quinta-feira, 2 de outubro de 2025
Congresso em Foco arrisca: "Câmara aprova isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil
terça-feira, 16 de setembro de 2025
Inscreva-se já: novo curso da Fundação Perseu Abramo sobre Economia Solidária!
Este curso é uma parceria entre Setorial Nacional de Economia Solidária do PT e Fundação Perseu Abramo (FPA), e busca oferecer subsídios para a construção de conhecimentos, identidades e estratégias para a Economia Solidária, dando ênfase à sua trajetória, sua interface com o conceito de desenvolvimento endógeno, de base local, territorial, apresentando-a como uma estratégia geradora da autonomia econômica e social dos diferentes segmentos (mulheres, juventudes, comunidades quilombolas, indígenas, LGBTQIAPN+).
📝 Inscreva-se já no curso: https://fpabramo.org.br/economia-solidaria
A Economia Solidária se dá através do fomento a organizações autogestionárias de trabalhadores e trabalhadoras, tendo a coletividade, cooperação, respeito e solidariedade como princípios norteadores do processo de organização, das relações entre os sujeitos, bem como sua sintonia com a natureza, consolidando vínculos sociais para a construção do Bem Viver.
Serão 14 aulas, contando com Professores, Educadores Populares, Militantes e Dirigentes, em formato de aulas expositivas, complementadas com experiências práticas e vivências dos militantes no tema. Nomes como Tatiane Valente, Vera Machado, Fábio Sanchez, Edinho Silva, Gilberto Carvalho, Lidiane Freire e muitos outros já estão confirmados.
🚩 Fique atento à divulgação do Lançamento do curso dia 24/09!
👉 As demais aulas regulares se iniciam no dia 25/09, semanalmente às 19h das quintas-feiras, e vão até dezembro. As aulas são pré-gravadas e disponibilizadas diretamente na plataforma EAD da FPA, no link ead.fpabramo.org.br após a inscrição no sistema e validação da matrícula. Participe! 🌟
segunda-feira, 15 de setembro de 2025
Nota do Cimi: a responsabilização de um projeto repressivo e antidemocrático
A 1ª Turma do STF condenou os oito réus que integram o Núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado; o colegiado concluiu a apresentação dos votos da Ação Penal 2668, nesta quinta-feira (11)
O julgamento no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF) da Ação Penal (AP) 2668 sobre a tentativa de golpe de Estado resultou na responsabilização do ex-presidente Jair Bolsonaro, da cúpula principal de seu governo e de militares de alta patente. O colegiado concluiu a apresentação dos votos nesta quinta-feira (11).
A decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal constitui um marco na história recente do Brasil. Ao mesmo tempo, pode tornar-se referência na atual conjuntura em nível mundial, marcada pelo avanço de grupos totalitários que, desde dentro da institucionalidade estatal da democracia, pretendem implodir os Estados democráticos e de Direito em detrimento dos direitos humanos e da paz.
A decisão do Supremo Tribunal evidenciou que existia a intenção e a determinação, por parte de alguns grupos político e econômico, claramente organizados, de perpetuar de forma antidemocrática um projeto de poder que havia sido vencido pelo voto popular. Aliás, projeto este sustentado pelo poder econômico e assentado na violência, que reivindica suas raízes no período da ditadura militar, que assolou o país durante os quatro anos do governo Bolsonaro (2019-2022) e que ainda permanece ativo na atuação permanentemente hostil de setores do Congresso Nacional contra os direitos humanos, contra a proteção ambiental, a justiça social e a diversidade.
A defesa da democracia é compromisso de todas e todos nós e responsabilidade institucional das autoridades constituídas. Ela exige também, e de forma inegociável, a garantia dos direitos fundamentais e a superação de toda forma de violência, desigualdade, racismo e imposição.
Os povos indígenas foram historicamente golpeados pelo projeto totalitário da ditadura militar, do governo Bolsonaro e do atual Congresso Nacional. Também historicamente resistiram a partir de seus territórios e contribuíram significativamente com o fortalecimento da democracia, ao tempo que apontam para uma democracia ainda mais profunda e radical. Assim como, para que a garantia efetiva e definitiva de seus direitos, conforme estabelecido na Constituição Federal de 1988, se torna hoje, mais ainda, um imperativo ético, jurídico e político e uma consequência inequívoca para continuar assegurando os pilares de um país democrático, justo e plural.
Brasília, 12 de setembro de 2025.
Conselho Indigenista Missionário – Cimi
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
Julgamento do Bolsonaro
Frase de Rui Barbosa sobre audácia
"A audácia é o espírito fatalista dos aventureiros, a quem uma partida tira no jogo o que outra lhes dera." (Rui Barbosa)
terça-feira, 12 de agosto de 2025
Brasil de Fato e Fundação Rosa Luxemburgo lançam microbolsa de jornalismo
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sexta-feira, 8 de agosto de 2025
184 países retomam negociações sobre tratado global contra a poluição por plásticos
Ao longo de 10 dias, representantes de mais de 180 países se reunirão na sede europeia da ONU para avançar nas negociações iniciadas no Uruguai em 2022.
619 organizações observadoras e representantes da sociedade civil participam das negociações.

A segunda parte da quinta sessão do Comitê Intergovernamental de Negociação para desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculativo sobre poluição plástica, inclusive no ambiente marinho (INC-5.2), foi aberta nesta terça (5) em Genebra.
A sessão tem por objetivo finalizar e aprovar o texto do acordo e encaminhá-lo para consideração e adoção em uma futura Conferência Diplomática de Plenipotenciários.
A INC-5.2 acontece de 5 a 14 de agosto e segue a INC 5, que aconteceu em novembro/dezembro de 2024 em Busan, República da Coreia. Essa reunião foi precedida por quatro sessões anteriores: INC-1, que aconteceu em Punta del Este em novembro de 2022, INC-2, que foi realizada em Paris em junho de 2023, INC-3, que aconteceu em Nairóbi em novembro de 2023, e INC-4, que aconteceu em Ottawa em abril de 2024.

"A poluição plástica já está na natureza, em nossos oceanos e até em nossos corpos. Se continuarmos nessa trajetória, o mundo inteiro se afogará na poluição plástica – com enormes consequências para nossa saúde planetária, econômica e humana", disse a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen.
"Mas este não precisa ser o nosso futuro. Juntos, podemos resolver esse desafio. Chegar a um acordo sobre o texto do tratado é o primeiro passo para vencer a poluição plástica para todos, em todos os lugares", acrescentou.
Desde Busan, no período que antecedeu o INC-5.2, uma série de reuniões ministeriais informais, consultas regionais e reuniões de chefes de Delegações ocorreram.
"Estamos aqui hoje para cumprir um mandato internacional. Esta é uma oportunidade única e histórica para a comunidade internacional superar as diferenças e encontrar um terreno comum. Não é apenas um teste de nossa diplomacia - é um teste de nossa responsabilidade coletiva de proteger o meio ambiente, salvaguardar a saúde humana, permitir economias sustentáveis e ser solidário com os mais afetados por esta crise de poluição plástica", disse o presidente do INC, Luis Vayas Valdivieso.
Antes da abertura, em 4 de agosto, a diretora-executivo do PNUMA, o presidente do INC e a secretário-executiva do INC conversaram com os Observadores, enquanto o Governo da Suíça organizou um Fórum Multissetorial.
"Hoje, estamos em uma encruzilhada crítica. Os resíduos plásticos estão sufocando nossos lagos, prejudicando a vida selvagem e ameaçando a saúde humana. Isso é mais do que apenas uma questão ambiental – é um desafio global que exige ação urgente e coletiva. Nos próximos dias, temos a oportunidade de fazer uma diferença real - negociando um Tratado de Plásticos eficaz e identificando soluções e medidas abrangentes que abordem todo o ciclo de vida do plástico", disse a diretora do Escritório Federal Suíço para o Meio Ambiente, Katrin Schneeberger.
No dia da abertura, mais de 3.700 participantes se inscreveram para participar da INC-5.2, representando 184 países e mais de 619 organizações observadoras.

"O movimento que teve início em Nairóbi resistiu a complexidades, momentos de desafio e progresso duramente conquistado - e é essa resiliência compartilhada que fortalece nossa determinação e nos traz, determinados e voltados para o futuro, a este salão histórico hoje", disse a secretária-executiva do INC, Jyoti Mathur-Filipp.
"Ser sediado no Palácio das Nações põe a INC-5.2 dentro de uma longa tradição de negociações multilaterais cruciais, avanços diplomáticos e estruturas jurídicas internacionais. É essencial que esta sessão agora faça parte desse legado."
Para saber mais, siga @unep_pt nas redes e acompanhe a cobertura da ONU News em português: https://news.un.org/pt/story/2025/08/1850620
Notas aos editores
Sobre o Comitê Intergovernamental de Negociação
A resolução 5/14 da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente solicitou à diretoria executiva do PNUMA que convocasse um comitê intergovernamental de negociação, para iniciar seu trabalho durante o segundo semestre de 2022, com a ambição de concluir seu trabalho até o final de 2024. O INC tem a tarefa de desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculante sobre poluição plástica, inclusive no ambiente marinho, que pode incluir abordagens vinculantes e voluntárias, com base em uma abordagem abrangente que aborde todo o ciclo de vida do plástico.
Mais informações estão disponíveis aqui.
sexta-feira, 11 de julho de 2025
Mulheres Yanomami e Ye’kwana lideram luta contra o câncer de colo do útero
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A resposta do Brasil a Tarifaço do Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil adotará a Lei de Reciprocidade Econômica como resposta à tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. Em entrevista ao Jornal Nacional, Lula afirmou estar aberto ao diálogo com Trump, mas ressaltou que, caso não haja acordo, o Brasil tomará medidas de retaliação a partir de 1º de agosto, data em que a nova tarifa entra em vigor.
Lula classificou a atitude do governo norte-americano como uma interferência inaceitável nas decisões soberanas do Brasil e afirmou que a medida não se baseia em dados concretos. Ele também destacou que o governo brasileiro buscará uma solução por meio de negociações diplomáticas, da Organização Mundial do Comércio (OMC) e em articulação com outros países



