Modelos tradicionais de negócios levarão a impactos ainda maiores, ameaçando a prosperidade nacional.
O Panorama Ambiental Global (Global Environment Outlook) aponta para ganhos anuais de pelo menos US$ 20 trilhões com a transformação de cinco sistemas-chave.
Foto: © PIXABAYA mais completa análise do cenário ambiental global já realizada concluiu que investir em clima estável, em natureza e terras saudáveis e em um planeta livre de poluição pode gerar trilhões de dólares adicionais ao PIB global, evitar milhões de mortes e tirar centenas de milhões de pessoas da pobreza e da fome. A sétima edição do Panorama Ambiental Global: O futuro que podemos escolher (Global Environment Outlook - GEO-7), lançado durante a sétima sessão da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente em Nairóbi, é o resultado do trabalho de 287 cientistas multidisciplinares de 82 países.
O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) conclui que as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, a degradação da terra, a desertificação, a poluição e os resíduos têm causado um grande impacto no planeta, nas pessoas e nas economias – custando trilhões de dólares por ano. Seguir nos atuais caminhos de desenvolvimento só intensificará esse impacto.
No entanto, abordagens que envolvam toda a sociedade e todo o governo para transformar os sistemas econômico e financeiro, de materiais e resíduos, energia, alimentos e meio ambiente podem trazer benefícios macroeconômicos globais que poderiam chegar a S$ 20 trilhões por ano até 2070 e continuar crescendo.
Um fator-chave para essa abordagem é deixar de lado o PIB e adotar indicadores que também acompanhem o capital humano e natural, incentivando as economias a avançarem em direção à circularidade, à descarbonização do sistema energético, à agricultura sustentável, à restauração de ecossistemas e muito mais.
"O Panorama Ambiental Global apresenta uma escolha simples para a humanidade: continuar no caminho para um futuro devastado pelas mudanças climáticas, natureza em declínio, terras degradadas e ar poluído, ou mudar de direção para garantir um planeta saudável, pessoas saudáveis e economias saudáveis. Não se trata de escolha alguma, na verdade", disse Inger Andersen, diretora-executiva do PNUMA.
"E não nos esqueçamos de que o mundo já fez muitos progressos: desde acordos globais que abrangem as mudanças climáticas, a natureza, a terra e a biodiversidade, a poluição e os resíduos, até mudanças reais na indústria em expansão das energias renováveis, a cobertura global de áreas protegidas e a eliminação gradual de produtos químicos tóxicos", acrescentou. "Apelo a todas as nações para que aproveitem estes avanços, invistam na saúde do planeta e conduzam suas economias rumo a um futuro próspero e sustentável."
Modelos tradicionais de negócios levarão a impactos ainda maiores, ameaçando a prosperidade nacional.
O Panorama Ambiental Global (Global Environment Outlook) aponta para ganhos anuais de pelo menos US$ 20 trilhões com a transformação de cinco sistemas-chave.

A mais completa análise do cenário ambiental global já realizada concluiu que investir em clima estável, em natureza e terras saudáveis e em um planeta livre de poluição pode gerar trilhões de dólares adicionais ao PIB global, evitar milhões de mortes e tirar centenas de milhões de pessoas da pobreza e da fome. A sétima edição do Panorama Ambiental Global: O futuro que podemos escolher (Global Environment Outlook - GEO-7), lançado durante a sétima sessão da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente em Nairóbi, é o resultado do trabalho de 287 cientistas multidisciplinares de 82 países.
O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) conclui que as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, a degradação da terra, a desertificação, a poluição e os resíduos têm causado um grande impacto no planeta, nas pessoas e nas economias – custando trilhões de dólares por ano. Seguir nos atuais caminhos de desenvolvimento só intensificará esse impacto.
No entanto, abordagens que envolvam toda a sociedade e todo o governo para transformar os sistemas econômico e financeiro, de materiais e resíduos, energia, alimentos e meio ambiente podem trazer benefícios macroeconômicos globais que poderiam chegar a S$ 20 trilhões por ano até 2070 e continuar crescendo.
Um fator-chave para essa abordagem é deixar de lado o PIB e adotar indicadores que também acompanhem o capital humano e natural, incentivando as economias a avançarem em direção à circularidade, à descarbonização do sistema energético, à agricultura sustentável, à restauração de ecossistemas e muito mais.
"O Panorama Ambiental Global apresenta uma escolha simples para a humanidade: continuar no caminho para um futuro devastado pelas mudanças climáticas, natureza em declínio, terras degradadas e ar poluído, ou mudar de direção para garantir um planeta saudável, pessoas saudáveis e economias saudáveis. Não se trata de escolha alguma, na verdade", disse Inger Andersen, diretora-executiva do PNUMA.
"E não nos esqueçamos de que o mundo já fez muitos progressos: desde acordos globais que abrangem as mudanças climáticas, a natureza, a terra e a biodiversidade, a poluição e os resíduos, até mudanças reais na indústria em expansão das energias renováveis, a cobertura global de áreas protegidas e a eliminação gradual de produtos químicos tóxicos", acrescentou. "Apelo a todas as nações para que aproveitem estes avanços, invistam na saúde do planeta e conduzam suas economias rumo a um futuro próspero e sustentável."
Um caminho melhor
O relatório apresenta dois caminhos de transformação, analisando: mudanças comportamentais para dar menos ênfase ao consumo material; e mudanças nas quais o mundo depende principalmente do desenvolvimento tecnológico e dos ganhos de eficiência.
Os caminhos de transformação preveem que os benefícios macroeconômicos globais começarão a aparecer em 2050, crescerão para US$ 20 trilhões por ano até 2070 e, a partir daí, atingirão US$ 100 trilhões por ano. Os caminhos projetam a redução da exposição aos riscos climáticos, a redução da perda de biodiversidade até 2030 e o aumento das terras naturais.
Nove milhões de mortes prematuras podem ser evitadas até 2050, por meio de medidas como a redução da poluição do ar. Até 2050, quase 200 milhões de pessoas poderiam sair da subnutrição e mais de 100 milhões de pessoas sairiam da pobreza extrema.
Para atingir emissões líquidas zero até 2050 e garantir financiamento adequado para a conservação e restauração da biodiversidade, é necessário um investimento anual de cerca de US$ 8 trilhões até 2050. No entanto, o custo da inação é muito mais alto.
O relatório apresenta dois caminhos de transformação, analisando: mudanças comportamentais para dar menos ênfase ao consumo material; e mudanças nas quais o mundo depende principalmente do desenvolvimento tecnológico e dos ganhos de eficiência.
Os caminhos de transformação preveem que os benefícios macroeconômicos globais começarão a aparecer em 2050, crescerão para US$ 20 trilhões por ano até 2070 e, a partir daí, atingirão US$ 100 trilhões por ano. Os caminhos projetam a redução da exposição aos riscos climáticos, a redução da perda de biodiversidade até 2030 e o aumento das terras naturais.
Nove milhões de mortes prematuras podem ser evitadas até 2050, por meio de medidas como a redução da poluição do ar. Até 2050, quase 200 milhões de pessoas poderiam sair da subnutrição e mais de 100 milhões de pessoas sairiam da pobreza extrema.
Para atingir emissões líquidas zero até 2050 e garantir financiamento adequado para a conservação e restauração da biodiversidade, é necessário um investimento anual de cerca de US$ 8 trilhões até 2050. No entanto, o custo da inação é muito mais alto.
Transformações radicais necessárias
Seguir os caminhos da transformação exigiria mudanças radicais em cinco áreas principais. O relatório descreve as medidas recomendadas para cada área, incluindo:
• Economia e finanças: ir além do PIB para métricas abrangentes e inclusivas de riqueza; precificar externalidades positivas e negativas para avaliar corretamente os bens; e eliminar gradualmente e redirecionar subsídios, impostos e incentivos que resultam em impactos negativos sobre a natureza.
• Materiais e resíduos: implementar o design circular de produtos, a transparência e a rastreabilidade de produtos, componentes e materiais; transferir investimentos para modelos de negócios circulares e regenerativos; e mudar os padrões de consumo para a circularidade por meio de uma mudança de comportamento.
• Energia: descarbonizar a matriz energética; aumentar a eficiência energética; promover a sustentabilidade social e ambiental nas cadeias de valor de minerais críticos; e enfrentar os desafios de acesso à energia e de pobreza energética.
• Sistemas alimentares: Mudar para dietas saudáveis e sustentáveis; aumentar a circularidade e a eficiência da produção; e reduzir a perda e o desperdício de alimentos.
• Meio ambiente: acelerar a conservação e restauração da biodiversidade e dos ecossistemas; apoiar a adaptação e resiliência climática, apoiando-se em soluções baseadas na natureza; e implementar estratégias de mitigação climática.
O relatório apela ao co-desenvolvimento e à co-implementação paralelos dessas soluções. Considerar diversos sistemas de conhecimento, especialmente o conhecimento indígena e o conhecimento local, é crucial para transições justas que abordem tanto a sustentabilidade ambiental quanto o bem-estar humano.
O relatório exorta governos, organizações não governamentais e multilaterais, o setor privado, a sociedade civil, a academia, organizações profissionais, o público e os povos indígenas a reconhecerem a urgência das crises ambientais globais, aproveitarem os progressos alcançados nas últimas décadas e colaborarem na co-concepção e implementação de políticas, estratégias e ações integradas para proporcionar um futuro melhor para todos.
Seguir os caminhos da transformação exigiria mudanças radicais em cinco áreas principais. O relatório descreve as medidas recomendadas para cada área, incluindo:
• Economia e finanças: ir além do PIB para métricas abrangentes e inclusivas de riqueza; precificar externalidades positivas e negativas para avaliar corretamente os bens; e eliminar gradualmente e redirecionar subsídios, impostos e incentivos que resultam em impactos negativos sobre a natureza.
• Materiais e resíduos: implementar o design circular de produtos, a transparência e a rastreabilidade de produtos, componentes e materiais; transferir investimentos para modelos de negócios circulares e regenerativos; e mudar os padrões de consumo para a circularidade por meio de uma mudança de comportamento.
• Energia: descarbonizar a matriz energética; aumentar a eficiência energética; promover a sustentabilidade social e ambiental nas cadeias de valor de minerais críticos; e enfrentar os desafios de acesso à energia e de pobreza energética.
• Sistemas alimentares: Mudar para dietas saudáveis e sustentáveis; aumentar a circularidade e a eficiência da produção; e reduzir a perda e o desperdício de alimentos.
• Meio ambiente: acelerar a conservação e restauração da biodiversidade e dos ecossistemas; apoiar a adaptação e resiliência climática, apoiando-se em soluções baseadas na natureza; e implementar estratégias de mitigação climática.
O relatório apela ao co-desenvolvimento e à co-implementação paralelos dessas soluções. Considerar diversos sistemas de conhecimento, especialmente o conhecimento indígena e o conhecimento local, é crucial para transições justas que abordem tanto a sustentabilidade ambiental quanto o bem-estar humano.
O relatório exorta governos, organizações não governamentais e multilaterais, o setor privado, a sociedade civil, a academia, organizações profissionais, o público e os povos indígenas a reconhecerem a urgência das crises ambientais globais, aproveitarem os progressos alcançados nas últimas décadas e colaborarem na co-concepção e implementação de políticas, estratégias e ações integradas para proporcionar um futuro melhor para todos.
Degradação crescente
Com base em diversas fontes, o relatório também detalha as consequências atuais e futuras dos modelos de desenvolvimento habituais.
As emissões de gases de efeito estufa aumentaram 1,5% ao ano desde 1990, atingindo um novo pico em 2024 — elevando as temperaturas globais e intensificando os impactos climáticos. O custo dos eventos climáticos extremos atribuídos às mudanças climáticas nos últimos 20 anos é estimado em US$ 143 bilhões por ano.
Estima-se que entre 20% e 40% da área terrestre mundial esteja degradada, afetando mais de três bilhões de pessoas, enquanto um milhão das cerca de oito milhões de espécies estão ameaçadas de extinção.
Nove milhões de mortes são atribuíveis anualmente a alguma forma de poluição. O custo econômico dos danos à saúde causados apenas pela poluição do ar foi de cerca de US$ 8,1 trilhões em 2019 — ou cerca de 6,1% do PIB global.
O estado do meio ambiente piorará drasticamente se o mundo continuar a impulsionar as economias seguindo o caminho atual. Sem ação, o aumento da temperatura média global provavelmente excederá 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais no início da década de 2030, excederá 2,0 °C na década de 2040 e continuará subindo. Nesse caminho, as mudanças climáticas reduziriam 4% do PIB global anual até 2050 e 20% até o final do século.
Espera-se que a degradação da terra continue nos níveis atuais, com o mundo perdendo terras férteis e produtivas do tamanho da Colômbia ou da Etiópia anualmente — em um momento em que as mudanças climáticas podem reduzir a disponibilidade de alimentos por pessoa em 3,4% até 2050.
Os 8 bilhões de toneladas de resíduos plásticos que poluem o planeta continuarão a se acumular — elevando as perdas econômicas anuais relacionadas à saúde, hoje estimadas em US$ 1,5 trilhão, decorrentes da exposição a substâncias químicas tóxicas presentes nos plásticos.
Com base em diversas fontes, o relatório também detalha as consequências atuais e futuras dos modelos de desenvolvimento habituais.
As emissões de gases de efeito estufa aumentaram 1,5% ao ano desde 1990, atingindo um novo pico em 2024 — elevando as temperaturas globais e intensificando os impactos climáticos. O custo dos eventos climáticos extremos atribuídos às mudanças climáticas nos últimos 20 anos é estimado em US$ 143 bilhões por ano.
Estima-se que entre 20% e 40% da área terrestre mundial esteja degradada, afetando mais de três bilhões de pessoas, enquanto um milhão das cerca de oito milhões de espécies estão ameaçadas de extinção.
Nove milhões de mortes são atribuíveis anualmente a alguma forma de poluição. O custo econômico dos danos à saúde causados apenas pela poluição do ar foi de cerca de US$ 8,1 trilhões em 2019 — ou cerca de 6,1% do PIB global.
O estado do meio ambiente piorará drasticamente se o mundo continuar a impulsionar as economias seguindo o caminho atual. Sem ação, o aumento da temperatura média global provavelmente excederá 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais no início da década de 2030, excederá 2,0 °C na década de 2040 e continuará subindo. Nesse caminho, as mudanças climáticas reduziriam 4% do PIB global anual até 2050 e 20% até o final do século.
Espera-se que a degradação da terra continue nos níveis atuais, com o mundo perdendo terras férteis e produtivas do tamanho da Colômbia ou da Etiópia anualmente — em um momento em que as mudanças climáticas podem reduzir a disponibilidade de alimentos por pessoa em 3,4% até 2050.
Os 8 bilhões de toneladas de resíduos plásticos que poluem o planeta continuarão a se acumular — elevando as perdas econômicas anuais relacionadas à saúde, hoje estimadas em US$ 1,5 trilhão, decorrentes da exposição a substâncias químicas tóxicas presentes nos plásticos.
Notas aos editores:
Sobre a metodologia de modelagem do GEO-7
A metodologia de caminhos de transformação do GEO-7 constrói novas narrativas para ilustrar transformações alternativas dos cinco sistemas e utiliza um conjunto de modelos para quantificar essas narrativas, bem como as tendências atuais.
Esses modelos abrangem elementos-chave dos cinco sistemas, crises ambientais globais e seus objetivos relacionados, além das implicações ambientais e socioeconômicas. Os modelos estão interligados para levar em conta as interdependências críticas e o feedback entre os modelos componentes. Os resultados são comparados com bancos de dados de cenários estabelecidos e literatura existente para abordar a incerteza e a consistência com a comunidade de cenários mais ampla. Embora a metodologia forneça insights valiosos, ela é limitada em termos de escopo do cenário, cobertura de questões e nível de agregação.
Esses cenários são baseados em uma estrutura que inclui modelos bem estabelecidos e validados, amplamente utilizados por outras avaliações ambientais globais, incluindo aquelas produzidas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), pela Plataforma Intergovernamental de Ciência e Política sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) e pelo Painel Internacional de Recursos (IRP).
Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente é a principal autoridade ambiental global que define a agenda ambiental global, promove a implementação coerente da dimensão ambiental do desenvolvimento sustentável dentro do sistema das Nações Unidas e atua como um defensor autorizado do meio ambiente global.
Para mais informações, entre em contato com: Unidade de Notícias e Mídia do PNUMA através do email unep-newsdesk@un.org
Sobre a metodologia de modelagem do GEO-7
A metodologia de caminhos de transformação do GEO-7 constrói novas narrativas para ilustrar transformações alternativas dos cinco sistemas e utiliza um conjunto de modelos para quantificar essas narrativas, bem como as tendências atuais.
Esses modelos abrangem elementos-chave dos cinco sistemas, crises ambientais globais e seus objetivos relacionados, além das implicações ambientais e socioeconômicas. Os modelos estão interligados para levar em conta as interdependências críticas e o feedback entre os modelos componentes. Os resultados são comparados com bancos de dados de cenários estabelecidos e literatura existente para abordar a incerteza e a consistência com a comunidade de cenários mais ampla. Embora a metodologia forneça insights valiosos, ela é limitada em termos de escopo do cenário, cobertura de questões e nível de agregação.
Esses cenários são baseados em uma estrutura que inclui modelos bem estabelecidos e validados, amplamente utilizados por outras avaliações ambientais globais, incluindo aquelas produzidas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), pela Plataforma Intergovernamental de Ciência e Política sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) e pelo Painel Internacional de Recursos (IRP).
Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente é a principal autoridade ambiental global que define a agenda ambiental global, promove a implementação coerente da dimensão ambiental do desenvolvimento sustentável dentro do sistema das Nações Unidas e atua como um defensor autorizado do meio ambiente global.
Para mais informações, entre em contato com: Unidade de Notícias e Mídia do PNUMA através do email unep-newsdesk@un.org













