domingo, 22 de agosto de 2021

Evento on line: Pacto Global e ESG na prática: o case Pequeno Príncipe ocorrerá em Setembro



Você é nosso convidado para o evento on-line Pacto Global e ESG na prática: o case Pequeno Príncipe. Conheça mais detalhes da programação, anote na sua agenda e participe!

Dia 1º de setembro, às 16 horas

Programação:
16h: abertura, com Ety Cristina Forte Carneiro, diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe.

16h15: mesa-redonda com:

Renata Faber: mediadora do evento, é head de ESG na Exame, trabalhou por 20 anos como analista de Equity Research, cobrindo os setores de bens de capital, transporte e logística. Entre 2005 e 2017, foi reconhecida pela Institutional Investor como uma das melhores analistas do Brasil e da América Latina.

Rodrigo Pipponzi: fundador da Editora MOL, empresa de impacto social que, em parceria com redes varejistas, já doou mais de R$ 40 milhões a centenas de organizações sociais. É fundador e conselheiro do Instituto ACP, vice-presidente do conselho do GIFE e membro do conselho do Sistema B. No evento, falará sobre os conceitos de ESG e ODS.

Rafaella Dortas: responsável por ESG no BTG Pactual. Atuou em escritórios de advocacia na área de direito ambiental. Representa o BTG Pactual nos comitês ESG da Febraban, Anbima, além dos grupos internacionais dos Princípios do Equador, UNEP-FI e PRI.

Thelma Alves de Oliveira: assessora da diretoria do Hospital Pequeno Príncipe desde 2013. Tem experiência na gestão de políticas públicas com ênfase em garantia dos direitos de crianças, adolescentes e jovens. No evento, apresentará como a agenda ESG e os ODS estão presentes no dia a dia do maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, o Pequeno Príncipe.

José Álvaro da Silva Carneiro: diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe desde 2010. Ambientalista, foi um dos fundadores das ONGs SOS Mata Atlântica e Liga Ambiental, e atuou em órgãos públicos ligados ao meio ambiente. No evento, mostrará de que forma a instituição está comprometida com as questões ambientais relevantes para a agenda ESG e para os ODS.

17h15: encerramento com Ety Cristina Forte Carneiro.

Sua participação é muito importante para nós!



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Vice-chefe da ONU visita Haiti após terremoto


amina Mohammed em visita ao haiti
Legenda: Amina Mohammed visitou comunidades atingidas e se reuniu com autoridades haitianas após o terremoto de magnitude 7,2
Foto: © ONU

A vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, está em uma missão de dois dias ao Haiti para acompanhar as necessidades do país após o terremoto do último sábado (14). Ela disse que a resposta à crise no país apresenta uma oportunidade para forjar uma maior coesão nacional e traçar um novo caminho a seguir.

O número de pessoas afetadas continua a aumentar após o terremoto de magnitude 7,2, que atingiu a península ao sul do Haiti. Até agora, foram confirmados mais de 2.100 pessoas mortas e 10.000 feridas.

O terremoto foi seguido pela tempestade tropical Grace, que causou inundações nas áreas afetadas pelo terremoto. Segundo as autoridades, cerca de 600.000 pessoas precisam de assistência humanitária.

Durante sua missão, Amina Mohammed se reuniu com as comunidades afetadas de Les Cayes, cidade danificada pelo terremoto. "Eu vi mais uma vez a incrível resiliência do povo haitiano, que sofreu tanto e agora está mobilizado para apoiar seus vizinhos e comunidades após o terremoto", afirmou a vice-chefe da ONU.

Em 19 de agosto, ela se encontrou com o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, e representantes da sociedade civil. Amina Mohammed elogiou as autoridades por seus esforços: "Fiquei particularmente impressionada com o trabalho da Agência de Proteção Civil do Haiti (COUN), que foi capaz de liderar uma resposta coordenada", ressaltou.

Em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (20), a vice-secretária-geral assegurou aos haitianos que a ONU continua comprometida em trabalhar sob a liderança de autoridades nacionais e locais para ajudar não apenas no fornecimento de apoio vital para a resposta imediata ao terremoto, mas também durante a fase de reconstrução.

Amina Mohammed disse que havia lições a serem aprendidas com o terremoto de 2010 para fazer as coisas de forma diferente para que o Haiti possa se recuperar melhor. "Isto exigirá investimento no desenvolvimento a longo prazo e apoio à liderança governamental", sublinhou.

O administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Achim Steiner, acompanhou a vice-secretária-geral em sua missão. "O que vi nesta visita é devastador - tanta destruição e sofrimento. E, no entanto, ao mesmo tempo, vi a solidariedade e a esperança do povo haitiano diante de tal tragédia", relatou Steiner.

O chefe do PNUD se disse comovido com a mobilização de haitianos para apoiar seus vizinhos e comunidade, bem com o compromisso dos primeiros socorros e voluntários da Proteção Civil do país logo após o terremoto. "O Haiti precisa de nosso apoio neste momento crítico. O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas fará o possível para apoiar o povo do Haiti nesta hora de necessidade, bem como na recuperação e reconstrução em curso" afirmou.

Via ONU Brasil


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domingo, 15 de agosto de 2021

UNAIDS lança guia “Viver em Positivo”, destinado a jovens vivendo com HIV


Legenda: Acabar com a AIDS até 2030 é uma das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

No Dia Mundial da Juventude, celebrado em 12 de agosto, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) lança a publicação "Viver em Positivo: Guia rápido para jovens vivendo com HIV e seus direitos". O objetivo é oferecer um material com informações e sugestões essenciais sobre o acesso a direitos sociais, zero discriminação e participação social a jovens vivendo com HIV/AIDS.

A publicação nasce a partir da experiência do "Programa de Estágio Profissional Afirmativo", uma ação inédita do UNAIDS voltada para garantir que pessoas pertencentes às populações-chave para o HIV pudessem ter a oportunidade de trabalhar com o tema, adquirir novas competências e habilidades nas áreas de atuação do UNAIDS e, dessa forma, potencializar o alcance de seus objetivos profissionais.

As duas primeiras pessoas que fizeram parte do Programa lideraram a iniciativa e coescreveram o guia: Carolina Parisotto, mulher trans, advogada, e Leonardo Moura, jovem ativista, gay, vivendo com HIV, estudante de serviço social.

O guia foi escrito usando uma linguagem acessível ao público a que se destina. A diretora e representante do UNAIDS no Brasil, Claudia Velasquez, explica que o documento aborda temas como direitos sociais e políticas públicas voltadas para jovens vivendo com HIV/AIDS, com indicações importantes relacionadas ao que fazer após receber o diagnóstico positivo para o HIV e como ter acesso aos serviços de saúde e previdência social e de apoio psicológico, entre outros.

"A participação social e o trabalho por um mundo com zero discriminação são outros temas abordados pelo guia, o que está relacionado com a estratégia do UNAIDS de colocar as pessoas no centro a fim de acabar com a AIDS até 2030. Nesse sentido, foi muito importante trazer a sociedade civil, por meio de lideranças jovens, para coliderar este processo", afirma a representante do UNAIDS.

HIV e população jovem - Segundo o mais recente Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2020, no período entre 2009 e 2019 houve um aumento de 74,8% na detecção de AIDS entre jovens na faixa etária entre 20 e 24 anos. Isto vem na contramão na queda observada de 17,2% de detecção de AIDS na população em geral no mesmo período.

Leonardo Moura, coautor do guia, ex-estagiário de comunicação do UNAIDS Brasil e membro da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids, destaca que muitas coisas mudam na vida de uma pessoa, especialmente jovem, quando descobre que está vivendo com HIV. "Uma mudança importante é a falsa percepção de que não devemos mais fazer parte da sociedade e como consequência acabamos nos isolando. Então, acredito que o guia vai auxiliar as juventudes a construir os diversos caminhos possíveis para uma vida digna e que nossos direitos possam ser respeitados."

Para Carolina Parisotto, coautora do guia, ex-estagiária de operações e advogada, "ter participado do processo de construção dessa cartilha foi importante por causa de todo o aprendizado, principalmente relacionado aos direitos de pessoas vivendo com HIV/AIDS. O momento da tomada de conhecimento do diagnóstico é bastante delicado em muitos sentidos. Por isso, a existência de materiais informativos com uma linguagem direcionada ao público jovem tem um potencial enorme de esclarecer dúvidas e facilitar o acesso a serviços públicos e outros direitos"

Colaboração de lideranças jovens - A redação final do guia contou com a colaboração de lideranças jovens da sociedade civil e o apoio de influenciadores. Em grupo focal, Leonardo Moura e Carolina Parisotto lideraram um espaço de escuta para que as pessoas convidadas validassem o conteúdo, colaborassem com sugestões sobre formato e conteúdo, além do compartilhamento sobre como o guia "Viver em Positivo" dialoga com as realidades de cada pessoa e de seus pares.

Participaram do grupo focal Denise Santos Soares, coordenadora nacional da Articulação Brasileira de Jovens LGBT (ART JOVEM LGBT), Moises Maciel, da Rede Global de Jovens Vivendo com HIV (Y+ Global), San Diego Oliveira Souza, da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids, Sophie Nouveau Guerreiro, ativista trans, pesquisadora, membro do Comitê Técnico Estadual de Saúde LGBT do Rio Grande do Sul, integrante do Coletivo Transfeminista e do ambulatórioT de Porto Alegre, e Thais Albuquerque, advogada e representante da International Youth Alliance for Family Planning Brazil (IYAFP).

Para Moisés Moises Maciel, da Y+ Global, a importância do guia é ajuda jovens vivendo com HIV a reconhecer direitos, além de responder a muitas das suas dúvidas quando recebem o resultado positivo. "É muito importante ter um material específico sobre direitos e juventude com informações sobre HIV e saúde sexual para poder esclarecer dúvidas e abrir diálogo". San Diego acrescenta que a iniciativa surge como "um farol de informação num mundo cheio de embaraços."

"A conscientização é um meio de combater o estigma sobre o HIV+ e, consequentemente. É um incentivo à participação da juventude como agente transformadora na sociedade", afirma Thais Albuquerque, advogada, pós-graduanda em Direito Internacional, representante da International Youth Alliance for Family Planning Brazil (IYAFP).

Sophie Nouveau Guerreiro ainda reforça a necessidade não só de promover o tratamento, mas a informação de qualidade. "O compromisso de profissionais de saúde não se resume a ofertar um tratamento, mas também nutrir de informações as pessoas que vivem com HIV, lutando junto contra a discriminação e o preconceito", reforça a ativista

Acesse o Guia "Viver em Positivo"

Fonte: ONU Brasil

Pesquisa da ONU aborda dificuldades enfrentadas por jovens latino-americanos durante pandemia



Legenda: Pesquisa conduzida por agências das Nações Unidas entrevistou 7,7 mil jovens em 29 países da América Latina e o Caribe e revelou que eles enfrentam insegurança alimentar, aumento da violência de gênero e dificuldades de accesso a ensino e emprego

A pandemia da COVID-19 apresenta diversos desafios à juventude global. De acordo com uma pesquisa feita pelas agências do Sistema das Nações Unidas as pessoas jovens da América Latina e o Caribe relatam insegurança alimentar, aumento da violência de gênero e barreiras no acesso a ensino e emprego. O estudo, coordenado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi lançado no Dia Internacional da Juventude, comemorado em 12 de agosto.

Além da pesquisa, foram lançados uma campanha com o propósito de fazer avançar o desenvolvimento e os direitos de adolescentes e jovens da região e o documento interagencial "A Juventude da América Latina e do Caribe e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: uma visão do sistema das Nações Unidas". No documento, as agências da ONU destacam a necessidade de ações e medidas concretas voltadas para as pessoas jovens, incentivando sua participação e engajamento nos processos políticos e de tomada de decisão, garantindo com que seu pleno potencial possa ser aproveitado.

Dados - O levantamento realizado pelo grupo de trabalho sobre juventude da Plataforma Regional para América Latina e o Caribe foi conduzido entre maio e junho do ano passado e recebeu 7,7 mil respostas de pessoas jovens de 39 países da região, incluindo o Brasil. A insegurança alimentar é um dos temas mais preocupantes. De acordo com a pesquisa, um de cada três jovens percebe escassez de alimentos em sua comunidade. Essa escassez é maior entre pessoas indígenas, pessoas com deficiência e pessoas migrantes e refugiadas. Os resultados demonstram que 16% das pessoas que responderam à pesquisa também não contam com recursos suficientes para comprar alimentos. E apenas um de cada cinco afirma ter recebido algum tipo de apoio do governo para manter sua alimentação.

Em relação à violência de gênero, seis de cada dez pessoas jovens consultadas consideram que a violência aumentou durante a pandemia. Essa percepção é especialmente alta entre mulheres, pessoas com outras identidades de gênero e pessoas LGBTI. As pessoas jovens consultadas também se consideram desprotegidas: apenas um quarto das pessoas que responderam a pesquisa afirmam que as mulheres e meninas de suas comunidades contam com meios de pedir ajuda. 

A pandemia também impactou no acesso a emprego, renda e educação das pessoas jovens. Cerca de 10% afirmaram ter tido aulas canceladas e aqueles que permaneceram com a opção de aula online dizem enfrentar, em maioria, problemas de conexão e acesso a internet. Enquanto isso, as ocupações domésticas e com cuidados cresceram: 13% dizem que passaram a cuidar de algum dependente da família.

De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), os desafios impostos à juventude na pandemia são um obstáculo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em particular no caso das jovens mulheres e meninas. Meninas adolescentes são especialmente vulneráveis à má nutrição, e normas de gênero culturais com frequência dificultam seu acesso a uma alimentação nutritiva, à educação e oportunidades econômicas, podendo levar ao casamento infantil e outras práticas nocivas. A insegurança alimentar e demais dificuldades econômicas impactam diretamente no acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, assim como ao planejamento reprodutivo. Esses fatores contribuem para altos níveis de fertilidade, morbidades e mortalidades, assim como um alto índice de gravidez na adolescência.

O UNFPA destaca a necessidade de ações e medidas concretas voltadas para as pessoas jovens, incentivando sua participação e engajamento nos processos políticos e de tomada de decisão, garantindo com que seu pleno potencial possa ser aproveitado.

"A pesquisa da qual o Fundo de População da ONU participou demonstra que, mais do que nunca, é o momento de olhar para a juventude e suas necessidades particulares", afirma a representante auxiliar do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil, Júnia Quiroga. 

"Nós acreditamos que as pessoas jovens têm muita capacidade de atuar no desenvolvimento de suas comunidades e na construção de soluções inovadoras para o pós-pandemia, mas devem ter as ferramentas necessárias. Para que isso aconteça, é preciso investir no empoderamento das pessoas jovens, garantindo seu acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, sua educação e segurança alimentar. Só assim será possível não deixar ninguém para trás", completa.

Sobre o relatório - A "Pesquisa das Nações Unidas sobre a Juventude da América Latina e do Caribe no Contexto da Pandemia de COVID-19" foi realizada no âmbito do grupo de trabalho sobre juventude da Plataforma de Colaboração Regional para a América Latina e o Caribe.

O grupo é copresidido pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e é composto pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) , Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV / AIDS (UNAIDS), o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV).

Via ONU Brasil

Bolsonaro deixou de comprar 43 milhões de vacinas da OMS - ouça aqui:

É fake! Veja as mentiras do Auxílio Brasil de Bolsonaro - ouça aqui:

 

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Vagas Remanescentes da Unicentro estão disponíveis

Aproveite a chance e seja um aluno da Universidade Estadual do Centro-Oeste!

As inscrições para o processo de preenchimento de vagas iniciais remanescentes foi reaberto. O candidato deve ler atentamente todas as informações e seguir o passo a passo para participar.

Para mais informações acesse o edital 78-2021, disponível no site www3.unicentro.br/proen/editais 

Empresas privadas e governo serão denunciadas ao Ministério Público e Tribunal de Contas por terceirizações nas escolas estaduais



*O mandato do deputado Tadeu Veneri será um dos autores da representação decidida em audiência pública*

_A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, Margaret Matos de Carvalho, irá receber uma representação contra as empresas privadas contratadas pela Secretaria da Educação para executar tarefas de apoio nas escolas estaduais que eram realizados por agentes educacionais e também contra o governo do Estado por não fiscalizar os contratos._  

Esta foi uma das medidas apontadas na audiência pública realizada nesta terça-feira, 10, sobre a violação de direitos dos trabalhadores terceirizados e a situação dos agentes educacionais demitidos pelo governo e a precarização na prestação de serviços. As mesmas irregularidades serão comunicadas ao Tribunal de Contas do Estado. 


#MandatoTadeuVeneri

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Boletim COVID-19 Teixeira Soares 09/08/2021

Rebouças tem 16 casos ativos de Covid-19 (5 novos) na data de hoje - 09/08/2021

Acidente na BR 277 em Guaraniaçu no KM 510

Trânsito parado em ambos os sentidos da via. Até agora passaram oito ambulâncias retornando do local, incluindo as do SAMU, pedágio, Bombeiros e Prefeitura.

Vacinômetro Quilombola - Como anda a vacinação nos quilombos do Brasil



O levantamento inédito "Vacinômetro Quilombola – Retratos da situação da vacinação da Covid-19 nos quilombos" realizado com 445 quilombos em todo o país mostra que 43% dos territórios mapeados apresentam algum problema na vacinação contra Covid-19. São 193 quilombos que relataram dificuldades na vacinação, que resulta em uma média de 15.407 quilombolas sem conseguirem se vacinar. O estudo é realizado pela Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ), com apoio da Terra de Direitos e da Ecam Projetos Sociais.

 

Entre os principais problemas mapeados, estão a dificuldade de vacinação de quilombolas não residentes no território por motivo de trabalho ou atuação política em outras localidades, impedimento de vacinação de maridos, esposas e enteados não quilombolas residentes no território, e dificuldade no planejamento e execução da vacinação. Denúncias relativas ao direcionamento de doses a pessoas não quilombolas e de tentativas de pessoas não quilombolas se vacinarem nos quilombos também constam no levantamento.

 

"Esse levantamento dá um panorama de como as políticas públicas não chegam àsnas comunidades quilombolas. Mesmo com uma decisão judicial, muitos quilombos ainda enfrentam dificuldades de vacinação, seja pela não titulação de territórios ou pela falta de planejamento e execução das campanhas de vacinação. Também existem conflitos nos municípios e o não aceite de um grupo da sociedade de quilombolas como grupo prioritário", analisa Kátia Penha, da Conaq.

 

Dos 445 quilombos consultados, 346 ainda não são titulados e 33 não foram certificados pela Fundação Cultural Palmares. Vale ressaltar que a demarcação de territórios quilombolas no Governo Bolsonaro atingiu o menor patamar da história.

 

Em decisão proferida em junho deste ano, o Ministro do STF, Edson Fachin, determinou que a União considere quilombolas não residentes no território no plano de vacinação. Entretanto, a decisão contempla apenas quilombolas que não residam no território por motivos acadêmicos ou de saúde. A delimitação de não residentes apenas nessas categorias é a razão, segundo análise dos dados, de problemas identificados em 54 quilombos.

 

"Existe um rol maior de quilombolas que não residem em seus territórios. São comunidades expulsas de seus territórios, quilombolas que buscam oportunidades de trabalho e outros que estão em mobilização política. O território é aparato central da luta quilombola, mas não pode ser utilizado para negar direitos. Excluir todo um grupo de quilombolas é contraditório à própria decisão do Ministro e enfraquece a identidade quilombola", defende Vercilene Dias, assessora jurídica da Terra de Direitos e da Conaq.

 

Leia a 1ª ediçao do Vacinômetro
Informações sobre os quilombos consultados