ano, no qual indica que a região manterá um caminho de baixo crescimento, resultando na desaceleração da criação de empregos e na persistência da informalidade e das disparidades de gênero, entre outros efeitos.

Conforme o relatório, apresentado em coletiva de imprensa liderada pelo secretário-executivo da comissão regional das Nações Unidas, José Manuel Salazar-Xirinachs, em média, a América Latina e o Caribe crescerão 2,2% em 2023 e 1,9% em 2024, indicando uma desaceleração do crescimento regional em comparação aos níveis observados em 2022.

Apesar de todas as sub-regiões mostrarem um menor crescimento em 2023, em relação a 2022, o relatório destaca a heterogeneidade entre os países da região. Assim, a América do Sul cresceria 1,5% (3,8% em 2022); o grupo formado por América Central e México, 3,5% (4,1% em 2022), enquanto o Caribe (excluindo Guiana) cresceria 3,4% (6,4% em 2022).

Para 2024, espera-se que a região mantenha a dinâmica de baixo crescimento e que todas as sub-regiões cresçam menos que em 2023: América do Sul cresceria 1,4%; América Central e México, 2,7%, e o Caribe, 2,6% (excluindo Guiana).

Essas projeções refletem, por um lado, o baixo dinamismo do crescimento econômico e do comércio global, o que se traduz em estímulo limitado vindo da economia mundial. Por outro lado, o baixo crescimento também é resultado do espaço limitado das políticas fiscal e monetária enfrentado pelos países da região.

Nesse sentido, destaca-se que os níveis da dívida pública, embora tenham diminuído, ainda são altos, o que, somado ao aumento do custo de financiamento, restringe o espaço fiscal.

No âmbito monetário, a inflação continua em baixa na região, porém a política monetária ainda mantém uma tendência restritiva, devido aos efeitos que a redução das taxas pode vir a ter nos fluxos de capital e na taxa de câmbio, considerando que, nos países desenvolvidos, as altas taxas de juros ainda estão presentes.

Para 2023, espera-se que a inflação média da região termine o ano em 3,8%, muito abaixo dos 8,2% registrados em 2022. Em 2024, a queda continuará e há a previsão de que a média da taxa de inflação regional seja de 3,2%, conforme indicado no relatório.

Para 2023, a CEPAL estima que o número de pessoas ocupadas terá crescido 1,4%, o que representa uma redução de quatro pontos percentuais em relação aos 5,4% registrados em 2022. Essa menor criação de empregos se estenderá em 2024, quando se projeta um crescimento de ocupação de 1,0%.

Para sair da armadilha do baixo crescimento, "é necessário ampliar as políticas de desenvolvimento produtivo com foco em setores estratégicos dinâmicos, promover políticas para incentivar o investimento público e privado e adaptar a estrutura de financiamento para aumentar a mobilização de recursos", enfatizou José Manuel Salazar-Xirinachs.

No Balanço Preliminar 2023, a CEPAL destaca a necessidade de complementar políticas de desenvolvimento produtivo com políticas macroeconômicas e financeiras que permitam uma gestão adequada dos riscos financeiros e cambiais enfrentados pela região, e estimular a mobilização de recursos internos para ampliar o espaço fiscal, aumentar o investimento e a produtividade.

Da mesma forma, são necessárias políticas que promovam uma maior inclusão e a redução das grandes desigualdades características da região, destacando aquelas de gênero.

Além disso, a CEPAL aponta a necessidade de reformas na arquitetura financeira e tributária internacional para apoiar os países da região na consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), mobilizando recursos para a região.

Mais informações:



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COP28: Como vamos eliminar os combustíveis fósseis?


*por Jornal Brasil de Fato
A 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP28, terminou ontem͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ ͏‌ 

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Pacotaço do Neoliberal Javier Milei na Argentina

  • Os contratos de trabalho com o Estado com menos de um ano de vigência não serão renovados.
  • Anúncios publicitários do governo serão suspensos por um ano.
  • As secretarias serão reduzidas de 106 a 54.
  • Transferências do governo federal para as províncias serão reduzidas ao mínimo.
  • Não haverá novas obras públicas. As que já foram licitadas e não iniciadas serão canceladas.
  • Subsídios à energia e transporte serão suspensos.
        Fonte: Revista Exame.


US$ 7 trilhões são investidos por ano em atividades que têm um impacto negativo na natureza

Quase US$ 7 trilhões por ano em subsídios governamentais e investimentos privados - cerca de 7% do PIB global - têm um impacto negativo direto na natureza. 

As soluções baseadas na natureza permanecem dramaticamente subfinanciadas, recebendo, atualmente, financiamento público e privado de apenas US$ 200 bilhões por ano.

Para cumprir as metas do clima, biodiversidade e restauração de ecossistemas, o investimento na natureza precisa ser triplicado até 2030 e quadruplicado até 2050. 


Estado das Finanças para a Natureza, PNUMA, 2023.

Legenda: O relatório sobre o Estado das Finanças para a Natureza, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) alerta que, em 2022, os investimentos em soluções baseadas na natureza totalizaram aproximadamente US$ 200 bilhões, mas os fluxos financeiros para atividades que prejudicam diretamente a natureza foram mais de 30 vezes maiores, ultrapassando US$ 7 trilhões.
Foto: © Pollyana Ventura/Getty Images Signature.

 

Cerca de US$ 7 trilhões dos setores público e privado são investidos globalmente a cada ano em atividades que têm um impacto negativo direto na natureza - o equivalente a cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) global.

Esses dados foram apresentados peloa Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) no último sábado (09/12) na COP28, em Dubai. 

Em 2022, os investimentos em soluções baseadas na natureza totalizaram aproximadamente US$ 200 bilhões, mas os fluxos financeiros para atividades que prejudicam diretamente a natureza foram mais de 30 vezes maiores.

O relatório Estado das Finanças para a Natureza, preparado pelo PNUMA e parceiros, expõe uma disparidade preocupante entre os volumes de financiamento para soluções baseadas na natureza e fluxos financeiros negativos à natureza, e ressalta a urgência de enfrentar as crises interligadas de mudança climática, perda de biodiversidade e degradação da terra.

"As soluções baseadas na natureza são dramaticamente subfinanciadas. Os investimentos anuais negativos para a natureza são mais de 30 vezes maiores do que o financiamento de soluções baseadas na natureza que promovem um clima estável e terras e natureza saudáveis. Para ter alguma chance de atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável, esses números devem ser revertidos – com verdadeiros guardiões da terra, como os povos indígenas, entre os principais beneficiários."

- Inger Andersen, diretora executiva do PNUMA, 9 de dezembro de 2023. 

O estudo revela que os fluxos financeiros privados negativos para a natureza somam US$ 5 trilhões anuais. Esse montante é 140 vezes maior do que os investimentos do setor privado atividades positivas para a natureza, cerca US$ 35 bilhões por ano. 

As cinco indústrias que canalizam a maioria dos fluxos financeiros negativos – construção, serviços públicos elétricos, imobiliário, petróleo e gás e alimentos e tabaco – representam 16% dos fluxos globais de investimento na economia, mas 43% dos fluxos negativos para a natureza associados à destruição de florestas, zonas húmidas e outros habitats naturais.

Já os gastos dos governos com subsídios prejudiciais ao meio ambiente em quatro setores - agricultura, combustíveis fósseis, pesca e silvicultura - são estimados em US$ 1,7 trilhão em 2022. Os subsídios aos combustíveis fósseis para os consumidores dobraram de US$ 563 bilhões em 2021 para US$ 1,163 bilhão em 2022.

"O relatório deste ano é um lembrete gritante de que continuar fazendo "negócios como sempre" representa uma grave ameaça ao nosso planeta, reforçando a necessidade urgente de uma transição para práticas de negócios sustentáveis e de parar o financiamento da destruição da natureza. O cerco está apertando, com o aumento da pressão regulatória em áreas-chave como o combate ao desmatamento."

- Niki Mardas, diretor executivo da Global Canopy, parceiro do PNUMA na elaboração do levantamento global. 

Enquanto os líderes se reúnem em Dubai esta semana, reformar e reaproveitar subsídios prejudiciais ao meio ambiente, particularmente aos combustíveis fósseis e à agricultura, será fundamental.

Investimento na natureza precisa triplicar até 2030 

O relatório identifica uma lacuna de financiamento significativa para soluções baseadas na natureza, que contam com financiamento de apenas US$ 200 bilhões alocados em 2022.

Governos contribuíram com 82% (US$ 165 bilhões) desse financiamento positivo para a natureza. O financiamento privado permanece modesto em US$ 35 bilhões (18% do total de fluxos).

Para cumprir as metas da Convenção do Rio sobre limitar as mudanças climáticas a 1,5ºC, bem como a meta do Marco Global de Biodiversidade de preservar 30% da terra e do mar até 2030 e alcançar a neutralidade da degradação da terra, os fluxos financeiros para soluções baseadas na natureza devem quase triplicar dos níveis atuais (US$ 200 bilhões) para atingir US$ 542 bilhões por ano até 2030 e quadruplicar para US$ 737 bilhões até 2050.

Tanto o financiamento público como o investimento privado têm de aumentar dramaticamente, em conjunto com o realinhamento dos fluxos financeiros que têm um impacto negativo na natureza.

Embora o financiamento público continue a desempenhar um papel crítico, o financiamento privado tem potencial para aumentar sua participação dos atuais 18% para 33% até 2050.

"A degradação generalizada da natureza não está apenas exacerbando a crise climática, mas também nos empurrando para a ultrapassagem das fronteiras planetárias. Investir em soluções baseadas na natureza fornece uma via estratégica e econômica para enfrentar os desafios interligados das mudanças climáticas, perda de biodiversidade e degradação da terra e, ao mesmo tempo, fazer progressos tangíveis em direção aos objetivos de desenvolvimento sustentável". 

- Jochen Flasbarth, secretário de Estado do Ministério Federal Alemão para Cooperação Econômica e Desenvolvimento, que financiou o relatório.

Ação urgente em duas frentes: reaproveitar o financiamento negativo da natureza e escalar o investimento na natureza 

O relatório sugere que simplesmente dobrar ou triplicar o investimento em soluções baseadas na natureza não será suficiente para alcançar as três metas do Rio, a menos que os fluxos de financiamento de quase US$ 7 trilhões para práticas negativas à natureza sejam drasticamente reduzidos e idealmente reaproveitados em favor da natureza.

É necessária uma grande guinada em favor da natureza. O setor financeiro e as empresas devem não apenas aumentar os investimentos em soluções baseadas na natureza, mas também implementar incentivos para redirecionar o financiamento de atividades nocivas, promovendo resultados positivos para a natureza.

As políticas governamentais desempenham um papel crucial na criação de um ambiente propício para fomentar as oportunidades de investimento. Notavelmente, as perspectivas de investimento em soluções baseadas na natureza estão florescendo, impulsionadas pela revisão de setores globais, como alimentos, extrativismo, imóveis e infraestrutura – principais contribuintes para o declínio da natureza. Essas oportunidades rivalizam com as decorrentes da crise climática, apresentando um momento crucial para mudanças impactantes.

NOTAS AOS EDITORES

Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)

O PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Fornece liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e permitindo que nações e povos melhorem sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.

Sobre a Global Canopy

Global Canopy é uma organização ambiental orientada por dados que visa as forças de mercado que destroem a natureza. Fornecemos dados inovadores de acesso aberto, métricas claras e insights acionáveis para empresas líderes, instituições financeiras, governos e organizações de campanha em todo o mundo para ajudá-los a tomar melhores decisões sobre a natureza, as florestas e as pessoas. 

Sobre a Economia da Degradação da Terra (ELD)

A ELD é uma iniciativa global que visa integrar o verdadeiro valor da terra nos processos de tomada de decisão e promover o uso sustentável da terra. A iniciativa foi lançada em 2011 pelo Ministério Federal Alemão para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ), a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) e a Comissão Europeia.

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